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Moradores do Odete Rosado realizam protesto em frente à Justiça Federal

Moradores do Conjunto Odete Rosado estão realizando neste momento um protesto em frente à sede da Justiça Federal de Mossoró, no bairro Costa e Silva.

A mobilização é motivada pela situação das mais de 800 casas do conjunto, que enfrentam severos problemas estruturais, inclusive com risco de desabamento. As casas são oriundas do projeto “Minha casa, minha vida” da Caixa Econômica Federal (CEF) e desde 2019  apresentam danos severos e comprometedores.

O advogado Vinícius Cabral, que representa os moradores do Odete Rosado, conversou com o Blog do Barreto e explicou que os populares solicitaram um pedido de aluguel social para as 400 famílias que já estão  com casas interditadas pela Defesa Civil. O pedido foi negado pela Justiça Federal, que requereu vistorias individualizadas em cada uma das residências.

“A defesa civil interditou as casas do Odete Rosado, baseado em um laudo da própria Justiça Federal. Foi constatado que o solo do conjunto é colapsivo, tendo risco de desabar como um todo. Foi aferido também que as casas também não têm a estrutura correta. Mesmo com toda essa situação, a mesma Justiça Federal quer que a defesa civil faça vistorias individuais, o que vai levar mais de 20 anos para ser realizado e enquanto isso as pessoas ficariam morando em casas que estão desabando”, afirma Vinícius.

Confira as fotos do protesto

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Guarda Civil realiza protesto contra o Prefeito durante abertura do Auto da Liberdade

O Sindicato de Guardas Municipais do Estado do Rio Grande do Norte (Sindguardas/RN) e os guardas civis municipais de Mossoró realizaram uma mobilização,  na noite de ontem, 27, para demonstrar a insatisfação com a Prefeitura, que retirou um acordo firmado anteriormente com a categoria.

Mais de 40 Guardas Civis Municipais (GCM), acompanhados da diretoria do Sindguardas/RN, estiveram no evento de abertura do Auto da Liberdade. Usando nariz de palhaço, eles se dirigiram ao prefeito e fizeram uma cobrança pública, ressaltando a insatisfação com a falta de respeito por parte da gestão.

“Foi dito ao prefeito que é inadmissível termos passado 3 anos negociando para, depois disso, a Prefeitura apresentar uma proposta, que diga-se de passagem não contemplava o que a categoria queria, e, posteriormente, o próprio Executivo retirou essa proposta, sem não mais negociar ou apresentar algo de concreto”, comenta Héber Monteiro.

Diante dessa situação, os GCMs decidiram em Assembleia Geral iniciar a mobilização nesta semana. Ontem, por exemplo, mais de 60% do efetivo ficou parado devido à entrega das diárias operacionais. Além disso, está sendo realizada também campanha de doação de sangue.

Durante a conversa com os guardas, o prefeito informou que se reuniu com o secretário municipal de Segurança e com o comandante da GCM e tirou alguns encaminhamentos. O chefe do Executivo pediu que seja apresentada uma lista com integrantes de uma nova comissão.

Essa informação, novamente pegou os GCMs de surpresa, pois significa que a Prefeitura quer desconsiderar todo o trabalho feito anteriormente pela comissão já formada e pelo Sindguardas/RN.

Por esse motivo, ficou deliberado que o movimento vai continuar com a não realização de diárias operacionais, a não participação da categoria no desfile do dia 30 e também a continuidade da doação de sangue. A mobilização seguirá até que a Prefeitura apresente alguma resposta concreta.

Confira o vídeo da mobilização ontem

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Servidores da saúde protestam contra lentidão do Prefeitura em resolução de demandas

Movimento reuniu dezenas de pessoas na Praça do Teatro (Foto: Cedida)

Servidores da saúde realizaram protesto na noite de ontem (22) e criticaram a lentidão da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) na resolução de uma série de demandas elencadas pela categoria.  A manifestação reuniu cerca de 70 trabalhadores e trabalhadoras da saúde no Praça do Teatro Dix-Huit Rosado.

De acordo com Adílio César, que é cirurgião dentista e um dos coordenadores da comissão formada pelos servidores da saúde, os profissionais participaram de reunião com a Prefeitura no dia 24 de março e uma série de reivindicações foram apresentadas ao Executivo Municipal. De lá pra cá não houve andamento nas demandas o que vem incomodando os servidores.

