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Da bancada do RN, só deputados bolsonaristas votam contra tornar Dia da Consciência Negra feriado

Blog Saulo Vale

Os deputados federais bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, foram os únicos da bancada do Rio Grande do Norte a votarem contra o projeto de Lei que transforma o dia 20 de novembro em feriado nacional do Dia de Zumbi e da Consciência Negra.

A matéria foi aprovada no plenário da Câmara nesta quarta-feira por 286 votos contra 121.

O restante da bancada potiguar votou a favor: Benes Leocádio (União Brasil), Fernando Mineiro (PT), Natália Bonavides (PT), João Maia (Progressistas) e Robinson Faria (PL).

O projeto, já aprovado no Senado, segue para sanção do presidente Lula (PT).

Feriado

Atualmente, o dia 20 de novembro já é considerado feriado em seis estados brasileiros e cerca de 1.200 cidades.

O objetivo é combater o racismo e promover igualdade racial.

A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 1695, e símbolo de resistência contra a escravidão.

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Bolsonaro tem recepção pífia no RN. Girão divulga vídeo constrangedor

A recepção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, foi constrangedora.

Poucas lideranças políticas, entre elas o senador Rogério Marinho e os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves (todos do PL).

General Girão postou um vídeo nos stories cuja imagem printamos para ilustrar esse texto que mostra a pouquíssima quantidade de apoiadores que foi recebê-lo em São Gonçalo. O deputado ainda tenta consertar alegando que parte dos bolsonaristas ficou “presa” no saguão (a gente sabe que nessas ocasiões se tiver mais gente espera juntar para fazer o discurso).

Bolsonaro vai ficar três dias em Natal.

Confira o vídeo postado por Girão:

 

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Líderes políticos prestam homenagem da Padre Sátiro

A morte do Padre Sátiro Cavalcanti Dantas no final da manhã desta segunda-feira provocou uma comoção entre as principais lideranças políticas do Rio Grande do Norte. Além da governadora Fátima Bezerra (PT) e do prefeito Allyson Bezerra (União) – confira AQUI e AQUI outros políticos comentaram a morte do sacerdote.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) classificou a morte de Sátiro como uma grande perda e agradeceu pelos conselhos que recebeu dele. “Que grande perda! Mossoró e o RN perderam um gigante. Obrigada por todos os seus conselhos e ensinamentos, Pe. Sátiro. Como eu sempre disse: você era o mais jovem que conhecia, sempre à frente. Fica seu legado de sabedoria, defesa da educação, fé e compromisso com a sociedade”, registrou nas redes sociais.

A senadora Zenaide Maia (PSD) lembrou da luta de Sátiro pela educação como uma das principais marcas de Sátiro. “É com profunda tristeza que nos despedimos do Padre Sátiro, um homem cujo legado vai além de suas quase sete décadas dedicadas ao sacerdócio e à educação. Batalhou pela UERN e foi presidente do Conselho Estadual de Educação do RN, deixando um legado marcante e moldando o futuro educacional da região. Que sua partida, guiada por Deus, continue a inspirar e iluminar o caminho daqueles que foram tocados por sua dedicação incansável. Descanse em paz, Padre Sátiro, sua luz continuará a guiar gerações”, destacou.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) também se manifestou: “Nossos sentimentos a familiares e amigos do padre Sátiro, e também a toda a comunidade mossoroense. Ele será sempre lembrado por sua bondade e atuação nas causas humanitárias”.

O coordenador da bancada federal Benes Leocádio (União), registrou pesar nas redes sociais. “Recebi com tristeza a notícia do falecimento do Padre Sátiro Cavalcante, um dos fundadores da UERN e do Colégio Diocesano de Mossoró. Lastimável perda não só para Mossoró, mas para todo o estado do Rio Grande do Norte. Padre Sátiro deixa sua marca na história potiguar. Meus sentimentos à família, amigos e a toda a população mossoroense”, afirmou.

O deputado federal General Girão (PL) lamentou a morte de Padre Sátiro agradecendo pela oportunidade de ter convivido com o religioso. “Um dia triste para nós que ficamos sem a presença do Padre Sátiro. Mas, certamente, alegria para ele por ter cumprido muito bem a sua missão. Padre Sátiro combateu o bom combate, encerrou a carreira e guardou a fé junto ao Pai.

Agradecemos a Deus por ter nos permitido conviver com uma figura humana tão positiva e tão prestadora de serviços em prol da educação, da cidadania e em benefício do nosso estado do Rio Grande do Norte. Uma honra poder tê-lo encontrado em julho último e desfrutar dos seus ensinamentos.

