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Jean dá pontapé inicial para nova fase da Petrobras no RN

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates e o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, participaram na manhã desta segunda-feira (19/6) de evento de reinauguração do Edifício Sede Rio Grande do Norte (EDIRN) e do lançamento das instalações que funcionarão com hub de projetos de energia eólica da companhia em Natal. A governadora potiguar, Fátima Bezerra e outras autoridades do estado participaram da solenidade na sede local da empresa. A perspectiva é de que nos próximos anos, as instalações se tornem um dos principais centros de estudo e desenvolvimento de tecnologias voltadas para a instalação de parques eólicos offshore no país.

“Hoje, estamos dando um grande passo para que tenhamos aqui no estado um dos principais centros no país para estudo e desenvolvimento de projetos de eólica offshore. Esse é um renascimento da Petrobras no Rio Grande do Norte. Tenho absoluta convicção de que vamos escrever mais um capítulo de sucesso. Assim como no passado, a companhia teve uma trajetória brilhante nos campos de petróleo em terra; num futuro próximo, teremos aqui um dos principais polos de nossos projetos em energias renováveis”, afirmou Prates.

Logo no início da manhã, Jean Paul Prates se reuniu com a equipe da Petrobras no estado em uma solenidade para apresentar à força de trabalho a revitalização da sede no Rio Grande do Norte, que além de abrigar equipes de Transição Energética e Sustentabilidade, também passa a contar com espaço de trabalho para a alta administração da Petrobras. O presidente fez o hasteamento simbólico da bandeira da Petrobras, e conheceu as futuras instalações do hub de eólica offshore.

“O Rio Grande do Norte já possui grande força na geração de energia eólica em terra. Queremos aproveitar essa expertise, num intercâmbio de conhecimento para avançar nos projetos de eólica, tanto offshore como onshore. Ter esse hub em Natal será um diferencial para a Petrobras”, explicou o diretor Maurício Tolmasquim.

Após o encontro com a força de trabalho, o presidente da Petrobras também recebeu no EDIRN a governadora Fátima Bezerra, além de deputados estaduais , federais, prefeitos, reitores e representantes de instituições do Rio Grande do Norte. A governadora ressaltou a importância para o estado dos novos projetos que serão desenvolvidos pela Petrobras. “Esse é um momento histórico, que vai ficar marcado na trajetória da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará, como o Dia do Fico. O presidente da companhia Jean Paul assumir o compromisso de permanecer significa mais desenvolvimento, mais empregos para o nosso estado, com projetos como a perfuração de Pitu e os de energia renovável, especialmente eólica offshore”, concluiu a governadora.

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Petrobras e Senai assinam protocolo de intenções para desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética

A Petrobras e o Senai-RN assinaram, nesta sexta-feira (16.06), um protocolo de intenções para desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética, energias renováveis e descarbonização no Brasil. Um dos possíveis desdobramentos será a ampliação e o aprofundamento do mapeamento do potencial eólico offshore na Margem Equatorial Brasileira.

A iniciativa contempla os esforços da companhia nas áreas de energia renováveis, descarbonização e transição energética. O documento estabelece ainda o compromisso da criação de um Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) de referência para pesquisa e desenvolvimento desses setores.

A assinatura do documento ocorreu em evento realizado na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, em Natal, que contou com as presenças do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, do senador Davi Alcolumbre, do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Amaro Sales de Araújo; do diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello; e da governadora Fátima Bezerra.

– Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética justa. A Petrobras está caminhando com diligência, mantendo foco em operar de forma sustentável. Ao mesmo tempo avançando na descarbonização e atenta às oportunidades de ampliar sua atuação em novas matrizes como os combustíveis com conteúdo renovável, energia eólica e solar – afirmou o Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

Dados preliminares de um estudo conduzido pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sugerem que o potencial do recurso solar do Amapá é equivalente a regiões do Brasil onde já existem empreendimentos de grande porte instalados, seja na medição anual como sazonal. A região já é estudada desde 2015, quando Petrobras e SENAI-RN descobriram o potencial eólico offshore da bacia Rio Grande do Norte – Ceará. A parceria pode contribuir para ampliar a segurança energética dos estados e evitar, por exemplo, episódios como o de 2020, quando o Amapá enfrentou 22 dias de interrupção de energia elétrica, causada por fortes chuvas e descargas atmosféricas, que afetou cerca de 90% da população.

– Essa parceria abre perspectivas para a criação de um ambiente de discussão estratégica para o Brasil sobre temas em que o país caminha para alcançar cada vez mais destaque aos olhos do mundo. É um contexto de muita demanda por energia limpa, por transição energética, por eficiência energética e descarbonização em todos os níveis. Analisamos como muito oportuna essa união de esforços do SENAI e da Petrobras em busca de cada vez mais expertise e competitividade nessa direção”, diz o diretor do SENAI RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.

