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Servidores Públicos realizam manifestação contra Reforma Administrativa amanhã (18)

Cartaz de divulgação das atividades (Foto: Divulgação)

Servidores públicos de todo o país realizarão amanhã, 18, uma greve nacional contra a aprovação da Reforma Administrativa (PEC 32), articulada pelo Governo Bolsonaro e que recebeu o apelido de “PEC da Rachadinha” por supostamente facilitar a entrada de cargos comissionados no serviço público e viabilizar esquemas de corrupção.

Em Mossoró, diversas categorias do funcionalismo público realizam um ato público unificado na Agência da Previdência Social no bairro Aeroporto a partir das 8h. Após isso, os servidores participam de carreata até a sede do Detran/Mossoró, localizada na Rodoviária.

De acordo com os organizadores da ação em Mossoró, a Greve Geral vai ter a participação de dezenas de sindicatos de trabalhadores e de outros movimentos sociais que defendem os serviços públicos, como os representantes dos estudantes, dos movimentos das mulheres e das LGBTQIA+.

PROGRAMAÇÃO

8:00h – Ato no INSS (Bairro aeroporto)
10:00h – Carreata (saindo do INSS até o DETRAN)

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O futuro a Deus pertence!

Bolsonaro está na mira da CPI (Foto: Adriano Machado/Reuters)

Por Ney Lopes*

A CPI da Covid deixou de lado as discussões bizantinas sobre uso de remédios tais ou quais, tratamento precoce, obrigação da aquisição de vacinas antes da aprovação pela ANVISA e enveredou por investigações de compras públicas dos imunizantes pelo governo federal.

Sem dúvida, essa é competência inerente a investigação parlamentar, desde que respeitadas certas regras legais.

Nos governos, sempre existe o risco da presença de “corrupção”. Todo cuidado é pouco para o governante não terminar incriminado, por ação, ou, omissão.

Entretanto, as precauções devem partir também dos acusadores, considerando que o vírus da corrupção as vezes se infiltra nos governos, sem convivência, ou conhecimento do governante.

Existe a responsabilidade criminal (e até civil) numa e noutra situação, ou seja, punindo quem pratica o ato ilícito, ou, reparando quem sofre acusação falsa de crime.

Neste contexto, o papel da CPI em curso no Senado é mais abrangente, do que parece.

Ela teria que dar o exemplo do equilíbrio, moderação, sensatez, sem que isso signifique impunidade.

Não pode assumir a posição de colocar mais lenha na fogueira.

O Brasil é um paciente na “UTI”, que precisa recuperar-se pela via da harmonia social e legalidade, nunca através da espetacularização política, que fomenta crises, até institucionais.

Não se deseja que a CPI adote “panos mornos” e abandone a sua função investigativa.

Porém, esse rito de procedimento pressupõe obediência à princípios, que regem os processos judiciais, aplicados por analogia.

No rito judicial, o juiz não antecipa julgamentos sobre fatos e pessoas, nem se mostra inconformado (para não dizer irritado), com o fato dos depoentes deixarem de declarar aquilo que lhes convenham.

A TV mostrou até ausência do relator do plenário, para não ouvir o que supunha lhe desagradasse,

A propósito, o artigo 38 da lei de abuso de autoridade (13.869/19), considera crime “antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação”.

A imunidade parlamentar não protege esse delito.

Cite-se como exemplo, a acusação feita pela testemunha Luiz Paulo Dominghetti ao deputado Luis Miranda, autor das denúncias sobre irregularidades, na tentativa de compra da vacina indiana Covaxin.

O depoente apresentou um áudio, que incrimina o deputado Miranda, por desejar interferir na negociação comercial da vacina.

O áudio levado a plenário contra o deputado denunciante do presidente Bolsonaro, poderia alterar o rumo das suspeitas.

Logo, o ambiente da CPI ficou tenso.

No final, a testemunha Dominghetti por pouco não foi preso, acusado de mentiroso, contraditório e teve o celular apreendido.

Não é o caso de legitimar o áudio apresentado pelo depoente, que estava sob juramento.

Antes de qualquer acusação, caberia a Comissão manter a tranquilidade e mandar apurar a autenticidade do áudio, através de perícia técnica.

Só isso.

Nada mais.

Jamais deveria antecipar julgamento.

Tal comportamento, desacredita a investigação e dá indícios de que os trabalhos são orientados por “dois pesos e duas medidas”, além de atingir a credibilidade do Senado Federal.

