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Fim de semana é marcado por movimentações políticas no RN

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PSDB Mulher iniciou fim de semana marcado por movimentações políticas (Foto: cedida)

O final de semana foi de intensa movimentação política no Rio Grande do Norte. Três delas foram realizadas em Natal e uma em Mossoró.

Na sexta-feira o PSDB Mulher recebeu a ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius. “Este momento é de grande importância, por abrir as portas do partido para que as mulheres possam perceber o quanto podem contribuir com o crescimento dos nossos municípios, Estados e do país”, disse a ex-governadora gaúcha.

Também em Natal, mas no sábado, o PSC recebeu o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, principal liderança nacional do partido para dar posse ao deputado estadual Coronel Azevedo como presidente estadual da legenda.

Em discurso, Witzel elogiou Azevedo: “”É um nome que certamente ajudará o PSC a crescer e se firmar como um partido de propostas sólidas para o nosso país”.

Wilson Witzel veio ao RN (Foto: cedida)

O Partido Liberal reuniu filiados para empossar o deputado estadual Ubaldo Fernandes como presidente do diretório municipal do partido na capital do Rio Grande do Norte.

Em Mossoró, só que na sexta-feira, o PSL realizou encontro com presença do deputado federal General Girão, principal liderança do partido no Estado.

 

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PSL e PP negociam fusão

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Bivar e Bolsonaro estão em crise (Foto: JC Imagem/Folhapress)

O presidente nacional do PSL Luciano Bivar negocia com o comandante máximo do PP Ciro Nogueira a fusão entre os dois partidos. A informação é do jornalista Guilherme Amado da Revista Época.

A articulação tem efeitos imediatos em Mossoró. A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem todo interesse neste alinhamento.

No entanto, ela reforça tempo de TV e recursos do fundo eleitoral, mas não garante o apoio dos bolsonaristas locais já que a negociação é consequência da crise do PSL.

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‘Velha política’ come bolsonarismo pela beirada, e governo vira pó no Congresso

Por Vinícius Torres Freire*

A primeira consequência do arranca-rabo no PSL é uma nova rendição de bolsonaristas ao que chamavam e gente da velha política. O DEM e dois grandes derrotados na eleição de 2018, o MDB e o PSDB, recolhem armas e despojos do governo e de seu partido saco-de-gatos, o PSL.

A segunda consequência do pega para capar é a exposição ainda mais pública de podres, o que pode degringolar em apresentação de recibos de crimes eleitorais e partidários, pois o objeto menos demente da disputa do PSL é dinheiro. A turumbamba vulgaríssima no partido do presidente parece tanto mais louca quando se observa que o governo talvez estivesse à beira de se aproveitar de um alívio, mesmo que temporário, na depressão econômica.

A sobrevivência econômica do governo já dependia da política de parlamentarismo branco de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, do DEM, e lideranças do centrão. Dependia também da experiência “velha política” de Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, do MDB, mantido por Bolsonaro mesmo depois de avariado por batidas da Polícia Federal.

Em abril, o presidente Jair Bolsonaro e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO)
Em abril, o presidente Jair Bolsonaro e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO) – Pedro Ladeira – 25.abr.2019/Folhapress

Agora, o novo líder do governo no Congresso é também do MDB, o senador Eduardo Gomes, de Tocantins. Foi do Solidariedade de Paulinho da Força, tem boas relações com Renan Calheiros, com o centrão e é tido como habilidoso por gente esperta no Congresso.

O líder do governo na Câmara é Major Vitor Hugo, PSL, bolsonarista de escol e ignorado por seu partido e deputados de relevância. O líder da bancada do PSL, Delegado Waldir, foi fritado pelo próprio Bolsonaro, como se soube pelo vazamento dos grampos das reuniões elegantes do PSL. O Delegado, por sua vez, chamou Bolsonaro de “vagabundo”, à maneira galante de seu partido.

Gomes, do MDB, substitui Joice Hasselmann, campeã de votos do PSL, estrela midiática do bolsonarismo, que pode se bandear para o PSDB, talvez possível candidata a prefeita de São Paulo, o que espremeria o espaço de um candidato de Bolsonaro na maior cidade do país. O PSDB de João Doria, governador paulista, quer levar mais dissidentes da rinha de galo bolsonarista. O DEM quer levar outros, quem sabe o resto do PSL inteiro, gordo de recursos partidários, por meio de uma fusão.

