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Vereador pede licença para tratamento e dá lugar a mandato coletivo

O vereador Robério Paulino (PSOL) anunciou nas redes sociais que vai estar de licença do mandato na Câmara Municipal do Natal ao longo do mês de dezembro para tratamento de saúde.

Ele dará lugar ao mandato coletivo “Juntas” liderado por Camila Barbosa e mais três outras mulheres: Letícia Correia, Cida Dantas e Ariane Idalino.

“Em janeiro, retornarei ainda com mais garra e coragem, representando com todas as minhas forças a querida população de Natal e apresentando projetos que estejam alinhados com as necessidades de nosso povo”, disse.

No Instagram o coletivo celebrou a posse do mandato coletivo na manhã desta sexta-feira. “Chegamos com a força da luta das mulheres, da juventude, dos movimentos sociais e de todo povo trabalhador de Natal. Todes que estiveram conosco nesses anos são parte também da imensa conquista!”, postou.

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Câmara de Natal aprova projeto que permite que vereador se licencie para assumir mandato de deputado temporariamente

Portal 98 FM

A Câmara Municipal de Natal aprovou na última quarta-feira (6), em 1º turno, um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) que abre brecha para que um político seja vereador e deputado ao mesmo tempo. A aprovação ocorreu de maneira simbólica, à unanimidade dos vereadores presentes.

Em resumo, o projeto autoriza que um vereador em Natal assuma mandato de deputado estadual ou federal, temporariamente, sem a necessidade de renunciar ao cargo na Câmara Municipal. Hoje, o acúmulo de mandatos não é permitido. A ideia é que, caso o mandato temporário na Assembleia Legislativa ou Câmara dos Deputados cesse, o político possa restituir o posto de vereador.

Pela proposta de emenda à Lei Orgânica, a regra só valeria para a hipótese de mandatos temporários, como no caso de um deputado precisar se licenciar por motivos de saúde e tenha um vereador como suplente.

Autora da proposta, a vereadora Nina Souza (PDT) registra que, atualmente, há quatro vereadores que podem ter a chance de assumir um mandato de deputado a qualquer momento: Camila Araújo e Milklei Leite, que são suplentes de deputado federal de União Brasil e da federação PT-PCdoB-PV, respectivamente; e Robson Carvalho e Júlia Arruda, que são suplentes de deputado estadual de União Brasil e da federação PT-PCdoB-PV, respectivamente.

“Nesses casos, caso algum deputado adoeça ou tire licença particular, os vereadores não podem assumir interinamente, pois têm que renunciar. Com essa alteração na Lei Orgânica, eles poderiam ir e voltar ao término da licença”, destaca Nina Souza.

Para começar a valer, o projeto precisa ser aprovado também em 2º turno e depois ser promulgado pela Mesa Diretora da Câmara. Por se tratar de emenda à Lei Orgânica, não é necessário que o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) sancione a matéria, caso a proposta passe em definitivo.

Confusão

A aprovação do projeto em 1º turno, na última quarta-feira, gerou confusão entre dois vereadores. Herberth Sena (PSDB) e Robson Carvalho (União Brasil) trocaram empurrões no plenário e a sessão precisou ser suspensa por 10 minutos pelo vereador Klaus Araújo (PSDB), que presidia a Câmara no momento.

O bate-boca entre os vereadores começou após Herberth Sena questionar a Mesa Diretora se havia número suficiente de parlamentares em plenário para votar projetos como uma emenda à Lei Orgânica.

Neste momento, Robson Carvalho fez uma intervenção alegando que, visualmente, havia quórum para prosseguir com a votação. O vereador pode ser beneficiado pelo projeto porque está na expectativa de assumir um mandato de deputado estadual.

Momentos depois, com a continuidade da sessão, os vereadores se desentenderam e trocaram empurrões. A TV Câmara, que transmitia a sessão, não registrou imagens do conflito, apenas áudios. Segundos depois, Robson Carvalho é visto sendo retirado do plenário pelos vereadores Dickson Júnior (PDT) e Hermes Câmara (PTB).

