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Os méritos aos que merecem

Nos últimos dias a classe empresarial mossoroense conseguiu duas conquistas importantes intermediadas por representantes locais.

A primeira conquista foi o atendimento ao pleito do Sindvarejo para que a Junta Comercial saísse do Partage Shopping Mossoró e voltasse ao Centro da Cidade.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) fez contato com o presidente do Sindvarejo Michelson Frota e articulou uma reunião com o presidente da Junta Comercial Carlos Augusto Maia.

Ela intermediou o acordo que atendeu ao pleito dos comerciantes de Mossoró.

Em Brasília, Beto Rosado (PP) “matou no peito” a questão da indústria salineira e articulou junto ao presidente Jair Bolsonaro o decreto que tornou a produção de sal de interesse social.

A medida traz consigo todo um arcabouço de proteção jurídica para um setor fundamental para a economia mossoroense.

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AULINHA BÁSICA DE ECONOMIA

Por Carlos Escóssia*

Se não criar emprego para o povão, a merda tá feita e empacotada.

Economia é uma ciência que depende de atores, imaginem Bolsonaro e Guedes como protagonistas.

Se a dita classe empresarial continuar mandando “coração e arminha” para o inominável, vão quebrar, sem entender a força do mercado, que é e continua sendo o grande senhor da situação.

Quem mantém o país e o consumo é o pobre: 89% da população brasileira é pobre, ganham menos de 3 salários mínimos, 11% é classe média alta e somente 3% desse total são ricos e consomem mais de 70% do PIB.

Rico é só 3%, mais ou menos são 11%.

Se não tiver o pobre para gastar – a economia não anda – quem comanda a economia desse país são os pobres.

Rico quando tem dinheiro sobrando vai para o exterior e gasta 30 mil dólares lá. O pobre quando ganha um dinheirinho a mais não sabe guardar, pega o seu carrinho e vai viajar, pobre gasta aqui no pais, diferente dos ricos.

O pobre é quem segura a economia, com um dinheirinho no bolso compra televisão, vai pro Ceará tomar uma cerveja e deixa lá 500 reais

O pobre não tem poupança, é consumista.

Empresário não ganha dinheiro com rico, ganha dinheiro com pobre que compra seus produtos.

Rico compra carro a vista, quem sustenta banco é pobre, ele junta 20 mil reais para comprar um carro e financia os outros 20 e acaba pagando 2 carros e meio.

Em suma: quem sustenta esse país são os pobres.

*É professor aposentado do curso de economia da UERN.

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Pequenos negócios contrariam tendência e alavancam geração de empregos no RN

Os pequenos negócios voltaram a desempenhar papel importante para frear o alto índice de desemprego ao gerar novas frentes de trabalho no Rio Grande do Norte. Entre janeiro e abril, as microempresas foram as únicas que fecharam o primeiro quadrimestre de 2019 com um saldo positivo de emprego e a geração de 1.311 novas vagas. As organizações de demais portes, todas, finalizaram o período com saldos negativos, o que contribuiu para o estado chegasse ao mês de abril com um saldo de 6.142 postos de trabalho perdidos. A análise é do Sebrae baseada nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

O setor que mais influenciou para o saldo acumulado do ano ser negativo foi o da agropecuária, que foi responsável por uma perda de 5,1 mil vagas. O comércio e a indústria também registraram baixas no saldo em função do número maior de demissões em comparação com o número de contratações. Foram 1.545 e 1.114 vagas perdidas respectivamente em cada um dos setores. A indústria da construção civil potiguar também teve um desempenho negativo com 421 vagas perdidas.

As empresas da área de serviços do RN, no entanto, encerraram o quadrimestre com saldo positivo. As admissões superaram as demissões em 2.246 vagas. O serviço da administração pública também teve um saldo positivo em 81 vagas.

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Comerciantes querem retorno da JUCERN ao Centro de Mossoró

Local da Jucern gera incômodo (Foto: Arquivo BCS)

Blog Carlos Santos

A classe empresarial mossoroense e da região, além de contabilistas, mobilizam-se para cobrança ao Governo Fátima Bezerra (PT) de uma medida considerada imprescindível: o retorno da Junta Comercial do Estado do RN (JUCERN) para endereço anterior no centro da cidade.

