Categorias
Matéria

Vereador propõe direcionamento de emendas para pagar diárias de guardas municipais

O vereador Lucas das Malhas (MDB) protocolou um projeto, de número 33/2023, na sessão ordinária de hoje, 21, para permitir que os vereadores destinem as emendas impositivas para a guarda municipal. A ideia, de acordo com o vereador, é que através das emendas possa se financiar as diárias operacionais da categoria.

Lucas defendeu o projeto e destacou a atuação dos guardas municipais durante o momento de crise na segurança pública. “Os profissionais atuaram firmemente neste momento de crise na segurança pública que estamos vivenciando em todo o estado. Garantiram a segurança e a continuidade de serviços públicos em Mossoró. É merecido que possamos enviar as emendas impositivas para garantir as diárias operacionais dos guardas”.

Pelo projeto, as emendas impositivas também poderiam ser utilizadas para garantir a manutenção dos veículos utilizados pela guarda municipal e aquisição de equipamentos. O projeto segue agora para tramitação na Câmara Municipal de Mossoró.

Categorias
Matéria

Comissão da Câmara dá novo prazo para ajustes de emendas

A Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC) da Câmara Municipal de Mossoró prorrogou, por mais 24 horas, o prazo para análise de emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023. Com isso, a votação da matéria, prevista para amanhã, está adiada para quarta-feira (30). A sessão desta terça-feira terá pauta normal.

O anúncio da prorrogação foi feito, no começo da tarde de hoje, pelo presidente da COFC, vereador Marckuty da Maisa (Solidariedade), e pelo relator na Comissão da proposta orçamentária, vereador Lucas das Malhas (MDB).

“Recebemos um memorando da Presidência da Câmara, solicitando um prazo adicional para correção de emendas impositivas dos vereadores e vereadoras, e atendemos essa solicitação, dando mais 24 horas, do meio de hoje ao meio dia de amanhã”, informa Marckuty.

Lucas das Malhas acrescenta que o adiamento confirma o interesse público, que pauta o trabalho da Comissão de Orçamento. E reconheceu: “Parabenizo colegas parlamentares pela ciência de erros formais em emendas e a disposição de corrigi-los”.

A decisão da COFC é vista como indicativo de consenso entre as bancadas de situação e de oposição, com vistas à aprovação do Orçamento da Prefeitura de Mossoró para 2023.

Na última semana o Blog do Barreto divulgou o conflito entre a bancada da situação e da oposição na CMM por conta das emendas impositivas. Veja mais sobre isso AQUI e AQUI

Categorias
Matéria

Governo afirma que emendas impositivas não aplicadas descumprem requisitos legais

Por meio de nota o Governo do Rio Grande do Norte explicou que deixou de aplicar R$ 14 milhões em emendas impositivas porque as proposições não cumpriam os requisitos legais.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) descobriu o problema através de uma auditoria.

Confira a nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A respeito da execução das emendas parlamentares impositivas, o Governo do Estado esclarece que a maioria dessas emendas refere-se às transferências para entidades sem fins lucrativos e municípios. Mas, para que sejam concretizadas, é imprescindível que cumpram exigências legais, como apresentação de certidões negativas e/ou projetos aos quais se destinam os recursos.

Na maioria dos casos, é exatamente a ausência desses pré-requisitos que impede a efetivação dos convênios. É bastante comum a destinação dessas emendas a instituições e municípios sem que haja, sequer, os projetos. O Poder Executivo, atento às exigências legais, só pode efetivar a transferência após sanadas essas pendências.

Categorias
Matéria

Fátima deixa de aplicar R$ 14 milhões em emendas impositivas, aponta TCE

Levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) analisou a execução das emendas parlamentares impositivas ao Orçamento estadual. As emendas são um instrumento para que os deputados estaduais indiquem ações, projetos e obras que o Governo é obrigado a executar. Em 2021, o Governo deixou de executar cerca de R$ 14 milhões em emendas impositivas dos deputados.

O levantamento foi aprovado em sessão do Pleno realizado nesta quinta (10), após voto da conselheira Maria Adélia Sales, referendado por unanimidade pelos demais conselheiros. De acordo com os termos do voto, o relatório final será disponibilizado para a Assembleia Legislativa do RN, Governo do Estado, Controladoria do Estado e Ministério Público. Além disso, o documento servirá como base para fiscalizações futuras da Corte de Contas.

