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Sinal vermelho para Fátima Bezerra e Carlos Eduardo

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A pesquisa do Instituto Consult divulgada no último domingo mostrou que a senadora caiu de 29,24% para 26,06%. São três pontos percentuais a menos numa margem de erro de 2,3% para mais ou menos.

É um sinal vermelho para a candidatura petista. Tanto que ela se impôs para fechar com PC do B e PHS também na chapa proporcional. Além de garantir aos comunistas a indicação do vice.

O cenário só não é pior porque o principal adversário, Carlos Eduardo Alves (PDT), caiu de 18,88% para 16,06%. O pedetista também precisa ficar com o sinal vermelho aceso. A solução dele foi dar mais leveza a chapa trocando José Agripino (DEM) por Antônio Jácome (PODE) além de avançar na conquista do apoio da prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP).

Só quem apresentou crescimento entre os principais candidatos foi o governador Robinson Faria (PSD), ainda assim insignificantes 0,41%.

O quadro mostra ainda um grande desinteresse do eleitorado em relação ao pleito de 2018, mas a ausência de crescimento dos candidatos principais mostra há espaço para o surgimento de outros nomes, o que é muito improvável.

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Estagnação nas pesquisas é recado para Fátima Bezerra

Fátima esteve em Mossoró na semana passada. Ela começou a circular pelo Estado
Fátima esteve em Mossoró na semana passada. Ela começou a circular pelo Estado

A senadora Fátima Bezerra (PT) lidera todas as pesquisas para o Governo do Rio Grande do Norte e tem até alguma chance de vencer no primeiro turno, mas o salto alto pode indicar o caminho da derrota.

A líder nas pesquisas não conseguiu ultrapassar a média de 29% nas pesquisas. O desempenho é praticamente o mesmo da virada do ano. Enquanto isso até mesmo o governador mais impopular da história do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), conseguiu crescer.

O principal adversário, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), também apresentou crescimento nas sondagens.

Essa situação é um recado para a pré-candidata ao Governo do Estado. Ela precisa se inserir no debate político local.

Se Fátima Bezerra seguir estagnada os adversários tendem a conquistar os eleitores indecisos e os mais arredios que tendem a deixar o “fora todos” de lado.

A causa mais óbvia para o não crescimento de Fátima Bezerra reside na distância dela nos assuntos do Rio Grande do Norte. A petista tem focado suas ações nos temas nacionais. Essa tese pode ser derrubada nas próximas pesquisas caso a senadora siga estagnada. É que nos últimos dias ela tem mudado o foco e estado mais presente no Estado.

O antipetismo, sobretudo na classe média, é outro fator que colabora com a estagnação de Fátima nas pesquisas. Mas é preciso ficar atento que ela não depende desse eleitorado para vencer as eleições nem teria esse voto.

Uma vitória eleitoral passa por uma série de fatores e um dos mais importante é a política de alianças. Até aqui o PT fechou questão com PHS e PC do B. É preciso ter parcerias com outros partidos para ter tempo de TV e ampliar o palanque.

Há a possibilidade remota de uma parceria política com o Solidariedade. Os entendimentos com o PSB ficaram mais mornos após a vaia dada pela militância petista ao deputado federal Rafael Motta, presidente estadual do partido.

Fátima lidera, mas se não crescer até as convenções pode iniciar a campanha sobre a sombra de uma virada. Carlos Eduardo Alves é a principal ameaça.

 

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Média de Carlos Eduardo nas pesquisas eleitorais apresenta oscilação. Fátima Bezerra tem números estáveis

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No domingo o site Agora RN publicou uma pesquisa eleitoral do Instituto Seta apontando que a senadora Fátima Bezerra (PT) segue liderando para o Governo do Estado. No dia seguinte, a Consult anunciou através da 98 FM uma sondagem apontando a petista com um percentual praticamente idêntico.

O Blog do Barreto tirou a média percentual das duas pesquisas dos seis nomes que seguem no cenário eleitoral, excluindo da tabulação nomes que os institutos insistem em incluir nas listas políticos que já desistiram da disputa como o deputado estadual Kelps Lima (SD) e gente que nunca se colocou como candidato ao Governo como o ex-senador Geraldo Melo (PSDB). Nos limitamos aos que seguem na disputa considerando como nulos os votos em quem não é pré-candidato.

Os institutos utilizam metodologias diferentes e nem sempre visitam as mesmas cidades, mas seguindo uma estratégia comum nas coberturas eleitorais americanas, foi tirada uma média.

Sendo assim somente o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) ficou com uma variação elevada no comparativo entre os números dos dois institutos. Os demais pré-candidatos ficaram bastante aproximados.

Lembrando que a pesquisa do Instituto Consult foi realizada entre os dias 17 e 20 de maio e a do Instituto Seta aconteceu entre os dias 11 e 13 de maio.

Confira abaixo o boxe com a média dos dois candidatos nas pesquisas.

