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UFERSA: um orgulho de Mossoró a ser protegido do retrocesso institucional

UFERSA é uma das melhores Universidade do mundo (Foto: autor não identificado)

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) passou a integrar o Times Higher Education. Fazer parte desta seleta lista coloca a instituição entre as melhores do mundo em termos de ensino superior.

UFERSA, que um dia foi ESAM (Escola Superior de Agricultura de Mossoró), já viveu traumas no passado no chamado “golpe branco”.

Ao se converter em universidade a UFERSA se tornou uma potência, um patrimônio de Mossoró e do Rio Grande do Norte.

Agora a universidade, como suas irmãs pertencentes ao Governo Federal, é alvo de uma sanha obscurantista do governo do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que seguem a linha de ressentimento anti-intelectual sob a batuta de Olavo de Carvalho.

Na Universidade Federal do Ceará (UFC) a lista tríplice não teve a ordem respeitada. Bolsonaro nomeou o terceiro colocado que teve uma votação pífia. O reitor se converteu em “interventor”.

As universidades necessitam de autonomia e de respeito ao que decidiu a comunidade acadêmica.

Ano que vem tem eleição para reitor da UFERSA e já tem gente se gabando nos bastidores que tanto faz o resultado da consulta a comunidade acadêmica. O futuro comando da instituição já teria “nome escolhido”.

Se assim for será um retrocesso institucional que não combina com uma universidade referência internacional.

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Entidades firmam parceria para evento que visa reaquecimento da cadeia de petróleo e gás no RN

Termo de cooperação é assinado (Foto: Assessoria)

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Redepetro RN assinaram, no final da tarde de hoje (30), acordo de cooperação técnica para o Mossoró Oil & Gas Expo, que será realizado dias 26 e 27 de novembro, no Centro de Exposições da Ufersa.

O evento será um marco do reaquecimento da cadeia de petróleo e gás no Rio Grande do Norte, com futura exploração de campos maduros pela iniciativa privada. Empresas já compraram áreas produtoras em Mossoró e Macau e devem arrematar outras, em leilão previsto para 10 de setembro.

“Esse está sendo um dos acontecimentos mais importantes para a economia do Estado nos últimos anos”, sentencia o diretor-superintendente do Sebrae RN, Zeca Melo. “Temos ao nosso favor toda a expertise da Ufersa nas engenharias de petróleo e química”, observa o reitor Arimatéia de Matos.

O presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, compartilha do otimismo. “A confirmação da presença do ministro de Minas e Energia (Bento Albuquerque) no Mossoró Oil & Gas demonstra a importância estratégica do Estado para a retomada do petróleo em terra”, complementa.

Parceria

O acordo estabelece cooperação técnica para a programação científica do Mossoró Oil & Gas Expo, utilização do Expocenter e o Simpósio de Petróleo e Gás Onshore do Brasil, que será realizado durante o evento, concebido para ser o maior em matéria de petróleo e gás em terra do Brasil.

Além deles, participaram da assinatura do termo, no gabinete da Reitoria da Ufersa, o gerente do Escritório Regional Oeste do Sebrae, Paulo Miranda; gestor do Projeto de Petróleo e Gás do Sebrae-RN, Robson Matos, e o professor David Sena, do Núcleo de Inovação Tecnológica da Ufersa.

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Estudantes e trabalhadores protestam contra cortes na educação

Estudantes protestam em defesa da educação (Foto: Deivson Mendes)

Na manhã desta terça-feira, 13 de agosto, dezenas de estudantes da UERN, UFERSA, IFRN e escolas públicas de ensino médio com apoio de diversos sindicatos e movimentos sociais promoveram um ato contra os cortes do governo Bolsonaro na educação.  O objetivo é retomar as manifestações de maio, que ficaram conhecidas como “Tsunami da Educação”.

Desde o início do ano, universidades e institutos federais perderam R$ 5,84 bilhões em verbas, ameaçando o funcionamento de alguns campi universitários, que podem ter que suspender suas atividades, a partir de outubro.

