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Câmara Municipal inicia nova legislatura com cheiro de mofo da República Velha

A Câmara Municipal de Mossoró inicia uma nova legislatura na próxima terça-feira. Nova do ponto de vista formal porque politicamente voltamos 100 anos no passado quando os atuais poderes de prefeito e presidente da Câmara Municipal estavam concentrados numa única pessoa: o chefe da intendência.

Isso mesmo.

Na República Velha (1889/1930) o prefeito era também presidente da Câmara e era chamado de chefe da intendência.

Mas porque a comparação? Se você é leitor assíduo do Blog do Barreto já entendeu no primeiro parágrafo, mas vamos lá: Allyson Bezerra (UB) governa Mossoró e exerce desde 1º de janeiro um controle jamais visto na Câmara Municipal.

Além de escolher quem seria o presidente, ele vai controlar a gestão do legislativo com a direção geral, a comunicação, as compras e as nomeações. Todas as pessoas responsáveis por estas áreas são pessoas da confiança do prefeito.

O presidente da casa, Genilson Alves (UB), cumpre apenas um papel formal de presidente. Quem dá as cartas de fato no legislativo é Allyson, o intendente tiktoker.

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Lawrence reage com desafio a acusações de governistas: “pronto, preparado e querendo”

O ex-presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB) deu mostras de que não vai assistir em silêncio o trabalho de destruição de sua reputação promovido pelo prefeito Allyson Bezerra (UB) usando como porta-vozes o atual presidente da casa Genilson Alves (UB) e o líder governista Alex do Frango (PSD).

Nas redes sociais os dois aliados de Allyson foram desafiados por Lawrence. “PRONTO, PREPARADO E QUERENDO. Ao assistir coletiva de imprensa de hoje (31) do atual presidente (de direito) da Câmara Municipal de Mossoró, ver. Genilson Alves, vejo alguns pontos que precisam ser esclarecidos sobre as finanças da Casa e, para isso, encontro-me à inteira disposição. Assim, sugiro que a Câmara Municipal me convoque para tratar sobre esse ou qualquer outro assunto. Inclusive, gostaria de ser sabatinado pelos (a) vereadores”, desafiou.

Em seguida, Lawrence alfinetou o prefeito Allyson Bezerra que faltou aos debates na eleição do ano passado. “Não sou FROUXO para fugir de debates e muito menos uso outras pessoas para tirar o foco de graves problemas que atingem o povo de Mossoró, como o aumento abusivo do IPTU. Esse tipo de atitude de “usar terceiros” para se esconder de problemas é coisa de narcisista e, isso, eu não sou”, provocou.

Em seguida lembrou da gestão de Alex do Frango a frente do Abatedouro da Prefeitura de Mossoró. “Tenho acompanhado as entrevistas e manifestações do líder do governo ver. @alexdfrango e gostaria de saber se ele topa auditar as contas da Câmara Municipal e EU dar uma olhadinha nas contas e contratos do AFIM. Vamos fazer esse “acordo”, grande líder?”, propôs.

Lawrence tem sido acusado de ter deixado um rombo de R$ 4,5 milhões na Câmara Municipal, mas os detratores costumam omitir que o prefeito Allyson Bezerra deixou de enviar mais de R$ 14 milhões conforme relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Só em 2022 foram R$ 7,8 milhões.

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Allyson esmaga gestão de Genilson com repasse reduzido abaixo do combinado

O prefeito Allyson Bezerra (UB) está tutelando a Câmara Municipal de Mossoró via repasses do duodécimo constitucional para a manutenção do poder legislativo.

Pela Constituição Federal, a Câmara deveria ter recebido no último dia 20 de janeiro R$ 4,6 milhões, mas Allyson condicionou o apoio a Genilson Alves (UB) para presidente da casa a aceitação do repasse de R$ 3,2 milhões.

Allyson descumpriu o acordo repassando R$ 3,04 milhões, retendo R$ 160 mil em relação ao combinado.

Esse impasse sobre o duodécimo causou a crise que gerou o rompimento entre Allyson e o ex-presidente da Câmara Lawrence Amorim (PSDB).

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que o prefeito acumulou R$ 14 milhões em repasses não realizados ao poder legislativo.

Genilson recebeu a Câmara devendo salários de novembro dos vereadores da legislatura passada além de férias e dezembro dos cargos comissionados.