O ex-governador Robinson Faria (PSD) transferiu os serviços desse órgão para o Partage Shopping, localizado a cerca de cinco quilômetros de distância da área central da cidade, ensejando consideráveis dificuldades. Como diz um ditado popular: “Pensou em fazer um giro, fez um jirau”.

No local, sequer existe um telefone para contato direto de pessoas do setor produtivo e contabilistas com a Jucern-Mossoró, além de outros entraves.

No local, como agravante, há cobrança de estacionamento para usuários da Junta – como a qualquer outra pessoa que utilize o espaço para veículos automotivos.

O próprio expediente também compromete a vida de quem reside em municípios limítrofes, visto que o atendimento ao público é entre 12h e 17h30. Antes, no centro, era entre 8 e 14h.

Reinauguração e desperdício

A Junta Comercial funcionou por quase 10 anos no prédio do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDIVAREJO), Rua Francisco Isódio, próximo a Praça Bento Praxedes. O imóvel chegou a passar por profunda reforma para melhor acomodação da Jucern e foi reinaugurado pelo governador no dia 12 de janeiro de 2017.

Mas em 19 de janeiro do ano passado, quase um ano depois, consagrou-se o desperdício de investimento e tudo foi acomodado por inteiro na ‘vitrine’ do shopping, no que foi denominado de “Escritório do Empreendedor”. Com um detalhe: o contribuinte paga o dobro pelo aluguel. Coisa de Estado rico.

Pelo visto, a reinauguração foi apenas parte de um marketing pré-eleitoral.

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Geração de empregos recua no RN

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, mostram que o saldo de empregos no Rio Grande do Norte teve retração em abril. No período, foram fechados 501 postos de trabalho, um recuo de 0,12% em relação ao estoque do mês anterior.

O resultado de abril no Rio Grande do Norte foi influenciado pela retração nos setores de Agropecuária, com fechamento de 383 postos formais, e Comércio (-354). Já a Construção Civil, com abertura 180 novas vagas, e Serviços (192) se destacaram com saldos positivos no mês.

Desempenho Nacional

O Brasil registrou a abertura de 129.601 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril, resultado de 1.374.628 admissões e 1.245.027 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Este foi o melhor resultado para abril desde 2013. Na época, o Caged registrou a criação de 196.913 vagas. Terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes no mês, o número reflete a recuperação do contingente de empregos formais em abril desde 2017.  No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados 313.835 postos de trabalho e o estoque de empregos chegou a 38,7 milhões.

O resultado de abril de 2019 está diretamente relacionado aos setores de Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, responsáveis pela maior parte da geração de empregos no mês. Destaca-se ainda que o saldo de emprego foi positivo nos oito setores econômicos.

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Partido Novo realiza debate sobre a economia de Mossoró

O Partido Novo realiza no próximo sábado (25) o Novo Fórum Econômico de Mossoró. Será no auditório do Senai, localizado no bairro Santo Antônio, às 9h. O encontro vai discutir problemáticas e alternativas à economia local.

Os palestrantes serão os empresários Geraldo Luciano, do grupo M Dias Branco, Danísio Barbosa, do grupo 3 Corações, Marcelo Rosado, da Rede A Construtora, e Bráulio Barcelos, da Agrícola Famosa. A mediação será feita pelo professor universitário e ex-secretário estadual de Recursos Hídricos e Meio Ambiente do RN, Mairton França.

O evento contará ainda com a participação do presidente estadual do Novo no RN, Fábio Macêdo. “Reunimos algumas das maiores empresas para discutir soluções de impacto a nossa economia. Nesse momento de baixo crescimento, é necessário debatermos as problemáticas e às alternativas para o setor econômico local”, afirma o presidente municipal do partido em Mossoró, Thiago Silvano.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site bit.ly/NovoForumMossoro. O telefone para contato é o 9 8135-3163.

