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Verba de hospital em Mossoró? Styvenson afirma uma coisa, mas portaria diz outra

Na última sexta-feira, além de vir a Mossoró assinar uma suposta ordem de serviço para a construção de um hospital infantil em Mossoró (saiba mais AQUI), o senador Styvenson Valentim (PSDB) também aproveitou para visitar as obras do hospital da Liga de Mossoró de Estudos e Combate ao Câncer.

O senador afirma que mandou uma emenda de R$ 8 milhões para construir o que classifica como maior hospital oncológico de Mossoró e região.

Trata-se da Portaria GM/MS Nº 2.860, de 28 de dezembro de 2023, que habilitou Mossoró e outras cidades para receber recursos “para o custeio da Atenção Especializada”, o que significa verba para atendimento a pacientes e manutenção dos hospitais com pagamento de contas de água, luz, telefone, terceirizados e compra de insumos. Não há menção a construção de hospitais, o que seria dinheiro carimbado como sendo para investimento.

O artigo 2º da portaria é claro:

“Os recursos orçamentários objeto desta Portaria correrão por conta do Orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.5018.2E90 – Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para Cumprimento de Metas – Plano Orçamentário 0000 – Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para Cumprimento de Metas – Despesas Diversas e Planos Orçamentários referentes a dotações acrescidas por emendas de bancada, durante a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2023, classificadas com Identificador de Resultado primário 2 – RP 2”.

Do Rio Grande do Norte 15 cidades foram habilitadas pela portaria do Ministério da Saúde.

Styvenson chamou para si a responsabilidade pelo envio dos recursos e conseguiu apoio da direção de Liga de Mossoró para vender a versão de que foi fruto de emenda dele sem dividir os louros com o Governo Federal.

Nome de Styvenson não aparece como autor do envio dos recursos na portaria

Mas o extrato do convênio assinado pela então secretária de saúde de Mossoró Morgana Dantas em 24 de maio de 2004 deixa claro que o dinheiro é resultado da portaria do Ministério da Saúde e da emenda.

Portaria lembra que emenda vem de Portaria do Ministério da Saúde

Digamos que foi uma verba a quatro mãos, mas para custeio e não para construção de hospital. Apesar de o nome do senador sequer aparecer na portaria.

Leia a portaria do Ministério da Saúde AQUI.

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Styvenson envia emenda de custeio e diz que foi para construir hospital em Mossoró

Sexta-feira, 21 de março, o senador Styvenson Valentim (PSDB) é recebido em Mossoró para assinar a ordem de serviço para a construção de um Hospital Infantil em parceria com a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e a Infância de Mossoró (Apamim).

Parece a rotina de um chefe de executivo, mas é uma só uma jogada de marketing que esconde uma gambiarra contábil.

O senador alardeia que enviou R$ 11 milhões e até o final do ano serão mais R$ 4 milhões, totalizando R$ 15 milhões em investimentos.

Mas a verdade é que o valor do recurso objeto de marketing político feito pelo senador não é para construir nenhum hospital.

O Blog do Barreto comprova isso com documentos. A observação do extrato da ordem bancária dos R$ 11 milhões é claro: “ATESTO QUE O PAGAMENTO ESTA EM CONSONANCIA COM A PORTARIA CONJUNTA MFMPOMGICGU SRIPR N 1112024 PAGAMENTO DE 65060INCREMENTO TEMPORARIO AO CUSTEIO DOS SERVICO S DE ASSISTENCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL PARCELA UNICA MUNIC…”.

O dinheiro enviado ao Fundo Municipal de Saúde e encaminhado a Apamim é para a custeio de serviços de assistência hospitalar e ambulatorial.

Traduzindo, se você não entendeu: é dinheiro para atendimentos gratuitos via Sistema Único de Saúde (SUS).

Clique AQUI

Não é para construção de hospital.

No dia 21 de fevereiro deste ano o secretário municipal de saúde Almir Mariano assinou o extrato de transferência dos recursos do FMS para a Apamim informando que é dinheiro “destinado ao incremento temporário ao custeio dos serviços de Atenção Especializada à Saúde, em consonância com a emenda parlamentar nº 71210006”.

Não há qualquer menção de construção de hospital no trâmite que levou o dinheiro até a conta da Apamim.

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Styvenson mandou dinheiro para Natal e divulga que foi para fazer hospital em Currais Novos

O Blog O Potiguar, do cientista político Daniel Menezes, trouxe mais um capítulo da manipulação midiática feita pelo senador Styvenson Valentim (PSDB) para se promover com o envio de recursos para hospitais filantrópicos.