Além disso, a Margem Equatorial Brasileira apresenta grande diversidade fisiográfica e meteorológica e é considerada uma região de interesse estratégico para o país.

– Estamos avaliando muitas possibilidades visando a descarbonização das operações na Petrobras. Recentemente firmamos parceria com a Equinor para estudos relacionados à instalação de parques eólicos offshore na costa de seis estados, alguns deles aqui na região da Margem Equatorial. Acredito que o protocolo assinado hoje, permitirá ampliar ainda mais o leque de oportunidades. A Petrobras tem buscado novos parceiros para futuros projetos – explicou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

A Petrobras busca integrar as operações de exploração e produção a novas fontes de energia, formando um ecossistema. Na prática, os novos projetos incorporam, em todo ciclo de vida, a associação com soluções que reduzam as emissões de gases de efeito estufa no longo prazo como, por exemplo, a energia eólica offshore, o hidrogênio de baixo carbono e a captura de carbono.

O potencial brasileiro é estimado em 700 GW em locações offshore com baixa profundidade – um volume que corresponde a mais de 30 vezes a capacidade de geração instalada hoje no mundo –, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério das Minas e Energia (MME).

– O Brasil tem uma matriz energética extremamente limpa, diversa e competitiva. E, para o Sistema Indústria do Rio Grande do Norte, por meio do SENAI  e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, participar da criação de um ambiente que discuta tudo isso e contribua para o progresso do Brasil significa buscar o verdadeiro desenvolvimento e a concretização de novas oportunidades no horizonte para o país e também para o estado, que já é líder na geração de energia eólica em terra e tem se mostrado com um grande potencial também no offshore”,  afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo.

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Análise

Faltou 1,8 ponto percentual para a Petrobras deixar o RN

Por muito, muito pouco esta semana não entraria para a história do Rio Grande do Norte como a da saída da Petrobras do Estado com a 3R Petroleum assumindo o controle do Polo Potiguar, que inclui a Refinaria Clara Camarão.

Para ser mais preciso foi apenas 1,8 ponto percentual que separou a saída e a permanência da Estatal no Rio Grande do Norte.

Essa foi a diferença entre Lula e Jair Bolsonaro no segundo turno. Foi também o que separou a permanência e a saída da estatal.

Antes de Lula ser presidente pela terceira vez, a venda do Polo Potiguar estava fechada (foi no dia 31 de janeiro de 2022, para ser exato). Quando Jean Paul Prates assumiu a presidência da Petrobras não havia margem de manobra para desfazer o negócio sem provocar insegurança jurídica.

Mas a Petrobras fica com a exploração do Campo de Pitú, que aguarda autorização dos órgãos ambientais. Fica também com a transição energética.

Se Bolsonaro vence o Campo de Pitú seria vendido e a transição energética ficaria com as empresas estrangeiras como chegou a defender publicamente a maior liderança do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, o senador Rogério Marinho (PL).

Repito, foi 1,8 ponto percentual que separou a saída da Petrobras do Estado.

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RN será sede do encontro do Consórcio Nordeste com presidente da Petrobras

O Rio Grande do Norte será sede do encontro entre o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) e a Petrobras, com presença do presidente da estatal, Jean Paul Prates. A reunião acontece no dia 19 de junho, no escritório da Petrobras, no bairro da Cidade da Esperança, em Natal.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, convidou o presidente Jean Paul Prates, diante do papel estratégico que a Petrobras tem para o desenvolvimento econômico da região Nordeste.

O encontro é uma oportunidade para colocar em pauta o desenvolvimento de projetos para a região, que tem participação importante e grande potencial no setor de energias renováveis.

O Consórcio Nordeste é formado pelos nove governadores da região e é uma iniciativa que pretende atrair investimentos e alavancar projetos de forma integrada para toda a região.

 

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Jean anuncia que Petrobras fica no RN com novo modelo de exploração. Servidores poderão escolher entre transferência ou teletrabalho

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates anunciou que a empresa continua no Rio Grande do Norte mesmo com a finalização da venda do Polo Potiguar cujo contrato foi assinado ainda no Governo Bolsonaro (saiba mais AQUI).

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Jean disse que está sendo preparado um novo modelo de negócio para a Unidade Rio Grande do Norte/Ceará, que será inaugurada na capital potiguar no próximo dia 19.

Jean disse que está sendo criadas condições para que os funcionários fiquem no Estado com a flexibilização do teletrabalho e os que optarem pela transferência o farão de forma voluntária.

No Rio Grande do Norte o foco é a exploração da energia eólica offshore e da extração de petróleo em mar no Campo de Pitú.

