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Sebrae apresenta projetos para bancada federal

Zeca Melo apresenta dados (Foto: Moraes Neto)

Agência Sebrae

O Sebrae no Rio Grande do Norte reuniu pela primeira vez a bancada federal para apresentar um panorama do segmento das micro e pequenas empresas noestado, na manhã desta sexta-feira (02), na sede da instituição, em Natal. Foram mostrados números que comprovam a força do segmento na economia potiguar. Dirigentes da Instituição ratificaram o papel do Sebrae de dar suporte técnico àqueles que estão iniciando um negócio ou que já possuem e pretendem desenvolvê-lo.

Ao longo do ano passado, foram realizados mais de 102 mil atendimentos a empresários, potenciais empreendedores e estudantes do estado. Nesse intervalo, foram feitas 98,3 mil orientações técnicas e promovidos 1.328 cursos, 1712 palestras e 748 oficinas. Somente na área de consultoria, o Sebrae realizou quase 229 mil horas de consultoria para melhorar o desempenho e a competitividade de pequenos negócios instalados no estado.

Os números foram apresentados pelos dirigentes da Instituição, composto pelo presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE), Marcelo Fernandes de Queiroz, e pelos diretores José Ferreira de Melo Neto (superintendente), João Hélio Cavalcanti (técnico) e Marcelo Toscano (Operações), que formam a diretoria executiva. Marcelo Queiroz enfatizou a importância do apoio ao segmento das micro e pequenas empresas, e reiterou que à frente do Conselho do Sebrae e da presidência do Sistema Fecomércio continuará buscando o apoio da bancada federal nos projetos que buscam a melhoria do ambiente favorável aos pequenos negócios.

Participaram do encontro os senadores Jean Paul Prates e Zenaide Maia, assim como os deputados federais Fábio Faria, Natália Bonavides, Walter Alves, João Maia e Benes Leocádio. O encontro ocorreu no salão de eventos do Sebrae.

A deputada Zenaide Maia parabenizou o Sebrae pela iniciativa de mostrar a força dos pequenos negócios, dando visibilidade ao segmento das micro e pequenas empresas com dados de geração de emprego e renda. “Não é o governo, nem o estado que gera emprego. Mas é quem viabiliza, dando a segurança pública e segurança hídrica, por exemplo. O Sistema S quando educa, gera emprega e renda. O Sebrae orienta o empreendedor que muitas vezes não sabe nem como abrir o seu pequeno negócio”, afirma.

Reformas

Moraes Neto

Marcelo Queiroz falou aos parlamentares da bancada federalMarcelo Queiroz falou aos parlamentares da bancada federal

Já a deputada Natália Bonavides acredita que na atual conjuntura econômica do Brasil, as micro e pequenas empresas têm um papel fundamental na retomada do crescimento econômico. “No debate da reforma tributária, podemos fazer eventos para debater a proposta, porque o grande objetivo desta reforma é que ela seja justa e dê um tratamento diferenciado para as pequenas empresas”, declarou a parlamentar.

O deputado João Maia pensa de maneira semelhante e não vê ajuste fiscal ou reforma  dissociados de crescimento econômico. “A ideia da reforma tributária é simplificar impostos, pois temos 27 legislações de ICMS, ISS e tantos outros impostos. A gente precisa ver esta questão do segmento da micro e pequena empresa dentro deste contexto da simplificação. Temos que nos debruçar em alternativas inteligentes para que a gente preserve o que é fundamental”.

Sobre a recente sanção da Lei Geral em Natal e os preparativos para a votação da lei estadual, o senador Jean Paul Prates, que é vice-presidente da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, acredita que legislação pode virar um sistema de incentivos para os pequenos negócios. “Destaco a importância da revitalização das ferrovias para fortalecer a economia nacional”, sugeriu.

Crescimento econômico

Após a apresentação dos números proporcionados pelo segmento dos pequenos negócios no Rio Grande do Norte, o deputado Fábio Faria avaliou que o ambiente no Rio Grande do Norte é muito hostil para o empreendedor.  O parlamentar lembrou de um grupo genuinamente potiguar do setor de confecções que já ofereceu 18 mil empregos e atualmente resume-se a 7 mil postos de trabalho. “A reforma tributária é, além da Previdência, um outro projeto muito importante para o Brasil. Precisamos melhorar o ambiente econômico para o investidor, destravando as coisas que inibem a geração do emprego, recuperando quase 14 milhões de vagas”.