Allyson esmaga a gestão de Genilson no parlamento.

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Nem os Rosados conseguiram! Allyson terá controle total sobre tudo na Câmara

O prefeito Allyson Bezerra (UB) conseguiu um feito que jamais os Rosados, no auge do poder, alcançaram: terá o controle da Câmara Municipal de Mossoró nos mínimos detalhes.

Historicamente o presidente da Câmara Municipal é alinhado ao inquilino do Palácio da Resistência, mas sempre reservou alguma autonomia para indicar os cargos estratégicos na direção da casa.

Com Genilson Alves (UB) a situação é diferente.

O novo presidente do legislativo teve que nomear nomes considerados da “cozinha” do prefeito para as funções estratégicas.

A direção-geral da casa ficará com Isabela Giovanna Felix Pereira Freitas, que é esposa do “braço direito” de Allyson, o ex-secretário Kadson Eduardo, que só não está no primeiro escalão municipal porque está condenado por falsificação de documento.

A direção financeira será conduzida por Jônatas Porciano de Souza, amigo muito próximo de Allyson e integrante da mesma igreja evangélica que o prefeito frequenta.

A gestão de pessoas está com Mariana dos Santos Paiva, que já foi casada com um primo de Allyson, com quem tem um filho.

Outro nome de confiança de Allyson é Wesley Anderson Duarte Bezerra, que vai tocar a comunicação da Câmara Municipal. O sobrenome “Bezerra” não é por acaso. Ele é primo do prefeito.

Todos estavam na administração do prefeito até o final do ano passado.

Assim Allyson terá o controle sobre os pagamentos da Câmara. Ele vai mandar nas nomeações, exonerações e gratificações.

Outra medida estratégica é o controle da comunicação em que os vereadores de oposição serão sufocados no direito de divulgar suas ações.

Com a direção geral Allyson vai controlar todos os pagamentos de diárias, concessões de benefícios e compras de insumos.

Para Genilson sobrou apenas a direção legislativa e a procuradoria em que ele nomeou servidores de carreira.

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Genilson é eleito presidente da Câmara Municipal

O vereador Genilson Alves (União) foi eleito presidente da Câmara Municipal de Mossoró para o biênio 2025/2026, hoje (1º). Ele obteve 19 votos favoráveis. Votaram contra as vereadoras Plúvia (PT) e Marleide Cunha (PT). A eleição ocorreu após a posse dos 21 vereadores e vereadoras para a legislatura 2025/2028.

Duas chapas foram inscritas para a eleição à Mesa Diretora: a completa, encabeçada por Genilson Alves, e outra com a vereadora Marleide Cunha (PT), candidata à 1ª Secretaria. Ela, contudo, obteve dois votos (dela e de Plúvia), e o vereador Petras (PSD) foi eleito 1º secretário, com os 19 votos na chapa de Genilson Alves.

Em seu discurso de posse, o novo presidente disse que soube esperar a sua vez, rememorou sua trajetória de superação e assegurou: “Como presidente, darei minha contribuição para que a Câmara seja o ambiente de discussão elevada das grandes causas populares, com relação harmoniosa com o Poder Executivo, mas questionador e também indutor do desenvolvimento”.

Sobre a disputa para a 1ª secretaria, Genilson Alves disse que a formação da nova Mesa diretora é fruto de amplo diálogo, e que foi oferecida a 3ª secretaria às vereadoras Marleide ou Plúvia. “Não houve veto. Elas não quiseram fazer parte”, frisou.

Plúvia disse que não aceitou o cargo, porque considerou a 3ª Secretaria como espaço de “figurante”. Marleide classificou a 3ª Secretaria “espaço inferior” e que ocupar a 1ª Secretaria faria jus à mulher como maioria do eleitorado e da população.

Posse

A sessão de posse, no plenário da Câmara, foi presidida pelo eleito em 2024 à Casa com mais idade: o vereador Raério Cabeção (União). Os parlamentares fizeram o juramento e assinaram o termo de posse. Na sequência, o Legislativo elegeu e empossou a nova Mesa Diretora.