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Contas reprovadas voltam a assombrar Carlos Eduardo Alves

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) rejeitou as contas do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) relativas ao exercício de 2016 por irregularidades como a falta de remessa de documentos nos relatórios.

A reprovação das contas no TCE tem status de parecer prévio ficando a palavra final, que pode ou não tornar Carlos inelegível, é da Câmara Municipal do Natal.

O ex-prefeito revive um drama.

O TCE rejeitou as de Carlos Eduardo relativas a 2008 e em 2012, ano em que se elegeu prefeito pela terceira vez, a Câmara Municipal confirmou a decisão 15×6, deixando-o inelegível.

Naquele mesmo ano, uma liminar concedida pela juíza substituta do Tribunal de Justiça Welma Maria Ferreira de Menezes manteve uma liminar que suspendia os efeitos da reprovação de Carlos Eduardo.

A liminar nunca foi derrubada e Carlos Eduardo disputou e venceu duas vezes a eleição para prefeito do Natal, além de ter sido candidato ao Governo e Senado em 2018 e 2022.

Agora o mesmo problema volta a assombrar o ex-prefeito.

 

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Vereador e ex-vereadores são condenados por desvios de recursos públicos

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação dos ex-vereadores Franklin Capistrano e Dinarte Torres e o vereador Bispo Francisco de Assis (Republicanos), todos de Natal, uma contadora e de empresários pelo desvio de verbas públicas da Câmara de Vereadores do Município. Os réus, denunciados pelo MPRN e condenados pela Justiça Estadual em três ações penais, valeram-se do mandato eletivo de vereador e praticaram diferentes crimes, como o de peculato e de falsificação de documento, além de associação criminosa.

Os desvios foram viabilizados pela emissão de cheques em branco, por assessor parlamentar, supostamente em benefício de empresas prestadoras de serviços e mercadorias (em geral, postos de combustíveis). Não havia a efetiva prestação dos serviços e/ou fornecimento de produtos e os cheques eram sistematicamente sacados por agente integrante do grupo criminoso, sempre uma pessoa diversa daquelas indicadas nas prestações de contas. Essa prática é caracterizada como peculato.

Já o crime de uso de documentos ideologicamente falsos ocorreu quando os agentes, para encobrir os crimes de peculato, utilizaram cópias de cheques, notas fiscais e recibos falsos. Essa documentação era apresentada junto à prestação de contas da Câmara dos Vereadores de Natal, com beneficiários diferentes dos que efetivamente realizaram os saques.

Os parlamentares tinham a posse desses valores em razão do cargo que ocupavam, por se tratar de verba indenizatória de gabinete, destinada ao custeio da atividade parlamentar. Assim, o MPRN demonstrou a autoria e a materialidade dos crimes, apresentando prova testemunhal e o magistrado julgou que a versão dos acusados não se sustentava.

A primeira ação penal tem como réus: o ex-vereador Dinarte Torres Cruz; a ex-assessora parlamentar, Liege Maria Gomes Cavalcanti Teixeira; a contadora Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão; o advogado Cid Celestino Figueiredo Souza; e o empresário Sidney Rodrigues dos Santos. Cada um agindo a seu modo, desviaram em proveito próprio e alheio, ao longo de 2011, R$ 33.920 da Câmara de Vereadores de Natal.

A responsável por montar artificiosamente a prestação de contas com notas fiscais frias ou por meio de empresários cooptados era Aurenísia. A contadora também recrutou os denunciados, Cid, Maria Dalva de Oliveira e Sidney Rodrigues dos Santos, para fornecer essas notas fiscais frias.

O mesmo esquema foi operado no gabinete do então vereador Franklin Roosevelt de Farias Capistrano com as assessoras parlamentares, Maria Georgia Wanderley de Meneses e Janete Dias de Andrade, com o apoio de Aurenísia, Cid e Sidney.

