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Eleição da Ufersa ocorre em clima de polarização entre vencedor de 2020 e terceira colocada nomeada

A eleição para reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) transcorre ao longo do dia de hoje com dois nomes polarizando entre os três candidatos: Rodrigo Codes e Ludmilla Oliveira.

Eles são protagonistas da crise que a instituição viveu nos últimos quatro anos. Codes por ser vítima de uma quebra de uma regra não escrita da democracia brasileira: a nomeação do candidato a reitor mais votado nas universidades federais.

Em 2020, o Brasil estava sob o jugo de Jair Bolsonaro, um presidente que não dava bola para os valores democráticos. Temendo mais um reitor progressista, ele escolheu Ludmilla, que tinha ficado em terceiro lugar na eleição.

Hoje os dois polarizam a disputa, deixando o candidato da terceira via, Jean Berg em segundo plano.

 

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Allyson devedor de IPTU é uma péssima mensagem ao contribuinte de Mossoró

A notícia dada em primeira mão pelo Blog do Barreto de que o prefeito Allyson Bezerra (União) foi intimado a pagar R$ 3.664,66 de uma dívida de Predial e Territorial Urbano (IPTU) no munícipio de Natal é um tapa na cara do contribuinte mossoroense que sofreu com o aumentos abusivos do tributo na atual gestão.

O prefeito tem sido agressivo na cobrança do IPTU levando o contribuinte inadimplente a dívida ativa e a pagar os advogados contratados pelo município quando negocia as dívidas atrasadas.

Agora o Rio Grande do Norte sabe que Allyson tem uma dívida de IPTU em fase de execução e sofre risco de penhora de bens para ficar em dia com o fisco natalense.

O prefeito passou uma péssima imagem ao contribuinte mossoroense.

Para saber mais a respeito da dívida de Allyson com a Prefeitura de Natal leia AQUI.

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Rogério fracassa em tentativa de intervir na política de Mossoró

Ao anunciar a candidatura do presidente municipal do PL Genivan Vale a prefeito de Mossoró, o senador Rogério Marinho (PL) assinou o recebido do fracasso nas suas articulações políticas para intervir na política mossoroense.

Rogério queria indicar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União). A proposta foi rejeitada. Allyson tem os mesmos planos que Rogério para 2026 e um vice indicado pelo líder bolsonarista diminuiria a margem de manobra do burgomestre mossoroense.

Restou a Rogério o confronto. Ele tentou pinçar um aliado importante de Allyson, o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim para disputar o voto pela cadeira mais confortável do Palácio da Resistência. Mas Lawrence não topou e seguiu o plano de voo inicial de se filiar ao PSDB, montar uma nominata forte e seguir na base de Allyson.

Rogério ainda sofreu retaliações com aliados deixando o PL para se alinhar nos partidos da base de Allyson. Além disso, o bolsonarismo local perdeu o empresário Michelson Frota, presidente do Sindlojas, um importante quadro dos bastidores que costuma ajudar na arrecadação de recursos de campanha.

Restou a Rogério uma solução caseira para não ficar “por baixo”. Genivan dificilmente ganhará a simpatia do eleitor bolsonarista que é bastante identificado com Allyson.

O presidente do PL local terá que fazer malabarismos como na pandemia quando tentava convencer nas redes sociais que tomar remédio de verme era melhor que se vacinar.

Rogério fracassou!

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Sem nomes, bolsonarismo aposta em defensor da ivermectina na pandemia para prefeito de Mossoró

Depois de não conseguir emplacar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União) e romper com o chefe do executivo municipal, o bolsonarismo mossoroense bateu cabeça em busca de um candidato para chamar de seu.

O senador Rogério Marinho (PL), líder do segmento no Rio Grande do Norte, falhou miseravelmente na tentativa de atrair um nome da base de Allyson para lançar ao Palácio da Resistência nas eleições deste ano.

O não mais emblemático foi do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim que manteve o compromisso de ir para o PSDB e de seguir aliado de Allyson, apesar das rusgas desde o final de 2020.

Rogério ainda tentou apostar no empresário Tião Couto que não quer voltar a ser candidato, apesar de ser um bolsonarista e admirador do senador de longa data.

Sobrou para o ex-vereador Genivan Vale, presidente do PL municipal. Genivan há tempos largou a imagem de político moderado e de boas ideias para abraçar o bolsonarismo. Na pandemia abraçou o negacionismo fazendo pregação nas redes sociais da ivermectina como solução para a covid-19.

