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Sem falar em “aparelhamento do estado” tenta se desviar de escândalo afirmando que Codevasf tem “autonomia”

Em entrevista ao Diário do RN o senador Rogério Marinho (PL) tentou se desvencilhar da revelação de superfaturamento em obras de asfaltamento realizadas pela Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) durante o período em que e estatal estava subordinada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, sob o seu comando.

Rogério evitou expressões usadas para apontar o dedo para adversários com “aparelhamento do estado” e disse que o presidente da estatal é o mesmo em sucessivos governos.

“Olha, a CODEVASF é uma das empresas que estava dentro do espectro do Ministério, mas tem autonomia administrativa financeira e ela inclusive tinha uma indicação completamente diferente do ministro. Não fomos nós que indicamos o presidente. Aliás, o presidente é o mesmo. O presidente atual é o da época em que nós estávamos lá e era o mesmo de quando chegamos lá. Ele já era o presidente. Então, eu não posso falar a respeito porque eu não conheço os detalhes, não sei do que se trata. Mas de qualquer forma acredito que ele vai ter oportunidade de olhar relatório da CGU e se posicionar a respeito. Eu não conheço relatório”, esquivou-se.

A Controladoria Geral da União (CGU) apontou superfaturamento de R$ 7,3 milhões em dez estados, incluindo o Rio Grande do Norte nas cidades de Tangará, Lajes, Campo Redondo, Jaçanã, Santa Cruz, Lagoa Nova, Parelhas, Currais Novos e Lajes Pintadas.

Rogério usou a influência para distribuir equipamentos e veículos via Codevasf para prefeitos aliados antes de se candidatar ao Senado em 2022.

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Análise

O que Rogério tem a dizer sobre superfaturamento na Codevasf na gestão dele?

O senador Rogério Marinho (PL) era o ministro do desenvolvimento regional na época em que ocorreram os casos de superfaturamento na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) identificados pela Controladoria Geral da União (CGU).

A estatal estava sob o comando da pasta que Marinho comandava no Governo Jair Bolsonaro (PL).

A suspeita é de desvios que somam R$ 7,3 milhões em superfaturamento em contratos para colocação de asfalto em 10 estados, entre eles o Rio Grande do Norte.

As irregularidades no RN foram encontradas nas cidades de Tangará, Lajes, Campo Redondo, Jaçanã, Santa Cruz, Lagoa Nova, Parelhas, Currais Novos e Lajes Pintadas.

Até agora Rogério não deu qualquer declaração sobre o assunto. Se fosse algum adversário da esquerda certamente estaria usando a expressão “aparelhamento do estado” que repete como um mantra apapagaiado.

Rogério Marinho é apontado como um dos protagonistas do escândalo conhecido como “Tratoraço” que usava justamente a Codevasf para irregularidades com o dinheiro público.

E aí, Rogério o que o senhor tem a dizer sobre esse escândalo da época que a Codevasf estava sob sua influência?

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Artigo

Depois da revelação das gravações de Ramagem, Rogério Marinho ainda acusará adversários de aparelhamento do Estado?

Os áudios do deputado federal fluminense Alexandre Ramagem (PL) revelados após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantar o sigilo do material revelam o quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tratou a coisa pública como um assunto particular quando manchava de ódio o país a partir do Palácio do Planalto.

Bolsonaro tentou usar a estrutura de poder para livrar o filho/senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) da degola política por causa do escândalo das “rachadinhas”.

O áudio é um strip-tease do aparelhamento do estado na gestão (?) de Bolsonaro.

Acusar os adversários de praticar o aparelhamento do estado é uma prática comum do senador Rogério Marinho (PL) desde os tempos que posava de moderado com as penas tucanas.

Mas quando ministro, Rogério utilizou toda a estrutura federal para se eleger senador tendo contra si os passivos das reformas trabalhista e da previdência.

Mas quem aparelha o estado são os outros.

Será que Rogério, que teve em Bolsonaro um fiador do seu mandato, ainda terá a cara de pau de acusar o PT, Lula e escambau de “aparelhar o Estado”?

Minha aposta é que sim. Rogério usa óleo de peroba como albino usa protetor solar.

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Possível mudança de controle do União Brasil poderá trazer problemas para Allyson

A mobilização dos bastidores para tirar o comando do diretório estadual do União Brasil do controle do ex-senador José Agripino embora motivada por questões em Natal e Parnamirim (saiba mais AQUI) causará reflexos em Mossoró.

