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Mais de três mil cirurgias vasculares foram realizadas em 18 meses pelo Governo do RN

Lançado no fim de novembro de 2022, o programa de cirurgias vasculares da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ultrapassou os três mil procedimentos realizados. Nestes 18 meses de funcionamento, a secretaria investiu R$ 13,7 milhões no programa, beneficiando milhares de potiguares e modificando a realidade do atendimento vascular no Rio Grande do Norte.

Toda a ação do programa consistiu na criação de uma linha de cuidado para os pacientes com problemas vasculares. Para isso, a Sesap criou, em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do RN (LAIS-UFRN), o sistema Regula Vascular. A plataforma organiza e gerencia todo o programa, dando transparência e acesso à informação tanto aos pacientes, como à gestão da Sesap e aos hospitais.

Por meio dessa organização e investimento, a Sesap passou de uma fila com 425 pessoas esperando por um procedimento vascular no início do programa para um quantitativo de 15 pessoas aguardando avaliação de especialista para entrar na linha de cuidado neste dia 22 de maio.

Até essa quarta-feira (22), foram feitos 3032 procedimentos, sendo 1183 em moradores de Natal, município que lidera o ranking, seguido de Mossoró (270), Parnamirim (130), São José de Mipibu (107) e Pau dos Ferros (82). Por região de saúde, as três com mais procedimentos realizados são a Metropolitana (1503), Agreste/Litoral Sul (378) e Oeste (369).

A criação do programa é fruto de uma articulação da Sesap junto a Ministério Público estadual, Ministério Público Federal e Justiça Federal, que findou em um acordo para a contratação de hospitais privados, que hoje atuam em rede com hospitais público. Assim, a rede passou a contar com seis hospitais em Natal e Mossoró – três públicos e três privados – para procedimentos: Central Coronel Pedro Germano (Hospital da Polícia), Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina), Geral João Machado, Rio Grande, São Luiz e Wilson Rosado. E na fase de preparo para cirurgia, somam-se os hospitais regionais Hélio Morais Marinho (Apodi), Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros) e Nelson Inácio dos Santos (Assu) e o Rafael Fernandes (Mossoró).

Para o programa funcionar, a Sesap também estruturou o fluxo de atendimentos para os pacientes com um protocolo de acesso aos cuidados vasculares. Assim, o paciente passou a ser regulado dentro do sistema desde a sua primeira entrada, incluindo nestes processos, além de uma eventual cirurgia, os pedidos de acesso a leitos, realização de exames e procedimentos, preparo para cirurgia e o processo pós-operatório, dando um panorama geral do paciente aos serviços de saúde.

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Programa de cirurgias vasculares da Sesap chega a 2,5 mil procedimentos realizados

Os dados do Regula Vascular, plataforma que organiza e gerencia o programa, apontam que até a manhã desta segunda-feira (25) foram feitos 2513 procedimentos, sendo exatos mil em moradores de Natal, que lidera a estatística, seguida de Mossoró (230), Parnamirim (105), São José de Mipibu (90) e Pau dos Ferros (69). Por região de saúde, as três com mais procedimentos realizados são a Metropolitana (1254), Oeste (313) e Agreste/Litoral Sul (300).

Nestes 16 meses, a Sesap investiu cerca de R$ 10 milhões. Assim, foi possível que se saísse de uma fila com 425 pessoas esperando por um procedimento vascular no início do programa para um quantitativo de 13 pessoas aguardando especialista na manhã deste dia 25.

A ação envolve diversos atores desde a concepção do programa. A medida foi possível a partir de uma gestão da Sesap junto a órgãos como Ministério Público estadual, Ministério Público Federal e Justiça Federal para firmar um acordo para a contratação de hospitais privados que passaram a integrar uma extensa rede. Assim, a Sesap elencou seis hospitais para procedimentos: Central Coronel Pedro Germano (Hospital da Polícia) – que lidera o ranking de procedimentos realizados, com 990 -, Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina), Geral João Machado, Rio Grande, São Luiz e Wilson Rosado. Na fase de preparo para cirurgia, somam-se os regionais Hélio Morais Marinho (Apodi), Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros) e Nelson Inácio dos Santos (Assu) e o Rafael Fernandes (Mossoró).

Todo o processo é regulado, organizado e auditado através do Regula Vascular, que foi criado em conjunto ao Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do RN (Lais-UFRN). A plataforma registra cada tipo de procedimento realizado por região, município e hospital, assim como dá ao paciente, por meio de um acesso pessoal, sua situação na lista de regulação.

