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Ícone das fake news e marcado e agitador homofóbico, Nikolas Ferreira vem a Mossoró linkar Genivan ao eleitor bolsonarista

Notório propagador de fake news nas redes sociais Nikolas Ferreira estará em Mossoró no próximo sábado para dar um “up” na campanha do ex-vereador Genivan Vale (PL) a prefeito de Mossoró.

Por enquanto, o eleitor bolsonarista tem preferido a continuidade de Allyson Bezerra (União).

Nikolas, é um notório divulgador de fake news. Em abril ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pagar multa de R$ 30 mil por culpar o então candidato a presidente Lula (PT) pelas mortes na pandemia e por acusar o petista de ter planos de confiscar poupança e bens.

Nikolas ganhou notoriedade no 8 de março do ano passado ao colocar uma peruca loira e fazer um discurso transfóbico na Câmara dos Deputados. Circula um vídeo em que ele faz um discurso na Igreja Graça e Paz, em Belo Horizonte, pregando o confronto com os homossexuais.

Outra treta foi com o rapper Jupitter Pimentel, um homem trans, que declarou num podcast ser um “Boyceta” numa alusão a ter um gênero não binário. Nikolas ironizou a fala.

Trazer Nikolas, que agita os sentimentos mais primitivos do bolsonarismo, é uma jogada de Genivan para retirar o eleitor mais reacionário que atualmente está votando em Allyson Bezerra.

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Pesquisa mostra resiliência de Allyson aos escândalos

Não adianta arengar com os fatos! A sucessão de escândalos na gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) não está abalando a imagem pública do ocupante da cadeira mais confortável do Palácio da Resistência.

Allyson segue com aprovação desproporcional ao que entrega e ao atual estágio moral de sua administração.

Mas a pesquisa Exatus divulgada hoje pelo portal Agora RN apontou números semelhantes aos dos outros institutos.

Allyson tem 73% de intenção de voto, o que lhe renderia a maior votação de um prefeito de Mossoró em todos os tempos.

Os adversários juntos não somam 20%.

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) tem 7,25%, seguida pela deputada estadual Isolda Dantas (PT), com 4,75%, o vereador Zé Peixeiro (Republicanos), com 2,25%; o ex-vereador Genivan Vale (PL), com 1,75%; e o vereador Tony Fernandes (Avante), com 1,75%. O último colocado é o presidente da Câmara Municipal, vereador Lawrence Amorim (PSDB), com apenas 1,63%.

No cenário mais enxuto, sem Isolda e Rosalba, ele sobe para 77% seguido por Zé Peixeiro, com 3,13, Lawrence Amorim com 2,5%, Tony Fernandes com 2,25% e Genivan Vale com 2%.

A aprovação do prefeito está em estratosféricos 85,63%. Somente 11,13% desaprovam e 3,25% não sabem ou não quiseram responder.

Para comparar, o presidente Lula (PT) que teve mais 60% dos votos válidos em Mossoró tem 55,75% de aprovação em Mossoró contra 38,63% desaprovação. 5,63% não sabem ou não quiseram responder.

A governadora Fátima Bezerra (PT), que sempre foi bem avaliada em Mossoró e venceu com folga na cidade em 2022, não tem tido a resiliência de Allyson mesmo sem passar pela sucessão de escândalos que o prefeito enfrenta. Ela 58,88% de desaprovação contra uma aprovação de 35,38%. Já 5,75% não sabem ou não quiseram responder.

A reeleição de Allyson é uma demonstração de que o eleitor de Mossoró tolera escândalos, obras atrasadas, saúde caótica e bairros com solos lunares em lugar de vias asfaltadas.

O marketing do prefeito nas redes sociais consegue mascarar tudo com eficiência jamais vista no Rio Grande do Norte.

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Líder da oposição quer que Justiça Eleitoral e Polícia Federal avaliem possível falsificação de assinatura de Allyson, apontada em laudo pericial

O vereador Tony Fernandes (Avante) fez pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (28), sobre denúncia divulgada na imprensa e enviada ao gabinete parlamentar dele “sobre suposto crime de falsidade ideológica por parte do prefeito da cidade de Mossoró (Allyson Bezerra)”, em razão de divergência de assinaturas em documentos da prestação de contas da campanha de 2020.

Segundo o parlamentar, é importante que a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal investiguem o caso. “É para isso que estamos aqui, para levantar esse questionamento e fazer a representação, para que as autoridades competentes possam realmente avaliar esse laudo e essa denúncia, que consideramos grave”, disse.

