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Rogério afirma que bom momento da economia se deve a Temer e Bolsonaro. Mineiro rebate: “ninguém leva à sério”

O senador Rogério Marinho (PL) foi para as redes sociais dizer que os bons números da economia brasileira em 2023 são méritos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A notícia mais recente trata da a melhora na perspectiva da nota de crédito do país apontada pela Agência S&P. É a primeira vez que o Brasil tem uma avaliação positiva desde 2019.

Para Rogério tudo é fruto da lei das estatais, independência do Banco Central e das reformas da previdência e trabalhista. Nessas duas últimas teve nele um dos protagonistas.

“No entanto, está no DNA do PT ser contra tudo isso. A comemoração do governo é para colher os frutos de quem plantou antes”, provocou.

Questionando pelo Blog do Barreto a respeito da fala de Rogério, o deputado federal Fernando Mineiro (PT) ironizou: “Ninguém leva a sério uma afirmação dessa natureza. Os bolsonaristas vivem em um mundo paralelo”.

Para Mineiro, a melhora na economia acontece em virtude das medidas tomadas pelo presidente Lula (PT) para reorganizar as contas públicas sem deixar de incentivar o crescimento econômico. “Teimam em não reconhecer que o Brasil está mudando para melhor graças ao acerto das políticas de reconstrução do pais levadas a cabo pelo presidente Lula”, analisou.

Para Mineiro, os problemas que existem são heranças do governo Bolsonaro. “O gargalo da economia é a ainda a alta taxa de juros. Esse, sim, legado do governo Bolsonaro. O Banco Central é, hoje, o principal enclave do bolsonarismo no estado brasileiro”, frisou.

O petista lembrou que “os setores sociais e econômicos – nacionais e internacionais – acreditam e confiam no presidente Lula, ao contrário do que acontecia com o Bolsonaro”. “E isso faz toda a diferença”, complementou.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 subiu1,6% para 1,9%, ficando acima das expectativas do início do ano.

 

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Foro de Moscow 13 jun 2023 – Lula sob pressão do Centrão

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Influenciador potiguar que subiu a rampa com Lula desmente fake news sobre declaração sobre presidente

Um site de fake news espalhou que o influenciador digital Ivan Baron, que ficou ainda mais conhecido por subir a rampa com Lula na posse presidencial em janeiro, teria rompido com o líder petista.

O texto afirma que Baron teria dito ter sido enganado por Lula. O influenciador desmentiu a história no Twitter.

“Eu dei a entrevista para um jornalista durante o São João da Thay, o mesmo me perguntou sobre minha posição política e o que eu estava achando do atual Governo do Lula. Falei que sou um APOIADOR, mas que isso não me impossibilita de fazer cobrança ao Presidente quando necessário. Em nenhum momento eu falei que Lula enganou a população, essa frase foi criada de maneira tendenciosa e mentirosa”, disparou. “ISSO AQUI É FAKE NEWS!!!”, escreveu ao compartilhar o post mentiroso.

O Twitter atestou que a informação do site era falsa. “A notícia é enganosa. O influenciador em questão fez um tweet dizendo que está notícia se trata de uma Fake News”, avisou a rede social em notificação.

Ivan Baron ficou na história por subir com Lula na posse em 1º de janeiro representando a comunidade LGBT e as pessoas com deficiência.

 

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Faltou 1,8 ponto percentual para a Petrobras deixar o RN

Por muito, muito pouco esta semana não entraria para a história do Rio Grande do Norte como a da saída da Petrobras do Estado com a 3R Petroleum assumindo o controle do Polo Potiguar, que inclui a Refinaria Clara Camarão.

Para ser mais preciso foi apenas 1,8 ponto percentual que separou a saída e a permanência da Estatal no Rio Grande do Norte.

Essa foi a diferença entre Lula e Jair Bolsonaro no segundo turno. Foi também o que separou a permanência e a saída da estatal.

Antes de Lula ser presidente pela terceira vez, a venda do Polo Potiguar estava fechada (foi no dia 31 de janeiro de 2022, para ser exato). Quando Jean Paul Prates assumiu a presidência da Petrobras não havia margem de manobra para desfazer o negócio sem provocar insegurança jurídica.

Mas a Petrobras fica com a exploração do Campo de Pitú, que aguarda autorização dos órgãos ambientais. Fica também com a transição energética.

Se Bolsonaro vence o Campo de Pitú seria vendido e a transição energética ficaria com as empresas estrangeiras como chegou a defender publicamente a maior liderança do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, o senador Rogério Marinho (PL).

Repito, foi 1,8 ponto percentual que separou a saída da Petrobras do Estado.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 6 jun 2023 – Lira, acuado, se encontra com Lula

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Que tempos! Um senador fazer o óbvio é surpresa

No Brasil é tradição os governos que começam estabelecerem a estrutura administrativa e a regra não escrita da democracia é que essa mudança passe sem dificuldades no Congresso Nacional em respeito a independência dos poderes.

