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A reitora nomeada da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira assume efetivamente o cargo no próximo domingo, 30.
Em conversa com o Blog do Barreto ela explicou que não haverá solenidade. “A posse hoje é apenas uma assinatura eletrônica no sistema”, explicou.
Ela também anunciou quais serão os membros da equipe:
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Para a futura reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira foi “obra de Deus” que ela saltou do terceiro para o primeiro lugar. “O senhor quebra protocolos”, disse.
Pois é, Ludimilla foi terceira colocada na consulta a comunidade acadêmica da UFERSA, mas como a lei permite ela foi nomeada reitora contrariando a vontade dos três segmentos. A decisão foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira.
“O senhor mandou me chamar para um lugar de honra com as grandes autoridades desse país”, avaliou.
A fala foi em uma live no Instagram como a missionária Hélia Galdino.
Nota do Blog: o protocolo quebrado foi a regra democrática de respeitar a ordem estabelecida na lista tríplice pela comunidade acadêmica nas universidades federais por meio de votação.
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O deputado Sandro Pimentel (PSOL) usou a palavra na sessão remota desta terça-feira (25), da Assembleia Legislativa, para comentar a passagem do presidente da República pelo Rio Grande do Norte. O parlamentar lamentou a falta de consistência na agenda de Jair Bolsonaro no Estado e a atitude do chefe do executivo federal em nomear a terceira colocada na lista tríplice na eleição para reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ludimilla Oliveira.
“Esse tipo de ato antidemocrático já está virando costume em nosso Estado. A eleição aconteceu de forma democrática e existem dois nomes antes do anunciado pelo presidente, que é da professora Ludimilla. Não podemos permitir que a democracia seja golpeada desse jeito”, disse Sandro.
O parlamentar ressaltou que não conhece nenhum dos três nomes votados na lista tríplice, mas que faz a defesa da democracia. “Não conheço e não estou defendendo nenhum dos três. Mas o faço por que durante toda minha vida lutei pelo respeito e fortalecimento da democracia”, reforçou.
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Durante a solenidade de inauguração do Residencial Mossoró I o presidente Jair Bolsonaro anunciou que a professora Ludimilla Oliveira será a reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).
“Acabou de publicar no Diário Oficial da União a posse da professora Ludimilla como reitora da Universidade Federal Rural do SemiArido”, declarou.
Ele desejou sucesso a nova reitora que deve assumir o cargo no dia 8 de setembro. “A senhora tem um grande papel pela frente. Quem liberta o homem e a mulher é o conhecimento”, declarou.
Com 18,33% dos votos Ludimilla Oliveira foi a terceira colocada na consulta a comunidade acadêmica ficando atrás dos professores Rodrigo Codes (35,55%) e Jean Berg (24,84%).
Nota do Blog: eu avisei!
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Na sexta-feira em entrevista ao Foro de Moscow (ver AQUI) o deputado estadual Allyson Bezerra (SD) declarou que não iria interferir na escolha do reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) sob a alegação de que o partido dele é a instituição.
No domingo, Allyson postou um vídeo nas redes sociais em que afirma que defende a nomeação do primeiro colocado. Na fala ele disse que já defendia a nomeação do primeiro colocado, mas não é que falou na entrevista. “A minha defesa é a mesma, que o primeiro lugar seja nomeado reitor da nossa universidade e isso é de conhecimento de todos os candidatos”, declarou.
A eleição da UFERSA realizada em junho formou a lista tríplice pela seguinte ordem: Rodrigo Codes (35,55%), Jean Berg (24,84%) e Ludimilla Oliveira (18,33%). No entanto, a terceira colocada é quem desponta como possível nomeada por afinidades com o presidente Jair Bolsonaro.
Confira a declaração do deputado, que é servidor de carreira da UFERSA:
Numa live do perfil da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) a professora Ludimilla Oliveira, terceira colocada na consulta a comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), disse que se for nomeada aceitará ser a primeira mulher reitora da instituição.
Ela sugeriu que os servidores que ficarem insatisfeitos que pedissem remoção e os alunos transferência. Trocando em miúdos, a terceira colocada já fala como quem aguarda a nomeação.
Confira o vídeo:
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Ser o mais votado numa eleição de universidade sempre foi motivo para comemorar com os apoiadores. Hoje não é mais. O envio de uma lista tríplice que antes era uma mera formalidade para o presidente nomear o reitor preferido pela comunidade acadêmica se tornou um momento de nova disputa de bastidores.
É assim que está a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). A situação é esquisitíssima. O primeiro colocado, Rodrigo Codes, adota uma postura de cautela. O segundo da lista, Jean Berg, conformou-se com o resultado. Quem realmente está comemorando é quem ficou em terceiro com quase metade dos votos recebidos pelo vencedor da consulta a comunidade acadêmica. Ludimilla Oliveira ficou empolgada ao receber o resultado.
Embora não fosse uma bolsonarista declarada, ela se beneficia com o fato de Rodrigo Sérgio (último colocado) ter ficado em último lugar e fora da lista de possíveis reitores.
Lidimilla é evangélica (fator que agrada o presidente Bolsonaro) e teve como vice o professor Roberto Pordeus, bolsonarista declarada.
Na campanha quando buscava apoios ela sempre frisava que tinha trânsito livre em Brasília e proximidade com os militares nas conversas em busca por apoios.
O jogo da terceira colocada agora é nos bastidores onde o primeiro e o segundo colocado não possuem a mesma força por serem acusados de “esquerdistas” pelo bolsonarismo ufersiano.
Dos três nomes que integram a lista, somente Ludimilla evitou afirmar que só assumiria a reitoria se fosse a mais votada. Muito pelo contrário, ela já deixou claro que aceita o cargo, Ela sabia que poderia perder e lavar.
Os influentes
O Blog do Barreto vem alertando desde o ano passado o que estava por vir na eleição da UFERSA. A articulação já vinham sendo feita e só não foi mais bem sucedida porque ao contrário de anos anteriores foram lançadas cinco candidaturas que serviram de barreira para que um bolsonarista escancarado chegasse a lista tríplice.
A alternativa que restou é a de Ludimilla.
O exemplo do golpe no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) é um exemplo claro do que está por vir. Certamente o deputado federal General Girão (PSL) será figura influente. Ele já morou em Mossoró e tem relações com a UFERSA. Como da outra vez será influente. Outros dois nomes podem exercer algum peso na indicação do novo reitor desrespeitando a ordem da lista tríplice: o ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) e o ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PSDB). Não duvide que o deputado federal Beto Rosado (PP) entre na parada num momento em que Bolsonaro se aproxima do centrão. O parlamentar mossoroense tem ligações afetivas com a UFERSA.
“Golpe Branco”
Sofre esse tipo de manobra não é novidade na UFERSA. Em 1991, quando ainda era a Escola Superior de Agricultura de Mossoró, a instituição viveu o chamado “Golpe Branco” quando o segundo colocado na eleição, Joaquim Amaro, foi nomeado no lugar do primeiro colocado José Torres Filho.
Há meses a universidade convive com a possibilidade de história se repetir.