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Reportagem aponta relação desgastada entre Lula e Jean Paul Prates

Uma reportagem da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, revelou bastidores de uma crise envolvendo presidente Lula e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.

Segundo levantamento Lula está insatisfeito com o comportamento de Prates que estaria tomando decisões sem consultar o Governo. Some-se a isso, o líder petista estaria chateado com a demora nas mudanças, principalmente as relativas à Paridade de Preço Internacional (PPI) e outros itens da agenda do Governo.

Dois fatos são apontados como indício da crise: 1) Jean não estava na comitiva que acompanharia Lula na viagem adiada para a China; 2) Lula não convidou Prates para o camarote dele no relançamento da Lei Rouanet pelo Ministério da Cultura, realizado no Theatro Municipal do Rio no último dia 23 e ainda houve um movimento para cancelar a homenagem ao ex-senador do RN. Detalhe: a Petrobras é patrocinadora oficial do teatro carioca.

“A manobra não deu certo, mas chamou atenção de integrantes do governo. Pessoas próximas a Prates negam e dizem que o presidente da petroleira foi convidado para o evento pelo próprio Lula”, escreveu Malu Gaspar.

A reportagem informou que aliados de Prates negam crise com Lula, mas admitem insatisfações de setores do PT.

No entanto, a reportagem afirma que nos bastidores Lula tem criticado Jean alegando que ele foi foi “‘capturado” pelo ‘status quo’ da Petrobras’”.

Leia a reportagem completa AQUI.

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Editorial

Não há motivos para ser arrepender de ter feito o “L”

O principal motivo para quem votou em Lula em outubro foi tirar Jair Bolsonaro do poder. Ninguém aguentava mais um fascista que celebrava a morte dia sim, dia também. Ninguém suportava um presidente eleito democraticamente que flertava diariamente com o golpismo e apequenava a função de presidente.

O Brasil estava no abismo sob o comando de um ignorante que não tinha visão de país e entregou a economia a um liberal com a cabeça presa nos anos 1980 como Paulo Guedes.

A bagunça institucional em que fomos enfiados levará anos para ser superada desde que tenhamos uma sucessão de presidentes comprometidos com o Estado Democrático de Direito.

Só isso já seria suficiente para não existir motivos para não se arrepender de ter feito o “L” e garantir a posse do governo Lula III, que completa três meses hoje.

A democracia derrotou o golpismo em 8 de janeiro; as Forças Armadas estão sendo devolvidas as suas funções; a crise do Ianomamis teve uma resposta humanitária; o Brasil está recuperando terreno na política internacional; voltamos temas relevantes como taxa de juros, desigualdade social e reformas como a tributária; o Bolsa Família está sendo reestruturado; o Programa Mais Médicos está de volta; a libertação do PPI no preços dos combustíveis está no horizonte; o Minha Casa, Minha Vida está revigorado.

Não faltam motivos para termos certeza de que fazer o “L” era a melhor opção a não ser que você preferisse que continuássemos acumulando tragédias humanitárias e a volta de fascista ao poder.

Aos poucos estamos sentindo o gostinho de ter um governo que busca ser previsível e estável, focado no desenvolvimento.

Sim. Lula fala umas besteiras de vez em quando, mas é num volume infinitamente menor que o antecessor. Aliás, políticos falam besteira. O anormal era o volume e o tipo de besteira que Bolsonaro fala.

Lula tem umas alianças ruins para ter maioria no Congresso Nacional.

Também escolheu uns ministros toscos, mas por outro lado temos gente brilhante como Flávio Dino na justiça, Fernando Haddad na fazenda, Simone Tebet no planejamento, Sílvio de Almeida nos direitos humanos e tantos outros.

Mas reflita. Diante do que tínhamos não há motivos para arrependimento do “L” feito.

Cobrar é necessário e vamos seguir cobrando, mas está bem melhor do que aquele ambiente carregado dos últimos quatro anos.

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Lula e Álvaro são aprovados em Natal. Fátima é desaprovada

A pesquisa Consult contratada pela Tribuna do Norte apontou que o presidente Lula (PT) e o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) estão com saldo positivo de aprovação junto ao eleitor natalense. Situação inversa vive a governadora Fátima Bezerra (PT) na capital.

Álvaro é aprovado por 51,7% e desaprovado por 31%. Outros 17,25% não têm opinião formada. Já o presidente é aprovado por 44,88% e desaprovado por 36,88%. Outros 18,25% não sabem dizer.