A história é de fácil entendimento.

O senador enviou 14.593.296,00 em emendas para serviços de custeio (atendimentos e compra de equipamentos) para o Fundo Municipal de Saúde de Natal encaminhar para a Liga Contra o Câncer fazer um Hospital em Currais Novos, que já tinha extrapolado o TetoMac.

Trocando em miúdos: Styvenson diminuiu o Tetomac de Natal para investir em outra cidade.

A notícia detalhada você pode conferir em O Potiguar clicando AQUI.

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Liga desmente Styvenson ao negar que receba emenda para construir hospitais. Outros parlamentares também enviam recursos para custeio

A Liga Contra o Câncer enviou nota ao Blog do Barreto em que afirma que as emendas parlamentares só podem ser usadas para exclusivamente para custeio.

Na prática o posicionamento desmente o senador Styvenson Valentim (PSDB) que espalha aos quatro cantos do Rio Grande do Norte que está enviando recursos para a construção de hospitais.

A Liga informa que com os recursos para custeio provenientes de emendas economiza para usar recursos próprios (arrecadados por doações e atendimentos particulares) na construção dos hospitais.

Não consta na nota, mas o Blog do Barreto apurou que outros parlamentares também enviam emendas para custeio que servem para a Liga economizar e fazer novas unidades.

Trocando em miúdos: o dinheiro que Styvenson envia através de emendas é para custeio. A construção de hospitais ocorre também com recursos enviados por outros parlamentares.

Só Styvenson faz essa propaganda.

Confira a nota na integra:

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

LIGA CONTRA O CÂNCER

A respeito de postagem veiculada que lança questionamentos sobre a legalidade na aplicação de emenda parlamentar recebida pela Liga Contra o Câncer, vimos respeitosamente esclarecer que:

1 – A Liga Contra o Câncer é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que atende 65% da demanda oncológica do Rio Grande do Norte, sendo acima de 70% dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, realizou 1.164.468 atendimentos, com uma média de 2.030 procedimentos por dia;

2 – As emendas parlamentares são destinadas para o auxílio no custeio dos hospitais. Com isso, parte do recurso próprio – constituído por origens diversas, tais como atendimentos particulares, convênios, pesquisa clínica, doações, entre outros – pode ser destinado para a realização de obras e melhorias.

A Liga destaca que cumpriu rigorosamente todos os trâmites legais relacionados às destinações de emendas parlamentares conforme exigido em lei, sem que haja qualquer pendência;

3 – O mecanismo de destinação de emendas parlamentares, individuais e de bancada, para o atendimento em saúde é de suma importância para a estruturação de unidades que prestam serviço em filantropia em todo o país, proporcionando auxílio à rede filantrópica que atende preferencialmente ao SUS.

Não há qualquer vinculação político-partidária ou ideológica nessa destinação de recursos.

Outras instituições filantrópicas de saúde no Rio Grande do Norte, na capital e no interior, também recebem recursos de emendas parlamentares para custeio de suas atividades;

4 – A destinação de recursos para novas estruturas de saúde aumenta, significativamente, a capacidade de atendimentos e o número de pessoas atendidas.

Com o Centro de Diagnóstico, Ensino e Pesquisa do Seridó (CDES), construído em Currais Novos, foram realizados 6.658 procedimentos somente nos sete primeiros meses de atividade, atendendo a pacientes de todas as cidades do Seridó potiguar. Trata-se de uma unidade de saúde de excelência para o atendimento aos pacientes com câncer da região, trazendo maior rapidez aos tratamentos antes concentrados na capital e salvando vidas.

Por fim, a Liga Contra o Câncer reitera que toda a atividade obedece aos critérios legais, e está plenamente de acordo com a Legislação prevista para tal.

LIGA CONTRA O CÂNCER

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Styvenson usa dinheiro do SUS para driblar regras e se promover com construção de hospitais privados

O Potiguar

O senador Styvenson Valentim (PSDB) tem dito aos quatro cantos que constrói hospitais com suas emendas parlamentares. De fato, é possível usar recursos federais ou de emendas para construir hospitais, mas para construir um hospital, não basta vontade – é preciso saber se há necessidade na região e se haverá, depois dele pronto, capacidade de financiamento de suas nada baratas atividades. Erguer um equipamento desta natureza requer bastante planejamento com o município, estado, união e seu impacto no sus.

Daí tiramos a diferença do nível de complexidade de fazer uma estrada, uma praça ou outra obra com uma emenda e produzir um hospital de saúde. Neste sentido, os parlamentares do RN, ao contrário de Styvenson, têm canalizado suas emendas para custeio de ações de saúde ou compra de equipamentos que pelo nível menor complexidade os recursos chegam mais rápido ao beneficiário.