Fique em paz, Padre Sátiro”, escreveu nas redes sociais.

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) lembrou da luta do padre pela educação. “Nosso querido Mestre, padre Sátiro, partiu para a casa do Pai. Cumpriu com amor, zelo e devoção, sua missão de sacerdote e educador. Contribuiu na formação de milhares e milhares de jovens no nosso colégio Diocesano, defendendo a nossa UERN, cuidando de crianças e adolescentes carentes na sua funcern e muito.. muito mais…Sempre em defesa das grandes causas que contribuíram para o desenvolvimento da nossa cidade e região. Quero sempre lembra ló com a alegria que ele sempre nos trazia. Nesse momento de saudade,deixo o meu “ Muito Obrigado” padre, pela enorme contribuição a nossa cidade e na vida de tantos mossoroenses. Descanse em paz meu grande amigo”, postou no Instagram.

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E se a piada de Rogério sobre reparação histórica da escravidão fosse feita por Styvenson ou Girão?

A semana deveria ter tido um forte debate na mídia do Rio Grande do Norte a respeito da postagem racista do senador Rogério Marinho (PL) que fez piada a respeito do acordo de reparação histórica firmado entre o Banco do Brasil e o Ministério Público Federal.

Para quem não sabe, o Banco do Brasil no Século XIX aceitou escravos como garantias bancárias para conceder empréstimos e no acordo firmado fará uma série de medidas inclusivas. A celebração veio acompanhada de um pedido de desculpas da presidente da instituição Tarciana Medeiros, primeira mulher negra a comandar o BB.

Rogério foi as redes sociais fazer piada em pleno Dia da Consciência Negra:

“Segurança publica (sic) colapsada, Rio de Janeiro com territórios dominados por milícia e crime organizado, o MPF do Rio preocupado com revisionismo histórico. O próximo passo será ação contra Portugal pedindo indenização pela invasão e ocupação perpetrada por Cabral em 1500. #PadrãoPT”.

O assunto foi complementarmente ignorado na mídia potiguar e nacional. Com fala mansa, Rogério tem salvo conduto para dizer e escrever as maiores barbaridades sem ser questionado.

Se falasse grosso e tivesse patente militar como deputado federal General Girão (PL) ou o senador Styvenson Valentim (PODE) talvez a polêmica fosse gigante aqui pelo Estado.

Como ele é o amigão dos empresários e o queridinho de boa parte dos coleguinhas o assunto passou em branco.

Rogério pode!

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Pesquisa Seta aponta liderança de Carlos com Natália em segundo e Girão despontando na direita em Natal

O Instituto Seta realizou pesquisa nos dias 12 e 13 de novembro abordando o cenário eleitoral em Natal e cedeu os números ao Blog do Barreto para divulgação.

O quadro mostra liderança folgada do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD) com a deputada federal Natália Bonavides (PT). A novidade é o deputado federal General Girão (PL) despontando em terceiro lugar e abrindo margem em relação aos outros nomes do bolsonarismo e da direita em Natal.

Confira os números:

Simulações de segundo turno:

Rejeição

A pesquisa Seta foi realizada nos dias12 e 13 de novembro ouvindo 800 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%.

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A defesa de Girão sobre os CACs no contexto golpista pré-8 de janeiro bate com os conselhos de Eduardo Bolsonaro revelado na delação de Mauro Cid

No dia 6 de dezembro do ano passado o deputado federal General Girão (PL) escreveu no Twitter que os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) poderiam fazer parte de um efetivo mobilizável das Forças Armadas.

“Temos convicção de que aqueles homens e mulheres que são atiradores cadastrados como CAC’s podem, sim, fazer parte de um efetivo mobilizável para as Forças Armadas. Afinal de contas, já são hábeis no manuseio da arma como instrumento de defesa”, escreveu.

Era num contexto em que os bolsonaristas tinham espalhado uma fake news que o Exército tinha aberto um alistamento de civis para contestar as eleições.

O post de Girão foi após o esclarecimento de que tinha se equivocado, que na verdade era um cadastramento para receber notícias do Exército no E-mail (Newsletter).

Girão reforçava com aquele post como os CACs poderia ser úteis como linha auxiliar do Exército seis dias antes de do quebra quebra promovido em Brasília no dia da diplomação do presidente Lula e 32 dias antes do golpe fracassado de 8 de janeiro.

Agora, sabemos via delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que havia um grupo radical de conselheiros capitaneado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro que defendia que um golpe de estado fosse dado.

