Categorias
Matéria

Professores de Natal estão com defasagem salarial de 67% no piso da categoria, revela Sinte

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte iniciou uma campanha salarial em busca de perdas que totalizam 67% no piso nacional da categoria na rede municipal de ensino de Natal.

O prefeito Álvaro Dias (Republicanos) ignora os reajustes do piso desde 2020. São 6,42% daquele ano mais 33,24% de 2022 (que incluiu o que não foi dado em nível nacional em 2021) mais 14,95% deste ano. Some-se a isso as perdas salariais de 2013, totalizando 67% de reajuste cobrado.

“Prefeito, a educação municipal espera há quatro anos: negociação, diálogo e valorização profissional”, diz o lema da campanha salarial.

Álvaro Dias, até aqui tem tido paz se comparado a governadora Fátima Bezerra (PT) e ao prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD) que enfrentam greves.

Categorias
Matéria

Professores apresentam contraproposta ao Governo visando acabar com a greve

Os professores da Rede Estadual de Ensino aprovaram uma contraproposta para ser apresentada ao Governo do Rio Grande do Norte para cumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

“Diante do impasse e no intuito de reabrir as negociações com o Governo, os trabalhadores aprovaram uma contraproposta. A ideia será levada para o Executivo nos próximos dias”, diz nota publicada no perfil do Instagram do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sintern).

A proposta é a seguinte:

7,21% em abril (para ativos e aposentados);

3,61% em agosto (para ativos e aposentados);

3,41% em setembro (para ativos e aposentados);

Retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).

O grande impasse entre Governo e categoria passa pelo pagamento do retroativo. A gestão estadual só admite iniciar o pagamento a partir de maio do ano que vem.

Categorias
Enquetes do Blog Matéria

Enquete: quem tem razão na disputa entre professores e Prefeitura de Mossoró?

“Os professores de Mossoró cobram o reajuste do piso de 14,95%. A Prefeitura de Mossoró fala que já paga o piso de R$ 4.420,55. Quem tem razão?”, esta é a pergunta que marca a retomada das enquetes do Blog do Barreto no Facebook.

A greve já se arrasta há mais de 40 dias sem uma solução no horizonte. Ontem o consultor do município Rodrigo Forte admitiu que a solução pode ser judicializar o movimento.

Entre no grupo do Blog do Barreto e vote AQUI.

Categorias
Matéria

Consultor do município admite judicializar greve dos professores

Em entrevista ao programa “Conexão Difusora” o consultor-geral do município Rodrigo Forte admitiu a possibilidade de a gestão do prefeito Allyson Bezerra (SD) judicializar a greve dos professores, deflagrada há mais de 40 dias.

É a primeira vez que um integrante da gestão admite a possibilidade de judicializar a greve.

“Essa é uma decisão construída coletivamente. Mas dá para adiantar que a situação está rumando para uma judicialização. Inclusive o Ministério Público cedo ou tarde, se não tiver sido acionado pela própria população… Seja pelo município seja pelo Ministério Público o movimento paredista tende a ser judicializado se eles não voltarem atrás”, disse à Difustora.

Rodrigo também lamentou a dificuldade em fechar um acordo com os professores. “A gente lamenta pela oportunidade perdida e manter o diálogo”, frisou.

A categoria cobra o reajuste do piso nacional da categoria de 14,95%. A Prefeitura de Mossoró alega que já paga o piso de R$ 4.420,55.

Categorias
Matéria

Professores rejeitam proposta de Fátima

A reunião com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) não surtiu efeito e na assembleia desta manhã os professores rejeitaram a proposta de reajuste de 14,95% apresentada ontem.

A proposta previa a aplicação dos 14,95% para quem recebe abaixo dos R$ 4.420,55 com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo seria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida.

Em nota postada nas redes sociais o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) afirmou que a categoria ficou insatisfeita com a proposta ao informar que a greve continua.

Categorias
Matéria

Fátima entra em campo para negociar com professores. Dirigente do Sinte classifica nova proposta como “avanço aquém do esperado”

A governadora Fátima Bezerra (PT) entrou em campo para tentar acabar com a greve dos professores da rede estadual de ensino que cobram a aplicação de 14,95% do piso nacional da categoria.

A governadora sugeriu a aplicação dos 14,95% para quem recebe abaixo dos R$ 4.420,55 com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo seria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida.

Em relação a última proposta apresentada em 11 de março a mudança é que em a segunda parcela do reajuste de 7,21% ser paga dezembro se divide em duas com uma de 3,61% em novembro e o restante no mês seguinte.