Tomaram posse as vereadoras Marleide Cunha (PT) e Plúvia (PT) e os vereadores Lucas das Malhas (União), Wiginis do Gás (União), Genilson Alves (União), Raério Cabeção (União), Tony Cabelos (União), Ozaniel Mesquita (União), Ricardo de Dodoca (União), Petras (PSD), Thiago Marques (Solidariedade), João Marcelo (PSD), Vavá (Rede), Alex do Frango (PSD), Jailson Nogueira (PL), Vladimir de Cabelo de Negro (PSD), Mazinho do Saci (PL), Kayo Freire (PSD), Cabo Deyvison (MDB), John Kenneth (Solidariedade) e Dr. Cubano (PSDB).

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Genilson topa ficar de “pires na mão” para ter apoio de Allyson para ser presidente da Câmara

Há vários fatores para que o vereador Genilson Alves (UB) fosse o ungido do prefeito Allyson Bezerra (UB) para se tornar presidente da Câmara Municipal no próximo biênio.

Lealdade, habilidade política e a paciência de aceitar esperar pela sua vez contaram, mas o que foi fundamental para a escolha foi topar gerir uma Câmara Municipal de pires na mão em relação ao executivo municipal.

Isso mesmo!

Genilson aceitou a vontade de Allyson de passar mais ou menos recursos para o parlamento ao arrepio da Constituição Federal sem o direito de reclamar.

Esse é o acordo.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025 estabeleceu que o duodécimo da Câmara Municipal será de até 5% da arrecadação do município.

A decisão foi confirmada na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada na semana passada.

O detalhe está no “até”. O texto abre margem para Allyson fazer o repasse obrigatório da forma como bem entender.

O acordo entre Allyson e Genilson é que o repasse fique em torno de 4,5% todos os meses. Assim o legislativo que deveria receber R$ 4,6 milhões em média, terá que se virar com R$ 3,2 milhões para cobrir todas as despesas, incluindo folha de pagamento e previdência dos servidores.

Mas sabe o que o artigo 29-A da Constituição Federal estabelece? Que o repasse para municípios do porte de Mossoró seja de 6%.

Genilson topou ficar de pires na mão e dependente do prefeito. A Câmara Municipal seguirá mais subserviente do que nunca.

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Reunião define escolha de Genilson Alves como próximo presidente da Câmara Municipal

Um almoço no Restaurante Buscapé realizado logo após a solenidade de diplomação dos eleitos em 2024 definiu a escolha de Genilson Alves (UB) para ser o próximo presidente da Câmara Municipal de Mossoró.

A revelação é do radialista Joãozinho GPS da Rádio Difusora de Mossoró.

O almoço foi articulado pelo prefeito Allyson Bezerra (UB), que tem no seu atual líder de bancada no plenário da Câmara Municipal um nome de confiança.

Estiveram no almo os cinco vereadores eleitos do PSD (Petras, Alex do Frango, Wladimir Cabelo de Nego, Kayo Freyre e João Marcelo), os sete eleitos do União Brasil (Ricardo de Dodoca, Raério Cabeção, Lucas das Malhas, Wiginis do Gás, Tony Cabelos, Ozaniel Mesquita e o próprio Genilson). Do outro partido controlado pelo prefeito, o Solidariedade, estavam Thiago Marques e John Kenneth.

Além disso, estavam Vavá (Rede), Mazinho do Saci (PL), Cabo Deivenson (MDB) e Dr. Cubano (PSDB).

Só Mazinho e Dr. Cubano não anunciaram apoio. O Cabo Deivenson deixou o apoio encaminhado.

Só Plúvia Oliveira (PT), Marleide Cunha (PT) e Jailson Nogueira (PL) não estiveram no almoço.

Com isso, Genilson já teria 16 dos 21 votos possíveis, podendo chegar a 18.

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Bancada de Allyson derruba programa de distribuição de absorventes em Mossoró

A bancada do prefeito Allyson Bezerra (UB) derrubou o Projeto de Lei 123/2021 da ex-vereadora Larissa Rosado (PSB) que instituía a política pública de distribuição gratuita de absorventes para mulheres carentes de Mossoró.

A proposição caiu por 10 x 7.

Os vereadores da base de Allyson que votaram contra foram Costinha, Edson Carlos, Genilson Alves, Gideon Ismaias, Lucas das Malhas, Ricardo de Dodoca, Marckuty da Maisa, Tony Cabelos e Wiginis do Gás. Todos do União Brasil. Além deles, o neogovernista Isaac da Casca (MDB) também foi contrário.