O medicamento usado para piolho e verme não serve para tratar doença viral, mas Genivan segue até hoje jurando de pé juntos que o vermífugo funciona apesar de ter se vacinado (digo isso porque encontrei ele na fila da vacinação) apesar de todas as dúvidas que ele colocou na vacina que foi quem realmente pôs um ponto final na pandemia.

Restou ao bolsonarismo mossoroense alguém que lhe representa a altura.

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Candidato a prefeito? Zé Peixeiro dá um tempo na reeleição até a nominata ficar pronta

O vereador Zé Peixeiro anunciou que está trocando o PP pelo Republicanos para ser candidato a prefeito de Mossoró.

No discurso nenhuma crítica ao prefeito Allyson Bezerra (União), qualquer sinalização de justificativa de rompimento e o natural reposicionamento político de quem passa a atuar numa outra frente de batalha.

Está na cara que Zé Peixeiro está sendo mais esperto que a esperteza. Ele está fugindo do “chapão” que o prefeito vai montar com os vereadores de mandato e quer ir para uma nominata com esteira tendo apenas ele de vereador.

É da tradição política de Mossoró partidos serem formados excluindo vereadores com mandatos em suas nominatas. Zé é um campeão de votos na cidade e quer pavimentar uma reeleição tranquila.

Assim ele vai fingir que é candidato a prefeito sem se opor a Allyson no parlamento enquanto o ex-vereador Claudionor dos Santos vai montando a nominata do Republicanos, legenda que tem um bom fundo eleitoral.

Quando julho chegar, ele afirma que não se viabilizou e vai para a reeleição.

Anote, depois me cobre.

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Rosalba quer unir em torno de si a oposição que sempre a combateu sem ter nada a oferecer

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) saiu da toca depois de passar os últimos anos longe do noticiário político. Agora ela quer se unir ao campo progressista de Mossoró, seguimento que sempre combateu e foi combatida, para formar uma frente para desafiar a reeleição do prefeito Allyson Bezerra (União).

Rosalba sabe que tem poucas chances de triunfar sobre quem lhe impôs a sua primeira derrota eleitoral em quase 40 anos de trajetória política.

O que ela quer é retomar o capital eleitoral para buscar alguma coisa em 2026. Voltar a ter a relevância depois de um 2022 pífio é o percurso a ser ultrapassado nesse projeto.

Para isso quer se unir a velhos adversários sem ter nada a lhes oferecer. Nem uma vaga de vice ela topa conceder. Age como se ainda estivesse no auge, no topo, com a coroa imperial…

É um venha nós sem vosso reino numa aliança que tem a certeza da derrota.

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Crise entre Allyson e Rogério reflete planos de ambos para 2026

A crise entre prefeito Allyson Bezerra (União) e o senador Rogério Marinho (PL) é a crônica de um rompimento anunciado. Os planos deles para 2026 são conflitantes porque ambos sonham destronar o PT do Governo do Estado e só há espaço para um cumprir essa missão pelo campo da direita.

Daí o desespero de Rogério em indicar um vice de sua confiança para deixar Allyson amarrado a ele como Carlos Eduardo Alves fez quatro anos atrás com Álvaro Dias em Natal.

Álvaro era um nome competitivo para o Governo do Estado, mas não deixou o Palácio Felipe Camarão porque daria a Prefeitura do Natal a prima da esposa de Carlos. Agora Rogério quer repetir a estratégia.

Allyson, que dá a reeleição como certa, não quer repetir o erro de Álvaro e vai colocar um preposto seu de vice para sair para disputar o Governo e seguir mandando na Prefeitura de Mossoró.

Pelo menos esses são os planos do burgomestre mossoroense. Planos que conflitam com os sonhos de Marinho.

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Apoio a Allyson escancara lulismo de ocasião de Rafael Motta

Nas eleições de 2022, aproveitando-se do titubeio de Carlos Eduardo Alves, então no PDT, em colar imagem em Lula, o então deputado federal Rafael Motta (PSB) posou de candidato do líder petista.

Durante todo processo eleitoral era “L” para cá, “L” para lá. Resulta: os votos da base lulista se dividiram e Rogério Marinho (PL) amarrado no um terço de eleitores bolsonaristas no Estado somados ao apoio de um exército de prefeitos conseguiu vencer a eleição para o Senado.