Na tribuna, Tony Fernandes apresentou laudo pericial grafotécnico, que avalia se há ou não distorção na assinatura, feito pelo advogado Bruno Francisco, perito do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, perito do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas e perito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

O líder da bancada de oposição informou que o relatório técnico possui mais de vinte laudas, faz padrões de confronto de assinaturas do prefeito da prestação de contas da eleição de 2020, elenca aparelhos utilizados, como scanner, ampliador óptico digital, réguas milimetrizadas e diversos outros instrumentos.

“E, dentre os elementos divergentes que ele aponta, pode-se citar falta de espontaneidade, dinamismo de punho, grau de habilidade, ritmo, velocidade, ataque, remate, pressão, evolução, inclinação axial, espaçamento inter gramatical, espaçamento vocabular, comportamento de base, momento gráficos, valores angulares e método de construção”, disse Tony Fernandes.

Acrescentou o vereador: “Toda uma análise técnica para se chegar às considerações finais e apontar existência de divergências entre assinaturas, que foram aprovadas, inclusive, pela Justiça Eleitoral. Estranhamente, há o caso de um secretário, braço direito, condenado, inclusive, por falsidade de documentos (Kadson Eduardo); há o escândalo na cultura, no qual aparece áudios sobre repasses financeiros e agora esse indício”.

Tony Fernandes ressaltou ainda que o crime de falsidade ideológica está no Código Penal. “É importante que essa Casa atente quanto a isso. Então, vamos fazer essa representação (aos órgãos competentes) por entender que é uma denúncia fundamentada, que traz um laudo técnico, feita por um perito renomado”, reforçou.

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Em laudo, perito aponta falsificação de assinatura de Allyson Bezerra

Um laudo assinado pelo perito especializado em Grafotécnica, Bruno Francisco Siqueira Silva, apontou que houve sim falsificação de assinaturas em documentos relativos ao então candidato a prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União) nas eleições de 2020.

Bruno é advogado, perito do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª região e do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.

A perícia foi solicitada pelo vereador Omar Nogueira (PV) que recebeu informações a respeito da falsificação de assinaturas nos documentos da campanha de Allyson e contratou um perito independente e sem relação com a política potiguar para ter segurança sobre o caso.

O perito informa no documento que para chegar a conclusão de que houve falsificação da assinatura do prefeito utilizou scanner, ampliador óptico digital, réguas milimetradas, e diversos outros instrumentos de medição disponíveis inclusive na esfera digital.

Ele comparou as assinaturas de contratos e de cheques.

“Divergências foram encontradas quanto aos ataques, conforme círculos azuis, quando é percebido que na peça exame (fig. 2) existem ataques apoiados, indicando que a caneta encosta na superfície do papel momentos antes do início do traçado, já na peça padrão (fig. 1) os ataques se dão em gancho, indicado pela rápida mudança de direção do traçado durante seu início”, avaliou.

“Já quanto aos remates, conforme círculos laranjas, é possível perceber que na peça exame (fig. 2) os mesmos acontecem sem apoio, indicando que o escritor retira a caneta do papel no momento em que se encerra o traçado, já na peça padrão (fig. 1), os mesmos acontecem em fuga, indicando velocidade”, complementou.

O perito afirma que a mão que falsificou a assinatura de Allyson foi treinada para isso, o que indica ter sido uma ação deliberada. “Desta maneira, concluo, s.m.j., em virtude dos exames grafotécnicos efetuados nas assinaturas contidas nas peças exame (Anexo I), em comparação com as peças padrões fornecidas (Anexo II), que as mesmas, ainda que produzidas pelo mesmo punho caligráfico, NÃO SÃO PROVENIENTES do punho caligráfico do Sr. Alysson Leandro Bezerra Silva. Concluo também que a falsificação se deu de forma exercitada, momento no qual a cópia é treinada ao ponto de ficar, a olho nu, parecida com a original”, avaliou.

O prefeito até o momento está em silêncio sobre mais este escândalo envolvendo seu nome.

Confira o Laudo Grafotécnico AQUI

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Documentos da eleição de 2020 trazem assinaturas diferentes atribuídas a Allyson Bezerra

Mais uma situação nebulosa envolvendo o prefeito Allyson Bezerra (União). Desta vez o caso envolve duas assinaturas atribuídas a ele com grafias diferentes.

O primeiro documento é de um contrato de aluguel de imóvel e o segundo o da contratação de uma mulher para fazer distribuição de material de campanha.

