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Deputado vai defender emendas para UFERSA

Allyson vai defender recursos para a UFERSA (Foto: cedido)

O deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade) comunicou que, a convite do reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), professor Arimatea Matos, irá à Brasília/DF para participar de reunião, nesta quarta-feira (16), com deputados federais e senadores do Rio Grande do Norte.

Allyson explicou que na oportunidade solicitará à bancada federal a destinação de emendas impositivas para a universidade federal, que inclusive, entrou recentemente no ranking de melhores universidades federais do mundo.

O parlamentar também ressaltou o alto índice de aprovação de alunos de Direito da Ufersa no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nos últimos anos.

“Tenho certeza que contaremos com o apoio da nossa bancada federal sobre o tema. A Ufersa hoje é uma das principais universidades do mundo e merece nosso reconhecimento e todos os nossos esforços”, afirmou ele.

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Senador faz palestra em Mossoró na sexta-feira

O recente fenômeno na sociedade brasileira de eleger, para o Poder Legislativo, representantes fora do ambiente político tradicional tem chamado a atenção de estudiosos e especialistas. Um dos resultados inesperados nas eleições de 2018, o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) anunciou, desde o início do mandato, que as atividades no Senado Federal seriam largamente compartilhadas com os cidadãos.

Diariamente, por meio de suas redes sociais, Styvenson transmite os eventos ligados ao mandato. Na última semana, por exemplo, o senador focou em seus discursos questões voltadas às suas principais bases de atuação. “Minhas prioridades são saúde, educação e segurança. Precisamos avançar neste sentido. Por que não deixar os pais escolherem a escola que o filho vai estudar? Poder oferecer escola cívico militares é democracia, é liberdade de escolha. Por que fechar hospital em vez de melhorá-lo? Nesta semana mais um jornal do meu estado publicou: ‘Conselho de Saúde pede interdição do Hospital Ruy Pereira. Governo fará transferência de pacientes’. Hoje o nosso Hospital Ruy Pereira disponibiliza 61 leitos, o que é pouco ainda. Tem enfermarias e mais 10 UTIs. Será que vai mesmo fechar? Vamos esperar a resposta do governo do Estado. E, se fechar, para onde vão os pacientes? Como serão atendidos? Onde serão feitos os exames?”, questionou o senador.

Com o intuito de tornar ainda mais transparente suas ações, o parlamentar decidiu realizar um circuito de palestras nas universidades potiguares. A primeira será na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), em Mossoró. O tema escolhido foi “Senado, o que você quer saber? A Política na Visão de Quem Nunca foi Político”. No encontro com os universitários, Styvenson Valentim pretende conscientizar sobre a necessidade de a sociedade acompanhar de perto o que está acontecendo no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, onde são votados os projetos que vão afetar diretamente a vida de cada um dos brasileiros. “É impressionante como as pessoas desconhecem como funciona a legislação, como os projetos são votados, como trabalha a máquina governamental. Todos precisam estudar mais sobre política para nos ajudar a tirar do poder aqueles que só estão ali a fim de usurpar o dinheiro público”, esclareceu o senador potiguar.

A palestra foi organizada pelo Centro Acadêmico de Administração, sob a coordenação do professor doutor Judson da Cruz Gurgel, com apoio da Ufersa. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no sistema de informação da universidade. Os participantes vão receber certificado e participarão de sorteio de livros técnicos sobre a legislação brasileira. O valor da inscrição é um quilo de alimento não perecível, para ser entregue a uma instituição filantrópica da cidade. A palestra está marcada para o dia 18 de outubro, às 18 horas, no auditório da Proec.

 

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Análise

UFERSA revisita o passado temendo pelo futuro

Em 1991 a então Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) escolheu uma chapa para dirigir a instituição, mas foram os derrotados que ascenderam ao poder.

No voto a Chapa 2 (“Autonomia na Luta”) venceu a Chapa 1 (“Unidade na Luta”) 568 x 414. O diretor seria José Torres Filho, mas a manobra colocou Joaquim Amaro no posto.

