Abaixo nota do vereador Genilson Alves (PMN) informando a decisão de não ser mais candidato a deputado estadual nas eleições deste ano.
NOTA AO POVO DE MOSSORÓ E DO RN
Os últimos meses representaram um período desafiador em minha trajetória política. Motivado por este desafio proposto ouvindo amigos, lideranças e a voz da população que tanto clama por mudança, assumi uma pré-candidatura para disputar a eleição como candidato a Deputado Estadual.
Na elaboração deste projeto, ouvimos de perto os anseios do povo e percebemos de forma ainda mais clara o descaso com os serviços básicos essenciais e o lamento pela forma negligente com que as grandes forças políticas tradicionais vêm tratando essas questões, evidenciando de forma intensa o desejo e o sentimento de renovação.
No entanto, diante de diversas circunstâncias político-partidárias que não favoreceram um direcionamento positivo ao nosso projeto, decidi adiar esse sonho, um sonho que não é só meu, mas de todos os que acreditam em um ideal de mudança, de renovação, em um desejo de servir ainda mais ao povo.
Na oportunidade, agradeço primeiramente a Deus, pois em suas mãos está o controle de tudo. Agradeço também a todos os familiares, amigos e colaboradores pelo estímulo, entusiasmo e demonstração de apoio incondicional.
Por fim, reafirmo todo o compromisso em continuar, por meio do nosso mandato parlamentar na Câmara Municipal, cobrando, denunciando e lutando por tudo aquilo que for necessário em prol da população de Mossoró.
PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa
Na Assembleia Legislativa existe uma tradição que vem se mantendo desde a redemocratização dos anos 1980: a força do “Partido do Presidente da Assembleia”.
É sempre assim: os deputados escolhem um nome para comandar a mesa diretora e ele monta um grupo político capaz de um influenciar nos pleitos estaduais.
A primeira experiência foi com o antigo PL (atual PR), partido do então presidente Vivaldo Costa (1989/91). A legenda deu muito trabalho ao então governador Geraldo Melo em votações na casa. Vivaldo acabou sendo o vice-governador da chapa vitoriosa de José Agripino em 1990.
O PL seguiu forte nos quatro anos da gestão de José Agripino assim o então presidente da Assembleia Legislativa Raimundo Fernandes foi candidato ao Senado em 1994, amargando o quarto lugar.
Já em 2001, Álvaro Dias deixou o PMDB e assumiu o PDT sem reforçar a agremiação como outros presidentes da Assembleia Legislativa. Nos oitos do Governo Garibaldi Filho o partido mais forte na casa era o PPB (atual PP) do vice-governador Fernando Freire que hoje cumpre pena por corrupção.
Mas a força da cadeira de presidente da Assembleia Legislativa alçou Álvaro Dias a condição de deputado federal e hoje ele acaba de assumir a Prefeitura de Natal.
Entre 2003 e 2010, o atual governador Robinson Faria comandou a casa. Fez do minúsculo PMN o maior partido do parlamento independente do resultado das eleições. Quando não elegia membros, cooptava os que foram aprovados nas urnas. Com a força do cargo ele fez de Fábio Faria deputado federal pela primeira vez em 2006 e foi eleito vice-governador em 2010.
Na era Ricardo Motta (2011/2015), o PROS foi a bola da vez. A legenda cresceu na mesma velocidade que se esvaziou após as eleições de 2014. Ricardo foi reeleito com 80.249 votos, a maior votação da história de um deputado estadual potiguar. Ele ainda elegeu o filho, Rafael Motta, vereador em 2012 e deputado federal dois anos depois.
Agora é a vez do PSDB de Ezequiel Ferreira de Souza fazer força via presidência da Assembleia. Hoje são oito deputados estaduais. A legenda se arvora de ser a segunda maior do Rio Grande do Norte e quer indicar um nome para o Senado em uma das chapas do campo conservador.
Depois dos candidatos a vereador do PRB e PV aderirem à candidatura do postulante a prefeito Tião, outras adesões se seguiram. No início da noite de terça-feira (20) um grupo de candidatos a vereador pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), declarou apoio ao tucano.
Ao todo, 15 candidatos a vereador pelo PMN declararam apoio a Tião, são eles: Claudemir (o leiteiro), Aurineide, Francineide do Riacho Grande, Sandro Azevedo, Tenente Pereira, Adriana, Costinha, Sargento Pereirão, Alex Guimarães, Rondinelli Carlos, Genilson Alves, Nicó Fernandes, Rosinha da Maísa e Lilian. O consenso entre os candidatos que decidiram apoiar Tião é que o candidato representa o melhor projeto.
O PMN está fora da campanha de Francisco José Junior (PSD) que tenta a reeleição. A decisão foi tomada hoje pelos 23 candidatos do partido a uma vaga na Câmara Municipal.
O presidente do diretório municipal do partido, Nicodemos Fernandes, informou ao Blog do Barreto que está tomando as providências para a mudança de rumos. “Recebemos já a orientação do comando estadual”, frisou.
Ele disse ter percebido que o prefeito estaria entregando os pontos na disputa. “O prefeito enrolou a bandeira. Ele deixou a gente bem à vontade”, declarou.
Segundo Nicodemos, as indefinições em torno do projeto do prefeito estavam prejudicando a chapa proporcional. “Nós estávamos tendo dificuldades de fazer as nossas movimentações e não estávamos mais conversando com ele nem com Amélia. A conversa era com um tal de Frederick Escóssia”, disse.
O PMN está dividido entre uma aliança com Tião Couto (PSDB) ou Rosalba Ciarlini (PP). A legenda certamente será bastante cortejada por ter grandes chances de eleger um vereador podendo, com sorte, fazer um segundo nos cálculos do comando do partido. Veja AQUI