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A gota d´água que fez Styvenson trocar de partido

O senador Styvenson Valentim chegou ao seu terceiro partido em sete anos de vida pública. Foi eleito pela Rede em 2018, mas logo no início do mandato migrou para o Podemos.

No sábado ele desembarcou no PSDB.

Mas o que está por trás dessa nova mudança?

Styvenson perdeu protagonismo com a mudança de comando no Senado. Ele deixou de ser o quarto secretário da mesa diretora e perdeu a liderança do Podemos para o mineiro Carlos Viana.

Tudo isso significa menor a cesso as emendas que ele distribui nos municípios e faz delas um meio de promover a reeleição ano que vem.

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Styvenson vai para o PSDB, mas comando do partido no RN segue com Ezequiel

O senador Styvenson Valentim acaba de trocar o Podemos pelo PSDB. Esse é o terceiro partido do parlamentar que se elegeu pela Rede e passou os últimos cinco anos filiado ao Podemos.

A chegada de Styvenson ao PSDB em nada altera a estrutura do partido no Rio Grande do Norte. O presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza segue no comando do diretório estadual até dezembro de 2025, quando se encerra o mandato.

A filiação de Styvenson ao PSDB é uma articulação dos tucanos para voltar a ter estrutura de liderança no Senado. Outro parlamentar do Podemos que foi para o tucanato é o paranaense Oriovisto Guimarães.

“Os senadores Oriovisto e Styvenson entenderam o momento pelo qual o PSDB passa e vêm para colaborar, ajudar e fortalecer o partido no momento em que ele precisa de parlamentares como eles. Eles compreenderam isso e estão ao nosso lado”, disse o até então único senador tucano Plínio Valério (PSDB-AM) ao Jornal Valor Econômico.

Cada partido precisa ter no mínimo três senadores para ter acesso ao colegiado de líderes e uma sala de reuniões. Além disso, Styvenson deixa hoje a quarta secretaria da mesa, o que diminui a sua influência no parlamento que será amenizada com um partido mais estruturado.

A presença de Styvenson no PSDB está também em um contexto em que o tucanato discute uma fusão com o PSD.

Já no Rio Grande do Norte há uma convivência respeitosa entre o senador e Ezequiel Ferreira, mas outro lado o primeiro é opositor da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula enquanto o segundo é aliado de ambos.

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Oposição antecipa debate sobre 2026

Ainda estamos em janeiro de 2025, mas a cabeça da oposição está em outubro de 2026. Por isso nomes como Rogério Marinho (PL), Álvaro Dias (Republicanos), Styvenson Valentim (PODE) e Allyson Bezerra (UB) estão se mexendo com muita intensidade nos planos majoritários para eleição vindoura.

Rogério adota a postura de líder da extrema direita que vai escolher, sem combinar com o povo, quem disputa Governo e Senado. O plano é isolar o mais forte concorrente da direita, Allyson Bezerra.

A chapa dos sonhos de Rogério é formada por ele para o Governo e Styvenson e Álvaro Dias disputando as duas vagas para o Senado.

Allyson, por sua vez, aposta na única pesquisa em nível estadual para o Governo divulgada até aqui que o coloca como líder de intenção de voto.

O prefeito não assume a candidatura, mas age como candidato recebendo uma romaria de prefeitos e vereadores de outros municípios no Palácio da Resistência. Além disso, ele tem planos de criar escritórios da Prefeitura de Mossoró em outras cidades.

Allyson está em franca campanha e tem como principal aliada a sendora Zenaide Maia (PSD) e a mentoria do ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil.

A oposição deu o pontapé inicial enquanto a base governista fica em silêncio.

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Chantagem com emendas e promessa de Femurn distribuindo recursos federais decidem disputa

A vitória de Babá Pereira (UB) não foi um reconhecimento por ele ter sido um bom presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

A passagem dele pelo cargo no biênio 2021/22 foi bastante controversa a ponto de ele ser derrotado na tentativa de se reeleger. Babá foi bastante omisso em relação a várias lutas.

No entanto, no fim da gestão havia um plano de tornar a Femurn um local de distribuição de recursos federais para os municípios que ele pretende implementar como estratégia para se eleger deputado federal em 2026.

Some-se a isso a chantagem pública feita pelo senador Styvenson Valentim (PODE) que ameaçou encerrar parcerias com prefeitos caso Babá fosse derrotado.

