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Secretário aponta perdas de R$ 700 milhões com manutenção do ICMS de 20% e descarta perda de competitividade

O secretário estadual de fazenda Cadu Xavier explicou em entrevista coletiva que o Governo do Estado pode ter uma perda de R$ 700 milhões em arrecadação já no próximo ano caso a alíquota base de 20% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não seja mantida.

Cadu chega a admitir a possibilidade de um colapso nas contas públicas do Estado que pode repercutir nas prefeituras que têm direito a 25% da arrecadação do ICMS.

Ele disse que ainda que diante da reforma tributária os próximos quatro anos serão decisivos para as contas públicas e que manter a alíquota de 20% é fundamental. “De 2024 a 28 vai ser mensurado a partir da participação de cada estado no bolo tributário. É fundamental que o Estado do Rio Grande do Norte tenha uma alíquota que garanta que o Estado nos próximos 50 anos após a entrada da reforma tributária tenha recursos para se manter em equilíbrio, prestando serviços básicos a população”, disse.

Cadu rebateu a tese de que o Rio Grande do Norte perderia competitividade por já ter o ICMS de 20% e estarmos em um contexto em que os vizinhos também estão aumentando. “Os estados vizinhos aumentaram a sua alíquota para 2024 e nós precisamos fazer isso para manter o equilíbrio”, frisou. “Nós estamos mantendo no patamar que estamos hoje”, complementou.

O secretário ainda alertou aos deputados da oposição que eles podem sentir na pele no médio e longo prazo os efeitos de uma decisão contrária à proposta do governo. “Como estamos falando de cinco, seis décadas aqueles deputados que hoje são oposição no futuro podem estar fazendo parte situação e vão arcar com o dano de não aprovar com essa matéria, assim como os governos que vierem e também a população do Rio Grande do Norte”, declarou.

Confira o vídeo:

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Secretário afirma que Governo precisa manter ICMS de 20% em 2024

Agora RN

O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier confirmou, nesta manhã, que o Governo do Estado enviará para Assembleia Legislativa projeto para manter o ICMS a 20%.

Segundo o auxiliar da governadora Fátima Bezerra, o ICMS a 20’% é essencial para o Estado potiguar. Ele observou que Paraíba e Ceará já estão com leis aumentando para esse mesmo patamar. Já Pernambuco propõe ICMS a 20,67%.

“Sabíamos que isso iria acontecer. O ICMS a 20% precisa ser mantido. E vamos enviar esse projeto para Assembleia Legislativa. Sei que vai ter uma discussão política, mas precisamos manter o ICMS a 20%”, disse o secretário Carlos Eduardo Xavier.

Lei atual

Exatamente no dia 24 de dezembro de 2022 a governadora Fátima Bezerra sancionou a lei que prevê o aumento da alíquota básica do ICMS de 18% para 20% sobre produtos e serviços comercializados no estado a partir de abril de 2023.

A lei sancionada foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado.

A nova lei altera a Lei Estadual nº 6.968, de 30 de dezembro de 1996, que trata sobre o ICMS.

No artigo 27 da antiga lei, a alíquota básica do imposto cobrado sobre diversos produtos passa dos atuais 18% para 20% no período de 1º de abril de 2023 até 31 de dezembro de 2023. Ainda de acordo com o texto, a alíquota vai voltar ao patamar de 18% em 1º de janeiro de 2024.

Na nova lei, o governo também fixava em 7% a alíquota do ICMS em produtos da cesta básica como arroz, feijão, fava, café torrado e moído, flocos e fubá de milho, óleo de soja e de algodão, margarina, pão e frango.

Por fim, o texto ainda estabelece que “Esta Lei não produzirá efeitos na hipótese de implementação das compensações previstas originalmente no art. 14 da Lei Complementar Federal nº 194, de 23 de junho de 2022”.

O que é ICMS

ICMS é a sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

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Governo aumentou em 20% volume de repasses de ICMS e IPVA para Prefeitura de Mossoró em 2023

Um dado passou despercebido na nota do Governo do Rio Grande do Norte que rebateu os números citados pela Prefeitura de Mossoró a respeito da dívida do Estado com o Município: o aumento dos rapasses do IPVA e ICMS no comparativo com o ano passado.

Diz um dos trechos da nota: “A Fazenda Estadual ressalta ainda que, nos sete primeiros meses deste ano, o estado repassou ao município de Mossoró R$ 20,6 milhões a mais de transferência de ICMS e IPVA, significando um crescimento de 20%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior”.

O Blog do Barreto solicitou os números detalhados dos repasses comprando os repasses entre janeiro e julho entre os anos de 2022 e 2023.