Já Fátima é desaprovada por 53,13% dos natelenses entrevistados e outros 36,25% aprovam. Outros 10,63 não souberam avaliar.

O Instituto Consult ouviu 800 eleitores entre os dias 8 e 11 de março. A margem de erro é de 3,4%.

 

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 24 mar 2023 – A fala de Lula sobre plano de atacar Moro

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Lula se manifesta sobre crise no Rio Grande do Norte e anuncia que Flávio Dino vem ao Estado

O presidente Lula (PT) rompeu o silêncio e anunciou que o ministro da Justiça Flávio Dino virá ao Rio Grande do Norte acompanhar de perto as ações das forças de segurança no Estado que sofre com ataques terroristas promovidos pelas organizações criminosas.

“Desde terça-feira, por meio do @JusticaGovBR, estamos acompanhando e auxiliando o governo do Rio Grande do Norte no combate aos atentados criminosos. Tenho conversado por telefone com a governadora @fatimabezerra, que tem feito um grande trabalho no enfrentamento dessa crise”, escreveu. “Hoje falei com ela e com o ministro @FlavioDino, que também está acompanhando a situação e irá amanhã ao estado, acompanhar o trabalho da Força Nacional. Seguiremos dando todo o apoio para retomar a paz e proteger a democracia no Rio Grande do Norte”, complementou.

Flávio Dino já tinha anunciado o envio de mais mil policiais da Força Nacional de Segurança para reforçar a defesa da população que sofre com ataques criminosos.

 

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Empresa potiguar lidera ranking de vitórias em licitações da Codevasf, aponta reportagem sobre contratos indícios de cartel

A empreiteira potiguar CLPT foi a campeã em licitações vencidas na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a empresa é suspeita de fazer parte de um esquema de cartel conforme indicou reportagem sobre os contratos assinados pelo presidente Lula (PT) fruto de concorrências realizadas ainda na gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que Lula manteve as indicações do centrão para a estatal, que teve o nome envolvido em vários negócios suspeitos nos quatro anos.

A CLPT tem como sócio-administrador Mario Lino de Mendonça Neto. Ele foi candidato a vice-prefeito da cidade de Upanema (RN) pelo MDB, nas eleições de 2020.

São R$ 144 milhões em contratos.

Um dos casos abordados pela reportagem é a licitação vencida para realizar obras em Minas Gerais, Estado que tem mais de 200 empreiteiras. Somente quatro entraram na disputa, inclusive oferecendo descontos maiores, por meio de pregão eletrônico. A CLPT levou a melhor mesmo oferecendo o menor desconto (1%), porque nenhuma das outras concorrentes efetivou os descontos na prática.

Esse tipo de ocorrência é considerado indício de cartel conforme os manuais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Os contratos de pregões suspeitos da gestão de Bolsonaro foram assinados nos primeiros dias da gestão de Lula.

Leia a reportagem completa AQUI.

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Rogério Marinho acusa Lula de mentir e envia denúncia a AGU

O senador Rogério Marinho (PL) entrou com uma representação contra o presidente Lula (PT) na Advocacia Geral da União (AGU) por considerar que o petista deu informações falsas em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da Band News FM.

Rogério primeiramente gravou vídeos postados nas redes sociais em que critica o presidente. “Foi um verdadeiro festival de besteirol”, classificou. “Lula tá na hora de olhar para frente. Deixe de olhar pelo retrovisor, o país não precisa disso”, complementou.

Rogério justificou a posição: “Ingressamos com representação contra o presidente Lula na AGU por usar informações falsas ou distorcidas, em entrevista à Bandeirantes, para justificar os erros e fracassos das gestões petistas. Necessitamos de uma apuração séria e responsabilização pelas informações falsas. Será também um bom indicador para avaliar se tais órgãos criados pelos petistas são instrumentos de Estado na apuração das fake news ou se servirão apenas para atacar adversários”.

Lula disse que encontrou a maior quantidade de empregos informais que o Brasil já teve. Segundo o senador ao fim de 2022 a taxa estava em 38,8%, abaixo do verificado no fim de 2018. Outro apontamento é a queda da massa salarial que Rogério rebate dizendo que em 2022 foi a maior da história. O petista lembrou das críticas que sofre por reclamar dos juros, mas Rogério considera isso uma fake news porque no primeiro governo Lula os juros chegaram a 26,5%.