Apenas neste processo vinculado a Franklin Roosevelt, foram constatados 190 desvios de recursos públicos em favor do grupo criminoso, perfazendo ao menos 177 cheques, que foram emitidos supostamente em favor de diversas empresas. Porém, na verdade, os saques foram feitos em sua maioria, pela própria ré Aurenísia.

Nesta segunda ação penal, o MPRN apontou que os danos perpetrados contra o patrimônio público municipal, pela empreitada criminosa, durante os anos de 2008 a 2011, totalizam a quantia atualizada de R$ 3.048.389,09.

Na terceira ação penal, o MPRN demonstrou os crimes praticados pelo vereador Bispo Francisco de Assis Valetim da Costa com os então assessores parlamentares Jane Diane Gomes da Silva e Judite Cristiane Solado Costa Vale, Milton Bezerra de Arruda e Marinalva de Sales, ex-assessores parlamentares municipais lotados no gabinete do mencionado parlamentar.

Juntos, desviaram em proveito próprio e alheio, ao longo de 2011, o montante de R$ 202.210,48 da Câmara de Vereadores de Natal. Novamente, com o apoio de Aurenísia, Cid, Maria Dalva e Sidney. A instrução processual revelou que, no total, foram realizados 47 desvios de recursos públicos em favor do grupo criminoso, através de pelo menos 47 cheques.

Penas pelos crimes de peculato, continuidade delitiva e uso de documentação falsa:

Primeira ação

Dinarte Torres Cruz e Liege Maria Gomes Cavalcanti Teixeira, receberam a condenação de 15 anos e 10 meses de reclusão, além de 134 dias-multa (fixada em um trigésimo de salário mínimo), inicialmente em regime fechado e ainda a perda de cargo, de função pública ou o mandato eletivo que eventualmente estejam ocupando;

Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão, foi condenada a 12 anos e 6 meses de reclusão, além de 108 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Cid Celestino Figueiredo Sousa, foi condenado a 8 anos e 9 meses de reclusão, além de 75 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Sidney Rodrigues Dos Santos, por ter feito delação premiada, recebeu a sentença de 4 anos e 9 meses de reclusão, além de 38 dias-multa, inicialmente em regime semiaberto.

Para Dinarte, Liege, Aurenísia, Cid e Sidney, considerando os danos sofridos pelo Município de Natal, terão que devolver ao cofre público municipal o total atualizado de R$ 33.920 de forma solidária.

Segunda ação

Franklin Capistrano, recebeu pena de 19 anos e sete meses de reclusão, além de 720 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Janete Dias de Andrade, foi condenada a 21 anos e 4 meses de reclusão, além de 660 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Maria Georgia Wanderley de Meneses, recebeu a pena de 21 anos e 4 meses de

reclusão, além de 142 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão, teve a sentença de 17 anos e 2 meses de reclusão, além de 627 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Cid Celestino Figueiredo Sousa, recebeu a condenação a 17 anos e 2 meses de reclusão, além de 170 dias-multa, em regime fechado inicialmente;

Sidney Rodrigues Dos Santos, foi sentenciado a 15 anos e 6 meses de reclusão, além de 63 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

A condenação de Franklin, Maria Geórgia e Janete Dias ainda incluiu a perda de cargo, de função pública ou o mandato eletivo que eventualmente estejam ocupando.