O episódio ficou conhecido como  “Golpe na ESAM”.

Ano que vem tem eleição na agora Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). A consulta terá pouca importância para o presidente Jair Bolsonaro (PSL) que vai nomear quem bem entender como já fez em seis universidades federais sendo que em uma delas nomeou uma interventora que sequer integrava a lista tríplice.

No dia 24 será exibido, às 15h, no Auditório Amâncio Ramalho, o documentário “Democracia, um sonho distante. A história de luta da ESAM contra o golpe de 1991”, que trata do “Golpe da ESAM”.

Se vivo fosse, o grande Cazuza ao tomar conhecimento desta história diria que a UFERSA está temendo o futuro repetir o passado e se tornar um museu de grandes novidades.

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Artigo

UFERSA: um orgulho de Mossoró a ser protegido do retrocesso institucional

UFERSA é uma das melhores Universidade do mundo (Foto: autor não identificado)

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) passou a integrar o Times Higher Education. Fazer parte desta seleta lista coloca a instituição entre as melhores do mundo em termos de ensino superior.

UFERSA, que um dia foi ESAM (Escola Superior de Agricultura de Mossoró), já viveu traumas no passado no chamado “golpe branco”.

Ao se converter em universidade a UFERSA se tornou uma potência, um patrimônio de Mossoró e do Rio Grande do Norte.

Agora a universidade, como suas irmãs pertencentes ao Governo Federal, é alvo de uma sanha obscurantista do governo do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que seguem a linha de ressentimento anti-intelectual sob a batuta de Olavo de Carvalho.

Na Universidade Federal do Ceará (UFC) a lista tríplice não teve a ordem respeitada. Bolsonaro nomeou o terceiro colocado que teve uma votação pífia. O reitor se converteu em “interventor”.

As universidades necessitam de autonomia e de respeito ao que decidiu a comunidade acadêmica.

Ano que vem tem eleição para reitor da UFERSA e já tem gente se gabando nos bastidores que tanto faz o resultado da consulta a comunidade acadêmica. O futuro comando da instituição já teria “nome escolhido”.

Se assim for será um retrocesso institucional que não combina com uma universidade referência internacional.

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Entidades firmam parceria para evento que visa reaquecimento da cadeia de petróleo e gás no RN

Termo de cooperação é assinado (Foto: Assessoria)

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Redepetro RN assinaram, no final da tarde de hoje (30), acordo de cooperação técnica para o Mossoró Oil & Gas Expo, que será realizado dias 26 e 27 de novembro, no Centro de Exposições da Ufersa.

O evento será um marco do reaquecimento da cadeia de petróleo e gás no Rio Grande do Norte, com futura exploração de campos maduros pela iniciativa privada. Empresas já compraram áreas produtoras em Mossoró e Macau e devem arrematar outras, em leilão previsto para 10 de setembro.

“Esse está sendo um dos acontecimentos mais importantes para a economia do Estado nos últimos anos”, sentencia o diretor-superintendente do Sebrae RN, Zeca Melo. “Temos ao nosso favor toda a expertise da Ufersa nas engenharias de petróleo e química”, observa o reitor Arimatéia de Matos.

O presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, compartilha do otimismo. “A confirmação da presença do ministro de Minas e Energia (Bento Albuquerque) no Mossoró Oil & Gas demonstra a importância estratégica do Estado para a retomada do petróleo em terra”, complementa.

Parceria

O acordo estabelece cooperação técnica para a programação científica do Mossoró Oil & Gas Expo, utilização do Expocenter e o Simpósio de Petróleo e Gás Onshore do Brasil, que será realizado durante o evento, concebido para ser o maior em matéria de petróleo e gás em terra do Brasil.

Além deles, participaram da assinatura do termo, no gabinete da Reitoria da Ufersa, o gerente do Escritório Regional Oeste do Sebrae, Paulo Miranda; gestor do Projeto de Petróleo e Gás do Sebrae-RN, Robson Matos, e o professor David Sena, do Núcleo de Inovação Tecnológica da Ufersa.

