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Fátima mostra resiliência política e eleitoral

Fátima suporta desgaste que antecessores não aguentaram (Foto: Sandro Menezes)

É incrível a resiliência eleitoral e política de Fátima Bezerra (PT). Ontem a pesquisa da TCM/CDL realizada pelo Instituto TS2 mostrou que ela lidera as intenções de voto em Mossoró, mas as últimas sondagens em Natal a mostraram na dianteira.

A governadora tem tomado às rédeas da condução da pandemia tomando as desgastantes medidas de restrição social que jogam a opinião pública contra sua gestão.

Ainda assim Fátima apresenta uma avaliação de 41,43% de ótimo/bom em sua atuação na pandemia. O seu governo é aprovado por 42,36%.

Outro ponto que ela tem que lidar é com a guerra de narrativas e uma onda de fake news articulada nas redes sociais que nunca nenhum outro governante enfrentou no Rio Grande do Norte.

Ainda assim ela segura 33,69% de intenção de voto contra 14,32% de seu concorronte mais próximo, o senador Styvenson Valentim (Podemos).

Para se ter ideia do tamanho do feito em cenário adverso, seus dois últimos antecessores, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria, estavam eleitoralmente inviabilizados no ano que antecedeu a reeleição. Desaprovação alta e baixíssima intenção de voto em Mossoró e no restante do Estado. A primeira sequer foi candidata e o segundo amargou um constrangedor terceiro lugar, ficando em quarto nos três maiores colégios eleitorais (Natal, Mossoró e Parnamirim).

Fátima chega ao ano que antecede a tentativa de reeleição resiliente politicamente e eleitoralmente apesar do desgaste e das fake news.

É um feito e tanto!

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Lula lidera com folga eleição presidencial em Mossoró, aponta pesquisa

A pesquisa TS2 realizada para a TCM em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apontou que se as eleições fossem hoje o ex-presidente Lula seria com folga o mais votado em Mossoró.

Confira os números para presidente incluindo a rejeição:

A pesquisa foi realizada nos dias 19, 20 e 21 de abril ouvindo 831 eleitores. A margem de erro é de 3,5% pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

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Fátima lidera intenção de voto para Governo em Mossoró, aponta pesquisa da TCM

A governadora Fátima Bezerra (PT) tem a preferência dos mossoroenses na corrida eleitoral de 2022 para o Governo do Estado seguida pelo senador Styvenson Valentim (Podemos).

Confira o quadro de intenção de voto e também a rejeição:

A pesquisa foi realizada nos dias 19, 20 e 21 de abril ouvindo 831 eleitores. A margem de erro é de 3,5% pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

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A autoestima política elevada de Fábio Faria

Fábio Faria está com autoestima política elevada (Foto: Web/autor não identificado)

Filho de um dos governadores mais impopulares da história do Rio Grande do Norte, o ministro Fábio Faria (PSD) declarou à Tribuna do Norte que se disputar algum cargo no Estado será o Senado.

Isso porque o seu pai, o ex-governador Robinson Faria (PSD) pretende ser candidato a deputado federal, congestionando o ambiente político/familiar. Os planos do líder pessedista de substituir o filho na Câmara por enquanto esbarram na lei de ficha limpa porque ele está inelegível por ter sido condenado por crime eleitoral.

Ser deputado estadual é pouco para Fábio. Além de obrigá-lo a morar no Rio Grande do Norte, o que seria entediante para o genro de Sílvio Santos.

Ir para o Governo do Estado está descartado pelo mesmo motivo acima.

Resta o Senado que lhe manteria no circuito Brasília/São Paulo.

A autoestima política de Fábio Faria é elevada. Ele acha que vence uma disputa majoritária mesmo tendo o governo do pai como credencial.

Lembrando que Robinson Faria amargou um vexatório terceiro lugar com 192.037 (11,85%) votos, sendo quarto colocado nos três principais colégios eleitorais (Natal, Mossoró e Parnamirim).

Mas o objetivo real de Fábio é compor como vice de Bolsonaro. Ele tem trabalhado pesado na arte de agradar o presidente.

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Os caminhos da Política

Por Thiago Medeiros*

Em meio a tempos caóticos e cheios de incertezas Gramsci cai bem: a velha ordem já não existe e a nova ainda está para nascer. A velha ordem já perdeu a maior de todas a batalha: a mente dos cidadãos. Cada um que faça uma aposta dos próximos passos a serem vividos pela política brasileira.