Confira os números no quadro abaixo:

O prefeito Allyson Bezerra (União) tem tornado as dívidas do Governo do Estado com a Prefeitura de Mossoró num fato político e numa carta de seguro para transferir culpas por eventuais problemas da gestão. Ele está de olho não só nas eleições do próximo ano, mas também em marcar posição como oposição à governadora Fátima Bezerra (PT) nas eleições de 2026.

O Governo não reconhece a dívida de R$ 117 milhões citada pela Prefeitura de Mossoró. Segundo o secretário da fazenda Cadu Xavier só existem R$ 26 milhões em débitos com o município que ainda precisam ser negociados, um valor bem abaixo que o cobrado.

Já a Prefeitura de Mossoró tem um passivo com a Caern superior a R$ 111 milhões.

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Secretário da fazenda estadual avalia coletiva de auxiliares de Allyson como “peça de fantasia”

O secretário estadual da fazenda Cadu Xavier classificou como peça de fantasia a coletiva dos auxiliares do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União) que tentaram jogar nas costas do Governo do Rio Grande do Norte a responsabilidade por eventual atraso salarial da folha de servidores por causa da alegada dívida de R$ 117 milhões do Estado.

Em conversa com o Blog do Barreto, Cadu rebateu ponto por ponto as alegações dos auxiliares do prefeito. “É uma peça de fantasia”, avaliou.

Cadu disse ser improcedente a dívida de R$ 58.214.166.815,53 relacionados a repasses da Transpetro. “Mais de 50% dessa dívida citada da Transpetro não é dívida do Estado. Esse é o mais absurdo”, comentou.

Sobre a dívida de R$ 4.149.155,28 relacionada à Cosern, Cadu disse não reconhecer, inclusive declarando que o Governo tem vencido batalhas judiciais contra os municípios. “Nós não reconhecemos esse débito relacionado à Cosern, inclusive alguns municípios contestaram na justiça e nós estamos revertendo liminares na Justiça”, explicou.

Ele disse ainda que os repasses da dívida do IPVA já começaram a ser feitos, inclusive com possibilidade de avanço com o novo Refis, que vai ser votado na Assembleia Legislativa. “Esses repasses do IPVA nunca foram feitos no Estado e nós iniciamos agora, interrompemos uma série de mais de 20 anos. Com esse Refis muita coisa vai avançar”, relembrou.

Sobre a LC 192 e 194 Cadu disse existir um acordo firmado com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). “A LC 192 e 194 nós pactuamos com a Femurn e iniciamos os repasses”, complementou.

Com ele relação a dívida da Farmácia Básica avaliada em R$ 10.662.695,60, Cadu disse que a conta não faz o menor sentido. “O valor mensal da Farmácia Básica de Mossoró é de 55 mil e para chegar em R$ 10 milhões tinha que ser 200 meses de atraso. Está hiper, super estimada.”, argumentou.

Ele disse reconhecer em aberto para negociações os débitos da TCPF, Samu e UPA, que totalizam R$ 26.195.281,38. São dívidas que precisam ser negociadas. “O resto é pirotecnia”, disparou.

Caern

Questionado sobre a possibilidade de se colocar a dívida milionária que a Prefeitura de Mossoró tem com a Caern como solução para um acordo, Cadu disse não depender dele por se tratar de uma empresa pública, mas o secretário lembrou que a conta é salgada: “Eles têm uma dívida com a Caern que ultrapassa R$ 100 milhões. Não é débito pequeno”.

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Governo envia novo Refis a Assembleia com expectativa de regularizar R$ 1,7 bilhão em débitos

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte enviou nesta segunda-feira (28) uma mensagem para a Assembleia Legislativa (ALRN) com a proposta de instituir, por meio de um projeto de lei (PL), uma nova versão do Programa de Refinanciamento e Regularização Fiscal (Refis 2023). A ideia é oferecer vantagens para o contribuinte regularizar os débitos referentes aos tributos estaduais e também passivos inscritos na Dívida Ativa do Estado. Na última edição do programa, lançada em 2020, mais de 50 mil contribuintes negociaram dívidas, que somadas chegavam a R$ 865,1 milhões, R$ 452,6 milhões só no âmbito da Fazenda Estadual. A meta com o novo refinanciamento é duplicar esses números.

A Mensagem de Número 22, enviada do Gabinete Civil, apresenta todos os argumentos e o esboço das principais regras do Novo Refis, que promete ser o mais vantajoso para os contribuintes. A redação do projeto de lei propõe um abatimento sobre o valor dos juros e multas, que vai de 60% e chega a até 99% de desconto sobre o valor da correção. Pelo texto, poderiam ser refinanciadas dívidas tributárias referentes ao ICMS, IPVA e ITCD, além de débitos inscritos na Dívida Ativa, que já estão em processo de judicialização por estarem inscritas na dívida ativa.