Média dos candidatos ao Governo do Estado

Candidato Seta Consult Média
Fátima Bezerra 29,3% 29,24% 29,27%
Carlos Eduardo Alves 12% 18,88% 15,44%
Robinson Faria 8,4% 9,06% 8,73%
Fábio Dantas 0,5% 3,12% 1,81%
Carlos Alberto 1% 1,35% 1,75%
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Finalmente Zenaide se distancia de Agripino e Garibaldi

ZM

A deputada federal Zenaide Maia (PHS) finalmente apareceu em uma pesquisa abrindo alguma vantagem diante dos senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB).

Mesmo com a fragilidade eleitoral dos tradicionais líderes políticos, Zenaide vinha mostrando pouco gás para se descolar da dupla. A pesquisa Seta divulgada pelo Agora RN finalmente apontou ela se desgarrando dos dois.

Até a pesquisa de março, Zenaide Maia aparecia empatada tecnicamente com os dois oponentes na soma de primeiro e segundo voto. Ela subiu quase 4% e José Agripino caiu 3%. Agora Zenaide tem quase o dobro das intenções de votos do líder demista. Garibaldi Alves segue em segundo com pequena oscilação positiva.

As pesquisas para o Senado no Rio Grande do Norte têm mostrado uma disputa em aberto, principalmente pela baixa intenção de votos dos pré-candidatos.

Abaixo o desempenho dos principais candidatos comprando as pesquisas do instituto Seta:

 

Candidato Pesquisa de Março Pesquisa de Maio Diferença
Zenaide Maia 11,62% 15,2% +3,62%
Garibaldi Filho 10,52% 11,4% +0,88%
José Agripino 11,23% 8,3% – 2,93%
Geraldo Melo 4,41% 3,6% -0,81%
Magnólia Figueredo 1,3% 2,4% + 1,1%

 

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Fátima Bezerra se consolida na liderança em pesquisa Seta, mas indica estagnação nas intenções de voto

Fátima admite candidatura ao Governo (Foto: Tribuna do Norte)
Fátima vai ter que superar estagnação das intenções de voto

A pesquisa Seta divulgada ontem pelo Jornal Agora RN tem um dado que passou despercebido: Fátima Bezerra (PT) não cresceu no comparativo com a última sondagem do Instituto Seta divulgada em março. Está estagnada nos 29,3%.

Os principais adversários Carlos Eduardo Alves (PDT) e Robinson Faria (PSD) cresceram. Se a eleição fosse hoje conforme o Instituto Seta teríamos segundo turno por pequena margem de votos representados em 0,9%. A soma de todos os adversários dá 30,2% contra de 29,2% Fátima Bezerra. Se levarmos em consideração que Kelps Lima (SD) e Eliezer Girão (PSL) não são candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte a soma de todos os adversários da petista cai para 25,9%, o que daria a ela a vitória no primeiro turno levando em consideração que os votos nulos e brancos não são válidos.

Em 20 de março, em outro cenário, a soma de todos os candidatos, incluindo os que na época não tinham desistido, era de 24.05% contra 29,56% da senadora. Os crescimentos de Robinson e Carlos Eduardo diminuíram a possibilidade de segundo turno em 2018 conforme o instituto. Ainda não é possível afirmar que existe uma tendência de crescimento dos dois porque é necessária uma nova pesquisa repetindo o avanço.

Esses números indicam, em um primeiro momento, que Fátima está estabilizada na liderança, mas ao mesmo tempo não consegue crescer nas intenções de voto. São dois meses na casa dos 29% enquanto os dois principais adversários cresceram de forma tímida. Digamos que a petista esteja “estagnada na liderança” até segunda ordem.

O desafio para provocar um segundo turno será conquistar os 31,3% de eleitores que dizem não votar em nenhum dos candidatos e convencer os 9,2% de indecisos. Se eles anularem o voto Fátima pode até vencer no primeiro turno.

A formação das alianças será fundamental, principalmente nas cidades menores onde os líderes políticos locais exercem mais influência sobre o eleitorado.

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Popular nas redes sociais, Capitão Styvenson é um potencial candidato ignorado pela elite política e institutos de pesquisa

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O capitão Styvenson Valentim deixou o comando da Lei Seca em julho de 2016, mas seu nome está marcado no imaginário popular dos potiguares como exemplo de moralidade no serviço público.

Até aqui nenhum instituto de pesquisa testou seu nome como se fez em nível nacional com o juiz Sérgio Moro ou com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa.

Diferente dos magistrados, o capitão Styvenson é quase unanimidade inspirando respeito pelos dois lados da moeda política. Cada postagem sobre ele nas redes sociais é acompanhada de um cabedal de avaliações positivas.

É um nome que poderia fazer zoada numa disputa majoritária, mas também ser um puxador de votos na proporcional.

Aos amigos ele descarta entrar na política, mas um teste de popularidade nas pesquisas poderia fazer mudar de ideia.