O relatório da equipe técnica da Diretoria de Administração Direta apontou que, no ano passado, os deputados estaduais apresentaram 436 emendas individuais impositivas, que totalizaram o valor de R$ 62,4 milhões. Do total, foram efetivamente pagos R$ 48,4 milhões. O percentual de execução é de 77,59%. A execução das emendas parlamentares é obrigatória, segundo a legislação estadual em vigor.

Além disso, das 436 emendas parlamentares, 52 (ou seja, 12%) não foram executadas sequer parcialmente, não tendo sido nem mesmo objeto de empenho. Segundo o voto, também ficou evidenciado “uma significativa disparidade entre os percentuais de execução de cada parlamentar”.

“Apenas 10 (dez) dos 24 (vinte e quatro) deputados tiveram percentual de execução de suas emendas superior a 90%, sendo que desses, apenas 2 tiveram suas emendas integralmente executadas (100%). As emendas de 7 parlamentares apresentaram percentual inferior a 70%, de execução, um deles chegando, inclusive, a ter tão-somente 25% de suas emendas executadas”, aponta o voto.

As emendas parlamentares executadas no ano passado tiveram como destino principal as áreas de saúde e transporte, com R$ 33,8 milhões e R$ 6,7 milhões, respectivamente. Na saúde, subáreas como “Assistência Hospitalar e Ambulatorial” e “Suporte Profilático e Terapêutico” apresentaram os maiores valores de emendas parlamentares executadas.

Do total das emendas efetivamente executadas, R$ 43.639.543,75 foram destinados aos municípios, através de transferências de diversas naturezas, repasses fundo a fundo, convênios e outros instrumentos congêneres, além de transferências especiais.

Outra possibilidade de alocação de recursos no Orçamento Geral do Estado, por meio das emendas parlamentares, é através do financiamento de atividades de interesse público conduzidas pelas entidades privadas sem fim lucrativo. Nessa modalidade, o levantamento identificou que foram destinados R$ 3.960.000,00 a essas entidades.

Leia o relatório Aqui

Categorias
Matéria

Deputados cobram liberação de emendas

Na sessão de hoje na Assembleia Legislativa deputados estaduais de oposição cobraram a liberação de emendas impositivas do orçamento estadual.

“Emenda impositiva não tem que ser negociada entre os deputados e o governo, obrigatoriamente tem que ser paga”, disse o deputado estadual José Dias (PSDB). Não fiz por compromisso com os prefeitos, até porque alguns não são meus correligionários, mas pelo compromisso com o povo e o governo tem recursos com o aumento da arrecadação”, complementou.

“Em 2021 destinamos emendas parlamentares para duas associações do município de Assu e que se arrastam há um bom tempo, mesmo estando com todo o processo pronto. Uma delas, ao valor de R$ 50 mil para a Associação do Camaleão, time de futebol local, e uma outra de igual valor para a Associação Irmã Lindalva. Valores tão pequenos, mas que fazem uma diferença enorme para essas instituições”, disse Nelter Queiroz (PSDB). “O gabinete civil autorizou em dezembro a liberação da emenda para o hospital e, em fevereiro, a Secretaria Estadual de Saúde arquivou. Peço que sejam tomadas as devidas providências e agilidade na liberação dessas emendas parlamentares”, acrescentou.

Coronel Azevedo (PL) fez coro na cobrança. “São mais de R$ 1,8 milhão que beneficiarão centenas de pessoas atendidas por essas instituições. Não existem motivos para o não pagamento dessas emendas que são prerrogativas do Poder Legislativo”, frisou.

Líder do governo Francisco do PT reagiu as cobranças dizendo que as emendas estão sendo pagas e as que ainda não foram liberadas sofreram problemas técnicos. “O diálogo respeitoso sobre emendas parlamentares são prerrogativas legais do Parlamento. Ano passado assumi a liderança do governo e dialoguei com todas as bancadas sobre os compromissos pertinentes ao pagamento das emendas. Tudo o que foi acordado foi cumprido, exceto a liberação de emendas que tiveram problemas de natureza em sua origem, tramitação ou pendências por parte das instituições que deveriam recebê-las e não fizeram os ajustes necessários em tempo hábil”, frisou. “Sigo à inteira disposição para fazer esse trabalho de interlocução do ponto de vista das emendas, mas não irei permitir que sejam levantadas suspeições. Cada colega tem a responsabilidade de acompanhar a tramitação de suas emendas”, completou.