Passados quase dois anos, Rafael Motta decepciona quem acreditou no lulismo daquela eleição.

Motta hoje é secretário municipal de esportes em Natal e luta para ser candidato a prefeito da capital com apoio de Álvaro Dias (Republicanos) que por anos vem brigando com o PT e adotou uma postura negacionista durante a pandemia de covid-19.

Esta semana, Rafael Motta anunciou que o PSB caminhará ao lado de Allyson Bezerra (União) em Mossoró nas eleições deste ano. Escolheu um prefeito, que como Álvaro, bate de frente com os servidores municipais, sobretudo com os professores, categoria que sempre tem muito carinho na base progressista.

Rafael, definitivamente se afastou da base de Lula. O lulismo foi apenas conveniência eleitoral. Rogério Marinho agradece.

 

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Fátima apoiar Rosalba em Mossoró é abraçar o rótulo de salva vidas de oligarcas

O domingo que passou teve o registro da ex-governadora Rosalba Ciarlini acompanhando a governadora Fátima Bezerra (PT) ao lado do ministro da justiça Ricardo Lewandowski.

As fotos levantaram as especulações de um entendimento entre Rosalba e o PT. Uma mistura política com status de água e óleo, diga-se de passagem.

Em 2018, a então senadora Fátima quis o apoio da então prefeita Rosalba. Este operário da informação alertou que a tríplice disputa envolvendo a petista, o então governador Robinson Faria e o de ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves era o caminho errado.

O eleitorado majoritário em Mossoró era o antirrosalbista. Carlos Eduardo ficou com o apoio de Rosalba, inclusive com o filho dela de vice, e Fátima venceu na capital do Oeste nos dois turnos.

Após a derrota em 2020, Rosalba amargou um ostracismo político e só na reta final de 2022, quando já estava bem claro que Fátima venceria fácil em Mossoró, ela declarou apoio na petista. A manifestação teve influência irrelevante no resultado eleitoral.

Hoje é Rosalba quem precisa de Fátima e do PT. Não o contrário. Quando Fátima precisou, Rosalba lhe deu as costas. Não faz sentido político nenhum essa aliança para a esquerda mossoroense.

Se Fátima, que escolheu Walter Alves (MDB) como vice em 2022, decidir marchar com Rosalba em Mossoró, vai colocar na testa o rótulo de salva vidas de oligarcas.

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Sucessões de erros faz Álvaro Dias ficar sem candidato competitivo em Natal e perder o controle da sucessão

Enquanto a popularidade ia despencando na atual quadra histórica, o prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos) agia como se ainda estivesse com mais de 60% de aprovação, o que lhe daria condições pinçar qualquer nome e tornar competitivo nas eleições da capital.

Um fato sintomático de que o prefeito da capital perdeu o controle da sucessão é que um atual desafeto de Álvaro, o senador Rogério Marinho (PL), convidou publicamente Álvaro para um entendimento em torno do deputado federal Paulinho Freire (União).

Paulinho, outro ex-aliado de Álvaro, seria o candidato natural do grupo do prefeito. Mas os dois se afastaram no ano passado.

Álvaro tentou inventar de todas as formas um sucessor que pudesse controlar. O nome escolhido foi o da secretária de planejamento Joana Guerra, uma figura desconhecida, que obviamente tem dado traço nas pesquisas.

Com pouco mais de 30% de aprovação nenhum estrategista político sério recomendaria a um prefeito apostar num “poste” com uma popularidade neste patamar. Álvaro insistiu no erro mesmo tendo ao seu lado um nome bem aceito, com bom trânsito no campo progressista e conhecido como o ex-deputado federal Rafael Motta (PSB).

Foi outro erro.

Álvaro age como se ainda fosse um prefeito popular. Brigou com Rogério, com Paulinho, teve uma tentativa frustrada de aproximação com o PT, está desperdiçando a chance de investir em Rafael Motta e segue numa estratégia fadada ao fracasso com Joana Guerra.

Uma sucessão de erros de um prefeito que está olhando para 2024 pensando em 2026 quando deseja disputar o Governo do Estado sem se tocar que está enfraquecido na própria capital do Estado.

Enquanto fazia apostas erradas, fortalecia ex-aliados. Paulinho se entendeu com Rogério e agora é terceiro colocado nas pesquisas. O senador já fez um chamado público para fumar o cachimbo da paz com o prefeito porque sabe que Álvaro já não controla a própria sucessão.