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Em Natal, cerca de 20% do eleitorado é de esquerda. A depender da situação esse quadro empurra qualquer nome do principal partido desse nicho, o PT, a condições de competitividade.
Para sustentar essa afirmação vamos aos números: em 2012 Fernando Mineiro (PT) e Robério Paulino (PSOL) somaram juntos 99.467 sufrágios (26,2%). Já em 2016 foram 60.545 (17,01%) votos dados aos dois, num cenário de antipetismo em alta sob reflexo do impeachment de Dilma Rousseff. Tanto que boa parte do eleitorado de esquerda migrou para aos brancos nulos e abstenções reduzindo 23.746 o número de votos válidos entre os dois pleitos municipais.
Em 2018, a recuperação da esquerda se materializou com Fátima Bezerra (PT) obtendo 29,05% dos votos no primeiro turno, totalizando 110.012 sufrágios. Na disputa para Câmara Federal Natália Bonavides (PT) foi a mais votada na capital e os petistas somaram 20,53% mostrando recuperação eleitoral na capital do Estado.
Para 2020, Bonavides é claramente competitiva. Está em segundo mesmo nas pesquisas de intenção de votos mesmo deixando claro que não é candidata. Outros nomes são cotados para substituí-la na disputa contra o atual prefeito Álvaro Dias (MDB) que tem tudo para estar no segundo turno.
O nome mais conhecido é Fernando Mineiro (PT) que já deixou claro que não quer ir para a terceira tentativa de chegar ao Palácio Felipe Camarão. Assim restam duas alternativas no noticiário: o senador Jean Paul Prates e o médico Alexandre Mota.
Prates nunca foi testado nas urnas e assumiu o cargo na Alta Câmara por ser suplente de Fátima Bezerra, que renunciou ao cargo para assumir o Governo do Rio Grande do Norte. Se for candidato não tem nada a perder. Se vencer ótimo, se perder ficou mais conhecido para o desafio da reeleição em 2020. Já Mota teve 43.189 votos para o senado em 2018, desempenho superior aos 36.123 sufrágios recebidos por Fernando Mineiro em 2016. É também um nome com muito pouco a perder.
E por que não testar a vereadora Divaneide Basílio, que faz um bom mandato na Câmara Municipal? Seria um caso a se pensar?
Seja qual for a estratégia do PT para 2020 é preciso resolver logo a questão se quiser apresentar ao povo um nome competitivo na capital onde a governadora tem uma aprovação de 47% e desaprovação de 41%.
O candidato ao Senado Alexandre Mota (PT) elevou o tom do discurso contra o senador Garibaldi Alves Filho (MDB), que tenta a reeleição. Ele já estreou no horário eleitoral apontando o dedo para o emedebista que se posicionou no horário eleitoral como uma figura de perfil conciliador.
O petista recorreu ao “Homem Cordial” de Sérgio Buarque de Holanda que afirma que o brasileiro é cordial por fora, mas violento por dentro comparando os apoios de Garibaldi aos projetos de Temer como uma violência contra os trabalhadores.
Ao elevar o tom, Alexandre Mota colou em Garibaldi a imagem dele as reformas de Temer e impõe ao senador a necessidade de passar a campanha se explicando. O emedebista até ensaia um discurso preventivo, mas não será simples ostentando a maior rejeição entre os candidatos.
Confira o vídeo:
O candidato ao Senado Alexandre Mota (PT) vai omitir o sobrenome no material de campanha. Ele se apresentará ao eleitor como Alexandre 131.
O marketing petista sugeriu ao médico que se apresentasse como Dr. Alexandre, mas ele preferiu dispensar o “Dr” para se colocar num patamar de igualdade com o eleitor.
A ideia surgiu após alguns eleitores do interior perguntarem se Alexandre era parente do deputado estadual Ricardo Motta (PSB) envolvido no escândalo da Operação Candeeiro (saiba mais AQUI) que o levou a ficar seis meses proibido de pôr os pés na Assembleia Legislativa durante o ano de 2017.
A eleição para o Senado caminha para ser a mais emocionante dos últimos anos. Neste momento quatro nomes despontam como viáveis e outros dois ainda podem chegar dependendo do desenrolar da campanha que começa dia 16 de agosto.
Até o mês de maio, o pleito caminhava para uma disputa entre o senador Garibaldi Alves Filho (MDB) e a deputada federal Zenaide Maia (PHS) para saber quem seria o mais votado. O senador José Agripino (DEM) corria por fora.
Mas o quadro mudou bastante por dois fatos novos. Primeiro a desistência de José Agripino. Depois a entrada de capitão Styvenson Valentim (sem partido).
A saída de Agripino deu fôlego a Geraldo Melo que estava distante dos principais concorrentes. O “Tamborete” acabou absorvendo a boa parte do eleitorado agripinista. Ele passou a parecer em segundo lugar nas duas últimas pesquisas (IBOPE e Certus).
Por outro lado, a entrada de Capitão Styvenson atrapalhou Zenaide. Ela caiu de segundo (em algumas pesquisas chegou a liderar) para quatro lugar. O capitão ficou em terceiro na última sondagem do Instituto Certus.
Ainda dois nomes podem ganhar fôlego (ou não) nos próximos dias: Antônio Jácome (PODE) e Alexandre Mota (PT).
A disputa para definir dois representantes do Rio Grande do Norte no Senado tem tudo para ser das mais emocionantes das últimas décadas.
O diretório municipal do PT definiu que o partido deve reivindicar a segunda vaga ao Senado na chapa majoritária nas eleições deste ano. Em nota os petistas de Mossoró reforçaram o apoio ao nome da deputada federal Zenaide Maia (PHS) e a prioridade a candidatura ao Governo do Estado de Fátima Bezerra (PT).
Dois nomes disputam a indicação petista ao Senado: o ex-vereador de Natal Hugo Manso e o médico Alexandre Mota.
Hugo já foi candidato ao Senado em três oportunidades: 1998, 2002 e 2010. Alexandre Mota nunca disputou eleições.
Abaixo a nota do PT:
O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Mossoró, reunido no dia 23 de junho de 2018, aprova resolução política sobre as eleições do corrente ano, na busca de contribuir com o debate da chapa majoritária:
- Fortalecer e impulsionar nos municípios a candidatura do PT ao governo no nome da Senadora Fátima Bezerra, com reais possibilidades de vitória.
- Sobre o Senado, o PT precisa avançar no debate. Hoje, reflexo do passado recente a partir de 2016, apoiamos e defendemos o nome da Deputada Federal e pré-candidata ao Senado, Zenaide Maia. A deputada federal votou contra o Golpe de 2016 e tem votado contra todas as medidas do Governo golpista ilegítimo de Michel Temer, que retiram direitos da classe trabalhadora e de seguimentos sociais historicamente excluídos.
- Contudo, é necessário definirmos nossa política e tática para o pleito e aprimorar o debate sobre a segunda vaga, construindo politicamente um segundo nome, devendo ser do Partido dos Trabalhadores.
- Entendemos que existem nomes de companheiros louváveis para fazermos o debate. Assim, o PT precisa compreender politicamente a relevância e urgência para enfrentar o momento atual, elaborando a tática mais acertada para viabilizar eleitoralmente nossas candidaturas e reforçar nossa política construindo a vitória do nosso projeto político com Lula Presidente e Fátima Governadora.
Mossoró, junho de 2018.