Segundo Adílio, as principais reivindicações dos servidores são: reajuste no vencimento dos técnicos, que hoje é menor do que o salário mínimo; descongelamento de plantões eventuais (congelados há quase 10 anos); descongelamento da gratificação da Estratégia Saúde da Família (ESF); implantação da gratificação de plantão; modificação dos cálculos da gratificação de titulação e inclusão dos servidores de nível médio no recebimento da mesma; discussão sobre modificação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ); instituição da insalubridade grau máximo para os servidores; criação de um auxílio-covid e mudança de nível dos servidores que já possuírem condição para isso.

Categorias protestaram por melhores salários e descongelamento de gratificações (Foto: Cedida)

O Coordenador do movimento destaca que após a primeira reunião, foram necessárias várias tentativas para que os servidores  conseguissem agendar nova audiência com o Prefeito Allyson Bezerra. O encontro será realizado no dia 30 de Junho, mais de 3 meses após a primeira discussão. 

O Blog do Barreto procurou a PMM para buscar maiores informações sobre as demandas elencadas pelos servidores municipais. Através de nota, a assessoria de comunicação da prefeitura destacou que tem mantido um diálogo constante com os trabalhadores e confirmou nova reunião com a categoria na próxima quarta-feira, dia 30.  

Confira a nota oficial da PMM

NOTA OFICIAL

A Prefeitura de Mossoró esclarece que tem mantido constante diálogo com os servidores municipais da saúde a respeito de todas as demandas apresentadas.

Ressalta que no dia 24 de março de 2021, os servidores municipais da saúde foram recebidos pelo Executivo, no Palácio da Resistência, para dialogar sobre as reivindicações da categoria.

Posteriormente, os representantes da categoria foram recebidos pelos secretários da área econômica do município para discutir as pautas apresentadas.

Informa ainda que está marcada para o dia 30 de junho, às 14h, nova reunião com os servidores municipais da saúde para tratar das reivindicações.

O Município reforça que tem dialogado constantemente com todas as categorias de servidores públicos municipais, sempre ouvindo as demandas e discutindo as pautas, e com celeridade buscando o entendimento comum.

Prefeitura Municipal de Mossoró
23 de Junho de 2021

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Movimentos sociais de Mossoró realizam manifestação contra Bolsonaro hoje (19)

Movimento esperar repetir sucesso das manifestações do dia 29 de Maio ( Foto: George Harrisson – Internet)

Movimentos sociais, centrais sindicais e setores organizados realizam hoje (19) em todo o Brasil atos políticos contra o Governo de Jair Bolsonaro. Em Mossoró a manifestação será realizada a partir das 16h na Praça do Teatro Dix-Huit Rosado.

O “19J”, como está sendo conhecido o dia de manifestação contra o presidente em todo o Brasil, tem como principais pontos de pauta o impeachment de Jair Bolsonaro, a garantia de celeridade na vacinação de todos os brasileiros e brasileiras, responsabilização do Governo Federal pelo grande número de mortos por Covid-19 e a luta por melhores condições de vida, com diminuição da inflação, preço da gasolina e do desemprego.

A Coordenadora Geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ana Flávia Lira, que é uma das organizadoras da manifestação, destaca que o 19J é o segundo momento de ebulição social durante a pandemia e é uma resposta a todos os ataques aos direitos sociais promovidos por Bolsonaro. Ela relembra que no dia 29 de maio milhares de brasileiros e brasileiras também foram às ruas contra o Chefe do Executivo Federal.

“O dia 29 de Maio foi muito vitorioso em todo o Brasil. Há algum tempo a gente não fazia uma manifestação que levava tantas pessoas às ruas. O que percebemos nessa data foi que muita gente que não é ligada a nenhum movimento social foi à luta em Mossoró e isso aconteceu porque a população já se deu conta de que não dá mais para conviver com o Governo Bolsonaro. A fome está aumentando, a miséria está aí. São mais de 490 mil mortos por Covid-19. Bolsonaro continua assassinado nosso povo”, afirmou Ana Flávia.

Ela explica que a manifestação de amanhã seguirá as mesmas orientações da realizada no dia 29 de maio. “Estaremos na Praça do Teatro Dix-huit Rosado, a partir das 16h, respeitando o distanciamento social necessário. Distribuiremos máscaras PFF2, álcool em gel e conversaremos com a população sobre os riscos que esse Governo representa para o país. Depois sairemos em ato pela rua”, afirmou a estudante que lembrou que logo mais, às 9h os manifestantes estarão na Praça do Pax mobilizando populares para a atividade da tarde.

O Blog do Barreto realizará cobertura in loco da manifestação e traz no decorrer da mobilização, fotos, vídeos e entrevistas com as lideranças políticas presentes no movimento.

