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MPT e MPE investigam Álvaro Dias por incentivar assédio eleitoral por parte de empresários

Agência Saiba Mais

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Eleitoral (MPE) abriram investigações para apurar a conduta do prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), pelo crime de assédio eleitoral. As apurações são realizadas após denúncia da Agência SAIBA MAIS, que mostrou na última sexta-feira (21) uma reunião organizada pelo prefeito no dia interior. No encontro, empresários da capital discutiram estratégias para incutir o voto em Bolsonaro entre seus funcionários.

Pelo menos duas denúncias no MPT já foram feitas: uma pelo vereador de Natal, Robério Paulino (PSOL), e outra pela deputada federal Natália Bonavides (PT). Como as denúncias se referem ao mesmo caso, elas são juntadas em um mesmo processo contra a Prefeitura. O órgão, entretanto, afirmou que não vai comentar a situação porque o caso ainda está em investigação.

Até a tarde desta segunda-feira (24), o MPT recebeu 23 denúncias de assédio eleitoral no Rio Grande do Norte. O Ministério não informou se existem outras denúncias contra Dias em meio a essas, além das ações protocoladas por Paulino e Bonavides. Os números estão em constante atualização e estão aumentando todos os dias, segundo o órgão. No Brasil, são 212 denúncias ao todo, contra 98 empresas ou pessoas.

Os desdobramentos chegam também ao Ministério Público Eleitoral, já que as denúncias podem envolver crimes previstos na legislação eleitoral. O artigo 297 do Código Eleitoral, por exemplo, fala que é proibido “impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio [voto]”. O artigo 300 aponta outra infração, quando o servidor público se utiliza “da sua autoridade para coagir alguém a votar ou não votar em determinado candidato ou partido”.

Por outro lado, as denúncias do MPE são recebidas e encaminhadas para o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através de promotores de Justiça que estão na função eleitoral.

A reportagem procurou o MPRN para confirmar o recebimento das ações e saber se já estão distribuídas entre promotores. O órgão não soube responder.

CPI do assédio eleitoral

Em outra frente, o senador Jean Paul Prates (PT) é um dos articuladores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do assédio eleitoral, que pretende investigar, dentre outros casos, a situação envolvendo Álvaro Dias.

O autor do pedido da criação da CPI é o senador Alexandre Silveira (PSD-MG). O parlamentar espera ter as 27 assinaturas necessárias para levar a comissão à frente até esta terça (25).

Líder da Minoria no Senado, Prates espera que o grupo investigue empresários, gerentes de empresas e até mesmo prefeitos municipais que ameaçam trabalhadores e trabalhadoras, exigindo ou induzindo a votarem no presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A coação de colaboradores e o assédio eleitoral, principalmente nos pequenos e médios empreendimentos, não parecem ser um fenômeno espontâneo”, afirmou Jean. Se referindo ao encontro do prefeito Álvaro Dias com empresários, disse que “reuniões como esta, em Natal, mostram que se trata de algo orquestrado.”

“Queremos chegar aos mentores nacionais disso, e arrolar todos os responsáveis para que sejam penalizadas exemplarmente, além dos casos concretos, para que nunca mais isso aconteça contaminando a liberdade e o sigilo do voto, ferindo diretamente o caráter democrático e popular das eleições brasileiras”, pontuou.

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Confira a agenda da campanha de Lula em Mossoró na reta final da eleição

Restando apenas seis dias para as eleições, militantes, apoiadores e coordenação municipal da campanha presidencial de Lula em Mossoró, se mobilizam pelas diversas regiões da cidade. Os compromissos contemplam caminhadas nos bairros, visita casa a casa, bandeiraços, pit stop, carreatas e os famosos piseiros.

Nos próximos dias terá caminhadas e piseiros pelos bairros de Mossoró. E, durante o final de semana, haverá ocupação popular nos principais pontos da cidade: Av. Rio Branco e Av. Presidente Dutra.

Na sexta-feira (28), os apoiadores fazem ainda o último ‘Piseiro 13’, com caminhada pela avenida Presidente Dutra, no Alto de São Manoel. A programação começa às 18h. No sábado (29), ocorrerá a tradicional carreata no Aeroporto que fecha a programação de atividades pró-Lula na cidade.