Outro aspecto a considerar é a acusação da prática de prevaricação pelo presidente Bolsonaro, diante da suposição de não ter adotado providencias, após as denúncias do deputado Miranda de cobrança de propina na compra de vacinas.

Esse delito, capitulado no artigo 319 do Código Penal, impõe a prova robusta, de que a omissão se deu por interesse pessoal ou, em decorrência de promessa de algum tipo de vantagem ilícita, direta ou indireta.

Inexiste o crime de “tentativa de prevaricação”.

Há, ou não, vantagem ilícita consumada.

A ministra Rosa Weber do STF, não obrigou a abertura de inquérito pela PGR.

Apenas, determinou que o órgão opte por um dos três caminhos possíveis, neste caso: a abertura de investigação, o oferecimento de denúncia, ou o arquivamento do feito.

Enquanto isso, a CPI não estará impedida de proceder apuração simultânea e tomar as medidas que julgue necessárias.

Os fatos antecipam que as eleições de 2022 serão tumultuadas, já que o ex-presidente Lula, principal oponente de Bolsonaro, ainda responde a seis processos criminais de corrupção.

Será que haverá tempo para discutir a reconstrução, após pandemia?

Ou, apenas trocas de insultos e acusações?

É o caso de acreditar, que o futuro do Brasil a Deus pertence!

*É jornalista, advogado, ex-deputado federal – nl@neylopes.com.br

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

 

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Mossoroenses vão às ruas contra Governo de Jair Bolsonaro hoje (03)

Manifestantes voltam às ruas pedindo o impeachment de Bolsonaro (Foto: Claudio Palheta)

Novos protestos contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) serão realizados em todo o Brasil durante o dia de hoje (03). Em Mossoró também foi articulada uma agenda de atividades em repúdio ao Chefe do Executivo Federal.

De acordo com a organização do evento, a mobilização terá início às 7h, durante a concentração para o ato será realizado com um “Pit-Stop” em frente ao Arte da Terra. Os manifestantes distribuição adesivos com o mote “Fora Bolsonaro”, além de máscaras e álcool em gel.

A partir das 8h os manifestantes saem em caminhada até a Praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax), onde será realizado um ato público pedindo o impeachment do presidente. Este é o terceiro protesto realizado em Mossoró durante a pandemia contra o Presidente Jair Bolsonaro e será realizado em um momento em que ele despenca nas pesquisas de aprovação e vê seu Governo ser abalado por uma série de denúncias de corrupção e má gestão no combate à pandemia.

A coordenadora Geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e uma das organizadoras da manifestação contra Bolsonaro, Ana Flávia Lira, afirma que o protesto será realizado em um momento em que país segue com recordes de mortalidade por Covid-19 além de altos índices de desemprego e fome. Aliado a isso, também explodem denúncias de corrupção no Governo Federal que deram força à atividade.

“Viver no Brasil de hoje está difícil. Infelizmente estamos tendo que nos acostumar com a morte, são mais de 500 mil mortos por uma doença que já tem vacina. São 14 milhões de desempregados, uma boa parte da população tem enfrentado a fome e agora, além de tudo, assistimos aos escândalos de corrupção que estão sendo revelados pela CPI. O povo brasileiro quer viver e não dá mais para viver com o Governo de Jair Bolsonaro”, destacou Ana Flávia.

O Blog do Barreto realizará cobertura in loco da manifestação e traz no decorrer da mobilização, fotos, vídeos e entrevistas com as lideranças políticas presentes no movimento.

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Reportagem aponta que Bolsonaro cometeu pelo menos 10 crimes nas últimas semanas. Três deles na passagem pelo RN

Folha de São Paulo enumerou crimes cometidos por Bolsonaro (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

No próximo sábado, dia 3 de julho, brasileiros e brasileiras vão às ruas em todo o país pela terceira vez durante a pandemia pedir o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro.  Aliado a esse clima de ebulição social, que toma as ruas do Brasil, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a omissão do Governo Federal durante a pandemia também vem complicando a vida de Bolsonaro e semana após semana bombásticas revelações sobre o Palácio do Planalto vem atingindo em cheio a nação.

Em meio a este cenário nada favorável, Jair Bolsonaro vem subindo o tom contra adversários políticos e jornalistas e, segundo reportagem especial do Jornal Folha de S. Paulo, o Presidente também vem cometendo crimes.