Em Mossoró o ato teve início às 7h, em frente à guarita do campus leste da UFERSA e teve a frente às entidades estudantis União Nacional dos Estudantes(UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas(UBES) e União Estadual de Estudantes(UEE-RN). Dezenas de sindicatos também participaram da atividade: ADUERN, ADUFERSA, SINASEFE, SINTEST, SINDIPREVS, SECOM, SINDISERPUM e SINDIPETRO-RN. As Centrais Sindicais CUT, CTB, CSP-Conlutas também participaram da atividade.

De acordo com o dirigente da UBES, Alessandro Crisóstomo, o protesto busca mobilizar as bases educacionais dos estados e municípios contra os cortes na educação pública. “Nosso objetivo aglomerar o máximo de estudantes da rede publica e privada para lutar contra os retrocessos do governo na educação”, explica Alessandro.

Para o diretor de Secretárial-Geral do SINDIPETRO-RN, Pedro Lúcio, não há outro caminho que não seja a união dos estudantes com a classe trabalhadora para defender a educação e a soberania nacional. “Estamos vivendo um período de fortes ataques aos direitos básicos garantidos na constituição, a educação tem papel fundamental no processo de formação emancipação da população, não podemos permitir retrocessos”, destaca o dirigente.

No fim do protesto, munidos de faixas e cartazes “Ufersa é resistência”, “Vocês cortam educação a gente planta resistência”, os manifestantes realizaram uma marcha simbólica dentro do campus leste da UFERSA. O protesto foi considerado pacifico, segundo os organizadores.

Fotos: Deivson Mendes

 

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Sessão em homenagem à UFERSA “esquece” ex-reitor

Faltou Josivan neste convite

Goste-se ou não de Josivan Barbosa ele está na história como gestor da transição da ESAM para UFERSA. Foi sob a batuta dele que uma escola superior se tornou universidade com autonomia.

Como UFERSA a antiga ESAM cresceu e se tornou mais inclusiva.

Uma tremenda bola fora do deputado estadual Allyson Bezerra (SD), propositor da sessão solene. Justo ele, um funcionário de carreira da instituição.

A sessão está marcada para o dia 2 de agosto e ainda dá tempo de corrigir a injustiça com Josivan e a história da UFERSA.

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Estudantes realizam protesto contra bloqueio de recursos da educação

Estudantes foram as ruas ontem (Foto: Maitê Ferreira)

Na tarde e noite desta segunda-feira 13 de maio centenas de estudantes da UERN, UFERSA, IFRN e de escolas públicas de ensino médio promoveram uma marcha em defesa da educação em Mossoró/RN. Grêmios estudantis, centros acadêmicos, diretórios centrais estudantis, sindicatos ligados ao Fórum dos Servidores do Oeste Potiguar e entidades ligadas à Frente Brasil Popular estiveram presentes.

O movimento estudantil reivindica a derrubada do contingenciamento de investimentos em educação pública anunciada pelo ministro da educação Weintraub e pelo governo Bolsonaro-PSL. Os cortes alcançam a cifra de 30% de recursos, golpeando duramente o funcionamento e subsistência não apenas dos institutos e universidades federais, mas também da educação básica – em virtude do corte de verbas no FUNDEB.

O ato iniciou cerca de 16h, partindo de concentração no IFRN. Manifestantes seguiram, em seguida, em direção à UFERSA, aonde adentraram no campus central pela entrada lateral e caminharam em direção à entrada principal na BR-304. O movimento estudantil promoveu uma ocupação simbólica da reitoria da UFERSA, em que ressoava uma reinvindicação endereçada ao atual reitor para que tomasse uma posição institucional enfática contra os cortes de Bolsonaro: “Arimatéa, preste atenção, se posicione pela educação”.