“Vamos intensificar nosso trabalho pé no chão, todos os dias e sem descansar um minuto até dia 30 de outubro. A ideia é passar por todas as regiões da cidade e preencher o calendário desta última semana com atividades visitando bairros populares e confirmando os votos para eleger Lula Presidente no próximo domingo. Assim como Mossoró, todo o RN estará nessa plena dedicação à campanha do Lula”, confirmou a dep. Isolda é coordenadora da campanha de Lula em Mossoró.

Confira a agenda da semana:

Segunda-feira 24/10

15:30h – Bandeiraço na subida da ponte

17h – Bandeiraço no Tenda + Carreata no Vingt Rosado (ADUERN)

18h – Plenária Brasil da Esperança no Comitê 13

Terça-feira 25/10

10h – Bandeiraço

15:30h – Bandeiraço

17h – Mini carreata Abolições e Santa Delmira – Concentração na Praça da Baixinha

Quarta-feira 26/10

10h – Bandeiraço

15:30h – Bandeiraço

18h – Piseiro do Santo Antônio

Quinta-feira 27/10

10h – Bandeiraço

15:30h – Bandeiraço

18h – Piseiro Boa Vista – Concentração na Praça Raimundo Rubira

Sexta-feira 28/10

10h – Bandeiraço

15:30h – Bandeiraço

18h – Grande Piseiro 13 descida do Alto de São Manoel

Sábado 29/10

9h – Pit stop no Comitê 13

18h – Grande carreata da Vitória Lula presidente – Concentração no Sup. Queiroz do Aeroporto

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A chapa “Farinho” ganhou em 99 cidades

O pesquisador Renan Pessoa fez um levantamento que apontou que a chapa “Farinho”, uma denominação que mistura água e óleo na política juntando adversários ferrenhos da política potiguar como a governadora Fátima Bezerra (PT) e o senador eleito Rogério Marinho (PL), venceu em 99 das 167 cidades do Rio Grande do Norte.

A governadora, que tinha dois aliados disputando a cadeira de senador, casou votos com Rafael Motta (PSB) em 35 cidades e em 24 com Carlos Eduardo Alves (PDT).

O candidato aliado Rogério na disputa pelo Governo do Estado, Fábio Dantas (SD), casou votos com o senador eleito em apenas oito cidades. Foram justamente as únicas cidades onde Fátima não foi a mais votada.

Fátima foi a mais votada em 158 cidades, Fábio Dantas em 9. Já Rogério foi o mais votado em 108 cidades, Motta em 35 e Carlos em 24.

Para Renan, a tentativa de transferir votos do lulismo para Carlos Eduardo falhou. “Fracassou a transferência de voto de Fátima e Lula para Carlos Eduardo. Em todos os municípios onde Carlos ganhou junto com Fátima, o ex-prefeito teve menor percentual que a Governadora”, analisou.

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Neutro? Allyson faz desfile para promover governo Bolsonaro em Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra (SD) interrompeu o sempre movimentado trânsito do Centro de Mossoró para fazer um desfile de caçambas e caminhões doados para a Prefeitura de Mossoró via Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Confira no vídeo abaixo:

Nos stories do Instagram o prefeito contou que foram 14 equipamentos sendo dois tratores, dois caminhões, quatro caçambas, cinco carros-pipas e uma retroescavadeira. “Maquinário para a zona rural de Mossoró. São 14 equipamentos que chegaram agora para somar para o homem do campo de Mossoró”, disse. “São equipamento que chegam para a gente ajudar o homem do campo”, frisou.

Allyson aproveitou para agradecer ao senador eleito Rogério Marinho (PL) e ao presidente candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) pelo envio dos equipamentos. “Queremos agradecer a Covasf e ao então ministro Rogério Marinho que nos recebeu em Brasília e escutou o nosso apelo e graças a Deus fez acontecer e tornar realidade. Agradecer ao presidente Bolsonaro por essa entrega para a nossa Zona Rural”, declarou.

Allyson ainda anunciou a criação da Gerência de Infraestrutura Rural.