Em 2018 essa crise se agravou, diga-se que em 2014 tivemos alguns sinais com a câmara mais conservadora já vista pós-redemocratização, e em 2016 com a eleição de uma grande quantidade de prefeitos e vereadores de partidos da direita, mas o que estaria por vir seria uma onda sem precedentes, que culminou na eleição de Bolsonaro. Ainda em 2013 a sociedade que em sua maioria vinha escolhendo a esquerda como principal alternativa ao futuro do País, ao invés de repensar e discutir, preferiu tomar uma decisão cosmética. A insatisfação popular deu origem a uma forte blindagem e ruptura com a estrutura vigente de poder.

Cinismo Político, disfarçado de possibilismo realista. A ruptura das relações entre governantes e governados acabou criando uma situação caótica. O preço que se paga por escolher os governantes apenas movido por emoções custa muito caro aos cidadãos e ao próprio Estado. Um movimento antissistema e antipolítica que tomou conta do País, gerou profundos agravos ao desenvolvimento do País.

Para piorar toda esta situação, experimentamos um enorme progresso tecnológico que entra em total contradição com nossa baixa capacidade política e moral, nos fazendo presa fácil manobrada pelos algoritmos. Veja você, já temos experiências mundiais suficientes para compreender o papel que as manobras nas redes sociais podem influenciar no voto, as eleições Americanas, o Brexit e as eleições na Índia têm demonstrado como uma narrativa tóxica pode levar os cidadãos a escolherem não o melhor, mas aquele que mais representa o meu “eu” mais sombrio.

Infelizmente muitos políticos de espectros ideológicos diversos têm a certeza de que essa influência e utilização dos algoritmos dificilmente será mudada. Então muitos tomam a decisão mais fácil para impactar: vou lacrar nas redes sociais. Aí vivemos o mundo da lacração política. Vou lacrar com a oposição, vou lacrar com os jornalistas (estes viraram os principais alvos nesse momento), vou lacrar com todo mundo. Concordo que existem momentos que a lacração é o melhor remédio, mas precisa ser medida, lembre-se que a fama hoje pode significar a derrota amanhã.

Atualmente, não se pode avaliar as pesquisas atuais de intenção de voto como verdade absoluta. Mas uma disputa do Lulismo e Bolsonarismo, polarização que ao menos se encaminha com tendência, não será fácil para nenhum dos dois lados. Principalmente para a esquerda que precisa trazer à lembrança do eleitor médio seus tempos de prosperidade, ao mesmo tempo que vai se defender e atacar a extrema direita. E para a Direita que vai precisar se explicar, repensar seu programa, trazer aquele eleitor que se decepcionou com a gestão de Bolsonaro. O presidente viu que manter uma boa aprovação é um jogo muito difícil, nem mesmo o Auxílio Emergencial, que em sua segunda edição mostrou uma desaprovação deste em 57% ao governo federal.

Pouco espaço resta para uma terceira via, mas em tempos caóticos não podemos cravar nada, vamos esperar o jogo institucional e político, entender como ainda diversos atores e partidos vão se comportar para analisar melhor.

É nos caminhos batidos que há mais trilhos. Precisa-se preparar a terra para que em 2022 possamos ter novos horizontes, alternativas que contribuam para um debate acerca das principais mazelas que passamos. Os trilhos serão colocados naquela terra que melhor se apresentar como esta solução, seja recorrendo ao passado, o presente e também ao futuro.

*É sociólogo e publicitário.

Este artigo não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema.

 

 

 

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Jean Paul Prates e o objetivo de repetir em 2022 o que Fernando Bezerra fez em 1998

Fátima e Jean Paulo e a meta de manter os postos do PT (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Em entrevista ao Blog Saulo Vale o senador Jean Paul Prates (PT) informou que tentará a reeleição no próximo ano. Se tiver êxito em 2022 repetirá o que Fernando Bezerra fez em 1998.

Como assim?

Fernando Bezerra era um empresário pouco conhecido do grande público que chegou ao Senado após, na condição de suplente, substituir Garibaldi Alves Filho quando este elegeu-se governador em 1994. Situação bem semelhando com a do petista, que inclusive, também vem do meio empresarial e substituiu Fátima Bezerra no Senado.

