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Fábio Dantas sai do armário e se assume como “candidato de Bolsonaro”

Estagnado nas pesquisas e vendo o senador Styvenson Valentim (PODE) se distanciando na segunda colocação, o ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) que falava em vitória no primeiro turno agora luta para evitar um vexame.

Se antes evitava a pecha de bolsonarista e até levou falta em duas agendas do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio Grande do Norte, agora ele se apresenta nas redes sociais como “o candidato de Bolsonaro”.

A saída do armário tem explicação. Fábio perdeu terreno para Styvenson justamente nesta faixa do eleitorado. A entrada do senador na disputa pelo Governo do RN quebrou a estratégia do ex-vice de Robinson Faria.

Fábio queria estadualizar a campanha sendo o anti-Fátima sem se envolver com a imagem de Bolsonaro apostando que o eleitor do presidente viria para ele por falta de alternativas sem se desgastar na defesa de um presidente desaprovado por 60% dos potiguares.

Deu errado.

Agora o bolsonarismo de Fábio Dantas vai ser de “corpo e alma” a ponto dele anunciar que estará presente nas manifestações do 7 de setembro.

Tudo para evitar o vexame de ficar atrás de um candidato que sequer faz campanha de rua e aparece no horário eleitoral gratuito.

Styvenson tem o nível de testosterona política que agrada mais os bolsonaristas. Além disso, Fábio tem em seu passado uma passagem pelo PC do B, o que faz emergir o fantasma do comunismo que provoca calafrios na turma mais histérica deste segmento político.

Mesmo Styvenson negando ser bolsonarista, ele agrada mais. Fábio vai ter que ir para a luta.

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Fábio Dantas anuncia que vai a evento bolsonarista no dia 7

O ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) anunciou que estará nas manifestações bolsonaristas do dia 7 de setembro.

“Vou numa carreta, com uma bandeira do Brasil e outra do RN, bem grandes”, avisou.

Estagnado em terceiro lugar nas pesquisas para o Governo do Estado e vendo o senador Styvenson Valentim (PODE) se descolar dele se isolando no segundo lugar, Fábio sabe que precisa colar no eleitor bolsonarista para retomar o fôlego perdido.

Fábio já tinha anunciado voto no presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, mas vinha evitando estar em eventos com o líder e negando ser bolsonarista.

Fábio estará nas também nas comemorações do Dia da Independência do Brasil, na praça cívica de Natal. Ele diz atender ao chamado do presidente da República aos “patriotas” do Brasil.

 

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Fábio Dantas abraça discurso bolsonarista contra as urnas eletrônicas

Patinando nas pesquisas e ameaçado de ficar fora do segundo turno com a entrada para valer do senador Styvenson Valentim (Podemos) na disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte, o ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) está ajustando o discurso para ficar mais palatável ao eleitor bolsonarista que o enxerga com desconfiança.

Em entrevista à TCM Telecom Fábio Dantas demonstrou desconfiança em relação as urnas eletrônicas. Na fala ele aderiu por completo à tese do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que as urnas não são auditadas.

“Confio nas instituições do País. Acho que todas elas precisam aprimorar. A questão da discussão vem desde o governo do PT. Acho que em 2018, 2016, já havia necessidade de fazer a conferência da urna. Tomou polêmica maior sem necessidade. Houve excessos dos dois lados. Essa eleição não vai ter urna auditada, mas no futuro é importante ter. A democracia precisa estar sempre vigilante e acho que nada mais importante do que ter a prova do crime, que vai comprovar que votamos em quem votamos”*, disse.

A informação usada por Fábio é improcedente. As urnas eletrônicas são auditadas e passam por um rígido controle, inclusive com fiscalização externa.

Fábio ainda disse que “tudo pode acontecer” num ambienyte conectado a Internet. Trata-se de uma desinformação do bolsonarismo porque as urnas não são conectadas pela rede mundial de computadores.

Por outro lado, Dantas tomou o cuidado de reconhecer que houve nada comprovado. “Vamos com o que a gente tem”*, ponderou.

Nota do Blog: Fábio Dantas acena ao bolsonarismo com uma fala irresponsável.

*aspas extraídas do Portal 98 FM.

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Imagens que resumem o que representa a candidatura de Fábio Dantas

A convenção do PL no último domingo expôs o quanto a candidatura de Fábio Dantas (SD) ao Governo do Rio Grande do Norte está atrelada a uma mistura de gente cruel com pitadas de chapéu de alumínio.