Como o neosenador tucano consegue

Styvenson Valentim tem dito que fez hospitais em parceria e administração da Liga Contra o Câncer, uma entidade privada sem fins lucrativos. Mas como ele faz? Qual é o percurso?

Styvenson construiu um “acordo” com a Liga para driblar os órgãos de controle e, com isto, “construir” hospitais que passarão a ser posteriormente de propriedade da entidade privada que atende clientes privados e pelo Sistema Único de Saúde.

A triangulação: Ministério>município>entidade

Na verdade, ele repassa os recursos via emenda do fundo nacional de saúde ao fundo municipal de saúde da cidade onde a entidade tem operação, com objetivo de custear atendimentos médicos, cirurgias e atividade hospitalar. Posteriormente, passa a solicitar que o município não gaste o dinheiro com demandas de saúde do ente e repasse via pactuação os recursos a entidade de sua preferência. A Liga presta serviços privados também para o SUS, estando habilitada a receber recursos públicos.

Como as emendas de Styvenson não estão indo de fato para a construção, elas custeiam as despesas de manutenção da liga e é dessa forma que a liga, tendo agora uma sobra artificial de recursos, que ela pega esse dinheiro e faz o hospital. Foi assim na região do Seridó e está sendo assim em vários locais.

A própria liga não nega. Em seu relatório anual de 2023, explicita como o centro de diagnóstico de Seridó foi viabilizado pela citada operação:

  1. a) Centro de Diagnóstico e e Ensino do Seridó (CDES): Execução da obra e aquisição de equipamentos e materiais diversos A obra foi iniciada em 19 de janeiro de 2023, e deverá ser concluída em julho de 2024, e está sendo viabilizada com recursos oriundos da economia gerada com o pagamento de despesas de custeio da LIGA, referente a duas emendas de Bancada de Incremento Teto MAC, indicadas pelo Senador Styvenson Valentim, em 2022 e 2023. Valor total: R$ 29.143.396,00.

No mesmo relatório há o envio de verbas para a liga por poderes públicos – assembleia, governo federal, governo do RN -, mas pelo intrumento jurídico adequado para tal finalidade, seja para a aquisição de equipamentos e pequenas obras.

Em matéria veiculada pelo Agora RN no dia 27 de Maio de 2024, fica claro que o envio também se deu para o hospital que está sendo construído em Natal e que Styvenson diz que é obra dele. Parte dos recursos veio de emenda do senador, conforme trecho a seguir: “O projeto do hospital também conta com destinação de recursos para a Liga através de emenda individual do senador Styvenson Valentim no ano de 2023, que possibilitou que a instituição pudesse investir na obra”.

Você, caro leitor, pode achar que temos aí um simples drible numa burocracia burra, mas a questão é bastante distinta. Vamos por partes para sumarizar bem o assunto:

Primeiro e já observado – trata-se de um arrodeio no planejamento do governo federal, que é avisado que a emenda vai para custeio. Com isto, o governo federal passa a se planejar como se aquela verba tivesse vindo para o RN para atender as prioridades em saúde de um determinado ente, dessa forma, ele consome o limite (teto Mac) de recursos que poderiam chegar aqui para essas atividades para atender os potiguares. Quem precisa de serviço de saúde é prejudicado;

Segundo – Styvenson e a Liga comprometem o TetoMac da instituição e, na prática, ela não pode mais receber recursos via SUS. Efetivamente, a operação está diminuindo a sua possibilidade de atender a população, deixando outros cidadãos carentes que poderiam estar sendo atendidos sem cuidado, para fazer caixa e construir o hospital;

Terceiro – depois de pronto, o hospital passa a ser da Liga e não do poder público, quer seja ele municipal, estadual e federal. Assim, Styvenson Valentim pode sair dizendo que fez um hospital, inclusive fazendo promoção pessoal com consequências políticas e eleitorais a respeito de uma ação que ele não produziu e não está assim oficialmente registrada (veja a imagem do texto), e a Liga termina com a posse do equipamento.

*PORTARIA GM do Ministério da Saúde Nº 3.283, DE 7 DE MARÇO DE 2024

Art. 12. Para a transferência dos recursos de que trata este Capítulo, o gestor do fundo de saúde do Estado, do Distrito Federal ou do Município acessará o InvestSUS Gestão, disponível no portalfns.gov.br, e selecionará como objeto o custeio da Média e alta complexidade, informando o número do CNES:

Art. 13. Os recursos do incremento temporário das Emendas MAC serão destinados à:

II – contratualização para atingimento de metas qualitativas e quantitativas, de unidades de propriedade ou gerenciadas por entidades privadas sem fins lucrativos contratadas, conveniadas ou com instrumento congênere firmado com o ente beneficiado.

