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Tratando professores com desprezo, Álvaro Dias assiste de camarote desgaste dos outros governantes por dificuldades para aplicar o reajuste do piso

Dos principais governantes do Rio Grande do Norte, o prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos) é com sobras o que trata pior os professores e é ao mesmo tempo quem celebra o desgaste zero com o tema do piso nacional da categoria.

A governadora Fátima Bezerra (PT) é cobrada a cumprir o reajuste de 14,95% do piso dos professores e tem toda contradição de defensora desta conquista nos tempos de parlamentar. O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD) é outro que é cobrado pelo que disse em seu passado parlamentar e pela origem sindical.

Já Álvaro se deu ao luxo de sequer dialogar com a categoria, não receber cobranças públicas pelo reajuste do piso e não existe qualquer discussão sobre greve da Rede Municipal de Ensino de Natal.

Diferentemente de Allyson e Fátima, Álvaro não tem dado o reajuste do piso. Em 2021 ele deu apenas metade do percentual, em 2022 não deu e derrubou a greve na Justiça e em 2023 simplesmente finge que não existe o reajuste.

Álvaro assiste de camarote a tudo isso mesmo ofertando o tratamento mais cruel com os professores.

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O que diz o prefeito a respeito das 11 pautas dos professores? O Blog traz as respostas para você

O prefeito Allyson Bezerra (SD) ao final da audiência de ontem com os professores da Rede Municipal de Ensino que estão em greve entregou um ofício com as respostas as 11 itens da pauta de reivindicações da categoria.

O Blog leu o ofício de traz o resumo das respostas:

1 – Gestão democrática nas escolas: promessa de campanha do prefeito, a proposta ainda não saiu do papel. Allyson prometeu formar uma comissão para discutir o assunto;

2 – Pagamento do reajuste do piso dos professores: a resposta foi que o piso já é pago acima do valor de R$ 4.420,55;

3 – Concurso público: o prefeito disse que a comissão instaurada para o tema deve concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre. A previsão é que o certame seja realizado ainda este ano;

4 – Concessão de licenças-prêmio: informou que as licenças-prêmio já estão sendo concedidas seguindo critérios administrativos;

5 – Reajuste do auxílio deslocamento: reconheceu a demanda e propôs criar uma comissão para tratar do tema;

6 – Aplicação de 30% do orçamento em educação e pagamento do 14º salário: se colocou à disposição para a construção coletiva para atender a demanda;

7 – Cumprimento de 1/3 da jornada extraclasse: informou que está pagando os benefícios aos docentes;

8 – Iniciar as aulas com o auxiliares em sala de aula: informou que contratou 604 estagiários e caso seja necessário fará novas contratações;

9 – Retorno do pagamento da contribuição sindical consignada aos contracheques: se comprometeu a fazer um estudo técnico-jurídico, orçamentário e financeiro para apresentar a comissão proposta pelo prefeito;

10 – Pagamento da rescisão dos aposentados: considerou uma demanda reprimida há anos e reconheceu sua importância. Encaminhou o assunto para a Secretaria Municipal de Administração para a apresentação de “dados concretos”;

11 – Cumprimento da Lei 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 aos 25 anos de carreira: informou que conseguiu retomar as progressões paradas desde 2018 e informou disposição em tratar do assunto na comissão sugerida pelo prefeito envolvendo representantes da gestão e do Sindiserpum.

Resumindo: o prefeito empurrou para a frente a solução dos impasses.

Leia o ofício AQUI

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Com avaliação negativa da reunião com Allyson, professores aprovam continuidade da greve

A reunião em que o prefeito Allyson Bezerra (SD) recebeu os professores para dizer que atende apenas três dos 11 itens da pauta de reivindicações da categoria (leia AQUI), foi insuficiente para acabar com a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino.

A principal pauta é o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Allyson e seus auxiliares alegam que pagam acima do salário base R$ 4.420,55.

“Não há o que analisar, foi uma reunião tensa e mais uma vez sem qualquer avanço. O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira. “Não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, complementou.

A greve foi deflagrada no dia 23 de fevereiro.

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Foro de Moscow 7 mar 2023 – O impasse do piso em Mossoró e no RN

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Secretário afirma que recursos do Fundeb são insuficientes para pagar salários dos professores

O secretário estadual de planejamento Aldemir Freire voltou ao Twitter para afirmar que o dinheiro repassado ao Governo do Rio Grande do Norte pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) é insuficiente para manter a folha de professores da Rede Estadual de Ensino.

“Sobre o FUNDEB e a Complementação da União ao FUNDEB: 1) o governo do Estado em 2022 mandou R$ 2,37 bilhões p o FUNDEB e recebeu de volta R$ 1,38 bilhão; 2) 88% do FUNDEB é utilizado p pagar a folha (e não paga a folha integral); 3) complemento da União equivale a 1,5% do Fundo”, escreveu.

Aldemir já havia explicado no sábado que se o Governo do Estado atender a reivindicação dos professores as finanças do Estado vão colapsar. Na última sexta-feira os professores da Rede Estadual de Ensino decidiram entrar em greve após rejeitar duas propostas do executivo.

Ele ainda disponibilizou duas planilhas em que informa os dados que comprovam seus argumentos:

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Prefeito recebe professores hoje

O prefeito Allyson Bezerra (SD) vai receber os professores que estão em greve para discutir a pauta de reivindicações da categoria, sendo a principal delas o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A informação foi dada pelo Blog Diário Político.

