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Sem diálogo com gestão de Allyson, professores aprovam indicativo de greve em Mossoró para 10 de março

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (25), na sede social do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), professores da rede municipal de ensino deliberaram por unanimidade por um Indicativo de Greve para o próximo dia 10 de março.

A categoria cobra a abertura de diálogo por parte da Prefeitura junto ao sindicato para discutir as pautas de reivindicações 2025, principalmente em relação ao reajuste do Piso do Magistério, determinado pelo Ministério da Educação em 6,27% para este ano, além dos 14,95% negados pela atual gestão em 2023.

“Vivemos um momento de achatamento salarial e a gestão, apesar de dizer na imprensa que está aberta só diálogo, concretamente não deu qualquer sinalização oficial de que está disposta a ouvir a categoria através do Sindiserpum e atender aos seus pleitos.” Enfatiza a diretora financeira do sindicato, professora Vencerlina Gondim.

“Uma greve é a última instância na tentativa de conseguirmos assegurar os nossos direitos e é um instrumento legal de luta dos trabalhadores. Caso não haja qualquer avanço no sentido de ao menos se discutir o que foi apresentado pela categoria, infelizmente não haverá outro caminho.” Diz a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

 

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Servidores protestam contra Allyson

Conforme esperado os atos organizados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mosssoró (Sindiserpum), movimentaram a manhã desta terça-feira (18) na Câmara Municipal, superlotando o local e abafando com vaias o discurso do prefeito Alysson Bezerra.

Professores da rede municipal de ensino, Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Agentes de Combate às Endemias (ACEs) cobraram a abertura de diálogo para discutir as suas pautas de reivindicações para 2025, até agora silenciadas pela Prefeitura.

Dentre as principais cobranças, o reajuste do piso do magistério 2025, determinado pelo Ministério da Educação em 6,27% e ainda o mesmo reajuste referente ao ano de 2023, negado por Alysson, com percentual de 14,95% e, por parte dos ACSs e ACEs o repasse do Incentivo Financeiro Adicional (IFA), verba que a Prefeitura vem recebendo anualmente e não tem repassado a estes servidores.

Também somaram-se aos atos de protesto, mães atípicas que cobravam terapia com cri melhores condições e vagas nos ambientes escolares e ainda, um grupo de aprovados no concurso da Prefeitura, cobrando a convocação ao invés da contratação de mais comissionados pela atual gestão.

“Não podemos assistir a tudo isto com passividade. Estamos cobrando acima de tudo diálogo, mas este diálogo não está vindo e a tendência é que outros atos aconteçam. O prefeito não pode ignorar estas pautas solenemente e achar que o servidor vai acatar esta desvalorização sem reagir.” Destaca a diretora financeira do Sindiserpum, Celina Gondim.

 

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Allyson desrespeita sindicato em evento da educação

A falta de respeito da gestão Alysson Bezerra (UB) para com os sindicatos é uma das suas marcas registradas. Ironicamente o prefeito de Mossoró já foi um líder sindical, mas hoje envergonha aqueles que lutam por direitos adquiridos.

Nesta segunda-feira (03) a gestão fez mais uma vítima de seu histórico anti-sindical ignorando solenemente e cerceando o direito de fala à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), a professora Eliete Vieira.

Ovacionada ao ser anunciada para a mesa de autoridades, aliados do prefeito foram rápidos em informar ao cerimonial que não chamasse Eliete ao microfone, mesmo a professora tendo cobrado seu direito de fala.

Mesmo nas piores gestões, durante embates históricos do Sindiserpum, nunca um presidente deixou de usar o espaço da Jornada Pedagógica para se pronunciar. Alysson entra para a história novamente, mas da pior forma.

Se retirando do auditório como forma de repúdio, Eliete Vieira foi seguida por uma legião de outros educadores que também se sentiram desrespeitados.

“É um absurdo o que vimos hoje aqui, mas é o retrato desta gestão: perseguidora, autoritária e sem respeito às instituições e aos servidores.” Declarou a diretora-financeira do Sindiserpum, também professora Celina Gondim.

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Absurdo: pelo segundo mês consecutivo, prefeitura não paga plantões extras de servidores da Saúde

Véspera dos festejos natalinos, famílias se reunindo para celebrar a data, mas o sentimento que acomete os servidores da Saúde de Mossoró neste momento é de tristeza, indignação e incertezas.