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Mossoró e a doença holandesa

Mossoró precisa buscar novas alternativas (Foto: autor não identificado)

Mossoró corre sério risco de num futuro não muito distante se tornar uma cidade fantasma. Há dez anos poucos políticos se propuseram a discutir o pós-Petrobras. O assunto sempre foi um debate marginalizado.

Enquanto os que estavam no poder falavam em “metrópole do futuro” o jornalista Emery Costa fazia registros do “Mossoró Já Teve” na sua coluna em O Mossoroense.

Era um sintoma claro de doença holandesa.

A cidade ia perdendo indústrias e seguia com os bolsos cheios graças a farra dos royalties do petróleo.

A partir de 2011 o desinvestimento da Petrobras se intensificou e poucos se atentaram a isso. As lutas pela retomada dos investimentos renderam apenas fotos e nada mais.

Aos poucos, Mossoró foi tendo como solução a venda dos campos maduros para a iniciativa privada em vez de buscar novas cadeias produtivas e investimentos no setor industrial.

Com o desemprego muita gente vai apostando no próprio negócio no setor de serviços. Os negócios fecham em grande velocidade porque não há espaço para todos.

Mossoró vive o que no jargão da economia se chama “Doença Holandesa” cuja origem se dá na Holanda dos anos 1960 quando a descoberta de reservas de gás natural levou o país apostar tudo nos recursos naturais e se desindustrializar gerando sérios problemas nos anos seguintes.

Há estudos que apontam para que exista um fenômeno nacional. Mossoró teria se rendido a isso deixando a doença se alastrar. A geração de riquezas vai diminuindo e afetando o setor de serviços. Menos impostos, menos investimentos do setor público em obras estruturantes.

Agora há uma esperança de retomada de investimentos no setor petrolífero com a Petrorecôncavo que comprou 34 campos no Rio Grande do Norte.

É um alento, mas logo de cara é uma certeza de que a empresa não gerará tantos empregos como antes nem pagará os bons salários de outrora.

Mossoró trata a doença holandesa com um paliativo. A verdadeira cura passa por criatividade e oferecimento de condições para novas cadeias produtivas em nossa economia.

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Petrobras arrecada R$ 1,5 bilhão em venda de campos de petróleo do RN

Foram cedido 34 campos de petróleo do RN (Foto: Getúlio Moura)

A Petrobras assinou ontem três contratos de alienação para compra e vende de campos de petróleo. Do Rio Grande do Norte, foram repassados para a iniciativa privada 34 poços de petróleo US$ 384,2 milhõe, o que na cotação do Dólar dá 1,525 bilhão.

Quem vai assumir o controle dos campos de petróleo é a empresa Petrorecôncavo S.A, que apresentou a segunda melhor oferta do processo competitivo. Ela foi selecionada após a desclassificação da empresa 3R Petroleum.

Os campos objeto dessa transação são os seguintes: Acauã (AC), Asa Branca (ASB), Baixa do Algodão (BAL), Boa Esperança (BE), Baixa do Juazeiro (BJZ), Brejinho (BR), Cachoeirinha (CAC), Cardeal (CDL), Colibri (CLB), Fazenda Curral (FC), Fazenda Junco (FJ), Fazenda Malaquias (FMQ), Jaçanã (JAN), Janduí (JD), Juazeiro (JZ), Lorena (LOR), Leste de Poço Xavier (LPX), Livramento (LV), Maçarico (MRC), Pardal (PAR), Patativa (PAT), Pajeú (PJ), Paturi (PTR), Poço Xavier (PX), Riacho da Forquilha (RFQ), Rio Mossoró (RMO), Sabiá (SAB), Sabiá Bico de Osso (SBO), Sabiá da Mata (SDM), Sibite (SIB), Três Marias (TM), Trinca Ferro (TRF), Upanema (UPN) e Varginha (VRG).

A cessão dos campos será por meio de pagamento em três parcelas: I) US$ 28,8 milhões pagos ontem; II) US$ 293,9 milhões na data de fechamento, sem considerar os ajustes devidos; e III) US$ 61,5 milhões como earn-out vinculado à aprovação, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da extensão do prazo contratual de 10 das 34 concessões objeto da transação.