Uma fonte do Sindicato dos Servidores Municipais de Mossoró (Sindserpum) disse ao Blog do Barreto que a informação recebida extraoficialmente é a de que os professores serão recebidos apenas pelos secretários.

No entanto, a assessoria comunicação da Prefeitura de Mossoró confirmou que o prefeito estará presente no encontro marcado para às 14h no Palácio da Resistência.

Confira os pontos que devem analisados na mesa de negociação:*

– Gestão democrática com eleições diretas para diretores;

– Reajuste do Piso Salarial integral de acordo com a Lei Federal 11.738/2008;

– Concurso público;

– Concessão de licenças-prêmio de acordo com a Lei 029/2008;

– Reajuste do auxílio deslocamento para servidores que trabalham na zona rural;

– Cumprimento da Lei de Responsabilidade (aplicar 30% dos recursos próprios e pagar o 14º para escolas premiadas, inclusive os atrasados);

– Cumprir o 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal 11.738/2008;

– Iniciar as aulas com auxiliares em sala;

– Retorno das mensalidades dos sócios em consignado

– Pagamento da rescisão dos aposentados;

– Cumprimento das Lei nº 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 nos 25 anos de serviço.

*Trecho extraído do Blog Diário Político.

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Secretário afirma que se Governo atender professores, Estado entra em colapso

O secretário estadual de planejamento Aldemir Freire foi ao Twitter explicar que se o Governo do Estado atender a reivindicação dos professores de cumprimento imediato do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria, o Estado entra em colapso.

“Se o governo do estado atender aos professores na forma como eles querem vai inviabilizar a prestação dos serviços públicos, os investimentos e atrasar salários (inclusive dos professores). Pelos meus cálculos os custos do piso para esse ano consumiria 92% do espaço fiscal”, explicou postando a planilha abaixo. “Ou seja, do aumento de receitas projetado para esse ano, 92% seria consumido pelos professores (ativos e inativos) e apenas 8% para o crescimento de TODAS as demais despesas (inclusive o custeio e o investimento da própria educação). Isso é ou não inviável?”, perguntou.

Em outra postagem ele mostrou a evolução da folha de pagamento da educação nos últimos cinco anos:

“RN: Evolução folha mensal da educação – ativos e inativos (em R$ milhões). Com a proposta do governo p o piso 2023

Dez 2018 – R$ 179,9

Dez 2021 – R$ 208,8

Dez 2022 – R$ 286,2

Mai 2023 – R$ 337,0

Dez 2023 – R$ 357,0

Variações

Dez 2023 X Dez 2018

Nominal:  R$ 177 milhões/mês +98,3%”.

Por isso ele garante que se o piso for reajustado de uma só vez as contas entram em colapso. “Impacto do “Piso” de 2023 no formato implantado pelo RN = R$ 580 milhões (dois terço desse valor vai para inativos). Valor do pagamento do retroativo de 2022: R$ 430 milhões. Custo total R$ 1 bilhão”, escreveu. “Possibilidade das finanças do RN acomodar em 2023 um aumento de folha c a educação da ordem de R$ 1 bilhão sem as contas do Estado entrarem em colapso: ZERO”, acrescentou.

Os professores rejeitaram duas propostas do Governo do Estado prevendo parcelamento do reajuste e início do pagamento do retroativo no próximo ano. A categoria entrou em greve.

PS: as aspas de Aldemir foram reproduzidas com a mesma grafia das postagens originais.

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Professores do Estado aprovam greve

Os professores da rede estadual de ensino decidiram aprovar greve por tempo indeterminado. A categoria cobra o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria e não aceitou a proposta do Governo do Rio Grande do Norte para parcelar o reajuste em duas vezes e o início do pagamento do retroativo ano que vem.

No cenário atual, 2 mil professores recebem abaixo do piso instalado em janeiro no valor de R$ 4.420,55. Além disso, os valores são estendidos aos aposentados da categoria no Rio Grande do Norte.

O Governo chegou a oferecer o reajuste parcelado em 6,5% em maio e 7,93% em dezembro e o parcelamento do retroativo entre maio e dezembro de 2024. É este último ponto que tem desagradado a categoria.

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Professores aprovam sequência da greve

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidiram continuar em greve após a reunião considerada frustrante e desrespeitosa realizada na tarde desta quarta-feira (1º), onde a gestão Allyson Bezerra (SD) anunciou que não cumprirá a lei nacional do Piso Nacional do Magistério e não dará o reajuste anual, determinado em 14,95%.

Após a assembleia o comando de greve se dirigiu em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. Na manhã desta sexta-feira (03) haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, declara a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Procurador do município descarta judicializar a greve: “isso não está no horizonte”

O procurador-geral do município Raul Santos em conversa com o Blog do Barreto descartou que esteja nos planos da Prefeitura de Mossoró judicializar a greve dos professores. “Isso não está no horizonte”, complementou.

Há uma semana os professores da rede municipal decidiram entrar em greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A gestão municipal alega que o novo piso é de R$ 4.420,55 sendo que o menor salário para quem tem carga horária de 40 horas semanais é de R$ 4.916,65, quase R$ 500 a mais que o piso.

Até o momento o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) não apresentou uma contestação objetiva a estes números.