Para o programa funcionar, a Sesap fez também a estruturação de um fluxo de atendimentos para os pacientes. Com a implantação do protocolo de acesso aos cuidados vasculares, o paciente passou a ser regulado dentro do sistema desde a sua primeira entrada, incluindo nestes processos, além de uma eventual cirurgia, os pedidos de acesso a leitos, realização de exames e procedimentos, preparo para cirurgia e o processo pós-operatório, dando um panorama geral do paciente aos serviços de saúde.

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LAIS/UFRN se defende de operação

Por meio de nota divulgada pela Assessoria de Comunicação o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) se defendeu das irregularidades apontadas pela Polícia Federal que realizou nesta quinta-feira, 19, a Operação Faraó.

O LAIS/UFRN é acusado de fraudar a licitação para a campanha publicitária “SÍFILIS, NÃO!”, por meio da contratação da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).

Confira a nota:

NOTA OFICIAL

 

Em virtude da execução da operação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, em que o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) é citado, afirmamos que:

Todos os projetos e ações realizadas pelo LAIS e seus pesquisadores são de conhecimento da sociedade e das autoridades, uma vez que regularmente apresentamos informações aos órgãos de fiscalização e controle.

A transparência sempre foi uma de nossas marcas.

Com muita tranquilidade, estamos à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários.

O LAIS reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento de ações direcionadas para a qualidade da saúde pública, com ética e responsabilidade, ratificando a inexistência de ilicitudes.

Agradecemos a todos pela colaboração.

 

Assessoria de Comunicação

Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde

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Orçamento secreto: relatório do MPF aponta indícios de mau uso de verbas federais da saúde em prefeituras do RN

O Ministério Público Federal (MPF) determinou o envio aos órgãos responsáveis de um relatório que confronta as verbas federais recebidas pelos municípios do Rio Grande do Norte – oriundas de emendas parlamentares, inclusive do recente “orçamento secreto” – com o número de procedimentos alegadamente efetuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nessas cidades, no período de janeiro de 2015 a julho de 2022.

O relatório é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o MPF, a UFRN e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS e aponta vários casos de prefeituras que registraram a realização de procedimentos que alcançaram um número (em apenas um ano) dezenas e até centenas de vezes maior que o de habitantes. Os dados podem refletir desde erros nos registros, até manipulações cujo objetivo pode ter sido “criar procedimentos” para justificar o envio e o desvio das verbas federais.

O procurador da República que acompanha o acordo de cooperação, Fernando Rocha, destaca que o levantamento alerta para a necessidade de mais investigações, tanto do MPF quanto por parte de outros órgãos de controle, até se concluir sobre a possibilidade, ou não, da prática de crimes contra os cofres públicos. “Não podemos ainda apontar responsáveis, nem especificar as irregularidades, mas claramente os números demonstram existir algo muito, muito errado”, enfatiza.

Fernando Rocha observa que, levando em conta os dados coletados, “é possível identificar que a partir de 2020 – que coincide com a execução das denominadas emendas de relator RP9 (o chamado “orçamento secreto”) – nos diversos municípios pesquisados houve um brusco e acentuado aumento dos procedimentos de saúde, muitos dos quais incompatíveis com as médias populacionais”.

Perguntas

O relatório foi produzido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN), teve como fontes órgãos e plataformas oficiais e tentou responder a duas questões básicas: primeiro se há algum procedimento de saúde, dentre os ofertados pelo SUS, cuja quantidade executada seja incompatível com a população do município e, segundo, se os municípios onde foram registradas essas ocorrências apresentam também alguma correlação histórica com os repasses de emendas parlamentares recebidas.

Em relação à primeira questão, o documento destaca casos como os do município de Olho D’água do Borges, onde registrou-se a aferição de pressão arterial equivalente a 228 vezes em cada habitante no ano de 2020. Em Fernando Pedroza realizou-se um número de “dispensações de medicamentos” (entrega do remédio ao paciente) 226 vezes superior ao da população, no ano de 2017. Já em Antônio Martins houve proporcionalmente 120 testes de glicemia para cada habitante, ao longo apenas dos sete primeiros meses de 2022 (o relatório traz dados até julho deste ano), “o que equivale a realizar o teste a cada 42 horas em toda a população”.

Nesses mesmos sete meses, em Carnaúba dos Dantas, foram registrados o equivalente a 108 “atendimentos de urgência em atenção primária com remoção” por morador. Já em 2017, Riacho de Santana realizou 117 exames de urina por habitante.