Contexto

O desfile realizado por Allyson em pleno pico de movimentação no Centro de Mossoró acontece no contexto da disputa eleitoral do segundo turno e das pressões para que declare apoio ao presidente que tenta a reeleição. Oficialmente ele se diz neutro, mas ficou bem claro qual o lado dele.

O Blog do Barreto consultou três advogados. Um descartou crime eleitoral por não se tratar de uma eleição municipal. Um cravou que seria crime eleitoral e o terceiro avaliou que o ato dá margem para uma investigação de abuso de poder político por se tratar de uma parceria com o Governo Federal.

A entrega de equipamentos com esse tipo de desfile não é comum.

Tratoraço

A Codevasf é alvo de investigações pelo esquema conhecido como “Tratoraço” que trata da distribuição de equipamentos agrícolas superfaturados. O caso estourou quando Rogério Marinho ainda era ministro do desenvolvimento regional.

O volume de recursos atinge um total de R$ 3 bilhões em todo o Brasil e há casos de equipamentos que chegam a 259% acima dos valores de referência.

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Foro de Moscow 19 out 2022 – Análise: a repercussão de Lula no Flow

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Isolda afirma que Allyson foi o grande derrotado em 2022 e critica neutralidade do prefeito

Portal 98 FM

A deputada estadual reeleita Isolda Dantas (PT) afirmou nesta terça-feira (18) que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), foi o “grande derrotado desta campanha”. Em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, a deputada citou a derrota de políticos apoiados pelo prefeito e criticou a posição de neutralidade adotada por Allyson no 2º turno da disputa presidencial.

“O prefeito de Mossoró foi o grande derrotado desta campanha. Não só o prefeito de Mossoró como os Rosado. Tiveram uma derrota significativa. O fato é que foi uma grande derrota, e o prefeito mais uma vez erra quando não toma posição. Ficou neutro. Não existe neutralidade. Inclusive, não é neutralidade mesmo, porque todo mundo sabe qual a posição de Allyson em Mossoró: a de apoiar Bolsonaro”, afirmou a parlamentar.

Nas eleições deste ano, Allyson Bezerra apoiou as candidaturas de Soldado Jadson (Solidariedade) para deputado estadual, Lawrence Amorim (Solidariedade) para deputado federal, Rogério Marinho (PL) para o Senado e Fábio Dantas (Solidariedade) para o Governo do Estado. De todos, apenas Rogério foi eleito.

Na avaliação de Isolda, a posição de neutralidade adotada por Allyson no 2º turno só gerou problemas para o prefeito. “Eu acho um equívoco. Para mim, o político tem que ter posição. Apanhou dos progressistas, porque a gente vê as posições de apoiar Rogério Marinho e Fábio Dantas, que foi muito derrotado em Mossoró, e apanhou dos bolsonaristas, porque chamou de frouxo”, destacou Isolda.

Durante a entrevista, a deputada evitou falar sobre as eleições de 2024. Ela, que disputou a Prefeitura de Mossoró em 2020 e ficou em 3º lugar, é tida pelo PT como virtual candidata na próxima eleição, mas não quis admitir a hipótese. “A única coisa que passa pela minha cabeça? Eleger Lula. Não passa 2024 pela minha cabeça. Estamos pensando em eleger Lula, que é o que importa nesse momento”, finalizou.

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Foro de Moscow 14 out 2022 – Os casos de assédio eleitoral no RN

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Fátima culpa divisão de votos no lulismo pela eleição de Rogério

A governadora Fátima Bezerra (PT) culpou a divisão dos votos na base lulista pela vitória do ex-ministro Rogério Marinho (PL) na disputa pelo Senado.

A conta é simples: Rogério teve 708.351 votos e a soma de Rafael Motta (PSB) e Carlos Eduardo Alves (PDT) foi de 950.510.

“Quando você soma a votação de Carlos Eduardo Alves com a votação do candidato do PSB (Rafael Motta) ela é infinitamente maior do que o candidato que saiu vitorioso nas urnas, o ex-ministro Rogério Marinho. Ou seja, a votação para o Senado, legítima e, sem dúvida alguma nós respeitamos a vontade soberana das urnas, mas a maioria do povo do Rio Grande do Norte desejava um outro caminho, desejava outra opção”, disse Fátima ao Jornal Agora RN.