O Deputado Benes Leocádio sugeriu uma ampla discussão para buscar a retomada dos níveis de emprego, contando com o Sebrae e as federações da indústria, do comércio, da agricultura e outros agentes de desenvolvimento econômico. “Acredito que há uma recuperação possível de se alcançar e reverter essa situação. Proponho que possamos discutir com cada segmento sobre as suas expectativas e potencial de geração de emprego. Vamos mudar essa realidade do Rio Grande do Norte com os pequenos municípios, principalmente”, afirma Benes.

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Reportagem

Austeridade prejudica retomada da economia, avaliam especialistas

(Brasília-DF, 06/05/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro durante reunião com o Ministro da Economia, Paulo Guedes.Foto: Isac Nóbrega/PR

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O Brasil vive em uma crise econômica há anos, com redução expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento gradativos de índices negativos, como alta taxa desemprego e aumento do número de miseráveis. Para tentar estancar essa tendência, vários governos, desde 2012, tentam impor medidas que mudem esse quadro. De incentivos à empresas, passando pelo congelamento de gastos sociais, e até mesmo com reformas que prometem geração de empregos e crescimento econômico. Nenhuma dessas medidas, como mostram os índices brasileiros, mudaram essa realidade.

Para o economista do DIEESE, Clovis Scherer, mestre pelo Instituto Internacional de Estudos Sociais de Roterdã, a dívida pública brasileira, que está em cerca de R$ 4 trilhões, é um problema, mas retirar direitos trabalhistas, reduzir salários e cortar gastos públicos não irão reverter esse quadro. “A crise vem de um conjunto de fatores. A saída encontrada pelo governo Dilma foi equivocada, entrando em seu segundo mandato na onda da austeridade fiscal, num momento que o Brasil estava em recessão. Isso foi prolongado pelo governo Temer, e ainda não saímos disso. Existe a necessidade de ajuste fiscal profundo, mas medidas recessivas nesse momento retardam a retomada da economia, quando na verdade deveria ter havido uma outra abordagem”, avalia.

“Existe a necessidade de ajuste fiscal profundo, mas medidas recessivas nesse momento retardam a retomada da economia”, alerta Scherer

Scherer avalia que o governo precisa estimular a circulação de renda primeiro, aquecendo setores importantes como a construção civil, gerando empregos e dando poder de compra para a população. “Com dinheiro no bolso, o brasileiro compra mais, empresas vendem mais e a máquina volta a girar, mantendo a demanda na economia e aumentando a capacidade produtiva e de empregos. Cada real que o governo investe se multiplica, pois gera outros gastos e retorna inclusive como imposto. É um efeito multiplicador”, ressalta o economista.

Reformas não resolvem

Clóvis explica que o ministro da Economia, Paulo Guedes, aposta na Reforma da Previdência para mostrar ao mercado externo que o Brasil tem compromisso fiscal e é bom pagador, incentivando a injeção de capital externo no país como solução para a crise, mas que há até contradição nessa ideia. “Quando o governo se vê pressionado para dinamizar a economia, ele pensa em aumentar o gasto, como pode ser visto com a liberação do FGTS agora. Ou seja, não assumem isso no discurso, mas quando a corda aperta recorrem à velha fórmula de liberar gasto. Mas se fazem isso com o fundo do trabalhador, por que não pensar em algo mais estruturado? Manter o nível de gastos com investimento dentro do orçamento e deixar um pouco de lado austeridade”, questiona.

O professor Luciano Fazio, matemático pela Universidade de Milão e especialista em Previdência pela FGV Brasília, avalia que setores industriais estão encolhendo, e o desemprego chegou a atingir perfil de pessoas altamente qualificadas. “Onde é a retomada da economia? Claro que tem que ser pelos investimentos, mas congelaram gastos. Antes o Estado que investia, para que a iniciativa privada entrasse. Se o governo deixa de ser o motor que dá a partida para essa máquina, então o trabalho precário continua. E mais da metade dos aposentados, quase 70%, recebem um salário mínimo de renda. Se você corta benefício nesse nível, a demanda cai, os empresários não investem e o país congela. É um círculo de desmonte da sociedade. Além disso, a Previdência garante dignidade para as pessoas e demanda agregada para economia”.