Suspeitas

Recentemente surgiram diversas denúncias, em nível nacional, de uso inadequado dos recursos públicos, a partir da manipulação dos números de procedimentos supostamente realizados pelo SUS nos municípios, na tentativa de justificar repasses financeiros. Em 2020 foi aprovado o chamado “orçamento secreto”, permitindo aos parlamentares a administração de verbas federais de forma anônima. O Tribunal de Contas da União (TCU) já alertou para os riscos decorrentes desse novo instrumento de distribuição de recursos públicos.

O objetivo do relatório do Lais/UFRN foi apresentar à Auditoria do SUS (AudSus) uma análise da produção da rede assistencial do sistema no Rio Grande do Norte e seus municípios. Foram observados onde os procedimentos ocorreram, qual a incidência e quais desses foram considerados como indícios de irregularidade ou de possível anormalidade. Contudo, apenas os procedimentos considerados ambulatoriais puderam ser analisados. “A ausência dos demais dados da APS (atenção primária à saúde) inviabiliza uma análise mais aprofundada do estudo em tela”, descreve.

Transparência

Em relação a todas as emendas (que somam R$ 1,07 bilhão no período analisado), o ano de 2021 superou os valores de 2020 em 163,4%. E, nos sete primeiros meses, 2022 já superou o total de 2021 em R$ 18,6 milhões. Levando em conta somente as do “orçamento secreto” os municípios receberam R$ 202 milhões nos últimos três anos, com um aumento de 463,8% entre 2020 e 2021. Em seu despacho, o representante do MPF indica que o advento dessa nova modalidade de emenda resultou em diminuição da transparência, dificultando o controle por parte dos órgãos de fiscalização.

“Para além da maior dificuldade de se identificar o destino desses recursos, o relatório revela a impossibilidade técnica de se saber qual parlamentar foi o proponente das emendas. Tais características da nova sistemática inaugurada em 2020 desestabiliza o sistema de controle dos recursos públicos, permitindo que o gestor destinatário fique absolutamente livre de fiscalização e controle, o que é inconcebível pelos valores republicanos pressupostos na Constituição Federal”, resume o procurador.

Uma das considerações dos autores do relatório diz respeito à fragilidade dos sistemas de informação do SUS, que não foram capazes de alertar os gestores e autoridades de saúde pública quanto às “anomalias” ocorridas. “Aspecto que contribui, também, para que esse tipo de problema se propague e seja recorrente”, reforça. Os pesquisadores destacam também que as plataformas atualmente disponíveis nos municípios não apresentam para a população uma área pública de transparência, que possa ser utilizada para o controle social, o que ajudaria na fiscalização pela população e pela imprensa.

“Neste contexto, os resultados desse relatório apontaram diversas inconsistências, as quais podem estar impactando direta e negativamente no orçamento do SUS, devido ao mau uso dos recursos. Se confirmadas tais inconsistências, podem estar impactando, também, na condução das políticas públicas de saúde, pois os gestores, em diversos níveis, estão tomando ou tomaram decisões com base em uma falsa realidade, norteados por dados com pouca ou nenhuma integridade ou fraudulentos”.

O relatório, que é público, será encaminhado à CGU, TCU e outros setores do próprio Ministério Público Federal.

Fonte: MPF

Confira o relatorio producao da rede assistencial

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Obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos no RN vai acabar na próxima semana

O secretário estadual de saúde Cipriano Maia anunciou que vai acabar no próximo dia 16 a obrigatoriedade da cobrança de máscaras no Rio Grande do Norte.

Ele disse que está seguindo recomendação do Comitê Científico. “O comitê recomenda e nós, enquanto autoridade sanitária, enquanto governo, vamos acatar e a partir do dia 16 de março vamos liberar o uso da máscara em ambientes externos”, afirmou.

No entanto Cipriano pondera que as pessoas devem usar máscaras em locais onde tiver aglomeração e em ambientes fechados. Por outro lado o passaporte vacinal seguirá sendo exigido. “O comitê analisou todo o cenário, que é bastante confortável do ponto de vista da pandemia, com redução de casos e da procura por leitos, portanto possibilita que a gente comece a flexibilização do convívio social. Mas queremos destacar que a exigência do passaporte vacinal continua, que precisamos avançar na vacinação, seja de pessoas que ainda não foram convencidas da importância da vacinação, seja das pessoas que não procuraram os postos de saúde para tomar a dose de reforço, ou dos jovens, onde a gente também precisa aumentar a cobertura”, explicou.

O Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN (LAIS) informou que a taxa de transmissibilidade da covid-19 no Rio Grande do Norte atingiu o menor patamar desde o início da pandemia entre os dias 1º e 2 de março, ficando em 0,40. Quando está abaixo de 1 é sinal que o quadro está seguro.

Com informações do G1RN.

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Estudo mostra que 86% dos óbitos por covid no RN são de não vacinados

Mais de 2 mil vidas poderiam ter sido salvas, apenas no Rio Grande do Norte, com a imunização de pessoas com comorbidades. Esses são alguns dos dados levantados e analisados por pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), tendo como base as informações a partir do dia 19 de janeiro de 2021, data do início da imunização no RN contra a covid-19.

Entre os pacientes que apresentam qualquer tipo de comorbidade que não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal , os índices de óbitos e internações são significativos. Nos casos de óbitos, o percentual supera os 94%, sendo que 70,58% não estavam imunizados.

A vacinação também faz diferença entre as pessoas que não apresentam comorbidades, uma vez que o Rio Grande do Norte registrou, durante todo o período, um total de 176 mortes entre pessoas não vacinadas ou que tomaram apenas a primeira dose do imunizante. Em percentuais esses números significam 86,70% das vidas perdidas. O percentual de internados, também não vacinados, é similar, superando a casa dos 84%.

Segundo o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim, o levantamento confirma que há um maior número de óbitos por covid-19 entre os indivíduos com comorbidades, porém os que estão vacinados foram mais protegidos em mais de 70% em relação aos que não se vacinaram. “Isso significa que, caso todas as pessoas internadas com comorbidades, em UTI covid-19, estivessem completamente vacinadas, o RN teria possivelmente menos 2122 óbitos hoje”.

Abaixo, alguns dos dados levantamentos pelos pesquisadores:

Informações gerais

Total de internações registradas: 9063 (em alguns casos, um mesmo paciente pode ser computado duas vezes, com a transferência entre leitos clínicos e críticos)

Total de óbitos registrados: 3208

Total de internados não vacinados ou com somente uma dose: 7701 (84,74%)

Total de óbitos entre não vacinados: 2265 (86%)

Indivíduos com comorbidades

Total de óbitos entre pessoas com comorbidades: 3032 (94,51%)

Total de óbitos entre pessoas não vacinadas com comorbidades: 2140 (70,58%)

Total de óbitos entre pessoas vacinadas com comorbidades: 892 (29,42%)

Indivíduos sem comorbidades

Total de óbitos entre pessoas sem comorbidades: 203

Total de óbitos entre vacinados sem comorbidades com a D2: 27 (13,30%)

Total de óbitos entre pessoas não vacinadas sem comorbidades ou que tomaram somente a D1: 176 (86,70%)

Fonte: LAIS/UFRN

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Pesquisa sacramenta derrota dos negacionistas do RN

O jornalista Dinarte Assunção revelou no seu Blog do Dina (ver AQUI) a informação de que o LAIS/UFRN realizou um estudo que aponta que 85% das pessoas que estão internadas com Covid-19 não se vacinaram.

Quando ele se refere a não vacinados é quem tomou nenhuma dose.

Os 15% restantes se dividem entre os que tomaram uma dose (maioria) e as duas (parcela ínfima).

Quando o estudo for oficialmente divulgado será a derrota dos negecionistas que colocaram as vacinas em dúvida e/ou apostaram em remédio de piolho como tratamento preventivo ou na cloroquina como proteção. Ambas as medicações comprovadamente ineficazes.

É a vacina que está nos devolvendo a normalidade. Alguns médicos vão ficar com a credibilidade abalada, diga-se de passagem.

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Pesquisador afirma que RN pode ser um dos primeiros estados do Brasil a declarar fim da pandemia

Pesquisador deu declarações otimistas em entrevista na manhã de hoje (Foto- Bom dia RN IntertvCabugi)

Em entrevista na manhã de hoje (17) ao Bom dia RN, telejornal da Intertv Cabugi, o professor Ricardo Valentim, que coordena o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) afirmou que em função da condução da vacinação avançada  e a redução sistemática no número de internações por COVID-19, existem boas perspectivas para que o RN seja um dos primeiros estados no Brasil a decretar o fim da pandemia.