Em 1998, numa das peças de marketing mais bem sucedidas da história política potiguar, Fernando Bezerra colou a imagem na popularidade de Garibaldi e derrotou um enfermo Carlos Alberto de Sousa, que morreria pouco mais de um mês após o pleito daquele ano.

Para se reeleger em ano que vem Jean Paul Prates precisará de muito mais do que um jingle no estilo “É Fernando Costurando e Garibaldi dando o nó”. Ele terá encaixar sua imagem na do ex-presidente Lula que tentará voltar ao Planalto e de uma Fátima Bezerra fortalecida no pós-pandemia (se a gente já estiver livre do “coronga”).

A sorte está lançada.

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Audiência envolvendo Fátima e Álvaro Dias no TJRN é o fato político do ano no RN

Álvaro e Fátima estarão frente a frente (Fotomontagem: Blog do Barreto)

Amanhã o Tribunal de Justiça promove uma audiência de conciliação que colocará frente a frente a governadora Fátima Bezerra (PT) e o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB).

A discussão girará em torno dos decretos editados em que o Governo do Estado endureceu as medidas de restrição social para prevenir a propagação da covid-19 e o prefeito de Natal afrouxou as decisões. A atitude do tucano gerou uma confissão na cabeça dos natelenses que não souberam qual decisão estava valendo.

Num ano sem eleições certamente será o embate político do ano. Fátima e Álvaro vêm tratando a questão da pandemia de formas opostas. A primeira tenta evitar a propagação do vírus e sacrifica a popularidade por isso. O segundo aposta em remédios cuja eficácia não foi comprovada pela ciência e faz de tudo para ficar bem na fita.

A governadora é candidata a reeleição e o prefeito almeja ser seu oponente em 2022.

Agora eles vão se encontrar num ambiente jurídico em que será confrontada as suas posições sobre a pandemia e os efeitos econômicos.

Será o fato político do RN no ano até aqui.

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Nada mais que uma cortesia

Fátima recebeu um gesto de cortesia da parte de Haddad (Foto: Web/autor não identificado)

Ganhou manchetes e mais manchetes a declaração de Fernando Haddad à Jovem Pan Natal de que a governadora Fátima Bezerra poderia ser um nome para a chapa presidencial.

Haddad fez apenas um gesto de cortesia. Estava falando a uma emissora da capital do Estado governado pelo seu partido.

Cortesia parecida com um desferida por Eunício Oliveira em entrevista à 93 FM em 2004 quando disse que Sandra Rosado seria um bom nome para ocupar um ministério no governo Lula. Estava na cidade de Sandra e na emissora dela numa época em que ambos eram do MDB quando este ainda tinha “P” de partido.

Sandra nunca foi ministra. Fátima nunca será candidata numa chapa presidencial.

Fátima disputará a reeleição em 2022 e o candidato do PT será Haddad se Lula se mantiver inelegível. Se não for um deles, será alguém que está na frente de Fátima na fila.

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Disputa da FECAM tem alvo: 2022

Lawrence e Paulinho batem chapa pela FECAM e de olho em 2022 (Fotomontagem: Blog do Barreto)

A disputa pela presidência da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (FECAM/RN) se tornou um imbróglio judicial que deve movimentar o noticiário político do Estado nos próximos meses.

Mas por que a FECAM se tornou objeto de ferrenha disputa pelos presidentes das Câmaras de Mossoró e Natal?

A palavra-chave, ou melhor, o número-chave é 2022.

A entidade se tornou estratégica para os planos de quem almeja voos maiores na carreira política.

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (SD) sonha ser deputado federal, cargo para o qual bateu na trave em 2018, se tornando primeiro suplente da coligação Solidaridade/PSL/DC/PV/PSC. Trampolim parecido foi usado pelo hoje ministro Rogério Marinho (sem partido) em 2006 quando se elegeu deputado federal.

Já no caso de Paulinho Freire (PSDB) a situação é mais ampla. O presidente da Câmara Municipal de Natal integra um projeto político de grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

Não é só a simples presidência da FECAM que está em jogo, mas a ocupação de espaços institucionais com vistas a 2020.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 23.02.2021 │ Quem serão os adversários de Fátima em 2022?