Assista o pronunciamento:

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Petrobras conclui venda do Polo Potiguar e Jean lamenta não ter conseguido reverter negócio fechado no Governo Bolsonaro

Está concluída a venda do Polo Potiguar, que abrange o Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Guamaré, o que inclui a Refinaria Clara Camarão. Além disso, a base de Mossoró da Petrobras foi inclusa no pacote.

A compradora é a 3R Petroleum.

O pagamento de S$ 1,098 bilhão (R$ 5,408 bilhões) foi concluído nesta quarta-feira. O negócio havia sido fechado em janeiro do ano passado quando a primeira parcela de US$ 110 milhões (R$ 591,95 milhões) foi paga a Petrobras.

Nas redes sociais,o presidente da Petrobras Jean Paul Prates disse ter feito o possível para mudar a negociação, mas o contrato já estava fechado pelo Governo Bolsonaro, restando pouco a ser feito para evitar a venda. “Infelizmente, apesar disso, a venda se consumou antes da minha posse como Presidente da Petrobras e, cumprindo com as determinações do Presidente Lula de reter os ativos não vendidos sem desrespeitar contratos, estamos hoje finalizando o período de transferência física e operacional desses ativos”, justificou.

Ontem as equipes que trabalham na estrutura do Polo Potiguar se reuniram para se despedirem. No entanto, Jean garante que a Petrobras continua no Rio Grande do Norte e que uma nova sede será inaugurada no dia 19, em Natal. “Esta venda de ativos por pouco não significou a saída total da Petrobras do RN. Chegamos a tempo, e posso assegurar que a Petrobras não sairá do Rio Grande do Norte. Seguirá aqui, reinaugurará sua sede em Natal no dia 19 de junho e se revitalizará fortemente em breve. Aos petroleiros/as do RNCE estamos organizando todas as condições para não apenas superar esta transição como para que iniciem em breve novas fases profissionais, voluntariamente, com conforto, perspectivas e segurança”, disse.

Ainda ontem Jean anunciou um programa de permanência dos servidores da Petrobras no Rio Grande do Norte, inclusive com possibilidade de teletrabalho.

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Governadora defende aprovação do marco regulatório para a geração eólica offshore

A governadora Fátima Bezerra defendeu nesta segunda-feira (05), ao participar da abertura do “Brazil Offshore Wind & Power-to-X 2023”, a aprovação do marco regulatório para a geração eólica offshore (no mar). Projeto de lei neste sentido, de autoria do ex-senador e atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi aprovado pelo Senado em agosto do ano passado, mas ainda precisa ser votado na Câmara dos Deputados.

A governadora destacou a importância da regulamentação para o futuro do desenvolvimento do Estado, razão pela qual “o Rio Grande do Norte, por sua liderança em na produção de energias renováveis e potencial de geração no mar, não pode ficar de fora do ciclo de debates”, disse ela, que estava acompanhada da senadora Zenaide Maia e do deputado federal Fernando Mineiro, presentes ao evento. Mineiro é vice-presidente da Comissão Especial criada na Câmara para discutir o tema.

“No mar, nosso potencial é enorme, superando a capacidade instalável de 55 GigaWatts, isso apenas em áreas consideradas aptas, sem a interferência com atividades existentes ou com alguma restrição. No geral, nosso potencial supera os 140 GW”, afirmou.

O RN tem as cinco principais fontes de geração de energia em atividade no Brasil, com destaque para eólica, solar, biomassa, hídrica e gás Natural, este último considerado como combustível de transição. Ao final de 2021, o Estado atingiu a marca de 97% de geração de energia proveniente de fontes renováveis, superando vários países europeus e asiáticos.

O RN conta atualmente com 287 parques eólicos, dos 829 instalados no Nordeste e 920 em todo o país). No estado são produzidos atualmente 7,8 GW de energia renovável, devendo chegar a 13 GW em 2026, e, para isso, a governadora disse ser fundamental a expansão das linhas de transmissão com novos leilões, compromisso assumido pelo presidente Lula e constante nas discussões no PPA e no Consórcio Nordeste. Segundo Fátima, a expansão das linhas de transmissão, vai permitir investimentos da ordem de R$ 140 bilhões na região Nordeste, sendo mais de R$ 30 bilhões para o Rio Grande do Norte

O Workshop Internacional debate em Natal as diretrizes para o desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do setor eólico offshore e suas aplicações para produção de hidrogênio verde e produtos Power-to-X no Brasil e que contribuam para a sustentabilidade do planeta.

Para a governadora Fátima Bezerra, a reunião de trabalho entre técnicos, profissionais, estudantes, representantes de empresas e instituições públicas e privadas “é uma demonstração do compromisso do governo com a sustentabilidade”.