Mas no Brasil de Arthur Lira (PP/AL), com a herança do presidencialismo de coalisão colapsado pelo bolsonarismo, a história mudou. O presidente da Câmara dos Deputados segurou a votação até o limite para evitar que as alterações do relator Isnaldo Bulhões (MDB/AL) fossem negociadas, deixando o governo Lula emparedado a ponto de transformar em vitória a desfiguração de ministérios estratégicos como os do meio ambiente e povos originários.

No meio disso tudo, um nome eleito na modinha antipolítica de 2018 demonstrou entender os limites do próprio poder que exerce.

Refiro-me ao senador Styvenson Valentim (PODE) que votou a favor da Medida Provisória dos Ministérios e surpreendeu dizendo o óbvio em entrevista à 98 FM: “Ele (Lula) ganhou democraticamente a campanha eleitoral. Continuo pensando igual, mas o governo é dele. Se ele acha que deve administrar a governabilidade assim, se ele acha que deve fazer isso, então eu juntei os senadores do Podemos e todos entraram de acordo. Vamos dar o voto de confiança nele”.

Quem diria?

Qualquer estudante de jornalismo sabe que dentre os critérios de noticiabilidade está o inusitado e o surpreendente em torno de um fato. Nos tempos atuais é notícia um senador dizer que um presidente eleito democraticamente tem o direito de montar a estrutura de governo a seu modo.

Foi surpresa o voto de Styvenson e mais surpresa ainda a maneira como ele tratou o assunto. E se surpreende é notícia.

Que tempos!

Ps.: sobre as razões da postura de Styvenson sugiro a leitura do texto de Thiago Medeiros publicado em O Potiguar (clique AQUI).

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Bancada do RN na Câmara se divide entre Lula, Bolsonaro e Lira

A bancada de deputado federal do Rio Grande do Norte está dividida em três blocos: o ligado ao presidente Lula (PT), o que segue o bolsonarista e o submetido aos interesses do presidente da Câmara Arthur Lira (PP/AL).

Os petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro seguem fielmente as orientações do Palácio do Planalto. Enquanto General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, seguem na direção oposta a tudo que o Governo Federal propor.

No pêndulo estão os outros dois deputados do PL: João Maia e Robinson Faria que se divide entre as orientações de Lira ou do partido, mas na maioria das votações estão alinhados com o presidente da Câmara.

Lira exerce influência nos dois deputados do União Brasil, Paulinho Freire e Benes Leocádio, através da aliança com o líder do partido Elmar Nascimento (União/BA).

A bancada do RN se divide em três segmentos.

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Reportagem

Lula tem 77% de aprovação na única cidade do RN em que foi menos votado que Bolsonaro

Nas eleições de 2022, Parnamirim ficou conhecida como a única cidade do Rio Grande do Norte onde Lula (PT) não foi o mais votado no Estado.

Foi assim nos dois turnos quando perdeu para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) por 53.530 (48,69%) x 48.084 (43,74%) e 60.389 (53,67%) x 52.136 (46,33%).

A pesquisa Exatus divulgada hoje pelo Jornal Agora RN coloca Lula demonstrando uma reversão de quadro. Na pesquisa divulgada no início de maio ele tinha aprovação de 53,64%. Agora é de 77,03%. A desaprovação despencou de 35,87% para 19,4%.

O desempenho de Lula em Parnamirim contrasta com o da governadora Fátima Bezerra (PT). Reeleita no primeiro turno, ela teve 41.843 (41,50%), sendo a campeão de votos na cidade. Mas o desempenho não segurou a popularidade embora apresente melhoras. A desaprovação caiu de 58,97% para 52,6% e a aprovação avançou de 32,65% para 44,64%.

Por outro lado, o prefeito Rossano Taveira (Republicanos) está com a popularidade em queda livre. A desaprovação saltou de 44,56% para 58,93%. Já a aprovação oscilou dentro da margem de erro (três pontos percentuais para mais ou para menos) de 36,73% para 35,55%.

Cidade bolsonarista

Com forte presença de militares e evangélicos, Parnamirim é considerada a cidade mais bolsonarista do Rio Grande do Norte. Tanto que o líder nas pesquisas para prefeito nesta mesma sondagem tanto que os três primeiros colocados são identificados com o bolsonarismo. São eles Professora Nilda (SD) com 33,36%, a vice-prefeita Kátia Pires (União Brasil) com 21,83% e o apresentador de programa policial Salatiel de Souza (União Brasil) com 12,99%.

Parnamirim é o terceiro maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte com 136.655 eleitores.

 

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Foro de Moscow 1 jun 2023 – Confirmado: Zanin no STF

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 31 mai 2023 – A frágil base de Lula no Congresso