De acordo com as informações da reportagem, que é assinada pelas jornalistas Géssica Brandino e Renata Galf, o Presidente da República cometeu, nas últimas três semanas, pelo menos dez condutas passíveis de enquadramento criminal ou de crime de responsabilidade.

A reportagem aponta que está prevista para hoje (30) a entrega de um “superpedido de impeachment” que contaria com a listagem de pelo menos 20 crimes que foram cometidos pelo Chefe do Executivo Federal ao longo deste mandato.

Entre os crimes apontados pelas jornalistas, destacam-se a retirada da máscara de uma criança durante a passagem do presidente pelo Rio Grande do Norte, o incentivo para a retirada de máscara por outra criança e a aglomeração durante sua passagem, na última semana.

Também foram citadas as alegações do presidente sobre uma suposta fraude eleitoral, aglomerações sem utilização de máscara, disseminação de fake News sobre a pandemia, defesa de tratamento precoce para a Covid-19 aliado ao discurso de que pessoas imunizadas ou que já tenham contraído o coronavírus não precisam mais utilizar máscaras. Bolsonaro também afirmou que o uso de máscaras seria prejudicial a crianças.

Outra situação que, de acordo com a reportagem poderia ser apontada como um crime de responsabilidade, seria a informação divulgada pelo Presidente de que supostos dados do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmavam que 50% das mortes por coronavírus teriam sido por outras doenças. O Órgão prontamente desmentiu Bolsonaro, mas ele seguiu sustentando a existência de um relatório feito pelo Tribunal com tais dados.

Também foi apontado como possível crime de responsabilidade e também contra a honra, as reiteradas falas de Bolsonaro contra mulheres. Recentemente ele mandou uma jornalista calar a boca e afirmou que ela devia nascer de novo e que só fazia
“perguntas idiotas”.

Para embasar as informações, a reportagem da Folha de São Paulo, conversou com Antônio Santoro, professor de direito processual penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Victor Rodriguez, professor de direito penal da Universidade de São Paulo (USP), Carolina Cyrill o  professora de direito constitucional da UFRJ  e advogado criminalista Renato Vieira.

​Crimes cometidos por bolsonaro nas últimas três semanas

1. Aglomerações (diferentes episódios)

2. Incentivar que terceiro retire máscara (em diferentes episódios, incluindo evento em Pau dos Ferros)

3. Retirar máscara de terceiro (Em evento em Jucurutu RN)

4. Acusações sobre fraude eleitoral, sem apresentar provas (diferentes episódios)

5. Ameaças veladas sobre 2022 (diferentes episódios)

7. Desinformação sobre a vacina e máscara (diferentes episódios)

8. Defesa do tratamento precoce (diferentes episódios)

9. Fala incompatível com o cargo (diferentes episódios)

10. Ataques contra a imprensa (diferentes episódios)

 

 

 

 

 

 

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Pelo menos 250 PM’s recusaram a vacina contra a Covid-19 no RN. O que o Bolsonaro tem a ver com isso?

Porque muitos policiais militares não querem se vacinar ? (Foto: Demis Roussos

De acordo com dados do Governo do Estado o Rio Grande do Norte já perdeu 49 policiais militares para a covid-19 desde o início da pandemia, em 2020. Os números preocupam e reforçam uma necessidade que foi reivindicada inclusive pelos próprios policias: a inclusão do segmento no grupo prioritário da vacinação e a urgência na chegada de mais doses anti-covid.

Curiosamente durante a última semana foi divulgado um dado pela Polícia Militar do RN de que pelo menos 250 PMs decidiram deliberadamente não se vacinar. O número impressiona, pois, revela um comportamento dissonante daquele tido pela maioria das pessoas, que tem feito de tudo para garantir a imunização contra a doença.

De acordo com o comando da PM a decisão por tomar ou não tomar a vacina é particular, portanto, nenhum oficial pode ser punido pela escolha. Os dados apontam que além dos 250 profissionais que recusaram tomar o imunizante, outros 121 policiais faltaram à vacinação sem justificativa e mais de 1000 não apresentaram nenhuma sinalização aos superiores informando sobre ter tomado a vacina ou não.

É impossível apontar todos os motivos que levaram o alto número de policiais militares a rejeitar a principal proteção contra a covid-19, mas é inegável que o papel cumprido pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem muitos entusiastas nas fileiras militares, para a desmobilização quanto a vacinação é um elemento a se levar em consideração.