Explico!

O prefeito Allyson Bezerra (União) é ligadíssimo a Agripino e está em rota de colisão com o senador Rogério Marinho (PL), aliado do deputado federal Paulinho Freire (União), que articula a mudança de comando do partido no Rio Grande do Norte.

Com Agripino fora e um aliado de Rogério no comando do União Brasil, Allyson corre risco de ter problemas.

Rogério precisa enfraquecer o projeto de Allyson que é ser reeleito com uma votação consagradora e se capitalizar politicamente para disputar o Governo do Estado em 2026.

Com Paulinho controlando o fundo partidário do União Brasil, certamente Rogério fará pressão para que a campanha de Allyson seja enfraquecida financeiramente.

Isso poderá trazer consequências negativas para os planos de Allyson Bezerra. Uma coisa puxa outra na política e Rogério não dá ponto sem nó!

 

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Rogério anuncia saída de Robinson Faria do PL

Portal 98 FM

O senador Rogério Marinho, presidente do PL no Rio Grande do Norte, confirmou que o deputado federal Robinson Faria deixará a legenda em breve. Em entrevista à 98 FM nesta segunda-feira (24), Rogério afirmou inclusive que já concedeu uma carta de anuência para que o parlamentar troque de partido sem correr o risco de perder o mandato.

“Isso foi feito entendendo a particularidade, a peculiaridade, a forma como os deputados têm atuado, porque eles têm votado no Congresso alinhados com o atual governo do Partido dos Trabalhadores. Tivemos uma conversa a respeito. Ele procurou o presidente nacional e contou com nosso apoio porque não queremos, dentro de um partido político, que as pessoas estejam como se estivessem numa prisão”, afirmou Rogério.

O líder do PL no Estado declarou que, apesar disso, não haverá uma “ruptura de relacionamento” com Robinson Faria.

“Nós podemos até nos encontrar numa candidatura majoritária, mas ele está se sentindo mais confortável em votar nos projetos que o governo do PT tem apresentado. E para ele é mais conveniente fazê-lo de uma forma aberta, sem a preocupação de estar sendo monitorado ou pressionado de uma forma diferente”, acrescentou.

Em 2022, o PL elegeu 4 deputados federais no Rio Grande do Norte. No ano passado, João Maia deixou o partido para se filiar ao PP. Com a saída também de Robinson Faria, restarão dois parlamentares na sigla: General Girão e Sargento Gonçalves.

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Movimento visa tomar controle do União Brasil das mãos de José Agripino

Um movimento dos deputados federais Benes Leocádio e Paulinho Freire pode resultar na perda do comando do União Brasil potiguar das mãos do ex-senador José Agripino.

A crise interna está abafada, mas passa por questões de Natal e Parnamirim.

A história começou quando o prefeito de Parnamirim Rossano Taveira (Republicanos) acertou com o senador Rogério Marinho (PL) que o candidato governista para a prefeitura do terceiro maior colégio eleitoral do Estado sairia do PL.

O nome escolhido foi o do ex-vereador de Natal Salatiel de Souza. Agripino não aceitou o acordo e lançou a ex-vereadora Kátia Pires (União), como o ato não mudou o acordo ela foi encaixada como vice da líder nas pesquisas Professora Nilda (SD).

Alinhado com Rogério, Paulinho Freire está prestes a anunciar ao lado de Benes que vai apoiar Salatiel. Isso abriria o risco de Agripino retaliar Paulinho que está com chances de ir ao segundo turno na disputa pela Prefeitura de Natal.

Agripino tem a chave do cofre no União Brasil, o que pode afetar as finanças da campanha de Paulinho, daí o movimento para tirar o ex-senador do comando do partido.

Um fator que favorece Paulinho e Benes neste movimento é que Agripino é queimado com o presidente nacional do União Brasil Antonio Rueda por ter ficado ao lado de Luciano Bivar na disputa pelo comando da legenda. Por outro lado, Agripino tem a seu favor a relação próxima com ACM Neto, uma das principais lideranças do União Brasil.

A possibilidade de mudança de comando no União Brasil pode afetar as eleições em Mossoró. Em outra matéria o Blog do Barreto vai explicar.