Categorias
Matéria

Orçamento de Mossoró é aprovado com 109 emendas

Após cinco sessões extraordinárias, nesta sexta-feira (14), o plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou o Projeto de Lei do Executivo 22/2022, referente à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022.

Prevista para terça-feira (18), a votação foi antecipada para hoje, em acordo entre as bancadas. Uniu os parlamentares a necessidade de o município dispor de o orçamento deste ano aprovado, o quanto antes.

Segunda-feira (17), às 16h, o plenário lerá a redação final da LOA. Em seguida, a Câmara enviará o projeto para sanção da Prefeitura.

Normalmente, a LOA é aprovada em dezembro. Mas teve que ser ajustada para inclusão de emendas impositivas, conforme decisão judicial. Daí, o prolongamento da análise para janeiro de 2022.

Aperfeiçoamento

Estimado em R$ 851 milhões, o Orçamento recebeu outras 109 emendas. Destaque para a Saúde, para onde os vereadores remanejaram R$ 7,4 milhões. Também alocaram R$ 1,7 milhão para áreas diversas.

Cada vereador (a) remanejou R$ 400 mil em emendas impositivas. Conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), 50% dessas emendas devem ser para a Saúde. A Câmara foi além e destinou 80% para o setor.

Esforço concentrado

A Câmara aprovou a nova versão do Orçamento em 15 dias. Nas últimas duas semanas, também ajustou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Plurianual (PPA) 2022/2025.

“Parabenizo o empenho para aprovação da LOA, com rapidez”, reconhece o vereador Genilson Alves (Pros). “A garantia das emendas impositivas é um marco para Mossoró”, avalia a vereadora Marleide Cunha (PT).

Categorias
Matéria

Depois de lutar contra, governistas se promovem com emendas impositivas

Os vereadores governistas não moveram uma palha pelas emendas impositivas. Rejeitaram as iniciativas neste sentido e alguns, como o líder da bancada Genilson Alves (PROS), fazem promoção com o benefício.

As emendas impositivas foram garantidas através de decisão judicial em ação movida pela oposição.

Foram aprovadas 114 emendas impositivas.

Genilson que criticou a ação judicial por “prejudicar Mossoró” agora tira proveito desse “prejuízo”. “Apresentei emenda impositiva ao projeto de lei orçamentária anual, LOA 2022, no valor de R$ 401 mil reais que serão totalmente investidos na manutenção das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município de Mossoró. Com isso, reafirmo meu compromisso com o povo e com a saúde pública da nossa cidade”, postou no Twitter.

O presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (SD) destacou as dele. “Nosso mandato apresentou emenda impositiva ao Orçamento de 2022 destinando mais de 351 mil reais para manutenção das UBSs, visando dar ao povo mossoroense um atendimento cada vez mais digno. Também destinamos 25 mil para o Programa Acolher + da UERN, possibilitando a ampliação dos serviços ofertados gratuitamente pelos ambulatórios das faculdades de Enfermagem (FAEN) e Ciências da Saúde (FACS). Além disso, alocamos 25 mil para a A.A.SADE, reconhecida associação de utilidade pública, que promove a transformação e inclusão social através do basquete”, relatou.

O foco foi na área da saúde como no caso de Lamarque Oliveira (PSC). “Já está protocolado a nossa emenda impositiva a ser contemplada na Lei Orçamentária Anual de 2022. Depois de ouvir muitos mossoroenses, decidimos investir nossas emendas na saúde de Mossoró. Em tempo de pandemia e surto de gripe, é o mais sensato a fazer”, frisou.

As emendas impositivas correspondem a 1,2% da receita corrente líquida do município e devem ser aplicadas independente da vontade política do prefeito Allyson Bezerra (SD).

Nota do Blog: faltou altivez aos governistas. Foram contra algo que ajuda os próprios vereadores a ganharem mais peso político.

Categorias
Matéria

Líder da oposição culpa Prefeitura por Mossoró iniciar o ano sem orçamento: “o erro é de quem elaborou o orçamento de forma inadequada”

O líder da oposição Francisco Carlos (PP) rebateu a fala do vereador Genilson Alves (PROS) que acusou a oposição de prejudicar a cidade por entrar na Justiça e conseguir liminar garantindo que o orçamento municipal deste ano contemplasse as emendas impositivas.