O “Mito”, como é conhecido por seus apoiadores se notabilizou durante a pandemia por uma série de declarações anti-vacina e que colocavam sob suspeição inclusive o número de mortos por Covid-19 no Brasil. Em uma das falas mais esdrúxulas, em dezembro do ano passado, Bolsonaro afirmou: “Se tomar a vacina e virar jacaré não tenho nada a ver”. O presidente do Brasil inclusive é enfático em afirmar que será o último brasileiro a se vacinar. Ele, que possui 66 anos, já teria idade suficiente para ter tomado a primeira dose e estaria às vésperas da imunização, com a segunda dose.

Outro elemento controverso no que se refere a relação entre Bolsonaro e a vacinação foi a morosidade com que o Governo iniciou o processo de compra das vacinas. Tal situação inclusive é o principal tema da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a omissão do Presidente no combate à pandemia.

De acordo com elementos expostos na própria CPI da COVID, o Presidente Bolsonaro foi procurado pela farmacêutica Pfizer, que ofereceu ao Brasil 70 milhões de doses anticovid em um momento em que boa parte do mundo ainda lutava para garantir os imunizantes. O Governo teria ignorado mais de 50 e-mails enviados pela Pfizer, que tentou de todas as formas fechar uma parceria com o país.

O Blog do Barreto conversou com o cientista político Bruno Oliveira, que destacou a influência do Presidente Jair Bolsonaro nas decisões negacionistas da população. Para ele, as corporações militares acabam sendo ainda mais influenciadas, uma vez que, na maioria das vezes, nutrem uma relação de idolatria com o Chefe do Executivo Federal.

“Em toda a sociedade vemos pessoas reproduzindo os pensamentos vigentes no Governo Bolsonaro. Nas corporações militares isso é ainda mais forte, já que existe uma relação de respeito e idolatria de muitos oficiais da segurança pelo Presidente. Não há dúvidas que as opiniões de Bolsonaro influenciam as pessoas em suas decisões. Ele é o Presidente do País, ocupa a maior posição de poder e relevância dentro do Estado, foi eleito por milhões de brasileiros. O que ele fala ressoa com muita força na vida dos populares”, destaca Bruno.

O pesquisador ainda lamenta que os posicionamentos de Bolsonaro instiguem a população a assumir posições contrárias aos protocolos científicos que tem salvado vidas durante a pandemia.

“É triste pensar que enquanto muitos querem ter o direito de tomar a vacina, mas ainda não conseguiram por falta de doses, centenas de policiais rejeitaram a imunização mesmo estando em grupo prioritário. O fato do Presidente expor uma opinião equivocada e sem nenhuma base científica, de forma oficial e publicizada, tem instigado condutas erradas de seus apoiadores e potencializado muitas mortes em nosso país”, conclui o cientista político.

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Barroso nega pedido de Bolsonaro e mantém decretos do RN e de mais dois estados com medidas restritivas para conter Covid-19

Ministro do STF defendeu que decretos se basearam em orientação e dados de órgãos técnicos de saúde dos estados (Foto: Assessoria ST)

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu ontem (23) o pedido do Presidente da República, Jair Bolsonaro  (Sem Partido), para suspender decretos dos Estados do Rio Grande do Norte, de Pernambuco e do Paraná que determinaram medidas restritivas, em razão da pandemia de Covid-19.

Ao analisar a medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6855, o ministro ressaltou que as medidas estaduais estão de acordo com reiterada jurisprudência do STF, segundo a qual a União, os estados e os municípios possuem competência legislativa concorrente e competência administrativa comum para a defesa da saúde.

O ministro esclareceu que os decretos se basearam em orientação e dados de órgãos técnicos de saúde dos estados sobre o avanço da doença e são dotadas de razoabilidade, destinando-se a um fim legítimo: conter o contágio, mortes e sobrecarga do sistema de saúde.

“Em matéria de proteção à vida, à saúde e ao meio ambiente, é legítima e exigível a observância dos princípios da prevenção e da precaução”, concluiu Barroso, ressaltando a jurisprudência da Corte.

A União pediu aditamento à petição inicial da ADI para incluir novas normas. Esse pedido será analisado pelo relator após a manifestação das partes.

Leia a íntegra da decisão.