“Infelizmente, nós poderíamos estarmos comemorando o resultado para o Senado, mas infelizmente não estamos comemorando, dada a divisão que houve no campo progressista, no campo lulista. Está claro isso”, completou.

A governadora mais votada da história do Rio Grande do Norte disse ainda que a união com MDB e PDT foi fundamental para garantir a reeleição no primeiro turno.

“E esse movimento se revelou necessário, se revelou assertivo. Está aí o resultado das urnas. O fato é que essa não é uma eleição qualquer, o que está em debate é a democracia. Democracia versus autoritarismo, civilização versus barbárie. É por isso que Lula, com a sabedoria que tem, fez aquele movimento mais amplo, e foi esse movimento que inspirou a gente aqui no Estado a fazer esse movimento mais amplo, para evitar o retrocesso aqui no Rio Grande do Norte que seria entregar o Estado aos grupos que destruíram o Estado”, avaliou.

A petista disse que a tarefa agora é ampliar a votação do ex-presidente Lula (PT) no Rio Grande do Norte.

“Na condição de coordenação da campanha de Lula, nós estamos coesos, pois os partidos e as lideranças que apoiaram Lula no primeiro turno permanecem unidos, firmes e estamos atraindo novos apoios. Além do mais, isso de Bolsonaro falar mal dos nordestinos, como ele fez semana passada. Imagine, que atrevimento, chamar o Nordeste de analfabeto, sem cultura. Isso só faz é dificultar mais ainda a inserção

dele no Nordeste. Isso fará (com que) o Nordeste dar uma resposta mais vigorosa ainda nas urnas, ampliando a votação do presidente Lula. Não é só no Nordeste. Veja o que aconteceu no em Minas Gerais, neste último domingo, uma participação popular extraordinária. As imagens da caminhada e do comício que lula fez neste domingo falam por si só”, acrescentou.

Com informações do Jornal Agora RN.

 

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Editorial

Editorial: não é hora para neutralidade

Neutralidade na política e no jornalismo nunca foram virtudes, no máximo um escudo dos covardes para ficar ao lado dos mais fortes e dos que detém o poder econômico. O certo é ser justo e a justiça deve estar do lado de quem tem razão.

O no contexto atual a razão é preservar a democracia liberal, que é o melhor modelo que existe para se fazer uma nação mais justa. A democracia liberal consolidada no Brasil a partir da Constituição de 1988 permitiu aos brasileiros a estabilidade econômica com o Plano Real, avanços na saúde com o SUS, acesso a educação universalizada, programas sociais que tiraram o país do mapa da fome e a condição de pleno emprego.

O Brasil nunca foi um mar de rosas, nem muito menos politicamente pacífico. Nosso país desde a sua fundação é marcado pela violência política que ora avança, ora recua. A nossa democracia liberal é imperfeita e precisa estar em constante aperfeiçoamento, mas com ela é bem melhor do que nas ditaduras do passado.

Na nossa cultura política há uma falsa sensação de superioridade dos que se julgam neutros e imparciais, sobretudo entre os que militam na imprensa.

Mentem para si.

Não existe imparcialidade na imprensa. Não neutralidade existe na política. Existe um centro que pendula entre os lados na democracia, que escolhe um lado a depender das circunstâncias e isso é legítimo. Essas pessoas votam no que é melhor para si assim como os que são mais engajados politicamente agem.

No Brasil de outubro de 2022 o que está em jogo é muito maior do que nossas vaidades. Temos em risco a democracia. Quem já leu “Como as Democracias Morrem”, “Como as Democracias Chegam ao Fim” e “O Povo Contra a Democracia” sabe que, infelizmente, os valores democráticos não são consensuais na sociedade.

No Brasil pós-2013, o bolsonarismo emergiu como força política que aglutinou o que há de pior em termos de visão de mundo e sociedade. É uma corrente de pensamento (se é que podemos chamar assim) que combate a ciência, os valores civilizatórios e a democracia.

A polarização que já foi liberais x conservadores, PTB x UDN e PT x PSDB agora voltou a um estágio primitivo entre civilização x barbárie. Não é mais esquerda x direita, mas o direito de amar quem quiser, de comer, vestir, ter lazer, trabalhar… respirar o ar puro da liberdade.

Muita gente duvidou e segue duvidando das intenções autoritárias de Bolsonaro por mais que ele deixe tudo bem claro. Ao longo de quatro anos ele minou as instituições. Ignorou a lista tríplice da Procuradoria-Geral da República, colocando Augusto Aras que mais serve como um advogado de defesa quando deveria fiscalizar o presidente. Colocou dois ministros subservientes no STF. Ele nem disfarça ao dizer que tem 20% da corte. Com o orçamento secreto, que simplesmente institucionalizou a corrupção no país, ele controlou o Congresso Nacional.

Bolsonaro conseguiu acuar o STF aprovando PECs ilegais para reduzir artificialmente a alta dos combustíveis e pagar auxílios escancaradamente eleitoreiros. O judiciário, em outros tempos, teria aplicado a lei. Mas hoje se vê intimidado.

Nada disso é por acaso.

Em 2023, o presidente escolhido no dia 30 vai indicar mais dois ministros. Bolsonaro ainda não terá maioria na corte. A solução autoritária será aumentar para 15 a quantidade de ministros e antes mesmo da eleição ele e seus aliados falam abertamente sobre o assunto.

Com maioria no STF qualquer absurdo será considerado constitucional e será a ruína da nossa democracia.

Foi assim que Hugo Chávez acabou com a democracia na Venezuela. Foi assim que Viktor Orbán acabou com a democracia na Hungria. A receita da destruição democracia está sendo aplicada e não há como fingir que nada de grave ocorre no país.

Escolher assistir tudo isso posando de neutro ou imparcial para alimentar o próprio ego (como se isso fosse virtude) é fazer o jogo de quem quer minar as liberdades individuais no país. É hora de tomar posição, deixar o ódio ao PT de lado por um tempo e na solidão da cabine eleitoral votar em Lula que é a única alternativa para em 2026 ter a certeza de que se tudo der errado nos próximos quatro anos teremos uma nova oportunidade para mudar novamente.

Não existe imparcialidade e neutralidade ainda mais quando é a democracia que está em jogo.

A escolha nunca foi tão fácil!

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Institutos passam longe de acerto nas votações dos três principais candidatos ao Senado no RN

Na reta final das eleições 12 institutos de pesquisa divulgaram pesquisas para o Senado no Rio Grande do Norte. Em todas elas só em um único caso um dos três principais candidatos ficou dentro da margem de erro.

Foi Rafael Motta (PSB) que teve a votação dentro da margem de erro do IPEC. Fora isso, a própria pesquisa passou longe de acertar dando ampla vantagem a Carlos Eduardo Alves (PDT) que terminou sendo derrotado por Rogério Marinho (PL).

Somente TS2 e Item colocaram Rogério na liderança, ainda assim numa distância mais apertada que a demonstrada nas urnas. Foram os que mais chegaram perto.

Todos os demais institutos não conseguiram enquadrar os três principais candidatos no limite de suas respectivas margens de erro.

Mas é necessário dar um desconto.

A eleição para o Senado no RN reservou uma grande quantidade de indecisos, brancos e nulos. Além disso, havia um grau de fidelização de voto bem menor que o registrado para Governo e Presidência da República.

Confira as tabelas que levam em consideração os votos válidos, a margem de erro e a data da pesquisa.

Confira:

Média (margem de erro na média: 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos)

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 33,6% Entre 31,3% e 35,9% 41,85% 5,95 pp acima da margem
Carlos Eduardo 39,9% Entre 37,6% e 42,2% 33,40% 8,8 pp abaixo da margem
Rafael Motta 18,9% Entre 16,6% e 21,2% 22,76% 1,56 pp acima da margem

 

Exatus (margem de erro: 2,1% pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 24 a 27/09

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 33,6% Entre 31,5% e 35,7% 41,85% 6,15 pp acima da margem
Carlos Eduardo 43,8% Entre 41,7% e 45,9% 33,40% 8,3 pp abaixo da margem
Rafael Motta 17,3% Entre 15,2% e 19,4% 22,76% 3,36 pp acima da margem

 

AgoraSei (margem de erro: 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos) Período pesquisado: 25 a 28/09