Nos bastidores, com mais habilidade, o senador Rogério Marinho (PL) também fazia a mesma coisa.

Cada um dos senadores tem direito a R$ 60 milhões em emendas para distribuir. É dinheiro que faz a diferença em um estado com a maioria esmagadora de municípios com menos de 10 mil habitantes.

Isso não quer dizer que o Governo Fátima não tenha suas falhas nesse processo. Há atrasos nos repasses do ICMS, inclusive com omissão da gestão do ex-presidente Luciano Santos (MDB).

Houve uma atuação muito discreta da governadora nas eleições municipais do ano passado que se soma a sensação de que há pouca perspectiva de futuro com a atual gestão estadual enquanto Rogério e Styvenson estão com projetos bem claros para 2026 com disputa pelo Governo e reeleição ao Senado.

Mas o ponto decisivo foi o jogo com as emendas e o Governo do Estado não teve condições de competir.

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Candidato de Rogério vence eleição da Femurn

O candidato do senador Rogério Marinho (PL) a presidente da Femurn, Babá Pereira (PL) foi eleito presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

Ele recebeu 109 votos contra 52 do prefeito de Pedra Grande Pedro Paulo (PSDB).

Babá é ex-prefeito de São Tomé e já presidiu a Femurn. Ele contou com o apoio de Rogério, que articulou a postulação nos bastidores, e do senador Styvenson Valentim (PODE), que fez ameaças públicas aos prefeitos.

Babá se torna candidato forte a deputado federal nas eleições de 2026.

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Eleição da Femurn ocorre hoje e é decisiva para planos de Rogério eliminar rivais na direita

Hoje 167 prefeitos potiguares votam na eleição da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). A eleição é fundamental para os planos do senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Estado.

Marinho quer eleger o ex-prefeito de São Tomé Babá Pereira (PL), que já presidiu a entidade.

Os planos de Marinho são claros: fortalecer a candidatura de Babá a deputado federal em 2026, prejudicando os deputados Benes Leocádio (UB), João Maia (PP) e Robinson Faria (PL).

Os três possuem uma pauta municipalista e contam com o apoio de prefeitos para se elegerem. Babá presidente da Femurn tornaria a entidade um foco de distribuição de emendas de Rogério e do senador Styvenson Valentim (PODE).

Além de fortalecer Babá, a estratégia seria importante na candidatura de Rogério ao Governo e na reeleição de Styvenson.

Assim, Rogério eliminaria rivais na direita e focaria nos planos de eleger Babá deputado e ganhar o Governo do Estado.

 

 

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Styvenson troca status de político “independente” para bucha de canhão de Rogério Marinho

Eleito em 2018 na esteira do discurso antipolítica, o senador Styvenson Valentim (PODE) sempre se orgulhou de ser um político independente a ponto de ser acusado de ser arrogante, intransigente e inábil.

Mas a derrota vexatória nas eleições para o Governo do Estado em 2022, fez Styvenson rever os conceitos e entender que é necessário fazer política.

Ele abriu mais o diálogo, mas não conseguiu sair da linha da arrogância, intransigência e inabilidade política. Foi assim no vídeo em que mandou o recado aos prefeitos que não vão votar em Babá Pereira (PL), candidato do senador Rogério Marinho (PL) a presidente da Femurn.

A fala foi considerada desastrosa nos bastidores da política.

Styvenson abandonou o estilo independente para servir de bucha de canhão para Rogério Marinho, que tem atuado de forma discreta na eleição da Femurn, focando nas articulações de bastidores, como costumam fazer os líderes políticos do Estado neste tipo de eleição.

Styvenson colheu o desgaste, Rogério segue bem na fita com os prefeitos ainda que perca a eleição para o prefeito de Pedra Grande, Pedro Paulo (PSDB).

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Styvenson ameaça prefeitos que votam contra candidato de Rogério Marinho na eleição da Femurn

O senador Styvenson Valentim (PODE) gravou vídeo bem ao estilo passivo agressivo em que intimida os prefeitos que vão votar na eleição para presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

Styvenson apoia o candidato do também senador Rogério Marinho (PL), Babá Pereira (PL), ex-prefeito de São Tomé, que já presidiu a entidade.

No vídeo, Styvenson instiga os eleitores dele a pressionar os prefeitos a votarem no candidato de Rogério. “Em 2025 está na hora de parar de ter duas caras na política do Rio Grande do Norte. Parar de jogar duplamente”, frisou.