Na primeira foto (ver acima) está o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) que defende o armamento da população como solução para a violência quando se é comprovado que quanto mais armas mais homicídios. Ele promoveu uma ode ao negacionismo na Assembleia Legislativa durante a pandemia da covid-19.

Atrás de Fábio Dantas, está Michael Diniz (SD), deputado estadual que está de passagem na Assembleia Legislativa e em pouco tempo fico marcado por fazer discursos homofóbicos e por ter ido a porta do gabinete da deputada estadual Isolda Dantas (PT), conhecida pela defesa dos direitos das minorias, fazer “arminha” na mesma semana em que o guarda municipal petista Marcelo Arruda foi assassinado pelo policial penal federal bolsonarista Jorge Guaranho.

Na foto, discursando está o ministro das comunicações Fábio Faria (PP), que se tornou um notório propagador de desinformação nas redes sociais. Tem sido recorrente ele usar dados falsos como falar que foi Bolsonaro quem pagou as quatro folhas atrasadas deixadas pelo pai do ministro, Robinson Faria (PL). Numa postura inédita, porém necessária, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) teve que vir a público desmentir. A mentira mais recente de Fábio foi usar dados sem qualquer relação com o fato para dizer que era falsa a informação (era verdadeira) de que o RN era o Estado que menos recebeu emendas na área social.

Ao lado de Fábio, o pai dele, Robinson Faria governador do descaso com os servidores públicos, que atrasou quatro folhas de pagamento.

Por fim, a médica Roberta Lacerda, que iludiu milhares de pessoas a confiarem que um remédio para verme e piolho, ivermectina, seria eficaz contra o vírus da covid-19. Ela teve vários vídeos removidos do Youtube e a conta do Twitter suspensa por propagação de informações falsas sobre as vacinas contra a covid. Ela simboliza o negacionismo.

Fábio recebe as companhias do golpista Girão e do exterminador de direitos trabalhistas, Rogério Marinho (Foto: reprodução)

Na foto acima entram o deputado federal General Girão (PL), um entusiasta das ideias golpistas do presidente Jair Bolsonaro, defensor de qualquer tranqueira reacionária que vier do inquilino do Palácio do Planalto.

Por fim, o padrinho político de Fábio, o ex-ministro Rogério Marinho (PL) que traz na testa a caça aos direitos dos trabalhadores com as reformas trabalhista e da previdência.

Hoje o trabalho no Brasil está completamente precarizado, os sindicatos estão enfraquecidos, o trabalhador com medo de acessar a Justiça do Trabalho temendo pagar as custas dos processos e baronato em festa torcendo ferrenhamente para que o homem do tratoraço e do orçamento secreto chegue ao Senado.

O palanque de Fábio é uma mistura de gente cruel, desprezo aos trabalhadores e ideias de gente que só falta usar chapéu de alumínio ao sair de casa.

Está bem acompanhado o ex-vice de Robinson.

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Palanque de Bolsonaro segue desarrumado no RN

O presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou o Rio Grande do Norte pela quarta vez nesse ano eleitoral e ainda assim não tem um palanque organizado no Estado onde seu principal aliado, o ex-ministro Rogério Marinho (PL), tenta uma vaga ao Senado.

Nas duas últimas vezes, Bolsonaro já tinha em tese um candidato para chamar de seu: o ex-vice-governador Fábio Dantas (SD). Na visita de junho, Dantas alegou compromissos fora do Estado para levar falta. No final de semana foi a desculpa foi teste positivo para covid.

Fábio Dantas tem negado ser bolsonarista e a estratégia discursiva faz sentido. Bolsonaro é desaprovado no Estado por 60% dos potiguares e funciona como uma ancora numa disputa para o Governo.

Outro nome que poderia ser alinhado com o bolsonarismo dentro da oposição a governadora Fátima Bezerra (PT) é o do senador Styvenson Valentim (Podemos), que disputa com Dantas o segundo lugar nas pesquisas, mas ele sempre que pode critica o presidente embora tenha no RN eleitores em comum com mandatário nacional.

O que restou a Bolsonaro é a ex-vereadora de Grossos Clorisa Linhares (PMB). Com seus pouco menos de 3% nas intenções de votos nas pesquisas ela não tem nada a perder e colar no eleitor do presidente pode fazer ela sair maior do que entrou nessas eleições.