Terceira ação

Francisco de Assis, recebeu a condenação de 21 anos e 4 meses de reclusão, além de 213 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Jane Diane Gomes da Silva, foi condenada a 21 anos e 4 meses de reclusão, além de 213 dias-multa; inicialmente em regime fechado;

Marinalva de Sales, foi sentenciada a 21 anos e 4 meses de reclusão, além de 213 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Milton Bezerra de Arruda, recebeu a condenação de 10 anos, 9 meses e 22 dias de reclusão, além de 73 dias-multa; inicialmente em regime fechado;

Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão, recebeu a sentença de 15 anos e 5 meses de reclusão, além de 173 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Cid Celestino Figueiredo Sousa, foi condenado a 15 anos e 5 meses de reclusão, além de 173 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Sidney Rodrigues Dos Santos, teve condenação a 13 anos e 9 meses de reclusão, além de 156 dias-multa, inicialmente em regime fechado;

Francisco, Jane, Marinalva e Milton também receberam a sentença a perda de cargo, de função pública ou o mandato eletivo que eventualmente estejam ocupando.

Fonte: MPRN

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Professor da Ufersa toma posse como vereador em Natal

O professor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Daniel Valença (PT) tomou posse como vereador em Natal.

Ele substitui Divaneide Basílio (PT), eleita deputada estadual em outubro, que por conta disso renunciou ao mandado na Câmara Municipal.

“A classe trabalhadora natalense pode contar com um mandato de luta e do povo! Vamos pra cima!”, escreveu nas redes sociais.

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Lideranças preparam nomes para disputar vaga na Câmara de Natal

Passadas as eleições gerais, a política de Natal já se movimenta em direção ao pleito eleitoral de outubro de 2024.

Isso vale para a eleição proporcional.

Lideranças políticas da capital já preparam seus nomes preferenciais para a Câmara Municipal. A governadora Fátima Bezerra (PT) mais uma vez deve apostar no nome de Samanda Alves (PT), que ficou na primeira suplência de deputado federal na federação PT/PV/PC do B.

Já o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) prepara o nome de Gustavo Braga, seu o coordenador da campanha ao Senado.

O outro candidato derrotado na corrida ao Senado, o deputado federal em fim de mandato Rafael Motta (PSB), aposta em Thabata Pimenta (PSB), vereadora de Carnaúba dos Dantas, que deve transferir domicílio eleitoral para a capital. Ela teve uma excelente votação para deputada federal.

As especulações em Natal estão com tudo.

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Ex-vereador de Mossoró recebe título de cidadão natalense

Foi aprovado esta semana o título de cidadão natalense ao ex-vereador de Mossoró João Gentil, porta-voz estadual da Rede Sustentabilidade.

A proposição foi do vereador Klaus Araújo (SD).

Gentil já foi secretário de meio ambiente da Prefeitura de Mossoró e secretário municipal de esportes em Natal.

Foi vereador de Mossoró entre 2017-20.

 

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Rogério Marinho sofre derrota ao tentar barrar processo em que é acusado de manter servidores fantasmas

Por unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a ação penal em que o ex-presidente da Câmara Municipal de Natal e ex-ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, é acusado de peculato.

Marinho foi denunciado com base no artigo 312, caput, do Código Penal, por supostamente ter desviado recursos públicos mediante esquema fraudulento que envolvia a inclusão de funcionários “fantasmas” na folha de pagamentos da casa legislativa.

Negado o habeas corpus recorreu ao STJ para pedir o encerramento da ação penal, sob o argumento de que Marinho teria sido denunciado pelo Ministério apenas em razão do exercício do cargo de presidente da Câmara, sem a necessária individualização da conduta e sem a devida fundamentação.

Ao negar o recurso, a relatora do processo Laurita Vaz afirmou que as provas reunidas no processo – relatos dos funcionários nomeados, lista correlacionando os servidores indicados para cargo em comissão com o respectivo “padrinho” e documentos que comprovam o pagamento dos salários aos “fantasmas” – são suficientes para o início da ação penal.

A magistrada lembrou ainda que o reexame dessas provas não é possível no julgamento de habeas corpus. “Não há falar em falta de justa causa para a persecução penal, tampouco em atipicidade, porque há nos autos diversos elementos indiciários da suposta participação do recorrente no esquema espúrio investigado”, concluiu a relatora.