Ele garante que não está usando emendas como troca, recursos do partido e nenhum subterfúgio ilícito. Mas mandou um recado: “Vocês são livres para votar como vocês sabem que sou livre para no futuro decidir alguns direcionamentos e não estou usando isso como arma de chantagem”.

Styvenson disse que não quer um prefeito submisso a nenhum Governo num recado de que não aceita um presidente da Femurn alinhado com a governadora Fátima Bezerra (PT) e ao vice-governador Walter Alves (MDB).

O senador disse que esta eleição será um momento bom para separar ‘quem é quem’. “Toma sua decisão e depois assuma sua responsabilidade”, avisou.

O possível candidato dos adversários de Styvenson e Marinho é o prefeito de Pedra Grande, Pedro Henrique (PSDB).

A eleição é no próximo dia 15 de janeiro.

Contexto

A disputa pela presidência da Femurn é considerada estratégica para os planos de Rogério Marinho se eleger governador do Rio Grande do Norte em 2026.

Quando Babá esteve a frente da Femurn ele ficou alinhado a Rogério e ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), a ponto de se omitir em relação aos cortes no ICMS dos combustíveis impostos pelo Governo Federal nas vésperas das eleições de 2022, mesmo ciente de que os municípios teriam um prejuízo de R$ 250 milhões anuais.

Ele também assistiu em silêncio o desmonte da Petrobras no Estado, gerando queda nos pagamentos de royalties aos municípios.

Nos tempos de Bolsonaro, a Femurn chegou a se cadastrar no sistema do Governo Federal para receber recursos do orçamento secreto sob a gestão de Babá.

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Adversários do PT, Rogério e Styvenson estão entre os dez senadores que mais receberam emendas em dezembro

Declaradamente inimigos do PT, partido do presidente Lula, os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PODE) estão entre os dez senadores que mais receberam emendas no mês de dezembro.

Rogério está em segundo, atrás apenas do gaúcho Luiz Carlos Heinze (PL). O potiguar recebeu R$ 32.888.653,41 enquanto o colega ficou com R$ 36.205.420,07.

Styvenson é o segundo entre os potiguares e sexto do Congresso Nacional que mais recebeu emendas. Ele ficou com R$ 24.939.156,55.

Entre os deputados potiguares, General Girão (PL), um bolsonarista raiz, foi o que mais recebeu ficando com R$ 19.947.312,23.

Ao todo, o Governo Lula liberou R$ 7,27 bilhões em dezembro.

 

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Só Zenaide vota a favor da reforma tributária que vai zerar impostos da cesta básica. Rogério e Styvenson foram contra

O Senador aprovou por 49 x 19, nesta quinta-feira, 12, o texto base da regulamentação da reforma tributária que tem como principal ganho para a população pobre zerar a taxação dos produtos da cesta básica.

Da bancada do Rio Grande do Norte só Zenaide Maia (PSD) votou a favor da regulamentação que também inclui também a taxação adicional sobre apostas e “cashback” de tributos para famílias de baixa renda.

Apesar do voto favorável ela criticou benefícios para comidas açucaradas, refrigerante e retirada de impostos sobre armas propostos por parlamentares por meio de emendas.

“Diminuir impostos sobre armas e alimentos ultraprocessados e açucarados é uma grave ameaça à vida dos brasileiros, além de custar bilhões ao sistema público de saúde, que terá que tratar das doenças associadas ao consumo desses produtos e disparos de armas de fogo”, afirmou a senadora.

Apesar das mudanças inclusas pela direita, o texto base da regulamentação não agradou o líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL), e o senador Styvenson Valentim (PODE).

Rogério disse que não tinha como votar a favor do texto alegando que o PT sufoca o Brasil. “O Brasil precisa de uma reforma tributária que simplifique o sistema e promova crescimento, não de uma que nos entrega o maior imposto do mundo! Por isso, propusemos uma trava na alíquota em 25%, para não penalizar quem gera emprego e renda! Infelizmente, o governo se ausentou do debate e impõe ao povo uma proposta que sufoca nossa economia”, declarou.

Styvenson alegou em vídeo que votou contra porque o Brasil terá o maior Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do mundo. “A reforma tributária aprovada agora há pouco no Senado NÃO teve meu apoio. Ela coloca o Brasil no topo do ranking mundial, com o maior Imposto sobre Valor Agregado (IVA), chegando a 28,6%”, justificou.