As duas assinaturas que você pode conferir abaixo, estão diferentes.

A diferença indica que pelo menos uma assinatura do então deputado estadual e candidato a prefeito de Mossoró não seria dele dada a diferença.

O caso passou despercebido pelo Ministério Público Eleitoral e adversários a ponto de as contas do prefeito terem sido aprovadas.

No entanto, abre-se uma margem para investigação por falsidade ideológica. O Blog do Barreto teve acesso a um laudo pericial que aponta para a prática do crime.

Lembrando

Em abril, após o Blog do Barreto revelar em primeira mão, um do principais secretários de Allyson, Kadson Eduardo, foi demitido da pasta do planejamento por ter condenação transitada em julgada (não cabe mais recurso) por falsificação de documento para participar de uma audiência na Comarca de Pau dos Ferros em 2016.

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A ‘rosalbificação’ de Allyson

O prefeito Allyson Bezerra (União) está cada vez mais parecido com a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), a quem derrotou nas eleições de 2020.

O chefe do executivo municipal tem adotado um perfil perseguidor, de confronto com os sindicatos (inclusive com esforços para enfraquecê-los) e tentando intimidar os poucos setores da mídia local que ousam apontar falhas na gestão.

Como Rosalba, Allyson deixou grande parte das obras para serem entregues no ano da eleição. Outra estratégia bem comum nas gestões de Rosalba são as assinaturas de ordem de serviço em massa poucos meses antes da eleição.

Assim como Rosalba, Allyson enxerga a mídia como um agrupamento de pessoas mal-intencionadas que quer destruí-lo e passou a boicotar os profissionais que não são do seu agrado se recusando a dar entrevistas e fuçando a vida pessoal dos jornalistas por meio de capachos.

No começo da gestão, o prefeito até tinha uma postura mais institucional, mas aos poucos foi se assemelhando à “Rosa de Mossoró” e passou a hostilizar adversários atiçando uma horda de puxa-sacos nas redes sociais.

Mossoró mandou os Rosados para a aposentadoria e está rejeitando o nome de Rosalba sem se dar conta que apenas trocou seis por meia dúzia com uma pitada de desenvoltura nas redes sociais.

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Vereador cobra emendas e chama Allyson de mentiroso

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (21), o vereador Omar Nogueira (PV) cobrou da Prefeitura o pagamento de emendas impositivas, estabelecidas nas leis orçamentárias municipais dos últimos anos. Segundo o parlamentar, são R$ 7,8 milhões de 2021; R$ 9,8 milhões de 2022; R$ 13,4 milhões de 2023 e R$ 12,9 milhões de 2024, que totalizam R$ 43,9 milhões de emendas impositivas.

Emenda individual impositiva é instrumento por meio do qual os vereadores destinam, na elaboração da lei orçamentária, recursos para obras, projetos ou organizações. Em Mossoró, correspondem a 1,2% do orçamento anual do Município.

“Já são R$ 43 milhões. Cadê esse dinheiro, cadê as emendas? Esse dinheiro é do povo. Se é o prefeito da transparência, cadê as emendas? Foram para onde? As emendas têm que ser pagas, as ONGs estão sendo prejudicadas”, cobrou Omar, na tribuna.

E acrescentou o vereador: “Precisa judicializar um direito? E deveria ser 2% do Orçamento, mas é só 1,2% do orçamento. Cadê as emendas? Ou está pagando só a quem baixa a cabeça. Tem que pagar, porque o dinheiro é do povo, e não do prefeito”.

Saúde

No mesmo pronunciamento, Omar Nogueira cobrou a construção do Hospital Municipal de Mossoró, ao dizer que a unidade foi prometida pela Prefeitura, em recente evento do programa Mossoró Realiza, no Teatro Dix-huit Rosado.

“É triste dizer isso, mas é o prefeito da ilusão, da fantasia. É mentiroso. Cadê o Hospital Municipal? O prefeito prometeu, juntou a população no Teatro Dix-huit Rosado, e anunciou que seria construído hospital pelo Mossoró Realiza. É como diz o colega vereador Isaac da Casca: é um prefeito que está fazendo história, o prefeito da mentira, da fantasia”, disse o vereador Omar Nogueira.

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Marleide lembra que Allyson negou doação de terreno para construção do IERN e afirma que cidade é uma “fábrica de mentiras” na atual gestão

Ao celebrar a inauguração da primeira unidade do Instituto Estadual de Educação Profissional, Tecnologia e Inovação (IERN), ocorrida ontem (20), em Natal, a vereadora Marleide Cunha (PT) questionou os motivos que levaram o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) a não doar um terreno do município ao Estado para construção da unidade educacional em Mossoró.