Como bem lembrou o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), numa entrevista à Tribuna do Norte em fevereiro deste ano, a oposição, leia-se bolsonarismo, está desarrumada no Rio Grande do Norte.

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“Fátima e a equipe organizaram esse estado”, afirma Mineiro

Em entrevista ao Foro de Moscow o ex-deputado estadual Fernando Mineiro (PT) disse estar otimista com a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) como um reconhecimento ao desempenho administrativo dela por parte do eleitorado.

“A sociedade reconhece uma questão fundamental: a Fátima e a equipe organizaram esse estado”, disse. “O Rio Grande do Norte precisa de mais um mandato da professora Fátima”, completou.

Ainda assim ele falou que a reeleição está longe de estar garantida, apesar dos números favoráveis nas pesquisas de intenção de voto. “A eleição não está dada porque o adversário da Fátima é o bolsonarismo, ele tem candidaturas aqui no Estado e tem um peso. Nós estamos bem e todas as pesquisas indicam vitória no primeiro turno, mas o dia da eleição é em 2 de outubro”, declarou.

Apesar de considerar o bolsonarismo um forte adversário, Mineiro disse que a aliança entre o ex-ministro Rogério Marinho (PL) e o ex-vice-governador é uma aliança que simboliza o desastre para o povo. “É o casamento perfeito: o padrasto do desemprego e ‘deforma’ trabalhista e o vice-governador do caos administrativo. Eles se merecem”, frisou.

Mineiro ainda disse estar confiante com a candidatura dele a deputado federal.

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Ausência de Fábio Dantas no palanque de Bolsonaro é sinal de desespero ou ele não é mais candidato?

Nada em política é por acaso. O ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) levou falta na agenda de bolsonaro ontem em Natal. O assunto passou batido na mídia potiguar, mas salvo raras exceções a ausência foi registrada.

A resposta obvia seria: Fábio não quer colar a imagem dele em Bolsonaro que tem mais de 60% de desaprovação no Rio Grande do Norte. Isso por si só já seria um sinal claro de desespero.

Com média de 11,4% nas pesquisas realizadas no mês passado, Fábio Dantas não emplacou. Está longe da meta esperada de chegar a 20 pontos percentuais ainda em junho. Mesmo com todo entusiasmo da mídia natalense, ele não conseguir se distanciar do senador Styvenson Valentim (Podemos), que sequer tem confirmado a candidatura ao Governo.

Dantas precisa do eleitor bolsonarista para a largada então não faz sentido ele, que diz não ser bolsonarista, mas vota no presidente, levar falta ao evento que tinha uma faixa com a frase “fora Fábio Dantas”.

Repare, leitor e leitora, que sequer existem especulações sobre quem seria o vice de Dantas.

Minha aposta é que, apesar do desempenho melhor (até pela redução de postulantes), o ex-vice-governador vai ser rifado do grupo comandando pelo ex-ministro Rogério Marinho (PL) como o deputado federal Benes Leocádio (UB) foi ano passado.

Resta saber quem será o novo “candidato imbatível” patrocinado pela elite natalense. Por isso, Dantas está vagando na condição de pré-candidato como Benes ficou até que surja uma “solução”.

Se ninguém melhor aparecer, ele vai ficando candidato.

 

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Fábio Dantas leva falta, Clorisa abraça o bolsonarismo e é a única pré-candidata ao Governo e acompanhar o presidente

A ex-vereadora de Grossos Clorisa Linhares (PMB) foi a única pré-candidata ao Governo do Rio Grande do Norte a se fazer presente na agenda do presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, em Natal.

Aliada do Patriotas, legenda formada por bolsonaristas, se juntou ao grupo e ficou na plateia acompanhando os discursos do lançamento do Programa Brasil e Internet.

Nas redes sociais ela fez questão de documentar o encontro e mostrar que está ao lado do bolsonarismo raiz.

“Hoje tive a honra de receber nosso presidente Bolsonaro aqui em Natal; fui a única pré-candidata a Governo do RN presente no evento. Estou com o presidente Bolsonaro e quero você junto com a gente nesse desafio, por um Rio Grande do Norte melhor e um Brasil seguindo no caminho do bem, da família e do desenvolvimento”, escreveu nas redes sociais.

Clorisa tira proveito da ausência do ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) que levou falta ao evento e anda sumido do noticiário.

Ele tem evitado se assumir com bolsonarista enquanto Clorisa tenta atrair a turma mais radicalizada de apoiadores do presidente para ultrapassar a marca de três pontos percentuais nas pesquisas.