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Moradores do Bela Vista cobram estrutura pública e segurança para o bairro

Uma das faixas colocadas no bairro chama a atenção para os problemas enfrentados (Foto: Cedida)

Por meio de faixas, os moradores do Bela Vista reivindicam uma série de melhorias para o bairro. Entre elas, pavimentação, iluminação, saneamento básico e segurança. Eles reclamam da quantidade de mato e das condições de acesso no local.

Uma das faixas, sinalizada como sendo referente à Rua Jornalista Rafael Negreiros, afirma que a via não tem calçamento, iluminação e saneamento. “Só temos mato, lama, abandono e medo”, diz o texto.

Outra faixa afirma que sem estrutura não haverá voto. “Autoridades: com mato, lama, lixo e sem segurança. Sem voto!”, afirma.

Uma faixa que faz referência à Rua Paulo Junior P. Maia resume: “Estamos abandonados. Queremos melhorias. Aqui falta tudo!”

Em um vídeo divulgado pelos populares, um dos moradores afirma: “Infelizmente, nosso bairro se encontra hoje na situação de total abandono. Como vocês podem ver o mato toma conta do nosso bairro. As ruas são todas de barro, isso quando chove ninguém consegue transitar. Aqui, devido ao mato alto, as pessoas se veem no direito, inclusive, de jogar lixo na via pública e, como se não bastasse, a insegurança que nós vivemos em Mossoró aqui é agravada”, afirma.

O blog entrou em contato com as assessorias de comunicação da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado, mas até o horário da publicação original ainda não haviam sido anunciadas as medidas adotadas quanto à situação.

Na terça-feira, 23, por meio de sua assessoria de comunicação, o Município afirmou: “A Prefeitura informa que a limpeza das vias públicas no bairro será realizada em um grande mutirão que ocorre sexta e sábado. É importante frisar que o trabalho não contempla os terrenos particulares, pois estes são de responsabilidade dos proprietários. Com relação ao calçamento, o Município vai executar serviços de melhorias, que chegarão também ao bairro citado.”

 

Editado às 11h27 da terça-feira, 23 de junho. 

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Trabalhadores da Saúde protestam por melhores condições de trabalho

Protesto aconteceu na manhã desta terça-feira, 2 de junho (Foto: Cedida)

Na manhã desta terça-feira, 2, trabalhadores da Saúde realizaram um ato público no Hospital João Machado, em Natal. O protesto foi motivado pelas condições de trabalho, segundo informou o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (SINDSAÚDE-RN), Breno Abbott.

“As condições de trabalho, principalmente, e também a falta de diálogo”, disse Breno Abbott. “Esse ano nós não fomos recebidos pela Governadora”, acrescentou.

Em vídeo enviado pelo Sindsaúde, uma das servidoras falou sobre a necessidade de que os profissionais tenham as condições de trabalho adequadas. “Saímos das nossas casas tristes e angustiados porque nós não sabemos se quando chegarmos em casa não estamos levando contaminação para a nossa família. Nós estamos aqui por uma questão de dignidade”, disse a servidora. “Estamos pedindo condições de trabalho, porque isso é o mínimo. O trabalhador merece e precisa para trabalhar”, complementou.

De acordo com o coordenador do Sindicato, como não existe diálogo, os profissionais da clínica médica, anexo ao João Machado, foram pegos de surpresa com o anúncio da abertura de leitos de UTI para tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus no hospital.

O coordenador afirmou que a estrutura física da unidade é muito antiga, cita a presença de mofo e goteiras no repouso dos profissionais e a necessidade de uma reforma em toda a unidade para que o Hospital possa funcionar corretamente. Breno Abbott disse ainda que os profissionais do João Machado não trabalham com respiradores. “Todo dia o secretário diz que os leitos da UTI do João Machado vão ser reabertos, mas ainda não foram”, diz ele.

Segundo Breno Abbott, alguns profissionais querem treinamento, mas são muitos os que não querem trabalhar nas condições existentes. Ele considera que, para trabalhar com esses equipamentos, seriam necessários profissionais que atuam em UTI.

O coordenador sindical diz que a pandemia pegou todos de surpresa, como os hospitais do Estado já tinham dificuldades há anos, a situação se complica.

Breno Abbott reclamou de questões relacionadas ao cumprimento de acordos de greve por parte do Governo e disse que os trabalhadores nunca são ouvidos em suas reivindicações. “A gente espera ser recebido pela governadora”, mencionou, acrescentando que outras categorias, como os empresários, já foram recebidos. “No momento mais difícil, nós não somos recebidos”, complementou.