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 35,5% Entre 32,7% e 38,3% 41,85% 3,55% pp acima da margem
Carlos Eduardo 41,2% Entre 38,4% e 44% 33,40% 5 pp abaixo da margem
Rafael Motta 19,8% Entre 17% e 22,6% 22,76% 0,16 pp acima da margem

 

Item (margem de erro: 2,45 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 26 a 28/09

 

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 38,5% Entre 36,05 e 40,95% 41,85% 0,9 pp acima do limite
Carlos Eduardo 40,1% Entre 37,65% e 42,55% 33,40% 4,25 pp abaixo do limite
Rafael Motta 27,5% Entre 24,05% e 29,95% 22,76% 2,29 pp abaixo do limite

 

Seta (margem de erro: 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 21 a 23/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 33,20% Entre 30,5% e 35,9% 41,85% 5,95 pp acima da margem
Carlos Eduardo 40,1% Entre 37,4% e 42,8% 33,40% 4 pp abaixo da margem
Rafael Motta 16,7% Entre 14% e 19,4% 22,76% 3,36 pp acima da margem

 

Consult (margem de erro: 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 25 a 28/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 38,5% Entre 36,2% e 40,8% 41,85% 1,05 pp acima da margem
Carlos Eduardo 40,1% Entre 37,8% e 42,4% 33,40% 4,4 pp

abaixo da margem

Rafael Motta 18,5% Entre 16,2% e 20,8% 22,76% 1,96 pp acima da margem

 

TS2 (margem de erro: 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 24 a 29/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 33% Entre 30,6% e 35,4% 41,85% 6,45 pp acima da margem
Carlos Eduardo 29% Entre 26,6% e 31,4% 33,40% 2 pp acima da margem
Rafael Motta 16% Entre 13,6% e 18,4% 22,76% 4,36 pp

acima da margem

 

Brâmane (margem de erro: 2,19 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 26 a 28/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 38,2% Entre 36,01% e 40,39% 41,85% 1,46 pp acima da margem
Carlos Eduardo 43,4% Entre 41,21% e 45,59% 33,40% 7,6 pp abaixo da margem
Rafael Motta 16,8% Entre 14,61% e 18,99% 22,76% 3,77 pp acima da margem

 

Veritá (margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 17 a 21/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 35,6% Entre 32,6% e 38,6% 41,85% 3,25 pp acima da margem
Carlos Eduardo 42,5% Entre 39,5% e 45,5% 33,40% 6,1 pp abaixo da margem
Rafael Motta 14,8% Entre 11,8% e 17,8% 22,76% 4,96 pp acima da margem

 

 

Big Data (margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 17 e 19/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 31,4% Entre 34,4% e 38,4% 41,85% 3,45 pp acima da margem
Carlos Eduardo 39,3% Entre 36,3% e 42,3% 33,40% 2,9 pp abaixo da margem
Rafael Motta 19,6% Entre 16,6% e 22,6% 22,76% 0,16 pp acima da margem

 

Conectar (margem de erro: 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 21/09 a 24/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 27,4% Entre 24,3% e 30,5% 41,85% 11,35 pp acima da margem
Carlos Eduardo 46,2% Entre 43,1% e 49,3% 33,40% 9,7 pp abaixo da margem
Rafael Motta 18,7% Entre 15,6% e 21,8% 22,76% 0,96 pp acima da margem

 

Ipec (margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 25/09 a 1º/10

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 29% Entre 26% e 32% 41,85% 9,85% pp acima da margem
Carlos Eduardo 40% Entre 37% e 43% 33,40% 3,6 pp abaixo da margem
Rafael Motta 23% Entre 20% e 26% 22,76% Dentro da margem

 

DataVero (margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos). Período pesquisado: 25/09 a 30/09

 

Candidato Resultado da pesquisa Variação da margem de erro Votação nas urnas Diferença
Rogério 34,6% Entre 32,6% e 36,6% 41,85% 5,25 pp acima da margem
Carlos Eduardo 42,4% Entre 40,4% e 44,4% 33,40% 7 pp abaixo da margem
Rafael Motta 18,8% Entre 16,8% e 20,8% 22,76% 1,96 pp acima da margem

 

Nota do Blog: já fizemos o mesmo levantamento para o Governo (ver AQUI) e faremos ainda esta semana o de presidente.