“De acordo com o relato de Cid, esse grupo costumava dizer que Bolsonaro tinha apoio da população e dos atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para uma tentativa de golpe”, diz reportagem do jornalista Aguirre Talento do UOL.

Naquele contexto, vários acampamentos golpistas estavam montados em frente aos quarteis em todo Brasil e Bolsonaro resistia em fazer uma manifestação pública para desmobilizar os movimentos.

O plano golpista nunca se consumou por falta de apoio dos comandantes militares, segundo Mauro Cid.

Girão, foi indiciado pela Polícia Federal por incitar atos golpistas.

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Só os bolsonaristas Girão e Gonçalves votam contra taxação de super ricos e offshores

Após o presidente Lula da Silva (PT) ceder a presidência da Caixa Econômica Federal ao centrão a Câmara dos Deputados aprovou por 323 x 119 o texto-base do Projeto de Lei que estabelece a taxação sobre offshores e fundos especiais de investimentos, conhecida como taxação dos super ricos.

Da bancada do Rio Grande do Norte só os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, votaram contra.

Os deputados do centrão beneficiados por cargos na estrutura federal no Estado, João Maia (PP) e Benes Leocádio (União) também votaram a favor. Os outros dois, que integram este segmento, Paulinho Freire (União) e Robinson Faria (PL), mesmo sem estarem integrados ao governo, votaram a favor.

Os petistas Fernando Mineiro e Natália Bonavides, defensores históricos da taxação dos super ricos votaram a favor da matéria, que é considerada uma vitória do governo Lula e do ministro da fazenda Fernando Haddad.

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Girão tropeça das palavras ao dizer que é inocente porque não há provas

O deputado federal General Girão (PL) deu uma entrevista na sexta-feira à 98 FM em que afirmou ser inocente das acusações de incitação ao golpe de estado no final do ano passado.

O principal argumento é de que não há provas.

“Não tive nada, nenhuma articulação, nenhuma reunião. Não tem nenhuma prova efetiva contra mim de que eu planejei algum tipo de emprego, muito menos o 8 de janeiro. Primeiro, que eu nem estava lá. Eu não fui ao 8 de janeiro, eu não estive no acampamento de Brasília. Nada disso eu fui. Eu confio na Justiça”*, declarou.

O problema é que as provas de que General Girão incitou a escalada golpista estão aí e foram geradas pelo próprio bolsonarista nas redes sociais.

Primeiro em 6 de dezembro ele sugeriu junto com outros políticos de extrema-direita que bolsonaristas se alistassem num canal do Exército como se como se fosse um alistamento de civis contra o resultado das eleições. Na verdade era uma newsletter para divulgar informações daquela força armada.

“Temos convicção de que aqueles homens e mulheres que são atiradores cadastrados como CAC’s podem, sim, fazer parte de um efetivo mobilizável para as Forças Armadas. Afinal de contas, já são hábeis no manuseio da arma como instrumento de defesa”, chegou a escrever Girão no Twitter. Depois de constatar que divulgou uma informação errada ele mesmo confessou as intenções nos posts seguintes confira:

Seis dias depois bolsonaristas causaram tumultos em Brasília no dia da diplomação do então presidente eleito Lula da Silva (PT).

Girão, no dia 19 daquele mesmo mês, protagonizaria a maior exposição de sua escalada golpista aos manifestantes que pediam golpe militar na porta do 16º Batalhão de Infantaria Motorizado (16 RI), em Natal. “Eu quero dizer para vocês que essa semana é a semana que tá começando as festividades de Natal. Sim ou não? Então, todo mundo aqui eu espero que tenha sido bom filho, bom pai, bom irmão, boa esposa e aí botem o sapatinho na janela que Papai Noel vai chegar essa semana. Acreditem em Papai Noel. Pode até ser camuflado também”, disse.

Veja: ele sugeriu um “‘Papai Noel’ camuflado” em um contexto em que as pessoas pediam a intervenção militar para reverter o resultado eleitoral.

No dia 8 de janeiro quando poucas horas antes dos atos golpistas, Girão comparava a segurança em Brasília a uma “fortaleza medieval” em tom de estímulo aos golpistas em legenda em vídeo postado nas redes sociais. “Estão transformando a proximidade da Praça dos Três Poderes/Brasília numa FORTALEZA MEDIEVAL. E tudo porque precisam afastar o POVO, o verdadeiro SOBERANO DO BRASIL. Lembrando que estamos terminando apenas a primeira semana GovLula e 70 dias de acampamentos patrióticos. Entenderam?”, escreveu no post.