Após a saída da reitoria, estudantes bloquearam temporariamente a BR-304 e seguiram em marcha em direção à UERN, local onde o ato contou com encerramento no Centro de Convivência em forma de aula Pública contra os cortes na educação. Estudantes também prometem engrossar a greve nacional da educação neste 15/05, junto de numerosas categorias de trabalhadores (as) em educação: docentes da UERN, UFERSA, técnicos administrativos da UFERSA, funcionários (as) do IFRN e professores (as) da rede pública estadual já aprovaram adesão à paralisação. Um protesto está marcado em Mossoró para o referido dia, com concentração às 08h em frente à UFERSA.

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‘Não tem balbúrdia’, diz reitor da UFERSA

Reitor nega balburdia (Foto: Carlos Adams)

Entrevistado ontem no Meio-Dia Mossoró, o reitor da UFERSA Arimatéia Matos lamentou o bloqueio feito pelo presidente Jair Bolsonaro no ensino superior.

“Vai ficar muito complicado para mantermos os investimentos”, declarou.

Para o reitor não faz sentido a acusação de que as universidades federais praticam balburdia para justificar cortes. “A universidade é universal. Tem gente de todos os segmentos. Não tem balburdia”, disparou.

Ele disse que os reitores do Rio Grande do Norte estão se mobilizando para reverter o quadro, mas admitiu que não será fácil.

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Coordenador da bancada federal discute com reitores alternativas aos cortes orçamentários do ensino superior

Deputado se coloca à disposição de reitores (Foto: Christiano Brito)

Diante do corte orçamentário nas instituições federais de Ensino Superior anunciado pelo Governo Federal, os reitores da UFRN, Ufersa e IFRN se reuniram nesta segunda-feira (6), em Natal, para unir forças e buscar soluções. A reunião foi provocada pelo deputado federal Rafael Motta (PSB), que coordena a bancada potiguar e propôs a elaboração de um diagnóstico com o impacto local da medida a ser apresentado ao Ministério da Educação (MEC).

“A bancada federal está pronta para defender as instituições federais do RN. Vamos levar esse documento, que é um diagnóstico detalhado, para o Governo Federal, para que o Executivo, por meio do MEC, tenha a noção exata dos prejuízos que o bloqueio trará ao Estado e possa rever a decisão. Caso não haja uma reconsideração, alternativas jurídicas não estão descartadas, já que os prejuízos são muito significativos”, afirmou o deputado Rafael Motta.

Participaram da reunião os reitores Ângela Paiva (UFRN) e José de Arimateia (Ufersa) e o pró-reitor Juscelino Medeiros (IFRN), além de representantes da OAB e do reitor da UERN, Pedro Fernandes. O mandato da deputada federal Natália Bonavides (PT) também esteve representado. A reunião aconteceu na Reitoria da UFRN.

Ângela Paiva disse acreditar que a ação conjunta pode reverter a questão. “Precisamos mobilizar forças, com o Legislativo e o Judiciário, em defesa das universidades. O apoio da bancada será muito importante para mostrar que esse é um pleito de todo o Rio Grande do Norte”, declarou a reitora. José de Arimateia afirmou que “as universidades precisam desse esforço coletivo para continuarem o trabalhem que desenvolvem”.

De acordo com o documento, confirmado o contingenciamento, as três instituições federais terão prejuízos quanto ao seu funcionamento e, consequentemente, a formação dos estudantes, comprometendo, inclusive, a pesquisa e a inovação.

Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação anunciou o bloqueio de 30% no orçamento das instituições federais de ensino de todo o país. No Rio Grande do Norte, a medida afeta a UFRN, a Ufersa e o IFRN em R$ 75 milhões para custeio e investimentos.

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Decisão de Bolsonaro retira mais de R$ 100 milhões em investimentos no RN

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu cortar 30% dos investimentos em educação superior. A medida faz um estrago no Rio Grande do Norte e sua combalida economia.

Serão R$ 101 milhões a menos em investimentos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

É um estrago e tanto!