  • 3º Para a transferência dos recursos previstos no inciso II do caput, o gestor local do SUS deverá observar a necessidade de contrato, convênio ou instrumento congênere com o ente federativo, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, cujo valor englobe a totalidade dos recursos a serem repassados para o desenvolvimento de ações e serviços relativos à atenção de média e alta complexidade para cumprimento de metas.

Art. 14. Os contratos, convênios ou instrumentos congêneres, ou os aditivos aos instrumentos já existentes, deverão considerar o caráter temporário dos recursos financeiros a serem transferidos, para o estabelecimento de compromissos e metas que não ocasionem ampliação permanente dos recursos repassados à entidade privada sem fins lucrativos contratada.

  • 1º As metas quantitativas poderão englobar, dentre outros, o excedente de produção previamente autorizado e o atendimento a necessidades pontuais como a redução da fila da regulação, devendo estar de acordo com o plano de saúde e com a programação anual de saúde.
  • 2º As metas qualitativas poderão considerar, dentre outros, o aperfeiçoamento de práticas e condições de funcionamento das unidades, como implantação de protocolos, adoção de políticas de humanização e de adequação da ambiência e o tempo médio de realização de procedimentos.

 

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Rogério usa Styvenson como paredão contra Allyson e Álvaro para repetir estratégia fracassada de Henrique Alves

O senador Rogério Marinho (PL) é muito menos do que um político que se julga como sendo uma pessoa pública de fora do Tiktok. Ele sabe das pautas impopulares que defende e o quanto será difícil para ele vencer uma eleição majoritária em dois turnos.

A vitória para o Senado em 2022 só foi possível graças a uma conjunção de fatores, como a divisão dos votos lulistas e o fato de ser uma eleição de maioria simples.

Para o Governo do Estado, Rogério sabe que para vencer com discurso bolsonarista num Estado lulista ele vai precisar eliminar qualquer concorrência na direita numa eleição de dois turnos.

Uma delas, Rogério já resolveu. Vai colocar o senador Styvenson Valentim (PSDB) para disputar a reeleição em 2026.

Agora Styvenson é colocado como um paredão dos interesses de Rogério. Colocar Styvenson como nome para o Governo no levantamento do Instituto Paraná Pesquisas não faz sentido na análise de cenário.

A não ser para atender Rogério no objetivo de baixar a bola dos principais nomes da direita na disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte: o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos).

Na pesquisa, do instituto que trabalha para o PL, Styvenson lidera na frente de Allyson e Álvaro. Já para o Senado, Styvenson e Álvaro seriam os eleitos.

Para Allyson, o recado é de que ele não é tão favorito quanto pensa. Para Álvaro o aviso é de que é mais fácil ele se eleger senador.

No fundo, Rogério quer todos fora da disputa para polarizar com o PT, apostando no desgaste da governadora Fátima Bezerra.

Lembra muito a estratégia de Henrique Alves (na época MDB) para o Governo em 2014. Ele seduziu a líder nas pesquisas para Governo e Senado, Wilma de Faria (na época no PSB), com a ideia de que era mais fácil ela se eleger senadora.

No final, deu Robinson Faria (na época no PSD) governador e Fátima Bezerra senadora.

A história de Rogério está em construção, mas o recado de Henrique vem do passado.

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Styvenson faz vídeo distorcendo a aplicação dos recursos da reforma do Hospital Tarcísio Maia e reforçando fake news bolsonarista

O senador Styvenson Valentim (PSDB) gravou um vídeo indignado com a demora na aplicação da emenda de R$ 12 milhões para a reforma do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Num dos trechos do vídeo, o parlamentar insinua que “R$ 5 milhões” para a compra de equipamentos não foram aplicados.

O problema é que em 2023, o senador recebeu um documento com as fotos e o detalhamento dos valores dos equipamentos adquiridos que totalizam R$ 4.974.686,00.

Outra imprecisão é que ele afirma que os recursos foram enviados há cinco anos, mas segundo documento assinado pela então secretária estadual de saúde Lyane Ramalho, a emenda chegou as contas do Governo do Estado em 11 de junho de 2021 e os primeiros equipamentos chegaram em 15 de dezembro.