Na oportunidade em que se comemorava o Dia Mundial do Meio Ambiente (dia 5), a governadora Fátima Bezerra aproveitou para anunciar o cumprimento de compromisso firmado de realizar até dezembro o concurso público para o Instituto Estadual de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Idema-RN), “um órgão tão importante na sua missão de preservar o meio ambiente como concorrer para o desenvolvimento do Estado.”

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Marleide discute com Allyson aplicação de recursos da emenda das Areninhas Potiguares, apresentada por Jean Paul

A vereadora Marleide Cunha (PT) se reuniu como prefeito Allyson Bezerra (SD) na última quinta-feira para discutir a aplicação da emenda de R$ 1,2 milhão para a construção de três Areninhas Potiguares em Mossoró.

A vereadora diz feito articulação junto ao então senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a aplicação dos recursos.

Na conversa com Allyson Bezerra (SD) ele assumiu o compromisso de realizar as obras e delegou ao secretário de projetos, Almir Mariano, que se reúna com a parlamentar para a sondagem dos terrenos disponíveis e as possibilidades de construção.

Cada Areninha Potiguar contará com um campo de futebol society que serve tanto para a prática de esportes como para o convívio da comunidade, pois é um equipamento que fica integrado às escolas e permanece aberto para além do horário de funcionamento delas, podendo também ser utilizado pela comunidade no entorno das Areninhas. Além do campo society, cada uma delas contará ainda com vestiário, sistema de iluminação, alambrados e arquibancadas.

Ainda em 2021, o então senador Jean Paul, atendendo solicitação do mandato da vereadora, destinou seiscentos mil reais para o município, e que serão utilizados no complexo esportivo da Alameda dos Cajueiros. Já em 2022, houve nova solicitação por mais recursos para as Areninhas chegarem à outras comunidades carentes. Esta última solicitação, também atendida, é a que garantirá a construção destes três novos complexos esportivos municipais. “Nosso compromisso é estimular a prática de esportes para que todas as pessoas possam ter uma vida cada vez mais prolongada e saudável”, reforçou a parlamentar.

Através das Areninhas, Mossoró, além de poder sediar competições dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (JERNs), garantirá que os jovens atletas mossoroenses poderão participar das competições oficiais dentro do próprio município.

 

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Petrobras aprova fim do PPI

Agência Petrobras

A Petrobras informa que sua Diretoria Executiva (DE) aprovou, na segunda-feira (15/5), a estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina da Petrobras, em substituição à política de preços de diesel e gasolina comercializados por suas refinarias.

A estratégia comercial usa referências de mercado como: (a) o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e (b) o valor marginal para a Petrobras. O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos, já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino.

“Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país”, destaca o Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O anúncio encerra a subordinação obrigatória ao _reço de Paridade de Importação (PPI), mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes. “Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade.

Dinâmica de reajustes

Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

As decisões relativas à estratégia comercial continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo Presidente da companhia, o Diretor Executivo de Logística, Comercialização e Mercados e o Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.

Os ajustes de preços de diesel e gasolina continuarão a ser divulgados nos canais de comunicação aos clientes e no site da companhia, onde também são disponibilizadas informações referentes à sua parcela e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor.

Por fim, destaca-se que a estratégia comercial está alinhada com a Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno (Diretriz) aprovada pelo Conselho de Administração em 27 de julho de 2022.

Premissas:

– Preços competitivos por polo de venda;

– Participação ótima da Petrobras no mercado;

– Otimização dos seus ativos de refino;

– Rentabilidade de maneira sustentável.

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Jean sofre com “fogo amigo”

O caminho percorrido por Jean Paul Prates para chegar a presidência da Petrobras foi cheio de nuances e resistências internas no próprio PT. Pesou a escolha pessoal do presidente Lula e o apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Jean tem uma grande missão: acabar com a Paridade de Peço Internacional (PPI), implantada no governo Michel Temer e mantida por Jair Bolsonaro, gerando prejuízos ao povo e lucros aos acionistas da Petrobras.

Jean, em relação ao Rio Grande do Norte, tem a missão de retomar os espaços perdidos pela Petrobras aqui no Estado.

Além dos enormes desafios, Jean tem que lidar com o constante “fogo amigo” que dispara cascas de bananas para desgastar sua imagem. A mais recente polêmica foi o aumento de 44% dos salários dos diretores da estatal. Ele se posicionou contra, mas ainda assim foi alvo de ataques. Ele chegou a ser acusado de ter feito a proposta, barrada pelo Governo Federal, que elevaria o próprio salário a R$ 165 mil.

Para entregar ao país uma nova forma de cobrança dos preços dos combustíveis e fazer o que os potiguares esperam da Petrobras aqui no Estado, Jean terá que lidar com problemas que vão além dos seus próprios objetivos.