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A política da caatinga

Caatinga será tema de debate amanhã em Mossoró (Foto: Brasil Escola)

Por Jean Paul Prates

Neste 28 de abril, data na qual se comemora o Dia Nacional da Caatinga, quero tratar sobre a necessidade de preservarmos este que é o principal ecossistema da Região Nordeste e que compreende 95% do território do Rio Grande do Norte. Afortunadamente, também celebramos hoje o Dia Mundial da Educação. A coincidência evidencia a premissa de que a educação e a difusão de informações são as formas mais viáveis de promovermos a conservação da natureza e, mais especificamente, da caatinga.

Como relator do projeto de Lei do Senado que cria a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga, o PLS nº 222/2016, entendo que a educação será imprescindível para conseguiremos alcançar os objetivos listados naquela proposição. São eles: preservação da fauna e da flora da caatinga, erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais naquele território, um dos biomas mais fragilizados do Brasil. Para aperfeiçoar a proposta, de autoria do ex-senador Garibaldi Alves Filho, aprovei na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal um ciclo de debates para discutir a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga.

Como não poderia ser diferente, vamos começar as discussões aqui no Rio Grande do Norte. Será em Mossoró, no auditório da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), nesta segunda-feira, dia 29, a partir das 9 horas. Logo após a abertura, farei uma exposição sobre o PLS 226. Em seguida, serão formadas três mesas de trabalho. Uma com representantes da academia (UERN, UFRN, Institutos Federais, UNP e UFERSA), outra com a representação da sociedade civil organizada (ANORC, FETARN, FETRAF, MST, MLST, CPT, CUT, SEAPAC, Associação da Caatinga, entre outros) e a terceira integrada por entidades governamentais (Emater, SEARA, SEMARH, SAPE, IGARN, IDEMA, FEMURN e IDIARN)

Além dessa reunião aqui no Rio Grande do Norte, vamos realizar outras três, sendo que uma delas será sediada em Salvador, na Bahia. Vamos coletar sugestões e recomendações de especialistas dos estados que abrigam em seu território um percentual significativo da caatinga, como é o caso do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, Sergipe, Alagoas e norte de Minas Gerais. Ao final dos trabalhos, queremos aprovar no Congresso uma política que abranja, por exemplo, ações de fomento às atividades agrossilvopastoris e florestais sustentáveis na região. Isso se dará também pela capacitação de técnicos e produtores, além do estímulo ao uso racional da água e a práticas de manejo e conservação do solo.

Por meio da educação ambiental e da difusão de informações, pretendemos difundir a substituição de queimadas como prática de preparo da terra, o fortalecimento da agricultura familiar e o pagamento aos produtores por serviços ambientais prestados nas propriedades, como, por exemplo, a conservação de recursos hídricos e espécies nativas.  A caatinga é considerada o bioma de maior diversidade do planeta. Sua área de 844.453 quilômetros quadrados, equivale a 11% do território nacional. Estimativas oficiais apontam que que mais de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria em situação de precariedade econômica. Queremos melhorar a vida dessa gente, mas sem descuidar da preservação da flora e da fauna. Que continuem vivendo a arara-azul-de-lear, o tatu-bola, o macaco-prego-amarelo, o urubu-rei, a onça-parda, o cachorro-do-mato, o soldadinho-do-araripe e o azulão, todos em seu habitat natural.

*É Senador da República

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Mossoró integrará ciclo de debates do Senado sobre a caatinga

Mossoró é primeira cidade a receber o ciclo de debates sobre a caatinga promovido pelo Senado Federal. O evento será realizado na próxima segunda-feira, 29, às 9h, no Auditório da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e é uma iniciativa do mandato do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O petista é relator do Projeto de Lei do Senado 222/2016, que trata da preservação e da redução das desigualdades sociais no território da caatinga, além de promover o desenvolvimento sustentável da região. A proposta está em análise na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

O evento, que tem o apoio local da deputada estadual Isolda Dantas (PT), contará com representantes da sociedade civil, movimentos sociais, órgãos governamentais e instituições de ensino superior.

A inscrição para o ciclo de debates sobre a caatinga é gratuita, mas as vagas são limitadas. Faça sua inscrição agora pelo link: bit.ly/InscricaoCaatinga