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Dono da Tribuna do Norte assume vaga de Rogério Marinho no Senado

O empresário (dono da Tribuna do Norte) Flávio Azevedo (PL-RN) tomou posse como senador nesta quarta-feira (19), em solenidade no Plenário do Senado. Ele foi eleito em 2022 como primeiro suplente de Rogerio Marinho (PL-RN), que se licenciou por 120 dias para tratar de interesse particular e deve ficar afastado até meados de outubro.

Após fazer o juramento de posse e prometer guardar a Constituição Federal e as leis do país, Azevedo elogiou a atuação de Rogerio Marinho e afirmou que fará “o possível” para substituí-lo.

— Vai ser muito difícil, quase impossível, substituir o senador Rogerio Marinho. É uma missão difícil e espinhosa, mas vou ter que fazer o possível para isso— declarou.

No breve pronunciamento de posse, o novo senador acrescentou que “quando a Justiça é injusta, nós temos todo o direito de desobedecê-la”.

— Eu faço dessa frase a minha inspiração para os quatro meses que vou passar aqui — disse.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 18 jun 2024 – Flávio Azevedo, o novo senador do RN

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Números mostram Rogério mais radical que Styvenson em relação ao governo Lula

O Portal Congresso em Foco elaborou um ranking de alinhamento com o Governo Lula entre os senadores. Da bancada potiguar a senadora Zenaide Maia (PSD), uma antiga aliada do PT, é a que me se alinha as propostas do presidente.

Ela tem votado com o Governo em 95,5% das propostas.

Por outro lado, chama atenção Rogério Marinho (PL), tido como moderado no passado, que votou 100% contra as propostas do Governo Lula. Tachado de radical e intransigente, Styvenson Valentim (PODE) tem se mostrado mais maleável que Marinho.

Styvenson votou a favor do Governo Lula em 31,6% das matérias.

Rogério é líder da oposição e um aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), maior expoente da extrema-direita. Já Styvenson decidiu se tornar um político mais flexível após sofrer uma derrota acachapante nas eleições para o Governo do Rio Grande do Norte em 2022.

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Rogério faz propaganda para Allyson ao tentar jogar eleitor bolsonarista contra o prefeito usando meia verdade

O senador Rogério Marinho (PL) discursou no evento bolsonarista no último sábado em Mossoró chamando o prefeito Allyson Bezerra (União) de omisso em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Abre aspas para Marinho: “Nós não tivemos por parte das lideranças formais de Mossoró o engajamento, o apoio e o comprometimento quando o Brasil precisou de nós. E eu caminhei pelas ruas de Mossoró no segundo turno ao lado de muito poucos, inclusive o prefeito de Mossoró, tão ajudado, se omitiu, se escondeu e não ajudou o presidente Bolsonaro. Nós temos a responsabilidade de não deixar que se repita”.

É uma meia verdade. De fato, Allyson não deu declarações contundentes em favor do presidente que se tornaria o primeiro da história a não conseguir a reeleição na história brasileira. Mas na política, os gestos falam mais que as palavras e o prefeito fez um ato inusitado de apoio a Bolsonaro quando saiu pelas ruas de Mossoró num desfile patético com caminhões, tratores e outros veículos agrícolas.

Quem viu, identificou como um ato de campanha a favor de Bolsonaro. Até agradecimento ao ex-presidente, dar crédito a políticos que ajudam a gestão não é comum na trajetória de Allyson, teve.

Tanto que o Ministério Público Eleitoral abriu procedimento investigativo para apurar o caso.

Foi uma movimentação com repercussão maior do que qualquer ato de campanha “ao lado de muito poucos” citado por Marinho. Até a Folha de S. Paulo noticiou a presepada.

O líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte acabou fazendo propaganda a favor de Allyson com essa meia verdade. Mossoró rejeitou o ex-presidente nas urnas. No segundo turno o presidente Lula (PT) venceu em todas os bairros da cidade e teve mais de 60% dos votos válidos.

Entendo o esforço para afastar o eleitor bolsonarista de Allyson e linkar ao ex-vereador Genivan Vale (PL), mas o discurso é mais uma peça de propaganda a favor do prefeito porque o grosso de eleitor mossoroense vê essa “omissão” com bons olhos.

Mas a verdade completa é que Allyson foi de Bolsonaro em 2022 e Rogério sabe disso.