Pelo segundo mês consecutivo, servidores que deram plantões extras no mês de novembro, buscando justamente melhorar a sua renda, estão se vendo ludibriados pela gestão municipal, que mãos uma vez não repassou o pagamento pelas horas trabalhadas.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró já havia prenunciado que o problema poderia voltar a acontecer e em reunião com os servidores vai acionar o Ministério Público para que peça com urgência que a Prefeitura realize uma aferição rigorosa nos equipamentos de registro de ponto eletrônico, motivo alegado para o não pagamento dos plantões.

Segundo relatos dos servidores, teve quem trabalhou um mês inteiro e teve 30 dias de faltas e veio com o contracheque zerado; ainda, pessoas que entraram no ambiente de trabalho e não há registro de saída, ou seja, é como se o servidor estivesse o mês inteiro no seu local de trabalho, sem sequer ir em casa.

“A questão do ponto vai ser judicializada, inclusive, porque a forma como está implementado no município fere até a exigência do Ministério Público. Quando batemos o ponto, é preciso ser auditável, se não for através de impressão, mas que venha para o nosso WhatsApp, que venha para o nosso e-mail as confirmações da batida. E a questão do salário, se a pessoa trabalhou não tem como ficar sem receber”. Relata a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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PT de Mossoró reúne movimentos sociais e prepara agenda pelo fim da escala 6×1

Na noite desta segunda (18), o Partido dos Trabalhadores – PT Mossoró, presidido pela deputada Isolda Dantas (PT), convidou os movimentos sociais e sindicais do município para construir uma agenda de luta contra a escala 6×1. A reunião ocorreu na sede do partido político que fica na região central da cidade.
Além da presença da deputada Isolda, a vereadora eleita Plúvia Oliveira (PT) e a vereadora reeleita Marleide Cunha (PT), também estiveram presentes membros de vários movimentos, entre eles, a Marcha Mundial das Mulheres, Coletivo Enegrecer, Grito dos Excluídos, Kizomba, Frente Brasil Popular e a União Estadual dos Estudantes.
Além da CUT/RN, Sindsuper, Sindhoteleiros e Sindiserpum, CUT, o partido político Unidade Popular e representantes dos mandatos de Divaneide e Natália do PT também participaram. As organizações Centro Feminista 8 de Março e Centro Terra Viva também estiveram presentes. A reunião foi concluída com uma série de ações a serem realizadas nas próximas semanas em pontos chaves da cidade. Em breve a agenda será divulgada.
A deputada Isolda diz que é necessário aprofundar o debate sobre a pauta na sociedade, “As pessoas precisam estar cientes e comprometidas com a luta contra a precarização do trabalho e a banalização do cansaço. É uma luta por direitos e bem-estar, valorizando também os salários. Essa luta não é de agora e não deve parar. Vamos seguir sustentando o debate e batalhando pelos direitos dos trabalhadores”, conclui.
A luta pela redução de jornada de trabalho é histórica. Agora, nas últimas semanas, em todo o Brasil se intensifica com várias movimentações em torno da luta contra a escala de trabalho de seis dias trabalhados para apenas um de folga, que ficou popularmente conhecida como “Escala 6×1”, e vem unificando os movimentos organizados em todo país.

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Servidores municipais da educação que trabalham na Zona Rural aprovam parada de advertência

Os servidores que trabalham na zona rural de Mossoró realizarão nesta quarta-feira (03) uma Parada de Advertência cobrando da Prefeitura a atualização do auxílio-deslocamento, congelado há nove anos.

A concentração está marcada para 7h na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserpum) e foi deliberada no último dia 21. Na última atualização do auxílio-deslocamento, há nove anos, o valor médio pago foi de R$ 13,00 (treze reais) ao “valor equivalente ao múltiplo da distância média, em quilômetros, da sede do Município à localidade rural”.

Atualmente, por exemplo, profissionais que atuam na Maísa, recebem R$ 572,00 durante o mês para se deslocarem aos seus locais de trabalho, mas gastam R$ 750,00. Ou seja, estão pagando para trabalhar.