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Estudantes e trabalhadores protestam contra cortes na educação

Estudantes protestam em defesa da educação (Foto: Deivson Mendes)

Na manhã desta terça-feira, 13 de agosto, dezenas de estudantes da UERN, UFERSA, IFRN e escolas públicas de ensino médio com apoio de diversos sindicatos e movimentos sociais promoveram um ato contra os cortes do governo Bolsonaro na educação.  O objetivo é retomar as manifestações de maio, que ficaram conhecidas como “Tsunami da Educação”.

Desde o início do ano, universidades e institutos federais perderam R$ 5,84 bilhões em verbas, ameaçando o funcionamento de alguns campi universitários, que podem ter que suspender suas atividades, a partir de outubro.

Em Mossoró o ato teve início às 7h, em frente à guarita do campus leste da UFERSA e teve a frente às entidades estudantis União Nacional dos Estudantes(UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas(UBES) e União Estadual de Estudantes(UEE-RN). Dezenas de sindicatos também participaram da atividade: ADUERN, ADUFERSA, SINASEFE, SINTEST, SINDIPREVS, SECOM, SINDISERPUM e SINDIPETRO-RN. As Centrais Sindicais CUT, CTB, CSP-Conlutas também participaram da atividade.

De acordo com o dirigente da UBES, Alessandro Crisóstomo, o protesto busca mobilizar as bases educacionais dos estados e municípios contra os cortes na educação pública. “Nosso objetivo aglomerar o máximo de estudantes da rede publica e privada para lutar contra os retrocessos do governo na educação”, explica Alessandro.

Para o diretor de Secretárial-Geral do SINDIPETRO-RN, Pedro Lúcio, não há outro caminho que não seja a união dos estudantes com a classe trabalhadora para defender a educação e a soberania nacional. “Estamos vivendo um período de fortes ataques aos direitos básicos garantidos na constituição, a educação tem papel fundamental no processo de formação emancipação da população, não podemos permitir retrocessos”, destaca o dirigente.

No fim do protesto, munidos de faixas e cartazes “Ufersa é resistência”, “Vocês cortam educação a gente planta resistência”, os manifestantes realizaram uma marcha simbólica dentro do campus leste da UFERSA. O protesto foi considerado pacifico, segundo os organizadores.

Fotos: Deivson Mendes

 

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Sessão em homenagem à UFERSA “esquece” ex-reitor

Faltou Josivan neste convite

Goste-se ou não de Josivan Barbosa ele está na história como gestor da transição da ESAM para UFERSA. Foi sob a batuta dele que uma escola superior se tornou universidade com autonomia.

Como UFERSA a antiga ESAM cresceu e se tornou mais inclusiva.

Uma tremenda bola fora do deputado estadual Allyson Bezerra (SD), propositor da sessão solene. Justo ele, um funcionário de carreira da instituição.

A sessão está marcada para o dia 2 de agosto e ainda dá tempo de corrigir a injustiça com Josivan e a história da UFERSA.

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Estudantes realizam protesto contra bloqueio de recursos da educação

Estudantes foram as ruas ontem (Foto: Maitê Ferreira)

Na tarde e noite desta segunda-feira 13 de maio centenas de estudantes da UERN, UFERSA, IFRN e de escolas públicas de ensino médio promoveram uma marcha em defesa da educação em Mossoró/RN. Grêmios estudantis, centros acadêmicos, diretórios centrais estudantis, sindicatos ligados ao Fórum dos Servidores do Oeste Potiguar e entidades ligadas à Frente Brasil Popular estiveram presentes.

O movimento estudantil reivindica a derrubada do contingenciamento de investimentos em educação pública anunciada pelo ministro da educação Weintraub e pelo governo Bolsonaro-PSL. Os cortes alcançam a cifra de 30% de recursos, golpeando duramente o funcionamento e subsistência não apenas dos institutos e universidades federais, mas também da educação básica – em virtude do corte de verbas no FUNDEB.

