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Gonçalves classifica PL que prevê equiparação de salários de mulheres e homens como “subterfúgio populista”

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) se manifestou por meio de nota a respeito do voto contrário ao Projeto de Lei 1085/23 que torna obrigatória a equiparação dos salários entre mulheres e homens nas empresas privadas.

Se identificando na assinatura da nota como “servo de Deus e do povo potiguar”, Gonçalves classificou a proposta como “subterfúgio populista” e reafirmou o compromisso de defender os interesses dos cidadãos de bem.

Recorrendo ao clichê de que “nem tudo que reluz é ouro”, Gonçalves avalia que a multa, equivalente a dez vezes ao valor do salário que a mulher deveria receber, vai ser um desestímulo a contratação de mulheres.

“O PL em questão traz uma narrativa, inicial muito sedutora, porém existem vários dispositivos no PL em questão que ao invés de favorecer, poderão prejudicar milhares de mulheres”, justificou. “Cito como exemplo, o artigo 3°, §6°,§7º e §8° que prevê a previsão de multas e outras obrigações acessórias amplamente subjetivas aos empregadores, o que poderá resultar em um desestímulo a contratação de mulheres, o quê na prática, infelizmente, produzirá o fechamento de milhares de postos de trabalho”, complementou.

O deputado falou que é filho de uma mulher trabalhadora e casado com uma empreendedora e pai de três filhas que um dia ocuparão postos de trabalho. “Quando votei contra o PL 1.085/2023, foi por considerá-lo uma medida populista ‘burra’, tendo em vista, que já existem no ordenamento constitucional Brasileiro, diversos dispositivos que tratam da igualdade entre homens e mulheres”, justificou.

O deputado em seguida citou o artigo 5º da Constituição Federal no trecho que afirma que homens e mulheres são iguais perante a lei.

Ele garantiu ser a favor da igualdade salarial entre os gêneros. “Entendo que o que baliza o salário, não deve ser o sexo da pessoa, mas a competência e capacidade produtiva”, frisou.

O projeto de lei foi aprovado na Câmara por 325 a 36 e segue para análise no Senado.

 

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General Girão e Sargento Gonçalves votam contra igualar salários entre mulheres e homens

Os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, foram os únicos membros da bancada potiguar que votaram contra o Projeto de Lei 1085/2023 que equipara os salários de homens e mulheres nas empresas com mais de 100 funcionários.

Da bancada potiguar quatro deputados votaram a favor: Robinson Faria (PL), João Maia (PL) e Fernando Mineiro (PT) e. Já os do União Brasil, Benes Leocádio e Paulinho Freire, não estiveram na votação assim como Natália Bonavides (PT).

A proposta passou com 325 votos favoráveis e 36 contrários.

O projeto estabelece multa equivalente a dez vezes o valor do salário que a pessoa discriminada deveria receber.

A lei cumpre um acordo do presidente Lula com a ministra do planejamento Simone Tebet para receber apoio da emedebista no segundo turno.

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Votação da urgência do PL das fake news tem recados da bancada do RN

Ontem a Câmara dos Deputados aprovou por 238 a 192 o requerimento de urgência para votar o Projeto de Lei das fake news que visa conter a desinformação na Internet, sobretudo nas redes sociais.

É uma matéria muito cara ao Governo Lula, por ser a esquerda o maior alvo da disseminação de notícias falsas pelo bolsonarismo. A metade “centrão” da bancada de deputados potiguares aproveitou para mandar recados em forma de voto, cada um no seu contexto.

A votação da matéria serviu para a bancada do Rio Grande do Norte mandar recados. Pai do ex-ministro Fábio Faria (PP), o deputado federal Robinson Faria (PL), votou pela urgência da matéria. Foi um recado, em forma de demonstração de boa vontade, ao Governo Federal que ele topa conversar, apesar do passado recente do filho.

João Maia (PL) se ausentou. A ausência é uma mensagem que também topa conversar. João não tem a imagem vinculada ao bolsonarismo como Robinson, daí a ausência ser suficiente para “comunicar”.

Já os deputados do União Brasil, Paulinho Freire e Benes Leocádio, votaram contra a urgência. É um recado ao Governo de que eles estão insatisfeitos com a rejeição ao nome do ex-prefeito de Assu Ivan Junior para comandar a superintendência regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Rio São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

“Sem cargo, sem voto”.

A outra metade da bancada votou de acordo com as convicções. Os petistas Fernando Mineiro e Natália Bonavides votaram a favor, como era de se esperar. Já os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, são contra a matéria porque são notórios espalhadores de notícias falsas nas redes sociais.