Com informações do Supremo Tribunal Federal 

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Passagem de Bolsonaro pelo RN deverá ser marcada por protestos

Manisfestantes farão dia de protestos contra Bolsonaro (Foto: Cedida)

A passagem do Presidente Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Norte amanhã (24) deverá ser marcada por protestos e muita confusão. Bolsonaro visita Pau dos Ferros e Jucurutu onde assina ordens de serviço de obras na região, mas manifestantes descontentes com as ações do Presidente já avisaram que repudiarão sua vinda ao Estado.

De acordo com a Professora Dorinha Alvez que é representante do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do RN (Sinte/RN) em Pau dos Ferros e uma das organizadoras da manifestação, já foram afixados outdoors e faixas pela cidade repudiando a vinda de Bolsonaro e criticando a falta de gestão federal durante a pandemia. Além disso, o movimento também distribuiu adesivos com a mensagem #ForaBolsonaro e contratou carros de som para divulgar o dia de mobilização contra o Chefe do Executivo.

Faixas e outdoors foram espalhados pela cidade (Foto: Cedida)

“Espalhamos mais de 50 faixas por toda a cidade. Pela manhã estaremos no centro da Pau dos Ferros conversando com a população, distribuindo adesivos e denunciando o caos que se tornou nosso país após a eleição de Jair Bolsonaro”, afirmou Dorinha que destacou que a ação é fruto da mobilização conjunta de várias entidades sindicais, movimentos sociais bem como da própria população da cidade.

Dorinha comenta que a organização do evento está tomando todos os cuidados necessários para garantir a segurança dos manifestantes. Ela também explica que os protocolos anti-covid serão respeitados, incluindo o distanciamento social e uso obrigatório de máscaras e álcool em gel.

De acordo com os organizadores da manifestação, caravanas de outras cidades também irão a Pau dos Ferros, como forma de se unir e fortalecer a mobilização contra Bolsonaro.

Mossoró – Em Mossoró também haverá mobilização contra o presidente Jair Bolsonaro. Movimentos sociais e sindicatos estão convocando a sociedade para um ato político amanhã (24) a partir das 8h ao lado da Igreja São João, no Centro da Cidade.

Ato contra Bolsonaro em Mossoró (Foto: Divulgação)

Repercussão Nacional – Os outdoors criticando Jair Bolsonaro em Pau dos Ferros ganharam repercussão nacional na tarde de hoje (23). O coletivo Mídia Ninja compartilhou foto da ação dos potiguares em suas redes sociais e até o fechamento dessa matéria a postagem do coletivo já tinha mais de 16 mil curtidas e quase 400 comentários.

Coletivo nacional republicou foto com outdoor em Pau dos Ferros (Imagem: Instagram Mídia Ninja)
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Jair Bolsonaro cumpre agenda no RN nesta quinta-feira (24)

Bolsonaro e Rogério Marinho cumprem agenda em Pau dos Ferros nesta quinta (Foto: Alan Santos/PR)

O Presidente Jair Bolsonaro participa de agenda oficial no Rio Grande do Norte na próxima quinta-feira (24). Na oportunidade, o Governo Federal assina a Ordem de Serviço para a construção do Ramal do Apodi. A cerimônia será realizada na cidade de Pau dos Ferros e, além do Presidente, também deverá contar com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

A obra vai levar as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco a 54 municípios do nordeste, sendo 32 no Rio Grande do Norte, 13 na Paraíba e nove no Ceará, beneficiando 750 mil pessoas. Também ampliará em 700 mil hectares a área para agricultura irrigada na região. O investimento federal no empreendimento é de R$ 938,5 milhões.

Durante o evento, deve ser assinada, ainda, a Ordem de Serviço para a revisão do Projeto Executivo da Barragem Poço de Varas, localizada no município potiguar de Coronel João Pessoa. O projeto original foi elaborado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) há dez anos e precisa passar por atualização do levantamento cadastral e estudos ambientais. O investimento federal nesta primeira etapa será de R$ 1,07 milhão.

Quando concluída, a previsão é que a barragem garanta abastecimento a 42,4 mil pessoas, além de contribuir com pequena irrigação, piscicultura e lazer.

Informações sobre o evento

Assinatura de Ordem de Serviço para a construção do Ramal do Apodi

Data: 24/6 (quinta-feira)

Hora: 14h30

Local: Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição – Pau dos Ferros/RN

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Movimentos sociais de Mossoró realizam manifestação contra Bolsonaro hoje (19)

Movimento esperar repetir sucesso das manifestações do dia 29 de Maio ( Foto: George Harrisson – Internet)

Movimentos sociais, centrais sindicais e setores organizados realizam hoje (19) em todo o Brasil atos políticos contra o Governo de Jair Bolsonaro. Em Mossoró a manifestação será realizada a partir das 16h na Praça do Teatro Dix-Huit Rosado.