O capitão não é filiado a nenhum partido político, mas por ser militar basta ser aclamado em convenção de qualquer sigla para ser candidato. As regras eleitorais ajudam Styvenson.

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Desaprovação de Robinson está nivelada com a de Temer no RN

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A pesquisa do Instituto Certus divulgada no final de semana trouxe um dado curioso: a desaprovação do governador Robinson Faria (PSD) está bem próxima a do presidente Michel Temer.

De acordo com a sondagem, 82.34% dos potiguares desaprovam a gestão de Robinson. A de Temer é desaprovada por 88,37%. A aprovação do governador é de 11,35% enquanto 5,82% não sabem. A aprovação de Temer é de 5,67% e 5,95% não sabem.

O governador e o presidente têm mais em incomum do que a gente poderia imaginar.

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Simulação de segundo turno indica embate equilibrado entre Fátima e Carlos Eduardo. Propaganda negativa terá peso decisivo

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Um dado que vem passando despercebido nas análises sobre a pesquisa Certus encomendada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) são as várias simulações de segundo turno realizadas.

Em todas a senadora Fátima Bezerra (PT) vence com folga, exceção para o duelo com Carlos Eduardo (PDT) que por sua vez vence todas as simulações excetuando o confronto com a petista.

O mais provável hoje é um segundo turno entre Fátima e Carlos. Segundo a pesquisa Certus o confronto está 33,76% x 24,18%. A decisão ficaria quanto aos indecisos que somam 6,95% e a parcela que vai “amolecer o coração” entre os 35,11% dos eleitores que afirmam não votar em nenhum dos candidatos.

Aí teríamos dois cenários: 1) a rejeição aos políticos das oligarquias familiares. Cenário que favorece Fátima; 2) sentimento antipetista. Cenário que favorece Carlos Eduardo. A conquista desse eleitorado passará pela propaganda negativa.

Será a desconstrução do rival quem vai nortear o pleito nos próximos meses. Há muito a ser discutido nos bastidores e no planejamento das campanhas.

A política de aliança não pode ser descartada, mas a eleição de 2014 já informou a classe política do Estado que um palanque pesado demais pode desmoronar nas urnas.

 

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Pesquisa mostra quase 60% dos eleitores definindo candidatos e indica polarização entre Fátima e Carlos Eduardo

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A pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Certus divulgada ontem pelo Blog do BG indicou que o cenário eleitoral no Rio Grande do Norte caminha para uma polarização entre a senadora Fátima Bezerra (PT) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).

Como nas sondagens dos outros institutos, a petista segue liderando as intenções de votos com 25,60%, o que lhe garante vaga num eventual segundo turno. Em segundo aparece Carlos Eduardo com 14,54%.

O terceiro colocado é o ex-senador Geraldo Melo (PSDB) que já avisou que não é candidato ao governo, mas insistentemente é colocado como postulante ao Governo. Ele tem 7,66%.

Outros nomes que colocam como candidatos ao Governo se mostram inviáveis até aqui. O governador Robinson Faria tem 5.04% seguido pelo deputado estadual Kelps Lima (SD) com 4,68%. O professor Carlos Alberto (PSOL) aparece na frente do vice-governador Fábio Dantas (PSB).

A situação do governador é delicada, além da baixíssima intenção de voto ele ainda é o campeão da rejeição com 39,65%.

O cenário é claramente de polarização entre Fátima e Carlos Eduardo. Segundo a sondagem 58,65% dos eleitores já apontam preferência por algum candidato, restando 41,35% do eleitorado para ser conquistado ao longo dos próximos meses.

Interior x Grande Natal

Um dado curioso da pesquisa é o desempenho de Carlos Eduardo na Grande Natal onde lidera com 23,38% contra 17,10% da principal adversária. Já nas demais regiões Fátima fica na frente do ex-prefeito no Médio Oeste (região de Mossoró) ele o derrota por 29,49% x 8,29% e no Alto Oeste (“Tromba do Elefante) ele vence com a maior folga: 36,36% x 5,19%.

Pesquisa Estimulada

Fátima Bezerra (PT) 25,60%

Carlos Eduardo (PDT) 14,54%

Geraldo Melo (PSDB) 7,66%

Robinson Farias (PSD) 5,04%

Kelps Lima (SD) 4,68%

Carlos Alberto (PSOL) 1,13%

Fábio Dantas (PSB) 0,71%

Outros 0,14%

Nenhum 31,49%

Não Sabe 8,87%

Não Respondeu 0,14

Rejeição

Robinson Farias 39,65%

Rejeito Todos 20,14%

Rejeito Nenhum 16,67%

Fátima Bezerra 9,72%

Geraldo Melo: 8,16%

Carlos Eduardo 7,94%

Fábio Dantas 5,04%

Kelps Lima 4,75%

Carlos Alberto 2,84%

Outras respostas 2,77%

Não Sabe 1,06%

Não Respondeu 0,78%