O Projeto de Lei será votado na próxima terça-feira. Até lá novos capítulos serão escritos.

 

 

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Sargento Gonçalves tem que ser chamado para depor sobre “denúncia” em rede social

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) gravou um vídeo com conteúdo irresponsável para “causar” nas redes sociais anunciando que o Rio Grande do Norte seria alvo de novos ataques terroristas promovidos por organizações criminosas.

Gonçalves não diz de onde tirou as informações que diz estar apresentando em “última mão”. Ele também reafirma a mentira espalhada pelo bolsonarismo potiguar de que os ataques foram contidos graças a um acordo entre a governadora Fátima Bezerra (PT) e as facções criminosas.

A quebra dos acordos seria a motivação para os ataques.

Qualquer pessoa com dois neurônios sabe que não faz sentido falar em acordos. Foram quase 300 suspeitos presos, ontem mesmo sete deles já se tornaram réus e os líderes estão atrás das grades.

Que acordo é esse?

A verdade é que Gonçalves é um deputado federal e tem a obrigação de ter responsabilidade pelo que diz ou posta nas redes sociais.

O Ministério Público e as forças policiais precisam chamar o deputado para presentar esclarecimentos. Ele tem que explicar por que não procurou as forças policiais antes de gravar o vídeo.

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A novela mexicana da extrema-direita potiguar

Quase dois meses depois do primeiro rompimento o policial militar reformado Wendell Lagartixa (PL) voltou a anunciar que encerrou a parceria política com o deputado federal Sargento Gonçalves (PL).

O motivo, com na primeira vez, não ficou muito claro.

Mas o caso ganha ares de novela mexicana da extrema-direita potiguar opondo Lagartixa e Lagartão, a dobradinha vitoriosa de 2022.

Gonçalves foi eleito pegando carona na popularidade de Lagartixa, mas foi este último quem ficou sem mandato mesmo tendo a maior votação de um candidato a deputado estadual na história do Rio Grande do Norte.

Lagartixa está inelegível até 2029 por ter sido condenado por porte de arma de uso restrito, na época considerado crime hediondo.

Ficou sem mandato e agora chora a falta de prestígio com o ex-amigo.

É a novela mexicana da extrema-direita.

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Após convocar protesto fracassado, Bolsonaristas entram com pedido de impeachment de Fátima

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL), acompanhado de um grupo de bolsonaristas, protocolou hoje um pedido de impeachment da governadora Fátima Bezerra (PT) alegando omissão na crise na segurança pública provocada pelos atentados terroristas das facções criminosas.

“Esperamos que a medida seja exitosa e os culpados por essa crise que já estava anunciada, possam ser responsabilizados na forma da lei”, escreveu nas redes sociais.

O deputado General Girão divulgou protesto. Ninguém apareceu (Foto: reprodução)

A ação foi antecedida por um anuncio de protesto para a frente da Assembleia Legislativa visando dar respaldo social a iniciativa. Mas a convocação foi um fracasso com poucas pessoas presentes (na foto que ilustra a matéria a maioria das pessoas são do gabinete do deputado estadual Coronel Azevedo do PL).

O pedido será analisado pela Procuradoria da Assembleia Legislativa e caberá ao presidente Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) dar a palavra final sobre sua abertura.

 

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Extrema-direita do Rio Grande do Norte tenta lucrar lacrando no meio da tragédia

Enquanto o Rio Grande do Norte vive dias de caos a extrema-direita do Estado, em sua absoluta falta de agenda em todas as áreas, surfa na onda de ataques terroristas promovidos pelas facções criminosas.

Em vez de colocarem os mandatos à disposição para colaborar a estratégia é de criar ainda mais tumulto.

A ideia é lacrar para lucrar politicamente com a situação trágica.

O primeiro a investir no caos foi o senador Styvenson Valentim (PODE) ao pedir uma intervenção federal no Rio Grande do Norte, uma iniciativa raramente usada, e fora do padrão destas circunstâncias. O padrão é o que foi feito: envio dos policiais da Força Nacional de Segurança.

Outro que também pediu intervenção federal no Estado foi o senador Rogério Marinho (PL), o principal líder do bolsonarismo no RN.

Outro que tentou agitar o noticiário, de forma ainda mais caricata, foi o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) que anunciou um pedido de impeachment da governadora Fátima Bezerra (PT). Em vez colaborar, mais tumulto.

As duas iniciativas são tomadas sabendo da ausência de efeito prático. O objetivo é mobilizar o público da extrema-direita.

Quando tudo isso passar a história vai registrar quem pensou no Estado e que tentou lacrar no caos para lucrar politicamente.

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Gonçalves passa pano para o “colega e irmão em cristo” Nikolas Ferreira: “fala serena”

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) fez um discurso em defesa da fala transfóbica do colega de partito Nikolas Ferreira (PL/MG).

Ferreira, ao abordar o tema do Dia Internacional da Mulher disse que as mulheres trans estavam tomando lugar das mulheres cis, causando polêmica e se tornando alvo de pedidos de cassação.

Usando farda de militar, Gonçalves saiu em defesa de Nikolas classificando o discurso controverso como “inteligente” e “sereno”, além de resgatar o super trunfo da religião se referindo ao colega bolsonarista como “irmão em cristo”. “Estou aqui nessa tribuna mais uma vez para repudiar os ataques destilados contra o deputado Nikolas. O ato de intolerância por parte de vários parlamentares ‘lulistas’ numa forma revanchismo contra a fala de Nikolas. Uma fala, coerente, serena, uma fala inteligente… e que representou milhares, ou melhor, milhões de brasileiros nesse nosso país”, disparou.

Para Gonçalves, o uso da peruca por Nikolas teve o objetivo de “valorizar” o discurso. “O que o deputado Nikolas fez, além de sua fala inteligente, foi uma ilustração que nada mais é do que poder valorizar o seu discurso através de uma linguagem colocando uma peruca”, argumentou.

Gonçalves disse ainda que Nikolas está sendo cerceado pela esquerda em sua liberdade de expressão.

Fora os deputados do PT (Fernando Mineiro e Natália Bonavides) os demais representantes do Rio Grande do Norte permanecem em silêncio. Gonçalves foi o único a passar pano para Nikolas.

Assista ao vídeo:

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Entre os deputados do RN só Natália e Mineiro condenam discurso transfóbico de Nikolas Ferreira

Da bancada de deputados federais do Rio Grande do Norte apenas os parlamentares do PT se manifestaram a respeito do discurso transfóbico do deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL), que usou a Tribuna da Câmara, ontem, Dia Internacional da Mulher, para atacar as mulheres transsexuais.

Natália Bonavides classificou o discurso como criminoso. “Vamos juntas! Um parlamentar atacou mulheres trans em pleno dia internacional da mulher. Foi criminoso e não calaremos. Toda a minha solidariedade às deputadas @ErikakHilton, @DudaSalabert e a todas as pessoas trans. O discurso criminoso não ficará impune!”, escreveu.

Fernando Mineiro prestou solidariedade e cobrou uma posição do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. “Minha solidariedade às companheiras da Câmara e todas as mulheres, hoje mais uma vez vítimas da misoginia e transfobia do bolsonarismo. É urgente que se cumpra o compromisso do pte da Câmara @ArthurLira_ pelo respeito no plenário e que o Conselho de Ética da Casa se posicione”, frisou.

General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), Robinson Faria (PL), João Maia (PL), Benes Leocádio (União) e Paulinho Freire (União) ignoraram o assunto.

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Lagartixa faz post selando a paz com Gonçalves e depois apaga

Ontem a noite o deputado estadual eleito e não empossado por estar enquadrado na lei da ficha limpa, Wendell Lagartixa (PL), fez um post declarando que tinha selado a paz com o deputado federal Sargento Gonçalves (PL).

Hoje pela manhã o post não estava mais no perfil de Lagartixa no Instagram. Na postagem de ontem ele publicou um vídeo com os dois em atividade de campanha e fez uma longa citação bíblica.

Alguns seguidores de Lagartixa criticaram o policial militar reformado por ele não ter se retratado após chamar Gonçalves de “mau-caráter”.

Gonçalves tratou do assunto em entrevista 96 FM de Natal, antes do anúncio das “pazes”, em que disse estar se sentido frustrado e de luto, mas que os fatos mostrava que ele tinha razão em não compartilhar tudo com o aliado.

Segue a crise na ala repetilínea da extrema-direita potiguar.

Contexto

Lagartixa, o candidato a deputado estadual mais votado da história do Rio Grande do Norte, não tomou posse por ter uma condenação por crime hediondo (porte ilegal de arma de uso restrito). Em 2019, o crime deixou de ser hediondo, mas a condenação vigorou até 2021, o que implica inelegibilidade até 2029. No entanto, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deferiu o registro dele entendendo que a lei retroage para beneficiar o candidato. O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ricardo Lewandowski entende diferente e suspendeu a diplomação e posse do deputado eleito. Assim ele foi acomodado no gabinete de Gonçalves, com quem fez a vitoriosa dobradinha “Lagartixa e Lagartão” em 2022. Os dois entraram em conflito após Wendell fazer cobranças a respeito de qual seria a função dele no mandato.