O “19J”, como está sendo conhecido o dia de manifestação contra o presidente em todo o Brasil, tem como principais pontos de pauta o impeachment de Jair Bolsonaro, a garantia de celeridade na vacinação de todos os brasileiros e brasileiras, responsabilização do Governo Federal pelo grande número de mortos por Covid-19 e a luta por melhores condições de vida, com diminuição da inflação, preço da gasolina e do desemprego.

A Coordenadora Geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ana Flávia Lira, que é uma das organizadoras da manifestação, destaca que o 19J é o segundo momento de ebulição social durante a pandemia e é uma resposta a todos os ataques aos direitos sociais promovidos por Bolsonaro. Ela relembra que no dia 29 de maio milhares de brasileiros e brasileiras também foram às ruas contra o Chefe do Executivo Federal.

“O dia 29 de Maio foi muito vitorioso em todo o Brasil. Há algum tempo a gente não fazia uma manifestação que levava tantas pessoas às ruas. O que percebemos nessa data foi que muita gente que não é ligada a nenhum movimento social foi à luta em Mossoró e isso aconteceu porque a população já se deu conta de que não dá mais para conviver com o Governo Bolsonaro. A fome está aumentando, a miséria está aí. São mais de 490 mil mortos por Covid-19. Bolsonaro continua assassinado nosso povo”, afirmou Ana Flávia.

Ela explica que a manifestação de amanhã seguirá as mesmas orientações da realizada no dia 29 de maio. “Estaremos na Praça do Teatro Dix-huit Rosado, a partir das 16h, respeitando o distanciamento social necessário. Distribuiremos máscaras PFF2, álcool em gel e conversaremos com a população sobre os riscos que esse Governo representa para o país. Depois sairemos em ato pela rua”, afirmou a estudante que lembrou que logo mais, às 9h os manifestantes estarão na Praça do Pax mobilizando populares para a atividade da tarde.

O Blog do Barreto realizará cobertura in loco da manifestação e traz no decorrer da mobilização, fotos, vídeos e entrevistas com as lideranças políticas presentes no movimento.

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Fábio Faria anuncia nova agenda de Bolsonaro no RN e Estado chegando a 2 milhões de vacinas até julho

Presidente desembarca em Mossoró e cumpre agenda no interior do Estado (Foto: reprodução/Redes Sociais)

O Ministro das Comunicações Fábio Faria (PSD) cumpriu agenda na tarde de hoje (16) em Mossoró, realizando o lançamento da fase 1 do programa Digitaliza Brasil, que vai transformar a recepção do sinal de televisão de analógica para digital em diversos municípios do RN.

Na oportunidade o Ministro confirmou uma nova agenda do Presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) no Estado no dia 24 deste mês. Bolsonaro desembarca em Mossoró e daqui parte para o município de Jucurutu, onde acompanhará as obras da barragem de Oiticica.

Em seguida o presidente da República vai a Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, onde assinará a ordem de serviços do ramal Apodi-Mossoró da transposição do rio São Francisco. A última visita de Bolsonaro ao RN foi realizada no dia 21 de agosto de 2020 quando realizou a entrega de casas populares e a nomeação da Reitora da Ufersa, professora Ludmila Oliveira. Ainda não há confirmação se Bolsonaro realizará alguma agenda especificamente em Mossoró durante a nova visita.

Ministros encontraram Prefeito Allysson (Foto:Célio Duarte/PMM)

Fábio Faria também destacou o trabalho realizado pelo Governo Federal no combate à pandemia. Ele informou que o Rio Grande do Norte deverá chegar a 2 milhões de doses de vacinas recebidas entre ainda nas primeiras semanas do mês de julho.

Além do Ministro das comunicações, também estiveram presentes na agenda realizada hoje o Ministro da Cidadania João Roma, os deputados federais Beto Rosado (PP), General Girão (PSL), Karla Dickson (Pros) e Benes Leocádio (Republicanos), o deputado estadual Galeno Torquato (PSD), o ex-Governador Robinson Faria (PSD), além do Prefeito Allyson Bezerra e membros do executivo municipal.