Não é por acaso que Polícia Federal não acreditou nos argumentos dele e concluiu que ele estimulou os atos golpistas. O caso agora vai para a Procuradoria-geral da República e em sendo oferecida denúncia ele será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).

*aspas extraídas do Portal da 98 FM.

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PF conclui que Girão cometeu crimes ao estimular golpe e espalhar mentiras sobre fraudes nas urnas eletrônicas

O Globo

A Polícia Federal (PF) concluiu que o deputado federal General Girão (PL-RN) cometeu “crimes” ao estimular seus apoiadores a pedir uma intervenção das Forças Armadas. Essa incitação teria ocorrido por meio de declarações de Girão questionando o sistema eleitoral e a atuação do Poder Judiciário.

A conclusão consta em relatório apresentado nesta quarta-feira em um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a participação de Girão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. De acordo com o delegado Victor Emanuel Brito Menezes, há “suficientes elementos para formação de convicção acerca da existência dos crimes e da possibilidade de responsabilização do representado por seu cometimento”. Em depoimento, o parlamentar negou ter cometido crimes e afirmou que, ao citar militares, estava falando de forma genérica, “nos limites da Constituição”.

O inquérito foi aberto em julho, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Girão é suspeito de associação criminosa, incitação ao crime, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

No relatório, o delegado também afirma que “fica clara a continuidade da conduta do representado de acusar a existência de fraude no processo eleitoral e a desonestidade do Poder Judiciário e seus membros, de modo a incitar seus seguidores a protestar por intervenção das Forças Armadas”.

Em dezembro do ano passado, Girão discursou para manifestantes que estavam em frente a um batalhão do Exército em Natal (RN). Na ocasião, ele afirmou que “o Estado brasileiro entrega aos militares o direito de usar a violência em seu nome para a defesa do Estado brasileiro”.

Para a PF, ele reconheceu como “legítimo o movimento que contestava o resultado da eleição e pedia intervenção das Forças Armadas” e estimulou as pessoas a “permanecer concentradas em frente aos quartéis pressionando por essa intervenção”.

Em depoimento, Girão afirmou que sua passagem no local foi “ocasional” e que só falou após ser reconhecido pelos presentes. O parlamentar disse que, em sua fala sobre militares, “estava se referindo a um direito genérico de utilização da violência, nos limites postos na Constituição Federal”. O deputado ainda alegou que “não teve envolvimento ou conhecimento prévio sobre os atos violentos e criminosos ocorridos”.

Em nota, Girão afirmou que “confirma seu depoimento constante no relatório da Polícia Federal, sendo apenas mais uma etapa do processo”.

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PF marca depoimento de General Girão para quarta-feira (11)

Via Portal da 98 FM Natal

A Polícia Federal (PF) marcou para esta quarta-feira (11) o depoimento do deputado federal General Girão (PL-RN). A oitiva vai acontecer em Brasília, onde tramita o inquérito que apura se o parlamentar incitou atos antidemocráticos. A informação foi obtida com exclusividade pela 98 FM.

O inquérito foi aberto no início de julho pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República e da própria PF. No dia último 25 de setembro, o ministro proferiu decisão dando 10 dias para que o depoimento fosse realizado.

O prazo dado por Moraes se esgotou na última sexta-feira (6). Portanto, o depoimento será realizado depois do limite.

Além de ter feito publicações nas redes sociais sugerindo uma intervenção militar e levantando suspeitas sobre o sistema eleitoral, General Girão compareceu ao acampamento golpista que foi montado em frente ao 16º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército (16 RI), em Natal, após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Usando um megafone, o deputado discursou em frente ao quartel e estimulou que os manifestantes mantivessem o ato – que pedia uma intervenção das Forças Armadas contra a posse de Lula. O protesto só foi desmontado em janeiro, após o petista virar presidente.

“Eu quero dizer para vocês que esta semana é a semana que estão começando as festividades de Natal. Sim ou não? Então, todo mundo aqui eu espero que tenha sido bom filho, bom pai, bom irmão, boa esposa. E aí botem o sapatinho na janela que Papai Noel vai chegar esta semana. Acreditem em Papai Noel. Ele pode até ser camuflado também. Mantenham o desejo de vocês sempre firmes. Vocês são patriotas, vocês estão fazendo uma manifestação pacífica, exatamente como manda a Constituição. Contra quem está dentro da Constituição não pode haver nenhuma força do Estado brasileiro”, destacou o deputado.