Em nota emitida pela assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN), a direção do Hospital João Machado se pronunciou sobre o assunto.

“A direção do Hospital João Machado informa que têm sido realizadas reformas e manutenções internas, a fim de promover melhores condições de trabalho e atendimento. Além das melhorias estruturais, a unidade tem recebido equipamentos e insumos e realizado treinamentos com os servidores. Os EPIs estão sendo disponibilizados normalmente, de acordo com as necessidades de cada tipo de atendimento, a depender do grau de exposição de cada servidor, e sempre de acordo com as Notas Técnicas da ANVISA e da Sesap”, disse a nota

“A direção esclarece que mantém comunicação direta com os servidores e as entidades que os representam, mantendo o diálogo aberto para exposição de propostas e compartilhamento das dificuldades a serem superadas”, acrescentou o texto.

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Trabalhadores da Saúde realizam protesto em frente ao Giselda Trigueiro

Trabalhadores da Saúde apresentara reivindicações durante protesto em frente ao Hospital Giselda Trigueiro, em Natal – Foto: Cedida

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (SINDSAÚDE RN) realizou hoje, 22, um protesto em frente ao Hospital Giselda Trigueiro, referência no tratamento de pacientes com sintomas de Covid-19 no Estado.

Com cartazes com desenhos de cruzes, durante a mobilização, os trabalhadores expuseram os riscos a que estão expostos, o receio de levar o vírus aos familiares e reivindicaram equipamentos de proteção individual de qualidade, salário digno e o pagamento de insalubridade.

“Falta EPI de qualidade, falta salário digno, falta insalubridade. A gente está sem receber insalubridade desde o ano passado”, questionou a trabalhadora que aparece no vídeo.

“Essa luta é de todos nós e isso aqui é apenas o começo do que a gente ainda pretende fazer. Porque a luta é grande, é contínua e a gente não vai parar”, acrescentou.

O coordenador geral do Sindsaúde, Breno Coutinho, diz que o Sindicato não consegue ser recebido pelo Governo, que já se reuniu com empresários e lojistas, mas não com os trabalhadores que atuam na saúde. “O Governo não nos recebeu para fazer nenhum diálogo. Uma questão de pandemia dessas e a gente não é recebido”, afirma o coordenador.

“Se a gente não tomar nenhuma decisão nesse sentido não acontece”, acrescenta.

Com relação aos EPIs, ele reclama da qualidade e da quantidade dos materiais. “Além de inadequado, são insuficientes”, diz ele.

Outra reivindicação diz respeito à questão salarial. De acordo com Breno Coutinho, ficou acordado que os plantões extras seriam pagos dentro do mês trabalhado, mas isso não é cumprido. Ele afirma ainda que há dois meses de salários em atraso, referentes ao mês de dezembro de 2018 e ao décimo terceiro salário do referido ano, e que a folha de pagamento tem erros constantes. “Todo mês a gente tem surpresa na folha”, diz ele.

O coordenador sindical se posiciona ainda sobre a forma como está estruturada a regionalização da saúde, com dois grandes polos – Natal e Mossoró – e defende que a pulverização dos leitos de UTI contribuiria para não haver superlotação. Breno Coutinho se refere a leitos de UTI fechados desde a gestão passada. Ele afirma também que todos os dias o Governo diz que vai abrir leitos e esses leitos não são abertos.

A mobilização dos servidores aconteceu poucos dias depois de o Sindicato ter acionado a Justiça pedindo que fosse decretado lockdown no Rio Grande do Norte e nos municípios de Natal e Mossoró, como medida para evitar as contaminações e o colapso do Sistema de Saúde. O pedido foi negado pela Justiça, mas o Sindicato já anunciou que vai recorrer da decisão.

“É muito importante esse lockdown. Não existem leitos, as pessoas vão precisar de leitos e não existem”, reforça Coutinho.

Carlos Alexandre Pereira, que faz parte da direção do Sindisaúde também falou sobre o ato realizado hoje em frente ao Giselda Trigueiro, cujos leitos estão lotados.

“A gente vem fazendo nossos protestos em frente a alguns hospitais da Grande Natal, para ver se sensibiliza a sociedade, o Governo e mostrar, realmente, o descaso com a saúde pública que não é de hoje, por conta do Covid-19, não é de hoje. O Sindsaúde já sinaliza isso há décadas”, diz ele, mencionando fatores como insuficiência de concursos públicos e déficit de recursos humanos.