Lula reclamou do PIB negativo no último trimestre pela economia não ter crescido. Rogério afirma que no ano passado o PIB subiu 2,9% ao longo do ano passado.

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Zenaide assume vice-liderança do Governo Lula

A senadora Zenaide Maia (PSD – RN) esteve, nesta terça-feira (28), com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, na reunião inaugural das vice-lideranças do governo no Congresso Nacional.

A senadora passa a integrar o grupo formado por 15 parlamentares, entre deputados e senadores, que atuará pela construção de diálogos que permitam o avanço de projetos de interesse do governo federal no parlamento.

O convite para Zenaide integrar um das vice-lideranças partiu do senador Randolfe Rodrigues (Rede – AP), líder do governo no Congresso Nacional. “O diálogo com o Congresso é fundamental para aprovar, por exemplo, a reforma tributária, que é uma das prioridades do governo Lula para retomar o desenvolvimento do nosso país.”

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 28 fev 2023 – Como segurar o preço da gasolina

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A proposta de Lula na guerra da Ucrânia

Por Ney Lopes*

Em maio de 2022, Lula “pisou no pé” ao conceder entrevista à revista “Time”, culpando o presidente Zelensky pela guerra na Ucrânia.

Os analistas internacionais identificaram na posição assumida por Lula uma “satisfação” dada a esquerda, ou seja, se os Estados Unidos apoiam um país, “vamos apoiar o outro”.

Agora, eleito presidente, Lula muda de posição e se oferece para mediar a paz na Ucrânia e cessar o conflito.

No final de janeiro, após reunião com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, sugeriu a criação de um bloco de países neutros e interessados em pacificar a região, utilizando esse bloco para intermediar o desenho de um acordo de paz no Leste Europeu.

O Brasil condena desde o início a invasão russa, mas mantém uma posição diferente da defendida por americanos e europeus.

Seria um “sonho” admitir que Putin e Zelenski agissem porque o Brasil mandou.

Entretanto, é importante buscar uma mediação e o Brasil tem todas as condições, pelo fato de não manter conflitos geopolíticos com outros países.

Até o momento, duas propostas já foram apresentadas como ponto de partida para o diálogo.

A primeiro proposta pela Ucrânia, e prevê a retirada total de tropas russas de dentro do território ucraniano.

A segunda é um plano de 12 pontos apresentado pela China, que propõe a redução gradual dos combates, acompanhada da interrupção das sanções da Otan contra a Rússia.

A Ucrânia já recusou, afirmando que o plano apresentado não prevê a desocupação de seu território.

No direito internacional existem vários mecanismos de solução pacífica de conflitos internacionais.

Os principais são as negociações bilaterais e multilaterais.

As primeiras entre os países em litigio.

As segundas com a assistência de um ou vários Estados terceiros.

Realiza-se, por meio de conferências nas quais comparecem todos os Estados interessados direta ou indiretamente.

A mediação é também uma forma de ação buscando a paz.

É caracterizada pelo envolvimento de um terceiro no conflito, que procura conhecer o motivo do desentendimento, chegando a propor as bases da negociação.

Entre os vários casos de mediação registrados pela história diplomática, podemos citar a mediação da Inglaterra, entre o Brasil e Portugal, para o reconhecimento da independência política brasileira, consagrado no Tratado de Paz e Amizade, celebrado no Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1825.

Não se pode negar que o Brasil é uma voz relativamente importante no cenário internacional, com alguma influência no Sul Global, mas não será uma posição decisiva.

É necessária cautela para evitar bloqueios políticos e decepções.

Todavia, justifica-se a tentativa brasileira de influenciar o conflito entre Rússia e Ucrânia,

O mundo sofre com as consequências econômicas do conflito.

Além do mais, há uma circunstância que está pondo em risco a governança mundial.

 A Organização das Nações Unidas (ONU) de hoje não representa mais nada.

A ONU de hoje não é levada a sério pelos governantes.

Porque cada um toma decisão, sem respeitar a ONU.

O Putin invadiu a Ucrânia de forma unilateral, sem consultar a ONU.

Os Estados Unidos costumam invadir os países sem conversar com ninguém e sem respeitar o Conselho de Segurança.

Na medida em que haja “diálogo” entre as principais nações torna-se possível não apenas alcançar a paz na Ucrânia, mas definir uma “nova ONU”.

Essa é também uma tarefa inadiável para a humanidade.

*É jornalista, advogado e ex-deputado federal – nl@neylopes.com.br.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.