Votaram a favor Carmem Júlia (MDB), Lawrence Amorim (PSDB), Marleide Cunha (PT), Omar Nogueira (PV), Pablo Aires (PV), Tony Fernandes (Avante) e Paulo Igo (MDB).

Marrom Lanches (UB) se absteve e Didi de Arnor (UB), Raério Cabeção (UB), Zé Peixeiro (Republicanos) e Francisco Carlos (UB) estavam ausentes.

O vereador Pablo Aires (PV), que assumiu a articulação pela aprovação da proposta, lamentou a decisão dos aliados de Allyson. “O projeto estava aprovado por todas as comissões e os vereadores mudaram de ideia e resolveram mudar de posição e derrubar. É uma proposta que visava oferecer dignidade para pessoas que precisam de absorventes”, frisou em vídeo postado nas redes sociais.

“Inacreditável que, em pleno século XXI, ainda precisemos lutar por direitos tão básicos! Nós votamos a favor, pois entendemos a importância de cuidar da saúde menstrual como questão de saúde e dignidade, mas infelizmente, a maioria decidiu ignorar essa necessidade”, escreveu  na legenda do vídeo postado.

A pobreza menstrual tem impacto inimaginável para quem vive nas classes mais altas por causa do baixo valor de um absorventes, mas um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que uma a cada quatro mulheres não tem acesso a absorventes durante o período menstrual.

 

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Líder do governo nega ter levado recado ameaçador de Allyson a Izabel e diz estudar “medidas cabíveis” contra ex-presidente da Câmara

O líder da base governista Genilson Alves (União) entrou em contato com o Blog do Barreto para rebater a denúncia da ex-presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) que relatou estar sendo ameaçada (saiba mais AQUI) por ele e pelo vereador Raério Cabeção (União).

Genilson afirma que vai tomar providências contra Izabel.

Confira a nota:

Prezado jornalista Bruno Barreto,

Não procede que eu “mandei” dizer à ex-vereadora Izabel Montenegro que, se fosse aberta CEI contra o prefeito Allyson na Câmara, abriríamos CEI sobre a gestão dela como presidente do Legislativo, ao contrário de mensagem dela nas mídias sociais, noticiada pelo blog. Essa informação é inverídica.

Informo, por oportuno, que estamos estudando as medidas cabíveis, a fim de que a ex-vereadora seja responsabilizada por tais declarações.

Vereador Genilson Alves – União Brasil

Líder do Governo na Câmara Municipal de Mossoró

Mossoró, sexta-feira, 10 de maio de 2024.

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Em sessão tumultuada, vereador acusa governistas de vendidos e até título de doutor vira motivo para confusão

A sessão da Câmara Municipal de Mossoró desta terça-feira foi uma das mais tumultuadas de um ano recheado de sessões tumultuadas. Teve acusações, dedo em riste e até ter título de doutor virou problema no parlamento municipal.

A confusão começou quando a vereadora Marleide Cunha (PT) fazia um discurso sobre os constantes cancelamentos sem aviso prévio nos serviços de transporte de pacientes que precisam de atendimentos em outras cidades.

Aí começou aquele bate-boca com os vereadores da base do prefeito Allyson Bezerra (União) tentando desqualificar a fala da vereadora por causa das mazelas na saúdedo Governo do Estado, administrado pelo PT.

O clima esquentou de vez quando num aparte o vereador Paulo Igo (SD) acusou os vereadores ligados ao prefeito de serem “comprados” (ver vídeo abaixo).

A fala logo provocou reações e discussões paralelas no plenário. No pronunciamento seguinte, o líder do governo Genilson Alves (PROS) disse que já foi oposição e nunca se referiu a adversários nestes termos. Dono de um temperamento dócil, o parlamentar chegou a se alterar em sua fala (ver vídeo abaixo).

Em uma outra discussão, Omar Nogueira (PATRI) falava da omissão dos governistas e ao pedir respeito ao colega Francisco Carlos (Avante) se referiu ao doutorado dele. Francisco Carlos chegou a pedir um direito de resposta. “Eu acho que ele pensa eu me envergonho por ser doutor… ele (Omar) não se envergonha da formação que tem”, disparou (ver vídeo abaixo).

O presidente da Câmara Lawrence Amorim (SD) disse sugeriu que os assuntos sejam levados ao Conselho de Ética da Casa.

O presidente do Conselho de Ética Marckuty da Maisa (SD) convocou reunião que foi realizada no final da manhã de hoje.