Todas as concessões são 100% Petrobras à exceção dos campos de Cardeal e Colibri onde a Petrobras detém 50% de participação, tendo a Partex como operadora com 50% de participação, e dos campos de Sabiá da Mata e Sabiá Bico-de-Osso onde a Petrobras tem 70% de participação, tendo a Sonangol como operadora com 30% de participação.

As três operações estão em consonância com a Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras e alinhadas ao Decreto 9.188/2017, que estabelece o regime especial de desinvestimentos das sociedades de economia mista federais, e ao Decreto 9.355/2018 que dispõe sobre o procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, conforme aplicável.

AVALIAÇÕES

O presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, declarou que a iniciativa garante a retomada de investimentos no setor petrolífero no Rio Grande do Norte. “A decisão da Petrobras quanto a venda das 34 concessões no Rio Grande do Norte abre uma nova perspectiva de retomada da produção de petróleo no estado. Todo o setor vinculado à essa cadeia recebeu essa notícia com muita alegria, haja vista que isso representa possibilidades de novos investimentos e oportunidades de negócios”, avaliou.

Com informações do Site Investidores Petrobras 

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Prefeitura nega intenção de retirar ambulantes do Centro e lembra: é apenas uma “recomendação”

Por meio de nota a Prefeitura de Mossoró negou a intenção de retirar os ambulantes do Centro da Cidade. A gestão lembrou que existe uma recomendação do Ministério Público.

Segue a nota abaixo:

Prefeitura esclarece que não há intenção de retirada de ambulantes do Centro

A Prefeitura de Mossoró informa que a recomendação sobre retirada dos ambulantes que atuam no Centro é do Ministério Público. Como o próprio termo define, há uma recomendação e não determinação sobre a saída dos comerciantes que atuam na cidade.

O Executivo Municipal esclarece que tem ciência da situação e que existe um processo judicial em tramitação desde 2014. De acordo com a Procuradoria Geral do Município, em audiência realizada em setembro de 2018, ficou acordada a apresentação de um projeto que garantisse o fluxo de pessoas nas áreas citadas, adequando os espaços para permanência dos ambulantes. “Ficaram deliberadas algumas avenidas, dentre elas a Coronel Gurgel, Vicente Saboia, entre outras”, informa Karina Ferreira, procuradora.

O documento foi elaborado através de estudo da Secretaria Municipal de Infraestrutura e acatado pela Justiça, com algumas modificações. “Estamos informando à 3ª Promotoria sobre essa ação recente, pois já existe um procedimento judicial acerca da matéria”, reiterando que o Município está apresentando as providências cabíveis ao caso.

A Prefeitura de Mossoró ressalta ainda que não há intenção de retirada dos ambulantes e sim de adequação, garantindo o direito das pessoas que ali tiram o seu sustento e também atendendo as determinações judiciais sobre acessibilidade e livre tráfego no Centro.

Nota do Blog: mexer com os ambulantes do Centro é um vespeiro porque eles são organizados. Bem diferente da situação dos que trabalham em frente as escolas que foram impedidos de trabalhar sem qualquer alternativa. Recomendação do MP só é “recomendação” quando interessa ao gestor. Reitero minha posição de vários anos: tem que evacuar a área por questões de acessibilidade, mas isso só pode ser feito quando após a construção de um espaço para estes pequenos comerciantes. A questão social em primeiro lugar.

 

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Ambulantes protestam no Centro de Mossoró

Temendo serem retirados do Centro da cidade sem receber uma alternativa, os ambulantes de Mossoró realizaram protesto na manhã desta terça-feira, 16.

Há uma recomendação do Ministério Público antiga (ver AQUI) para que os ambulantes sejam removidos do Centro da cidade em nome da acessibilidade.

A Prefeitura de Mossoró tem um prazo de 90 dia para elaborar um plano de evacuação da área, incluindo um trabalho de reinserção dos ambulantes no mercado de trabalho.

O protesto percorreu o Centro e encerrou-se na Câmara Municipal.