Na tribuna da Câmara Municipal, nesta terça-feira (21), a parlamentar mencionou que, dos dez IERNs que estão sendo construídos, todas as unidades tiveram colaboração dos gestores municipais. Segundo ela, as obras em Campo Grande, Alexandria e Jardim de Piranhas estão avançadas, e devem ser entregues em breve.

“Era importante que Mossoró tivesse um IERN, que a juventude de Mossoró tivesse um instituto desse para fortalecer o ensino médio aqui. Mas, diferentemente dos dez prefeitos, em Mossoró não está sendo construído porque o Prefeito não doou o terreno para o Governo construir o IERN”, lamentou Marleide.

Segundo ela, com a falta de espírito público ao negar doação do terreno, a Prefeitura criou empecilhos para que o município tivesse uma unidade educacional que fomenta o desenvolvimento econômico e profissional, exaltando a potencialidade de cada local.

“É isso que significa abrir uma escola em tempo integral, e aqui em Mossoró tivemos esse problema lamentavelmente. Enquanto isso, em outros municípios do Estado, esses IERNs estão sendo entregues”, frisou.

‘Fábrica de mentiras’

Enquanto isso, segundo Marleide, “Mossoró vive uma fábrica de mentiras, onde se assina ordem de serviço todos os dias, se coloca placas, e não se tem obras”. Entretanto, a parlamentar disse que, após o ato formal de assinatura, a empresa deve iniciar as obras em até cinco dias.

 “Por que aqui em Mossoró se faz uma festa toda, gastam absurdos com palcos, se faz uma divulgação ampla e não tem as obras sendo iniciadas? Estamos vendo as Areninhas Potiguares com recursos que entraram no município em dezembro, e cadê as Areninhas sendo construídas?”, questionou.

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Lawrence afirma que recusa de pagamento de emendas é para garantir que só o prefeito apareça

Em contato com o Blog do Barreto o presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) disse que o prefeito Allyson Bezerra (União) não permite que outros atores políticos brilhem na cidade.

A avaliação foi no contexto da dívida de R$ 43,9 milhões em emendas acumuladas pela gestão de Allyson. “Ao não pagar as emendas impositivas, a Prefeitura remaneja verba das emendas para onde quer  (a Prefeitura tem a maior margem de remanejamento do Estado, 25%), só para um só político parecer (o prefeito), e evitar dar visibilidade ao trabalho dos vereadores e das vereadoras”, analisou.

Para Lawrence ao se recusar a pagar emendas, o prefeito desvaloriza o papel do legislativo. “O não pagamento das emendas impositivas desvaloriza o trabalho do Poder Legislativo e tira a autonomia do parlamentar de contribuir com a execução orçamentária, indo de encontro ao que ocorre hoje, por exemplo, na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional”, disse.

“O não pagamento também impede que mais benefícios cheguem à sociedade, através de emendas a ONGs, por exemplo”, complementou.

O legislativo tem direito a 1,2% para indicar emendas impositivas ao Orçamento Geral do Município (OGM).

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Gestão de Allyson deve mais de R$ 43 milhões em emendas aos vereadores

A gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) deve R$ 43,948 milhões em emendas impositivas aos vereadores de Mossoró. Desde que assumiu o mandato ele não pagou um centavo para investimentos sugeridos pelos parlamentares.

Os números são de um levantamento da Câmara Municipal que o Blog do Barreto teve acesso. Na última semana, o presidente da mesa diretora da casa, Lawrence Amorim (PSDB) trouxe o assunto à tona revelando em entrevista ao Podcast Conexão Oeste que a dívida girava em torno de R$ 30 milhões.

No entanto, a fala não contabiliza os números de 2024, daí o valor ser ainda maior que o relatado pelo presidente da casa.

O parlamento tem direito a 1,2% do Orçamento Geral do Município (OGM) para emendas impositivas que são recursos que deveriam ser aplicados com base em sugestões que os vereadores recebem da população nos bairros da cidade.

Ano passado o prefeito conseguiu aprovar a Lei complementar 192/2023 que dificulta a destinação das emendas impositivas para OnGs deixando que 50% sejam para saúde, 20% para educação, 20% para assistência social e 10% para outras áreas.

A gestão tem se apegado ao artigo 3º da LC para impedir o pagamento de emendas alegando “impedimentos de ordem técnica”.