O ato iniciou cerca de 16h, partindo de concentração no IFRN. Manifestantes seguiram, em seguida, em direção à UFERSA, aonde adentraram no campus central pela entrada lateral e caminharam em direção à entrada principal na BR-304. O movimento estudantil promoveu uma ocupação simbólica da reitoria da UFERSA, em que ressoava uma reinvindicação endereçada ao atual reitor para que tomasse uma posição institucional enfática contra os cortes de Bolsonaro: “Arimatéa, preste atenção, se posicione pela educação”.

Após a saída da reitoria, estudantes bloquearam temporariamente a BR-304 e seguiram em marcha em direção à UERN, local onde o ato contou com encerramento no Centro de Convivência em forma de aula Pública contra os cortes na educação. Estudantes também prometem engrossar a greve nacional da educação neste 15/05, junto de numerosas categorias de trabalhadores (as) em educação: docentes da UERN, UFERSA, técnicos administrativos da UFERSA, funcionários (as) do IFRN e professores (as) da rede pública estadual já aprovaram adesão à paralisação. Um protesto está marcado em Mossoró para o referido dia, com concentração às 08h em frente à UFERSA.

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‘Não tem balbúrdia’, diz reitor da UFERSA

Reitor nega balburdia (Foto: Carlos Adams)

Entrevistado ontem no Meio-Dia Mossoró, o reitor da UFERSA Arimatéia Matos lamentou o bloqueio feito pelo presidente Jair Bolsonaro no ensino superior.

“Vai ficar muito complicado para mantermos os investimentos”, declarou.

Para o reitor não faz sentido a acusação de que as universidades federais praticam balburdia para justificar cortes. “A universidade é universal. Tem gente de todos os segmentos. Não tem balburdia”, disparou.

Ele disse que os reitores do Rio Grande do Norte estão se mobilizando para reverter o quadro, mas admitiu que não será fácil.

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Coordenador da bancada federal discute com reitores alternativas aos cortes orçamentários do ensino superior

Deputado se coloca à disposição de reitores (Foto: Christiano Brito)

Diante do corte orçamentário nas instituições federais de Ensino Superior anunciado pelo Governo Federal, os reitores da UFRN, Ufersa e IFRN se reuniram nesta segunda-feira (6), em Natal, para unir forças e buscar soluções. A reunião foi provocada pelo deputado federal Rafael Motta (PSB), que coordena a bancada potiguar e propôs a elaboração de um diagnóstico com o impacto local da medida a ser apresentado ao Ministério da Educação (MEC).

“A bancada federal está pronta para defender as instituições federais do RN. Vamos levar esse documento, que é um diagnóstico detalhado, para o Governo Federal, para que o Executivo, por meio do MEC, tenha a noção exata dos prejuízos que o bloqueio trará ao Estado e possa rever a decisão. Caso não haja uma reconsideração, alternativas jurídicas não estão descartadas, já que os prejuízos são muito significativos”, afirmou o deputado Rafael Motta.

Participaram da reunião os reitores Ângela Paiva (UFRN) e José de Arimateia (Ufersa) e o pró-reitor Juscelino Medeiros (IFRN), além de representantes da OAB e do reitor da UERN, Pedro Fernandes. O mandato da deputada federal Natália Bonavides (PT) também esteve representado. A reunião aconteceu na Reitoria da UFRN.

Ângela Paiva disse acreditar que a ação conjunta pode reverter a questão. “Precisamos mobilizar forças, com o Legislativo e o Judiciário, em defesa das universidades. O apoio da bancada será muito importante para mostrar que esse é um pleito de todo o Rio Grande do Norte”, declarou a reitora. José de Arimateia afirmou que “as universidades precisam desse esforço coletivo para continuarem o trabalhem que desenvolvem”.

De acordo com o documento, confirmado o contingenciamento, as três instituições federais terão prejuízos quanto ao seu funcionamento e, consequentemente, a formação dos estudantes, comprometendo, inclusive, a pesquisa e a inovação.

Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação anunciou o bloqueio de 30% no orçamento das instituições federais de ensino de todo o país. No Rio Grande do Norte, a medida afeta a UFRN, a Ufersa e o IFRN em R$ 75 milhões para custeio e investimentos.