Para o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) a proposta é considerada um avanço, porém aquém do esperado. “O Governo apenas pegou uma parte da última parcela de dezembro e trouxe para novembro. Isso do ponto de vista financeiro melhora porque diminui o valor do retroativo. É um pequeno acréscimo, pouco significante, mas que não piora. Não é transformar duas em três é pegar a última que estava na mesa e puxar para mais próximo, em novembro. Continua bem aquém do que é possível a categoria aceitar”, declarou.

Outro ponto discutido na reunião foram os projetos de leis do Porte das Escolas e do Tempo Integral, a publicação da comissão destinada a organização do novo concurso público para a rede estadual de educação e o plano de carreira dos profissionais de Educação.

Este ponto, para Rômulo, foi considerado “um bom avanço”. No entanto, a categoria deve rejeitar a proposta de reajuste do piso e manter a greve.

Categorias
Matéria

Reunião entre secretária e sindicato termina sem proposta para professores em greve

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) foi surpreendida já na noite desta segunda-feira (27) com um e-mail da Secretaria de Educação de Mossoró convidando para uma reunião da tarde desta terça (28) com a presença da secretária Hubeônia Alencar e assessores.

Após quase três horas de duração, novamente nenhuma proposta concreta foi apresentada ao sindicato para ser apreciada pelos professores da rede municipal de ensino, que já estão há 35 dias em greve.

A pauta girou em torno da mesma “teoria” da gestão Allyson Bezerra de que os professores deveriam voltar para a sala de aula enquanto as “negociações” fossem transcorrendo. “São reuniões infrutíferas, sem objetividade e sem nada de novo. A gestão não tem mostrado interesse no fim da greve, a verdade é esta.” Diz a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

Categorias
Matéria

Governadora vai dialogar com professores em greve nesta terça-feira

Numa audiência rápida nesta segunda-feira, 27, a secretária estadual de educação Socorro Batista informou que a governadora Fátima Bezerra (PT) vai receber os representantes dos professores em greve para discutir para solução que contenha o movimento paredista.

A reunião está marcada para amanhã, às 14h30.

Hoje os professores fizeram protesto no Centro Administrativo.

O Governo do Estado já apresentou três propostas de reajuste de 14,95% do piso nacional da educação. O acordo esbarra no pagamento do retroativo. O Governo só topa pagar a conta a partir do ano que vem e os professores não aceitam.

Categorias
Matéria

No dia que a greve completa um mês, professores fazem protesto associando Allyson a “Judas”

Nesta quinta-feira (23) completou um mês de greve dos professores municipais de Mossoró pelo atendimento à sua pauta de reivindicação 2023, mas, principalmente pela implementação do Piso Nacional do Magistério, determinado pelo Ministério da Educação (MEC), de 14,95% que está sendo negado pelo prefeito Allyson Bezerra.

Para marcar a data, mais de 130 veículos desceram o Alto São Manoel em carreata que percorreu vários bairros de Mossoró cobrando resolução imediata por parte da gestão, que, apesar de se vangloriar de já ter se reunido com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), várias vezes, não apresentou até o momento nenhuma proposta concreta para os pontos cruciais da greve.

Um Judas, simbolizando a traição da gestão para com a Educação local, também percorreu as ruas de Mossoró nesta véspera de Semana Santa e chamou a atenção da população que se sensibilizou com o ato realizado pelos educadores municipais.

“Um mês de greve e estamos apenas começando. Ou teremos ações concretas para finalizar este movimento paredista ou o sentimento de desvalorização só crescerá entre os professores e professoras do município que hoje mostraram que não são invisíveis e que têm muita força ainda para lutar pelo que é seu”, comenta a professora Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.

Categorias
Matéria

Isolda manifesta apoio aos professores do Estado em greve: “O piso é uma luta histórica”

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) esteve presente em ato de greve dos professores da rede estadual de educação para manifestar apoio a categoria que luta pelo reajuste de 14,95% do piso nacional.

Líder do PT na Assembleia Legislativa, Isolda reforçou o compromisso com os professores por considerar o piso da categoria uma luta histórica. “Quero aqui de forma muito solidária me somar e prestar minha solidariedade as companheiras e companheiros do Sinte que estão em greve. O piso é uma luta histórica! O piso é uma luta dos trabalhadores em educação”, declarou.

A petista reforçou que há uma diferença entre o governo de Fátima Bezerra (PT) e os que antecederam a petista: “Estamos junto com o Governo estabelecendo um diálogo porque esse governo que está aí de uma professora, popular e feminista estabelece o diálogo como caminho. Não é com polícia e não é com intransigência. É com diálogo”.

Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde o dia 3 de março.

Veja o vídeo completo: