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Cassação de vereadores pode mais que dobrar presença feminina na Câmara de Mossoró

Os três processos de cassação que envolvem por fraude na cota de gênero podem gerar uma reviravolta na representatividade feminina na casa.

Se as chapas de MDB e PSD forem cassadas dos seis suplentes aptos a entrar três seriam mulheres: Aline Couto (PL), Heliane Duarte (Republicanos) e Ana Flávia Lira (PT).

Hoje a Câmara Municipal conta com apenas duas mulheres: Plúvia Oliveira e Marleide Cunha, ambas do PT.

A casa mais que dobraria em representatividade feminina saindo de duas para cinco.

O problema é que a Federação PT/PV/PC do B também enfrenta um processo semelhante, o que poderia impedir que as mulheres cheguem a assumir cinco cadeiras.

Inusitado

Em 2022, a Câmara Municipal viveu uma situação inusitada quando a chapa do PSDB foi cassada e Larissa Rosado perdeu o mandato para Marrom Lanches (então no DC). Um homem entrou na vaga de uma mulher por fraude na cota de gênero, que ironicamente, deveria incentivar a presença feminina na política.

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Confira quem seriam os suplentes beneficiados com eventuais cassações em Mossoró

Seis vereadores correm risco de cassação por fraude na cota de gênero e um por irregularidades na prestação de contas. Se todas as cassações se confirmarem haverá uma mudança em um terço da composição da Câmara Municipal.

Mas quem seriam os beneficiados?

Vamos começar pela situação mais simples. Se Raério Cabeção for cassado por irregularidades na prestação de conta quem entra é o primeiro suplente do União Brasil, Marckuty da Maísa.

Já em relação a fraude na cota de gênero vamos pelo mais simples novamente. Caso o MDB perca a vaga de Cabo Deyvison entra Heliane Duarte (Republicanos).

Se apenas o PSD perder as suas cinco vagas (Alex do Frango, Wladimir Cabelo de Nego, Kayo Freire, Petras Vinícius e João Marcelo) entram Heliane Duarte, Aline Couto (PL), Ana Flávia (PT), Marckuty da Maísa e Francisco Carlos (UB).

Caso MDB e PSD percam as vagas juntos, quem entra é João (PSDB)*.

Mas se houver cassações em todos os processos, incluindo o de Raério, o terceiro suplente do União Brasil também entra, no caso, Naldo Feitosa.

Não é simples de compreender por que são processos de naturezas diferentes. Numa cassação por irregularidades na prestação de contas não há anulação de votos diferentemente do que ocorre em relação a fraude na cota de gênero, que abre espaço para vagas de outros partidos pelas sobras.

Daí a existência de tantos cenários.

*Atualizando (14h16) na verdade João (PSDB) entraria em vez de Leonardo Martins (SD), como registramos na primeira versão da matéria.

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Vereador vai virar deputado

Blog César Santos

O vereador mossoroense Isaac da Casca (MDB) se prepara para assumir mandato de deputado estadual por quatro meses. Ele aguarda o pedido afastamento do deputado Adjuto Dias (MDB), de quem é o primeiro suplente.

A transferência temporária da Câmara Municipal de Mossoró para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, a ser oficializada, faz parte do acordo envolvendo as eleições municipais deste ano.

Explica-se:

Isaac, que não é candidato à reeleição, lançou a mãe, Heliane Duarte, à Câmara Municipal pelo Republicanos, partido que é presidido no RN pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, pai de Adjuto. Como o Republicanos negociou apoio ao prefeito Allyson Bezerra, o partido teve que convencer Isaac, que era oposição, a aceitar Allyson e se transferir para a bancada governista.

O convencimento veio com a promessa de Adjuto se afastar do mandato por quatro meses e Isaac assumir vaga na Assembleia Legislativa.

Adjunto Dias foi eleito em 2022 como o quarto deputado estadual mais votado no RN, com 57.657 votos. Isaac da Casca ficou na primeira suplência do MDB, com 8.610 votos. Dois anos antes, em 2020, Isaac foi eleito o vereador com a maior votação em Mossoró, tendo recebido 3.113 votos.

Com Isaac se transferindo para a Assembleia Legislativa, a sua vaga na Câmara de Mossoró será ocupada por Kadinho do Santo Antônio, o primeiro suplente de vereador, que recebeu 964 votos. Issac e Cadinho disputaram o pleito de 2020 pelo Democracia Cristã (DC).

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Candidato afirma que aliança com Beto é uma parceria e que mãe segue candidata a deputada federal

Em conversa com o Blog do Barreto, o vereador Isaac da Casca (MDB) disse que apesar de ter anunciado dobradinha com o deputado federal Beto Rosado, a mãe dele, Heliane Duarte (MDB), segue tentando uma vaga na Câmara Federal.

Ele disse que não muda nada a aliança com Beto. “Na realidade o voto em Beto é uma parceria que a gente fez, mas a candidatura da minha mãe permanece e está mais firme do que nunca”, disse para em seguida confirmar que votará na mãe. “Estou trabalhando para ser deputado estadual e minha meta é deixar minha mãe no mínimo na primeira suplência”, avaliou.

Vereador mais votado de Mossoró em 2020 com 3.113 votos, Isaac tenta uma vaga na Assembleia Legislativa pelo MDB. No agregador de pesquisas ele está em segundo lugar na nominata, o que lhe garantiria a segunda suplência.