“Após o início da aquisição dos itens, praticamente todos os meses foram entregues equipamentos obtidos com os recursos da emenda. Vale aqui enfatizar a aquisição de 2 gabinetes de anestesia, 1 foco cirúrgico, 1 mesa cirúrgica e 1 arco cirúrgico, que possibilitaram a abertura da quarta sala do centro cirúrgico, que se encontrava fechada há vários anos. Até o momento, o hospital recebeu 432 itens, de um total de 475 itens constantes na proposta de emenda”, diz o ofício enviado 12 de setembro de 2023.

No vídeo Styvenson chama a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) de assassina e reproduz uma fake news bolsonarista sobre o homem flagrado deitado no chão do corredor do Hospital Tarcísio Maia.

A história já foi esclarecida. O homem já tinha recebido alta e se deitou no chão por vontade própria.

Confira os documentos:

Confira o Ofício respondido a Styvenson

CONFIRA O REGISTRO FOTOGRÁFICO DOS EQUIPAMENTOS_1200-12

Confira o vídeo de Styvenson:

 

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Styvenson levanta dúvidas sobre repasse de emenda e faz Allyson cumprir obrigação

O senador Styvenson Valentim (PSDB) gravou um vídeo na quinta-feira em que cobra do prefeito Allyson Bezerra (UB) o pagamento da emenda de R$ 11 milhões para a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim) que está nas contas do município desde 13 de dezembro.

No vídeo, o senador demonstrou preocupação com a possibilidade de em vez de fazer o repasse imediato o prefeito ter aplicado o recurso federal no Certificado de Depósito Bancário (CDB), o que teria rendido em quase três meses R$ 270 mil aos cofres municipais. “Quando for passar para Apamim vai passar os R$ 11 milhões mais o rendimento?”, questionou.

“Se fosse você que tivesse pego dinheiro público e tivesse aplicado e ficado com o rendimento… isso aí no Código Penal tem nome, viu gente!”, finalizou.

Coincidência ou não, o dinheiro foi repassado para a conta da Apamim no dia seguinte.

Contexto

Quando uma emenda federal é repassada a uma instituição filantrópica de saúde, como a Apamim, as prefeituras são meras intermediárias e devem fazer o repasse imediatamente.

Confira o vídeo:

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A gota d´água que fez Styvenson trocar de partido

O senador Styvenson Valentim chegou ao seu terceiro partido em sete anos de vida pública. Foi eleito pela Rede em 2018, mas logo no início do mandato migrou para o Podemos.

No sábado ele desembarcou no PSDB.

Mas o que está por trás dessa nova mudança?

Styvenson perdeu protagonismo com a mudança de comando no Senado. Ele deixou de ser o quarto secretário da mesa diretora e perdeu a liderança do Podemos para o mineiro Carlos Viana.

Tudo isso significa menor a cesso as emendas que ele distribui nos municípios e faz delas um meio de promover a reeleição ano que vem.

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Styvenson vai para o PSDB, mas comando do partido no RN segue com Ezequiel

O senador Styvenson Valentim acaba de trocar o Podemos pelo PSDB. Esse é o terceiro partido do parlamentar que se elegeu pela Rede e passou os últimos cinco anos filiado ao Podemos.

A chegada de Styvenson ao PSDB em nada altera a estrutura do partido no Rio Grande do Norte. O presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza segue no comando do diretório estadual até dezembro de 2025, quando se encerra o mandato.

A filiação de Styvenson ao PSDB é uma articulação dos tucanos para voltar a ter estrutura de liderança no Senado. Outro parlamentar do Podemos que foi para o tucanato é o paranaense Oriovisto Guimarães.

“Os senadores Oriovisto e Styvenson entenderam o momento pelo qual o PSDB passa e vêm para colaborar, ajudar e fortalecer o partido no momento em que ele precisa de parlamentares como eles. Eles compreenderam isso e estão ao nosso lado”, disse o até então único senador tucano Plínio Valério (PSDB-AM) ao Jornal Valor Econômico.

Cada partido precisa ter no mínimo três senadores para ter acesso ao colegiado de líderes e uma sala de reuniões. Além disso, Styvenson deixa hoje a quarta secretaria da mesa, o que diminui a sua influência no parlamento que será amenizada com um partido mais estruturado.

A presença de Styvenson no PSDB está também em um contexto em que o tucanato discute uma fusão com o PSD.

Já no Rio Grande do Norte há uma convivência respeitosa entre o senador e Ezequiel Ferreira, mas outro lado o primeiro é opositor da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula enquanto o segundo é aliado de ambos.