“Tivemos vários anos com aumentos seguidos de combustíveis em nove anos, péssimas condições das vias que levam a estes locais de trabalho, principalmente em períodos chuvosos, precarização das escolas, salas multi-seriadas e a gestão simplesmente ignora estes trabalhadores, que estão prestes a completar uma década sem uma atualização deste auxílio tão importante”, comenta a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

O que diz a Lei Complementar nº 198, PCCR dos servidores efetivos do quadro de servidores gerais do município de Mossoró, de 28 de outubro de 2023 sobre o auxílio-deslocamento:

“§ 3º O Auxílio-Deslocamento é destinado a cobrir os custos de deslocamento ao local de trabalho e retorno à residência, devido ao servidor lotado em unidades administrativas localizadas na zona rural do Município, e que more na zona urbana, no valor equivalente ao múltiplo da distância média, em quilômetros, da sede do Município à localidade rural, nos termos do inciso V do art. 58, da Lei Complementar nº 29, de 16 de dezembro de 2008.

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Allyson dá calote na diferença do 13º e Sindiserpum entra com ação judicial

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) entrou com ação judicial contra a Prefeitura de Mossoró por causa do não pagamento da diferença do 13º salário de 2023.

Foram reiteradas cobranças sem o devido atendimento o que levou a entidade a buscar o judiciário. “O sindicato reitera a seu posicionamento de que o 13º salário deve ser pago com base na integralidade, ou seja, no total da remuneração do mês de dezembro. Então aqueles servidores que recebem o 13º salário, de acordo com a data de aniversário, quando chega no mês de dezembro, o município tem que pagar a diferença. Esse é um direito garantido por lei, pela Constituição, que o município não pode ignorar”, afirmou a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

O advogado do Sindserpum Lindocastro Nogueira afirma que a ação visa corrigir uma injustiça. “desde o momento que o sindicato tomou conhecimento dos prejuízos causados pelo município aos servidores, quando pagou o 13º salário em valor abaixo do devido, já tomou providência no sentido de cobrar do prefeito, através da Secretaria de Administração, a correção do erro e ingressou com ação judicial para correção de mais uma injustiça causada pelo município”, declarou.

A gestão do prefeito Allyson Bezerra descumpriu a Constituição Federal pagando o 13º abaixo do salário de dezembro. Vale lembrar que os servidores municipais de Mossoró recebem o benefício no mês do aniversário, ficando este resíduo para ser pago no final do ano.

A ação foi movida no dia 8 de fevereiro e está na 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró.

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Prefeitura não aceita proposta do Sindiserpum e piso da educação continua sem ser pago

Foi realizada na manhã desta sexta-feira (29) a audiência de conciliação entre a Prefeitura Municipal de Mossoró e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) acerca da aplicação do Piso Nacional da Educação, determinado pelo Ministério da Educação (MEC) em 14,95% para este ano.

O sindicato apresentou proposta de divisão do percentual em duas parcelas, a Prefeitura nem aceitou a proposta e muito menos apresentou contraproposta, alegando o que já vem dizendo desde o início do ano:  já paga acima do Piso e que não tem como aplicar o reajuste.

Diante da falta de acordo, o processo volta para a mesa do Desembargador Vivaldo Otávio Pinheiro, que irá reavaliar a situação. A assessoria jurídica do Sindiserpum, por intermédio do advogado Lindocastro Nogueira, informou que vai apurar se a Prefeitura tem recebido os percentuais referentes ao reajuste de 14,95% do Fundeb, já que questiona não haver recursos, mas também não diz se aderiu ou não ao recebimento dos valores para este fim.

“É uma pena esta recusa da Prefeitura. Os professores, pela primeira vez na história terão um ano sem o seu reajuste anual. Passam a fazer parte de mais uma das categorias de servidores públicos sem valorização, como os servidores gerais, que também não têm reajuste há anos e outros, que recebem abaixo do salário-mínimo no seu salário-base”. Comenta o presidente interino do Sindiserpum, Luiz Costa.

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Sindicato aponta retrocessos em minuta do PPCR apresentada pela Prefeitura

Em assembleia realizada nesta segunda-feira (25) com os servidores gerais, regidos pela lei nº 003, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) apresentou a minuta do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), enviado pela Prefeitura Municipal de Mossoró e apontou vários pontos considerados retrocessos à carreira destes profissionais.

De acordo com o sindicato, no artigo 37, por exemplo, o documento institui a jornada de trabalho de no mínimo 20h e no máximo 40h, por “interesse da Administração”, ficando a jornada de 40h com o padrão de remuneração, mas também não apresenta as tabelas de cálculo de proporcionalidade das cargas horárias de 20h e 30h.