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A corrupção que (não) interessa no RN

Por Daniel Menezes

A opinião publicada majoritária, sobretudo em Natal, já divulgou seu lado. Não, não disse o nome diretamente de ninguém. Porém, basta ver o modo como cobre os casos de corrupção. Ou deixa de cobri-los.

No caso da compra dos respiradores pelo consórcio nordeste, em que o RN participou com cinco milhões junto aos estados consorciados, cada passo merece grande estardalhaço. Raramente se comenta que o próprio Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público de Contas já isentaram o governo de qualquer ato de corrupção. A governadora sequer é investigada. Por fim, foi o próprio governo do RN quem denunciou a empresa por não entregar os respiradores e já conseguiu na justiça o direito à devolução do dinheiro. É o cenário sem tirar nem acrescentar.

Enquanto isso, parlamentares de oposição são chamados à imprensa para falar sobre o assunto – o que é justo e correto -, mas sem qualquer contraditório. Microfones são entregues para que eles mintam à vontade. Hoje, por exemplo, com a operação deflagrada pela Polícia Federal, eles mais uma vez vieram à tona com a mentira – não tem outro nome – de que a ação se devia aos trabalhos da CPI Da Covid na Assembleia. O Rio Grande do Norte sequer foi listado entre os estados que sofreram busca e a investigação dizia respeito ao inquérito da PF que corre no Superior Tribunal de Justiça. Os parlamentares só mentem porque sabem que suas falsidades não serão confrontadas pelos fatos. Com isso, elas podem correr na esfera pública local como alegações e na bolha dos apoiadores como verdades. É o modus operandi.

Por outro caminho, as mais variadas denúncias que estouram na Companhia do Vale do São Francisco, empresa ligada ao ministério do desenvolvimento regional no tempo em que Rogério Marinho era líder da pasta, gravitam cotidianamente nas páginas nacionais sem sequer receberem atenção local. O bilionário orçamento secreto, atravessado por suspeitas de favorecimento e de superfaturamento que pelo referido ministério circulou, vira assunto sem importância. Tratores superfaturados, asfaltos que se desmancharam em pouco tempo, obras feitas por aliados com suspeitas de sobrepreço, tem de tudo um pouco. Trata-se de algo explicitamente injustificado, já que estamos falando da principal liderança hoje da oposição no RN que tem seu nome comumente citado pela imprensa profissional nacional. Ele é culpado? Óbvio que não é possível tirar conclusões precipitadas e o direito a ampla defesa deve se fazer presente. Mas o silêncio de quem deveria falar e acompanhar os fatos é sintomático. Ou melhor, uma declaração.

*É professor da UFRN e editor do Blog O Potiguar.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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Análise

Girão e Kelps travam disputa pelo voto bolsonarista

A disputa entre o deputado federal General Girão (PL) e o deputado estadual Kelps Lima (SD) pela preferência do bolsonarismo potiguar tem tudo para ser um campeonato à parte nas eleições deste ano no Rio Grande do Norte.

Desde que foi humilhado nas urnas quando tentou pela terceira vez ser prefeito de Natal, Kelps elevou o tom dos ataques contra a governadora Fátima Bezerra (PT) e transformou a CPI da covid na Assembleia Legislativa em um palanque para atrair o engajadíssimo eleitor bolsonarista.

Kelps não tem medido esforços para atrair o eleitor bolsonarista num vale tudo em que a verdade é um mero detalhe. Ele, inclusive, correu riscos ao vazar informações sigilosas de investigações do MPF e Polícia Federal sobre a compra malsucedida dos respiradores pelo Consórcio Nordeste.

Apostou e ganhou que Ministério Público faria vista grossa a esse comportamento.

Mais recentemente ele associou falsamente uma operação da Polícia Federal a um suposto resultado da CPI, o que levou a ser criticado até por jornalistas de direita da mídia natalense.

Girão já percebeu a pirotecnia de Kelps foca no eleitor que o elegeu em 2018. Ele já criticou o deputado estadual por fazer da CPI da Assembleia um palanque eleitoreiro.

Girão aposta nas pautas mais caras ao bolsonarismo raiz como endossar as ameaças golpista do presidente Jair Bolsonaro (PL) e ataques as instituições enquanto Kelps se firma no antipetismo e moralismo.

Mais recentemente Girão chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de vagabundo.

A briga entre Kelps e Girão pelo voto bolsonarista vai ser agitada até 2 de outubro.