Fonte: STJ

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Reportagem

Carlos Eduardo revive pesadelo da inelegibilidade após se aproximar de Fátima

A sombra da inelegibilidade voltou a assombrar o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) após dez anos. Por incrível que pareça a motivação é a mesma no ponto de vista jurídico e passa por gestos políticos do pedetista.

No primeiro caso como em 2012, Carlos Eduardo Alves teve parecer desfavorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em relação as contas de 2009 que foram reprovadas. A decisão foi referendada pela Câmara Municipal de Natal, o que lhe deixaria inelegível.

Graças a uma liminar que adormeceu no judiciário potiguar, Carlos pôde disputar as eleições de 2012 e ser reeleito em 2016.

O problema político na época se deu porque mesmo com uma desaprovação histórica, a então prefeita de Natal Micarla de Sousa controlava o parlamento. Para piorar a situação, Carlos atacou os edis em diversas entrevistas e numa delas comparou eles a um palito de fósforo queimado.

Como em 2012, mais uma vez é um parecer desfavorável de suas contas no TCE assombra o pedetista. Agora é relativo ao exercício orçamentário de 2015. Carlos teria excedido o limite de R$ 113 milhões para abertura de crédito suplementar, chegando a abrir mais de R$ 320 milhões. “Por muito menos, Dilma foi cassada. É improbidade administrativa. Então isso é de uma ordem gravíssima, porque ele mesmo já foi reeleito, cometendo crimes de improbidade”, disse na 96 FM o vereador Raniere Barbosa (Avante), presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal de Natal.

O assunto veio à tona justamente após Carlos Eduardo Alves sinalizar entendimento com a governadora Fátima Bezerra (PT) para compor chapa com a petista sendo candidato ao Senado, posto que será disputado com o ministro do desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL), que conta com o apoio do prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB).

Para piorar, Carlos Eduardo chegou a declarar que invocaria a fidelidade partidária para tomar o mandato do presidente da Câmara Municipal Paulinho Freire caso ele deixe o PDT. Em seguida foi plantada a notícia de que os vereadores estavam discutindo a implantação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a gestão do ex-prefeito na Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (STTU).

Não demorou muito para Carlos recuar e admitir a liberação de Paulinho Freire para mudar de partido.

O jogo é bruto e o fantasma da inelegibilidade voltou a rondar Carlos Eduardo Alves.

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Jornalista é espancada por chefe na Câmara Municipal de Natal

Renata foi agredida pelo chefe (Foto: reprodução)

Blog Território Livre

A jornalista e servidora pública Renata Fernandes Paiva foi fisicamente agredida em seu ambiente de trabalho na Câmara Municipal de Natal por outro servidor do órgão.

Por ser cobrado em razão de suas atribuições, o Diretor da TV Câmara, Rodrigues Neto, agrediu a Renata, com violência física e impropérios, constatada por exame de corpo de delito do ITEP/RN, que atesta inúmeros hematomas no corpo da vítima: Renata foi arrastada pelos corredores, e expulsa do ambiente aos empurrões.

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Renata denunciou agressões (Foto: reprodução)

O fato se deu na última quinta-feira, 19 de agosto, e ainda são esperadas providências da Câmara Municipal e dos órgãos e entidades de defesa da mulher  e de direitos humanos.

É estarrecedor que no Parlamento Municipal, Casa de Diálogo e de convivência democrática dos divergentes, um seu servidor, em cargo de Direção, imponha seu pensamento ou decisão à força física bruta, covardemente agredindo uma mulher, e sua colega jornalista.

O fato não pode ficar impune, sob pena de a Câmara Municipal de Natal admitir que, em seu recinto democrático, passe a imperar a barbárie e a truculência, mais grave ainda contra a mulher, numa Casa que abriga a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher.

É uma boa oportunidade para Câmara de Natal, vereadores e autoridades públicas colocarem em prática o AGOSTO LILÁS, tão propagado contra a VIOLÊNCIA CONTRA a mulher com rosto, nome e exame de corpo de delito para comprovar.