Já na tabela apresentada, com cálculo previsto para ser aplicado em 2024, o valor de quem recebe na referência 1 é de R$ 1.324,67, a previsão de valor do salário mínimo para o ano que vem é de R$ 1.421,00, ou seja, já estará acima do proposto pela Prefeitura, sem contar com a proporcionalidade para quem trabalha 20h ou 30h.

“Esse Projeto de Lei legaliza poder pagar menos do que o salário mínimo quando faz a proporcionalidade para 20h e 30h. Atualmente, com a Lei 003/2003, a prefeitura está ilegal ao pagar salário-base menor que o salário mínimo, por isso, podemos ganhar na justiça correções, o que não será possível caso este PL permaneça como está”. Alertou a diretora de formação do Sindserpum e vereadora, Marleide Cunha.

De acordo com a entidade, chamou ainda a atenção os pontos do texto previstos n artigo 3º, parágrafos 26 e 27, que tratam dos requisitos para a “avaliação de desempenho” e tempo de serviço como critério para progressão funcional. Os critérios foram considerados “subjetivos” pelo Sindiserpum. Na minuta, são elencados pontos como: “Assiduidade; disciplina; responsabilidade; eficiência; capacidade de iniciativa; produtividade; eficácia; iniciativa; comportamento ético; desempenho das funções privativas do cargo ocupado; produção intelectual; qualificação profissional.” Para o sindicato, este artigo acaba, inclusive, progressão funcional automática apenas por tempo de serviço.

O Sindiserpum buscará discutir com a gestão estes e outros pontos considerados prejudiciais aos servidores, inclusive com a presença da assessoria jurídica do sindicato para correção destas falhas.

“É importante discutir agora este PCCR para não cairmos mais uma vez em armadilhas que só retiram direitos dos servidores, como já testemunhamos este ano”. Alerta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

O Blog do Barreto entrou em contato com a assessoria da Prefeitura Municipal de Mossoró,  buscando a posição do Executivo  sobre as críticas divulgadas pelo Sindserpum ao PCCR. Infelizmente até o fechamento desta reportagem não obtivemos resposta.

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O que diz o prefeito a respeito das 11 pautas dos professores? O Blog traz as respostas para você

O prefeito Allyson Bezerra (SD) ao final da audiência de ontem com os professores da Rede Municipal de Ensino que estão em greve entregou um ofício com as respostas as 11 itens da pauta de reivindicações da categoria.

O Blog leu o ofício de traz o resumo das respostas:

1 – Gestão democrática nas escolas: promessa de campanha do prefeito, a proposta ainda não saiu do papel. Allyson prometeu formar uma comissão para discutir o assunto;

2 – Pagamento do reajuste do piso dos professores: a resposta foi que o piso já é pago acima do valor de R$ 4.420,55;

3 – Concurso público: o prefeito disse que a comissão instaurada para o tema deve concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre. A previsão é que o certame seja realizado ainda este ano;

4 – Concessão de licenças-prêmio: informou que as licenças-prêmio já estão sendo concedidas seguindo critérios administrativos;

5 – Reajuste do auxílio deslocamento: reconheceu a demanda e propôs criar uma comissão para tratar do tema;

6 – Aplicação de 30% do orçamento em educação e pagamento do 14º salário: se colocou à disposição para a construção coletiva para atender a demanda;

7 – Cumprimento de 1/3 da jornada extraclasse: informou que está pagando os benefícios aos docentes;

8 – Iniciar as aulas com o auxiliares em sala de aula: informou que contratou 604 estagiários e caso seja necessário fará novas contratações;

9 – Retorno do pagamento da contribuição sindical consignada aos contracheques: se comprometeu a fazer um estudo técnico-jurídico, orçamentário e financeiro para apresentar a comissão proposta pelo prefeito;

10 – Pagamento da rescisão dos aposentados: considerou uma demanda reprimida há anos e reconheceu sua importância. Encaminhou o assunto para a Secretaria Municipal de Administração para a apresentação de “dados concretos”;

11 – Cumprimento da Lei 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 aos 25 anos de carreira: informou que conseguiu retomar as progressões paradas desde 2018 e informou disposição em tratar do assunto na comissão sugerida pelo prefeito envolvendo representantes da gestão e do Sindiserpum.

Resumindo: o prefeito empurrou para a frente a solução dos impasses.

Leia o ofício AQUI