“Temos menos empregos, mais precários e muita gente caiu na informalidade. Tirou direitos e o poder de compra da população reduziu”, explica Wilson Pereira

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), Wilson Pereira, outra reforma, a Trabalhista, colaborou com a crise econômica, tirando esse poder de compra da população. “Entre 2012 e 2014 estivemos em pleno emprego, com índices baixíssimos de 4,8% de desemprego, com economia pujante e todas as lei de proteção social em pleno vigor, inclusive algumas criadas para favorecer grupos mais vulneráveis. Isso prova que não tem lógica dizer que menos direitos geram mais empregos, e ficou claro com a aprovação das mudanças na CLT. Hoje temos menos empregos, mais precários e muita gente caiu na informalidade, piorou a qualidade, tirou direitos e o poder de compra da população reduziu. Todos saíram perdendo, trabalhadores, empresas e governo”, critica.

Governo paga conta de baixos salários

O cientista político André Santos, da Contatos Assessoria Política, explica que a redução de direitos e as mudanças na Previdência fazem com que a população migre para os serviços públicos, aumentando a demanda para o Estado. “Desde 2015, quando milhões de postos de trabalho foram fechados, cerca de 3 milhões de pessoas perderam seus planos de saúde, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS]. E não só isso, com a precarização do emprego e pisos salariais mais baixos, a única saída da população é recorrer ao governo, que acaba pagando essa conta. Ou seja, empresas lucram a curto prazo, por que elas também sofrerão na frente com esse impacto negativo na economia, e o governo tenta dar o mínimo de assistência para quem caiu de classe social. Não houve ganhos com a Reforma Trabalhista”, diz.

Luciano Fazio vai além, colocando a visão governista das mudanças na Previdência como equivocadas. Para o matemático, a redução de juro não vem do mercado confiante nas medidas austeras, mas de uma decisão direta do Banco Central. “O ministro Guedes diz que quando empresas tiverem mais liberdade e menos ônus, elas vão investir, criar emprego e economia vai bem. Porém, essa visão entendo que é ingênua. Bem como a ideia de que o Brasil cortando gastos gera confiança no mercado externo, se mostra como bom pagador e reduzindo seus juros. Essa medida tem que vir do Banco Central, incentivando empresas e população a contrair empréstimos com condições melhores de pagamento. Mas nenhum governo até hoje colocou isso realmente em prática”, lamenta.

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Geração de empregos volta a ter saldo positivo no RN

Em junho, o emprego com carteira no Rio Grande do Norte assinalou o primeiro saldo positivo desde novembro de 2018, resultado da abertura de 1.237 vagas, com crescimento de 0,30% em relação ao total de empregados existentes no mês anterior. Tanto para o conjunto da economia como no que diz respeito à indústria, tem-se os melhores balanços para um mês de junho desde 2012.

A performance da agropecuária (+750 vagas) – com destaque para os cultivos de melão e melancia – foram decisivos para os acréscimos.

Apenas o Comércio registrou balanço negativo (-114 vagas) em junho. Contudo, é preciso ponderar que é cada vez mais difícil distinguir entre empregos do comércio e dos serviços, visto que parte do pessoal do primeiro está registrada no segundo, em atividades como seleção e agenciamento de mão de obra, fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros e locação de mão de obra temporária. Estas três atividades geraram um saldo de 271 vagas no mês, de um total de 364 abertas nos Serviços (aqui incluída a administração pública).  Por sua vez, o saldo da indústria foi positivo em 237 vagas.

Indústria

Desde dezembro de 2018, a indústria havia apresentado balanço positivo apenas em abril de 2019, mesmo assim com saldo de apenas 42 vagas abertas. A principal contribuição do setor, em junho, veio da Construção civil, que criou 212 empregos em Obras de geração de energia elétrica e em Obras de arte especiais (que são definidas como pontes, barragens, viadutos, etc), nos municípios de Assú e Mossoró. O segundo destaque veio dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, particularmente de Coleta de Resíduos Sólidos (+77 vagas), no município de Janduís. O terceiro maior saldo positivo veio da Extração mineral de sal marinho (+54 vagas).