Francisco Carlos lembrou que a questão passa pela Constituição Federal e que desde as discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Plano Plurianual (PPA) que foram dados os alertas.

“Foi a Prefeitura de Mossoró que apesar de informada mandou para a Câmara um projeto orçamentário que descumpre a constituição. Eles sabiam que isso poderia gerar uma demanda judicial e a incompetência possibilitou que isso acontecesse”, analisou.

Para o líder da oposição estão querendo inverter a história. “Estão querendo a atribuir erro a quem entrou na justiça, mas o erro é de quem elaborou o orçamento de forma inadequada”, disse.

Ele ainda lembrou que a nova votação do orçamento não prejudica a cidade e que a própria decisão judicial atesta que a Prefeitura de Mossoró não comprovou o prejuízo. “A decisão judicial afirmou que o Município não comprovou os prejuízos em votar o orçamento novamente”, declarou.

Categorias
Matéria

Líder governista se equivoca em crítica a oposição e o blog avisa: preguiçoso trabalha duas vezes

O líder governista na Câmara Municipal de Mossoró Genilson Alves (PROS) acusou a oposição de prejudicar a cidade ao entrar na Justiça para garantir o cumprimento das emendas impositivas.

Genilson além de estar equivocado produz uma desinformação. Não há problema algum em Mossoró ficar sem orçamento a esta altura do ano.

Mesmo aprovado e sancionando em dezembro do ano anterior, o orçamento só costuma ser aberto no mês de fevereiro e em alguns casos até em março.

Logo não faz sentido a reclamação.

A verdade é que a subserviência preguiçosa da bancada governista abdicou do direito garantido por lei de usufruir das emendas impositivas.

A oposição só lutou pelo direito dela e Justiça garantiu. A população não será prejudicada por ora.

Como diria meu pai ao identificar um serviço seboso que precisa ser refeito: “o preguiçoso trabalha duas vezes”.

Categorias
Matéria

Vereadores querem acelerar reanálise do orçamento

A Câmara Municipal de Mossoró se prepara para reanalisar leis orçamentárias, após cumprir a decisão judicial de devolver à Prefeitura o projeto do Orçamento 2022. Em reunião na manhã de hoje (3), vereadores se dispuseram a acelerar o processo legislativo, no decorrer deste mês, para evitar prejuízos financeiro e administrativo ao Município.

Além da Lei Orçamentária Anual (LOA), precisarão ser ajustados a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) eo Plano Plurianual (PPA), aprovados em junho e novembro de 2021, respectivamente. A adequação é para reservar 1,2% da receita corrente líquida às emendas impositivas dos vereadores e vereadoras, conforme liminar do Tribunal de Justiça (TJRN).

Não se observa, na Câmara, ambiente para continuar a judicialização do tema. O clima político é para resolução via processo legislativo. “Obtivemos o consenso entre as bancadas para as tramitações em curto prazo”, informa o vereador Genilson Alves (Pros), líder do Governo.

Apesar desse compromisso, o rito dos trabalhos dependerá do teor dos projetos a serem enviados pela Prefeitura, segundo o vereador Professor Francisco Carlos (PP) “Esperamos a colaboração do Executivo para sanar essa situação o mais rápido possível”, diz o líder da oposição.

Sessões mantidas

Segundo o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), a previsão é que o Executivo envie os ajustes à LDO e ao PPA ainda esta semana. Após adequações nessas leis, que poderão ser aprovadas na próxima semana, em urgência especial, a Câmara passaria à LOA – esta sim, com tramitação mais longa (audiência pública, prazo para emendas etc.).

“Enquanto isso, a Câmara segue com sessões ordinárias normais, a partir desta terça-feira (4), às 9h”, anuncia o presidente. Paralelamente, ele constrói com o Governo Municipal a aplicação pelo Legislativo e Executivo do “orçamento provisório”, correspondente a 1/12 avos do Orçamento, até aprovação da lei orçamentária definitiva para 2022.

Por fim, na reunião de hoje na Câmara, com a presença de 18 vereadores e técnicos do Legislativo, encaminhou-se a reserva para a Saúde de 50% dos mais de R$ 9 milhões previstos às emendas impositivas. Trata-se do mesmo percentual adotado pela União e Governo do Estado.