“Essa redução que a gente está observando no número de novos casos tem relação primeiro com a imunização. Nós temos mais de 800 mil pessoas que tomaram pelo menos uma dose e mais de 400 mil que tomaram as duas doses – e quanto mais a gente vai se imunizando, maior vai ser o impacto na rede assistencial. Deve entrar em conta também a população que foi contaminada e se recuperou da doença”, afirmou o pesquisador.

Ricardo destacou que mesmo com a avaliação positiva para o RN é fundamental que as medidas de distanciamento e isolamento social sigam sendo tomadas, para garantir assim a diminuição da propagação da doença e consequentemente a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).

“Tivemos em maio mais de 30 mil novos casos, porém, o número de internações começa a cair no final do mês. Há uma redução do número de novos casos, transmissibilidade e adoecimento e também analisamos redução nos pedidos de internação. Por mais de 16 dias esses pedidos vêm reduzindo”, afirmou Ricardo ao telejornal.

O pesquisador também ressaltou como fator positivo para a melhoria no quadro no Estado, a agilidade no calendário de vacinação apresentado pelo Governo. Segundo Ricardo, o fato de até setembro o RN já estar vacinando todas as pessoas com 18 anos é fundamental para encurtar o prazo da pandemia em solo potiguar. De acordo com informações do Governo, a vacinação deste público pode até ser mais breve, haja vista a chegada das vacinas Sputinik e Janssen deve antecipar esse processo.

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Em 25 dias 766 pessoas que fizeram “tratamento precoce” buscaram internação acometidas por covid-19, aponta estudo

Kit covid não tem eficácia comprovada (Foto: reprodução)

Estudo realizado entre os dias 2 e 27 de março pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFERN) apontou que 766 pessoas que buscaram internação acometidas pela covid-19 recorreram ao “tratamento precoce” que utiliza medicamentos cuja eficácia não tem embasamento científico.

Destes 716 usaram ivermectina, 27 hidroxiclocoquina e 23 cloroquina.

A maior parte dos pacientes que embarcaram na onda do “tratamento precoce” e terminaram internados são moradores dos três maiores municípios do Estado: Natal, Mossoró e Parnamirim, totalizando 52,3%. A título de curiosidade as três cidades juntas correspondem a 41,2% da população do RN.

Outro dado importante é que pacientes de 140 municípios solicitaram internações. Destes 100 cidades tiveram pacientes que usaram os medicamentos do “tratamento precoce”.

Isso corresponde a 71% dos municípios que tiveram pacientes que precisaram de internação.

O relatório aponta preocupação com o uso indiscriminado dos medicamentos sem comprovação científica para tratamento da covid-19. “A situação é realmente preocupante, pois muitas pessoas podem estar fazendo uso desses medicamentos sem qualquer acompanhamento médico, se automedicando. Outro fator preocupante é a venda indiscriminada em farmácias que, muitas vezes, oferecem o medicamento aos clientes como alternativa contra a covid-19, mesmo quando essa indicação não consta na bula do remédio, ou sem a prescrição médica para covid-19 (off-label)”, declarou.

Nota do Blog: o estudo é importante, mas ele peca por omitir o total de pacientes que pediram internação no período e isso deveria inclui os que não usaram os medicamentos mais famosos do “tratamento precoce”. Passamos o dia inteiro tentando os números abordados pelos autores para cruzar a informação. No entanto, a Assessoria de Imprensa do LAIS/UFRN não nos entregou.

Leia o relatório do LAIS AQUI

Relatório do Uso de Medicações como Prevenção – V1 – Por Município

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Fila por leitos críticos zera no RN e nenhum óbito foi registrado em 24 horas

Primeiros leitos de UTI aos poucos vão sendo desocupados  (Foto: Cedida-imagem meramente ilustrativa)

A semana começa com uma boa notícia para os potiguares. A fila dos leitos críticos esteve zerada ao longo deste domingo. Melhor ainda, pela primeira vez a ocupação se mostrou abaixo de 80%, 76,92% (10h25) para ser mais preciso.

Conforme dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFERN) nenhum óbito causado pela doença foi registrado nas últimas 24 horas.

A governadora Fátima Bezerra (PT) avaliou que esta condições favorecem o plano de retomada da economia no Rio Grande do Norte. “Mas, volto a dizer: é importante ressaltar que a participação da sociedade e dos municípios no Pacto pela Vida, seguindo as medidas sanitárias e o isolamento social, são fundamentais para reduzir o contágio e diminuir a pressão na rede de Saúde”, pondera.

O Governo do Estado informou que desde o início da pandemia abriu 250 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).