“É um descaso total com os serviços públicos de saúde e diante dessa enfermidade epidêmica pelo Covid-19 só veio aflorar mais essa discussão”, acrescenta.

“A gente vai continuar fazendo nossos protestos para mostrar à sociedade que o Governo vive muito de falar, de dar entrevista, mas não age. A sociedade precisando de leitos, de hospitais, mas o que acontece é fechamento de unidades, como já aconteceu fechamento de alguns hospitais. E o sistema é isso, fechar serviços públicos e hoje paga um preço alto porque falta assistência, faltam profissionais, falta material, faltam insumos nas unidades”, complementa Carlos Alexandre.

O que diz a Sesap 

Contatado pelo blog, Pretônio Spinelli, adjunto da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN),  falou sobre o assunto. No que se refere à questão dos Equipamentos de Proteção Individual, ele afirmou que a Sesap não considera um problema importante, porque está cedendo EPIs adequados. Segundo ele, em momento de ansiedade é natural que os trabalhadores fiquem inseguros.

Em relação aos atrasos, o secretário afirma que o Governo vem tentando pagar há muito tempo, mas diz que, com diminuição orçamentária e a queda na arrecadação, o momento inadequado para falar sobre o assunto.

No tocante à insalubridade, Spinelli diz que o Governo estendeu o adicional para todos os que trabalham com Covid e que ele vai ser pago. “Já está para pagamento”, disse.

De acordo com o secretário, a discussão sobre o lockdown passa pelo Comitê Técnico que analisa diariamente a questão e avalia com estão ocorrendo as variáveis.

Com relação aos leitos de UTI, o secretário afirmou que o Estado está abrindo muitos leitos e que o problema é que realizar essa abertura não é algo tão simples. Segundo ele, a expectativa é abrir, até a próxima semana, 50 leitos, sendo 20 através da parceria com a Liga Norte Riograndense de Combate ao Câncer, 20 no Hospital João Machado e dez no Hospital de Macaíba.  Petrônio Spinelli afirmou ainda que a Sesap está ajudando no funcionamento do Hospital de Campanha e do Hospital Municipal de Natal.

“Nunca o Estado fez tantos leitos de UTI”, disse Petrônio Spinelli, afirmando que o Estado não reconhece informações sobre fechamento de leitos de UTI.

 

 

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 17: A LEITURA DA MENSAGEM DE ROSALBA À CÂMARA

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Multidão ocupa ruas de Mossoró em defesa da educação

Protesto saiu pela Francisco Motta e entrou pela Presidente Dutra (Foto: autor não identificado)

Por Maitê Ferreira

Na manhã desta quarta-feira 15 de maio cerca de cinco mil pessoas tomaram as ruas de Mossoró em protesto contra os cortes na educação pública e a reforma da previdência proposta pelo governo Bolsonaro-PSL. Desde as 7h da manhã estudantes e docentes se concentraram em frente à UERN, UFERSA e IFRN, encontrando-se então na Avenida Francisco Mota. Dezenas de sindicatos e entidades do movimento estudantil construíram a mobilização.

Presidente Dutra foi ponto alto (Foto: Maitê Ferreira)

O ato seguiu em direção à Avenida Presidente Dutra, ocasião em que foi realizada uma ‘descida do Alto de São Manoel’ contra as medidas do governo Bolsonaro, agregando mais pessoas apoiadoras no caminho e seguindo em direção ao Centro. O encerramento se deu na praça do PAX, onde sindicalistas e estudantes discursaram perante a multidão. A manifestação foi considerada uma das maiores da história de Mossoró, sendo comparável à greve geral de 28 de abril de 2017.

Na ocasião, manifestantes entoaram palavras-de-ordem prometendo que “a greve geral vai ser maior”, referindo-se à parada nacional contra a reforma da previdência deliberada pelas centrais sindicais para o próximo 14 de junho. Um ato está sendo planejado em Mossoró/RN pelas centrais sindicais, em conjunto com movimentos sociais e estudantis.

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Ambulantes protestam no Centro de Mossoró

Temendo serem retirados do Centro da cidade sem receber uma alternativa, os ambulantes de Mossoró realizaram protesto na manhã desta terça-feira, 16.

Há uma recomendação do Ministério Público antiga (ver AQUI) para que os ambulantes sejam removidos do Centro da cidade em nome da acessibilidade.

A Prefeitura de Mossoró tem um prazo de 90 dia para elaborar um plano de evacuação da área, incluindo um trabalho de reinserção dos ambulantes no mercado de trabalho.

O protesto percorreu o Centro e encerrou-se na Câmara Municipal.