No retrato do tumulto, o governo enquanto tal, como conjunto político-administrativo com alguma direção, desaparece da foto ou nela sai muito mal. Há nichos de governo, como a Economia e a Infraestrutura, que discutem projetos com o premiê informal Maia, em particular. Conjunto, não há.

Além de cuidar dos filhos e dos negócios da família, Bolsonaro se limita à tentativa de fazer um catadão de gente de bancadas temáticas, em especial da Bala e da Bíblia, a fim de dar futuro a seu programa reacionário em direitos civis, participação social, educação, cultura e segurança. Um motivo do sururu do PSL, causa aparentemente menor, é o desejo dos Bolsonaro de criar um partido disciplinado de extrema-direita, quem sabe um movimento social amplo de militância contra o Iluminismo.

O sururu do PSL pode ser apenas espuma, um horror sensacional por alguns dias que não resulte em nada mais do que já era previsível: a desorientação política que vem desde a formação do governo.

O problema de fundo é o desprezo pela razão, no mero sentido de realismo político ou mesmo de pragmatismo vulgar, desprezo disparatado que pode tumultuar o programa que boa parte da elite econômica acerta diretamente com o Congresso.

*É Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA).

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Girão analisa crise do PSL e comenta possibilidade de aliança do bolsonarismo com Rosalba

Girão está alinhado com o presidente na crise do PSL (Foto: autor não identificado)

O deputado federal General Girão (PSL) em conversa com o Blog do Barreto fez críticas a condução da direção nacional do PSL. “Fizemos campanha e fomos eleitos pregando transparência, ética e respeito. Isso estava e continua em falta no PSL. O que queremos é isso”, declarou.

Ele explicou que esse impasse partidário gera incertezas para 2020. “Em relação ao futuro das conversas políticas, não temos nem a certeza de em qual sigla estaremos”, disse.

Sobre a possibilidade de aliança do bolsonarismo com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) em 2020, o parlamentar não descartou a possibilidade de apoiar a ideia. “Os acordos políticos futuros, que vierem a acontecer, se vierem, estarão fundamentados no melhor para Mossoró”, garantiu.

 

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PSL fracassa em tentativa de isolar a esquerda em Mossoró

O PSL convocou pelo Whatsapp uma reunião envolvendo nomes da oposição à prefeita Rosalba Ciarlini (PP) na tarde de ontem.

Foram convidados representantes do Novo e do Podemos além dos empresários Jorge do Rosário e Tião Couto (ambos do PL), ex-vereador Genivan Vale (PDT) e o deputado estadual Allyson Bezerra (SD).

Da bancada de oposição foram chamados Petras Vinícius (DEM), Ozaniel Mesquita (PL) e Genilson Alves (PMN).

Dos nomes citados estiveram presentes Genivan Vale e Genilson Alves. Jorge e Allyson mandaram justificativas. Outro que se fez presente foi o suplente de deputado federal Lawrence Amorim (SD).

A reunião com iniciativa do PSL teve claro objetivo de isolar os partidos de esquerda que fazem oposição à Rosalba.

Em conversas com o Blog do Barreto, líderes da oposição demonstraram desconfiança em uma iniciativa dessas partindo do PSL. “A gente sabe que quem manda é Girão (general e deputado federal do partido) e ele é próximo a Rosalba”, disse um deles.

Está sendo articulada uma nova reunião desta vez incluindo todos os líderes da oposição sob iniciativa de políticos mais ao centro para tentar construir uma pauta.

Nota do Blog: já passou da hora da oposição sentar para conversar e formar grupos de trabalho.

Nota do Blog 2: enquanto o deputado Girão não der uma declaração dizendo que o lugar do PSL em Mossoró é fazendo oposição a Rosalba vão pairar dúvidas sobre a legenda.

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Rosalbismo conta com apoio do PSL em 2020

Girão tem prestígio com o grupo da prefeita (Foto: reprodução/Internet)

Conversando com gente da cozinha do rosalbismo, a informação é de que o líder do grupo Carlos Augusto Rosado conta com o apoio do PSL em 2020.

Além da militância bolsonarista que é significativa, a prefeita teria um reforço no tempo de rádio e TV.

Aleguei que o bolsonarismo também rejeita oligarquias. A resposta foi curta e grossa:

“Quem manda no PSL é Girão”, disse em referência ao deputado federal General Girão, principal expoente do partido no Estado.

Girão é parceiro político do rosalbismo. Foi secretário estadual de segurança no governo Rosalba e ocupou o cargo também em nível de Prefeitura de Mossoró até abril do ano passado quando saiu para ser candidato.

Segundo o rosalbista, Girão indicou o atual secretário municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito de Mossoró, coronel Sócrates Vieira.

Para se ter uma ideia do que isso significa, a única liderança de fora do rosalbismo com cargos de primeiro escalão indicados na gestão é a vereadora Sandra Rosado (PSDB).

 

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Deputado vai aguardar decisão do TRE para definir novo partido. PSC seria o destino

Deputado vai aguardar decisão do TRE para escolher novo partido (Foto: João Gilberto)

Em conversa com o Blog do Barreto o deputado estadual Coronel Azevedo informa que vai aguardar a homologação de sua saída do PSL por parte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) para definir o futuro partidário.

“Foi uma decisão amigável que tomamos em conversa com o General Girão (deputado federal do PSL) e agora é aguardar os trâmites”, explica.

Segundo informaram ao Blog do Barreto, Azevedo deve se filiar ao PSC. O deputado não confirma. “Só vou abrir conversas quando o TRE homologar minha desfiliação do PSL”, garante.

Coronel Azevedo anunciou ontem que está deixando o PSL, mas garantiu que segue apoiando o presidente Jair Bolsonaro.

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Deputado deixa PSL, mas não Bolsonaro

Coronel Azevedo não é mais do PSL (Foto: Assessoria)

O deputado estadual Coronel Azevedo oficializou a decisão de deixar o PSL. A decisão foi em comum acordo com a direção do partido no Rio Grande do Norte.

No entanto, ele segue na oposição à governadora Fátima Bezerra (PT) e apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Ele obteve 27.606 votos na eleição do ano passado.

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Deputada chamará população para definir emendas do orçamento estadual

Deputada quer ouvir a população para definir emendas (Foto: Wigna Ribeiro)

Em entrevista ontem ao Meio-Dia Mossoró da 95 FM a deputada estadual Isolda Dantas (PT) informou que no mês de maio realizará evento para discutir as ações para o mandato voltadas para a capital do Oeste.

A ideia da parlamentar é convidar a população para sugerir quais áreas devem ter emendas destinadas no orçamento de 2020. “Vamos convidar as comunidades para construir a destinação das emendas”, informou

A proposta segue o modelo do orçamento participativo implantado por Olívio Dutra (PT) quando prefeito de Porto Alegre nos anos 1990.

Outro tema abordado por Isolda foram as declarações do colega dela, Coronel Azevedo (PSL) – ver AQUI -, sobre a homenagem ao estudante Emmanoel Bezerra morto em 1973 pela ditadura militar. “O deputado falta com a verdade. Emmanoel Bezerra morreu sob tortura como mostram as fotos e laudos da Comissão da Verdade”, declarou.

Sobre 2020, a deputada disse que não tem pressa para tratar do assunto e que o PT ainda não se reuniu para discutir eleições. “Vamos tratar de 2020 em 2020”, argumentou.

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Deputado nega mudança partidária e dispara contra Fátima: “tem tudo para ser a pior governadora”

Deputado critica governadora (Foto: David Freire)

O deputado estadual Coronel Azevedo (PSL) foi o entrevistado de hoje no Meio-Dia Mossoró. Ele negou que vá mudar de partido, mas admitiu que existem alguns problemas na sua agremiação.

“Meu foco é no mandato e ainda estou me ambientando na política, mas houve algumas situações deselegantes. Em todo lugar tem divergências e num partido não é diferente”, frisou.

Ele também justificou o voto contra a homenagem ao estudante Emmanuel Bezerra dos Santos: “Ele foi estudante, mas se alinhou ao Partido Comunista Revolucionário e queria implantar uma ditadura no país. Morreu em troca de tiros com a polícia”, disparou.

Azevedo também reforçou a má avaliação que fez da governadora Fátima Bezerra (PT) em entrevistas na capital. “Torço que não seja, mas tem tudo para ser a pior governadora do Rio Grande do Norte. ”, declarou.