Texto reproduzido do site da FIERN

 

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O que o Brasil precisa

Por J.A.Puppio*

Todos os brasileiros hoje estão preocupados com os destinos do Brasil. E todos indiscriminadamente concordam que nós não precisamos de reuniões que não levem a nada e nem de  uma máquina pública do tamanho que temos no Brasil.

Temos uma das maiores arrecadações do Planeta, advinda da maior carga tributária que se tem notícia. No entanto, temos também um dos maiores índices de mortalidade infantil, a maior rede de esgoto a céu aberto e um analfabetismo de fazer vergonha.

Segundo a Unesco, o Brasil é o 8º País com mais adultos analfabetos do mundo. Isso tem nome: uma péssima distribuição de renda e um dos maiores índices de corrupção do mundo. O Brasil atingiu no ano passado a sua pontuação mais baixa e a pior colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), divulgado anualmente pela Transparência Internacional, desde que a metodologia passou a permitir a comparação anual, em 2012. Com 35 pontos – em uma escala de 0 a 100 –, o País é agora o 105.º colocado entre 180 nações avaliadas. Em 2017, estava com 37 pontos no 96.º lugar .

Apesar disso, o Brasil é um País gigante, com uma economia extremamente forte, que passa por uma das  piores recessões da história, causada por sucessivos desgovernos  e não precisa do número de senadores, deputados e assessores na quantidade existente atualmente. Precisa sim de homens honrados que justifiquem os votos que receberam nas urnas e não precisa  de centenas de secretários que não chegam a nenhuma decisão favorável para a população. O Brasil precisa de políticos trabalhadores que sempre estejam com objetivos da melhoria da vida do povo.

Precisamos de hospitais, escolas, estradas bem cuidadas, além de empregos e de serviços que nos façam progredir, que tragam para nossos filhos um futuro melhor pois o que estamos conseguindo ver é que uma quadrilha que ficou no poder por mais que 15 anos e que ainda está conseguindo roubar o povo, tirando todo e qualquer futuro de nossos filhos.

Sabemos que uma andorinha sozinha não faz verão e que precisamos de políticos que apoiem o presidente na criação de alternativas e caminhos para o Brasil. O País não vai deslanchar se não houver vontade política. Se não tivermos políticos sérios não adianta democracia, porque vamos para o buraco democraticamente.

Precisamos de apoio para as reformas e de políticos que pensem no legado que vão deixar para os brasileiros e não na próxima eleição.

*É empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”

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A criminalidade dói até no seu bolso

Por Marco Antônio Barbosa*

A criminalidade afeta a vida de todos, direta ou indiretamente. Dos que choram seus entes queridos até àqueles que se acham distante das periferias ou zonas de altas taxas de violência. Mesmo atrás das grades de condomínios e com todos os sistemas de segurança e tecnologias existentes, ela vai te atingir. Neste ano, o Atlas da Violência, estudo realizado e divulgado este mês pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou que o preço dos produtos e dos serviços pode aumentar em até 30% por causa dos gastos relacionados à segurança.

O roubo de cargas é o campeão nestes gastos. A pesquisa aponta que 13% das empresas transportadoras faliram por não aguentarem os custos elevados para manter um bem seguro dentro de seus caminhões em estradas com pouco policiamento e à mercê de quadrilhas que prosperam a cada dia. Este ‘custo violência’ influi também diretamente no valor de fretes.

Além dos impostos já embutidos que encarecem nossos bens de consumo, os valores absurdos gastos com segurança privada por parte das empresas, tratam de deixá-los ainda mais caros. Como sempre, na ponta final está o consumidor, que mais uma vez paga a conta (sem falar de impostos e outros tributos) de um Estado que não consegue evitar assaltos, roubos e mortes.

É essencial entendermos o grau de complexidade da segurança pública no país, ninguém está a salvo dos reflexos e consequências. Por este motivo, a sociedade precisa ser a chave da cobrança por mais inteligência na condução deste setor.

Não basta somente investimentos, pois eles são feitos. O gasto com segurança pública cresce ano a ano. É necessário um planejamento estratégico na hora de investir. O crime organizado e suas tecnologias se mostram anos luz a frente das nossas polícias. A burocracia do Estado barra ações integradas entre a união. Sistemas de alinhamento de dados, estrutura em inteligência policial e um sistema judiciário rápido e, também, integrado entre as federações está na base da resolução do problema. O Brasil é um país continental e não pode ficar nas mãos de políticas isoladas. O crime organizado age como um todo, sem limitar fronteira de estados.

Enquanto o Governo ‘bate a cabeça’ e não consegue aprovar com rapidez os pacotes anticrimes propostos, a população segue sentido as ‘dores do parto’. O tiro que atinge um inocente, em um roubo seguido de morte, ou um caminhão que teve a carga roubada em uma rodovia sem sinalização, iluminação ou policiamento, ecoam na vida de todos os brasileiros.

É a teoria do efeito borboleta, onde uma brisa em um continente pode proporcionar um furacão em outro.

Então, antes de mudar de canal ou passar sem ler as notícias de violência que assolam o país, pense que o preço do seu computador ou da sua TV, por exemplo, ficam bem mais caros por descasos com os crimes que nos cercam. Não deixe barato também para nossos governantes. Envie essa notícia para o vereador, deputado ou senador que você votou. Cobre e fiscalize. Somente assim este ‘efeito borboleta’ pode virar de lado.

Uma cobrança por e-mail pode apressar uma lei, que, no fim deste ciclo, deve desarmar um criminoso. Desta forma, já estão nas nossas mãos a principal arma contra a criminalidade. Use-a sem moderação.

*É especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil.

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Investimentos da Potigás em 2019 já superam os dos anos de 2017 e 2018

A Companhia Potiguar de Gás investiu mais no primeiro semestre de 2019 do que o total realizado no ano passado. O valor também já é superior ao de 2017. Em números absolutos, já foram investidos, integralmente com recursos próprios, mais de R$ 6,4 milhões nos primeiros seis meses do ano, enquanto que no ano passado inteiro o número ficou em R$ 5,3 milhões, o que representa um aumento de 21% no montante.

Os valores estão sendo aplicados majoritariamente nas obras de expansão da rede de gasodutos que fazem a distribuição do gás natural canalizado e se convertem em infraestrutura para os municípios que são beneficiados. Através da rede, é facilitada a atração e instalação de empresas e até mesmo condomínios, com o uso de um combustível mais econômico, seguro e sustentável.

Até junho de 2019, a empresa contabilizou um acréscimo de mais de 12 mil metros na rede de gasodutos, sendo 6 mil metros implantados em Mossoró, que recebeu a malha no bairro do Alto de São Manoel que até então não contava com a infraestrutura do gás natural canalizado. Os bairros Centro e Nova Betânia também foram beneficiados. A outra metade dos investimentos foi realizada na Grande Natal.

Agora a rede conta com quase 430 mil metros para distribuição do gás natural canalizado nas principais ruas e avenidas dos municípios de Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Goianinha. Com os investimentos, novos clientes podem ser interligados ao gasoduto. Em todo o Rio Grande do Norte, já são quase 25 mil usuários nos quatro segmentos de atuação da Potigás: comercial, residencial, veicular e industrial.

“O crescimento da empresa em todos os segmentos é a nossa meta. Para isso, estamos investindo em infraestrutura, ampliando a nossa rede de gasodutos, permitindo o acesso de novos clientes ao gás natural canalizado, gerando desenvolvimento para o nosso Estado”, afirma Larissa Dantas Gentile, diretora presidente da Potigás.

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Indústria salineira em risco e o “castigo”

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Decadência do RN está evidenciada pelo futebol

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O Rio Grande do Norte viveu momentos de pujança econômica nas décadas de 1990 e 2000 e o futebol refletiu isso. O Estado liderava pauta de exportação do petróleo em terra, fruticultura, camisetas, camarão e sal.

A economia do Estado ia bem.

No futebol o América chegou a primeira divisão em 1997, manteve-se em 98 e foi rebaixado no ano seguinte. O ABC esteve estabilizado na Série B a maior parte do tempo e o América voltou a subir em 2006.

O RN ganhou a Copa do Nordeste em 1998 com o América e o ABC foi vice-campeão em 2010. O alvinegro ainda conquistou a Série C em 2010, o único título nacional do nosso futebol.

Na Copa do Brasil, campanhas marcantes com Baraúnas em 2005 e ABC e América em 2014.

A Arena das Dunas seria o símbolo do crescimento do nosso futebol e após ela aconteceu exatamente o inverso, no ano da inauguração do estádio o América caiu para Série C e depois para a D. O ABC caiu para a terceira divisão em 2015, voltou no ano seguinte para a Série B para cair novamente após uma campanha pífia em 2017.

Agora o time do povo faz uma campanha vexatória na Série C, lutando para não cair. O América não consegue mais sair da quarta divisão e estuda se licenciar do futebol.

Em Mossoró a decadência vertiginosa da economia atinge em cheio o futebol. O Baraúnas subiu para a Série C em 2012 e hoje luta para reabrir as portas.

O futebol de Mossoró quando a economia da cidade ia bem conquistou os estaduais de 2004 e 2013 com o Potiguar e o certame de 2006 com o Baraúnas.

A economia de Mossoró e do RN em declínio com a redução de investimentos em áreas de infraestrutura e petrolífera deixou o futebol do Estado mais fraco enquanto vizinhos como Ceará que vão bem economicamente ocupam espaços importantes com seus dois principais clubes na Série A e o Ferroviário fazendo campanha importante na Série C.

Alagoas, que não enfrenta os problemas do RN, tem o CSA na primeira divisão e o CRB na segunda.

A decadência do futebol potiguar passar pela depressão econômica que entrou o nosso Estado e parece não ter previsão de sair.

Nada é por acaso.

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Potigás registra expansão de gasodutos em 2019

As obras de expansão da rede de gasodutos da Companhia Potiguar de Gás não param, assim como o fornecimento do gás natural canalizado. Só em 2019, já foram lançados mais de 9 mil metros de tubulações subterrâneas para atendimento dos usuários, que já somam quase 25 mil clientes nos quatro segmentos de atuação: comercial, residencial, industrial e veicular.

Na cidade de Mossoró, a rede foi acrescida em mais de 6 mil metros de infraestrutura para diversos bairros, principalmente o Alto de São Manoel que agora conta com o gás natural canalizado e todos os benefícios do combustível. A Grande Natal também recebeu os investimentos para a tubulação de gás, possibilitando o atendimento de novos usuários.

As obras de expansão da rede implicaram no crescimento do número de clientes da Potigás. Até o mês de maio de 2019, foram interligados à rede de gasodutos da Companhia quase 2 mil novos usuários, sendo a maioria pertencente ao segmento residencial.

“O papel da concessionária de gás natural canalizado é prover infraestrutura para os municípios, então a Potigás vem cumprindo sua missão e levando um combustível mais econômico, prático, sustentável e seguro para os potiguares”, afirma Eliana Bandeira, Diretora Administrativa e Financeira da Potigás.

 

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Agência do Banco do Brasil em Mossoró conta com caixas eletrônicos que permitem depósitos em dinheiro sem envelopes

A agência Mossoró (localizada na Praça da Catedral) do Banco do Brasil deu início à instalação de 10 terminais de autoatendimento que “reciclam” as cédulas recebidas em depósitos e permitem sua reutilização para saques na própria máquina. Além de realizar o crédito em tempo real na conta beneficiária, o equipamento também reduz a necessidade de abastecimentos e recolhimentos de numerário.

O equipamento representa novo modelo para o autoatendimento, pois permite o depósito de dinheiro em espécie sem a necessidade do envelope. O terminal reciclador (TAART) também realiza o saneamento do numerário em circulação – uma vez que valida, além da autenticidade, a qualidade das notas depositadas.

O gerente da agência Mossoró, Rodrigo Freire Gurgel, destaca a redução das filas do caixa e da necessidade de reforço de numerário, além das intervenções para abastecimentos entre as principais vantagens do novo sistema. “Garantimos a satisfação dos clientes que têm seus depósitos processados online”, diz Rodrigo.

A medida é uma solução que tem a capacidade de melhorar muito a experiência do cliente, na medida em que disponibiliza os depósitos imediatamente em sua conta e otimiza também a gestão do transporte de numerário no Banco.