Do montante recuperado com o Super Refis 2020, R$ 197,1 milhões foram quitados à vista e R$ 667,9 milhões foram parcelados tanto na esfera da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz-RN) quanto na Procuradoria Geral do Estado (PGE). Por isso, a expectativa do Governo é que uma nova edição resulte em cifras próximas a esses patamares.

Regras

O projeto de lei contribuintes inadimplentes com diversos tipos de débitos, oferecendo condições vantajosas para colocar em dia suas obrigações fiscais. Ao aderir ao programa, o contribuinte fica livre de uma série de restrições, impostas pela situação de inadimplência e volta a emitir certidão negativa, a contratar e receber recursos do poder público, reduzir o passivo tributário e dar segurança jurídica à empresa, além de ficar apto a se credenciar junto à Fazenda Estadual para participar de benefícios fiscais concedidos pelo estado. A intenção do governo com o programa é abranger créditos tributários e não tributários, proporcionando a oportunidade de quitação com descontos substanciais em multas, juros e demais acréscimos legais.

Os tipos de débitos que serão contemplados pelo Refis no Rio Grande do Norte são  para créditos tributários referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vencidos até 31 de dezembro de 2022; ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) caso os fatos geradores que tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2022; e ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), em que a regularização do inclui os débitos lançados até 27 de dezembro de 202.

Já os créditos de natureza não tributária que estão definitivamente constituídos e inscritos na Dívida Ativa até 31 de agosto de 2023 incluem multas ambientais, inclusive as aplicadas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), multas licitatórias, inclusive aquelas aplicadas pelas autarquias e fundações públicas, multas processuais e multas administrativas diversas.

Se aprovado pelos parlamentares, a adesão ao programa deve ser feita até o dia 31 de outubro de 2023 para débitos de ICMS, IPVA e créditos não tributários. Já para os débitos de ITCD, a adesão será permitida até o dia 27 de dezembro de 2023. O pagamento poderá ser feito à vista ou em parcelas de valor mínimo de R$100 para créditos relativos ao IPVA e créditos não tributários, e de R$500 para créditos referentes ao ICM, ICMS e ITCD.

Vantagens e descontos

Os descontos e condições para pagamento variam de acordo com o tipo de débito. Para ICMS, a redução das multas, juros e acréscimos legais é de 99% para pagamento à vista; 90% para pagamento em 2 a 10 parcelas, 75% para pagamento em 11 a 20 parcelas; 60% para pagamento em 21 a 60 parcelas.

Para IPVA, a redução das multas tributárias, juros e acréscimos legais é de 99% para pagamento à vista; 90% para pagamento em 2 a 10 parcelas. No caso do ITCD, a redução é de 50% do valor do imposto e 99% das multas, juros e acréscimos legais para pagamento à vista; 90% para pagamento das multas, juros e acréscimos legais em 2 a 10 parcelas; para créditos não tributários inscritos na Dívida Ativa, a redução das multas, juros e acréscimos legais é de 75% para pagamento à vista e 60% para pagamento parcelado em até 60 vezes.

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Secretário de fazenda vai a Assembleia explicar finanças do Estado e afirma que busca R$ 1,6 bilhão em financiamentos

A Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte contou, nesta quarta-feira (09), com a participação do secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas em torno da realidade financeira do Governo do Estado, e foi motivada a partir de convite aprovado por unanimidade pelos membros do colegiado. O gestor deixou claro que o Plano de Equilíbrio Fiscal é hoje um objetivo do RN. A ideia é incluir o Executivo junto a União em projetos para reequilibrar as contas e ter acesso a R$ 1,6 bilhão em financiamentos.

Na oportunidade, o secretário voltou a enfatizar que a atual crise é resultado do baixo crescimento da receita – atribuída ao corte no ICMS em 2022 – e ao grande aumento na folha salarial, principalmente devido ao reajuste dos professores. “Não tem como não fazer o debate do peso hoje nas finanças públicas estaduais da folha de pagamento. É preciso fazer esse debate. É um tema difícil”, ressaltou. Carlos Eduardo revelou que além do aumento da folha, há ainda um problema estrutural, que é o fato da maioria desses servidores já ser aposentado ou pensionista.

Segundo o gestor, ao tornar pública a comparação das contas do estado comparando números desse ano com 2022, a ideia não era dizer que “o RN quebrou”. Em seguida, fez questão de garantir o pagamento do 13º salário dos servidores dentro deste ano. Mas, para isso, “serão necessárias receitas extraordinárias”.

Para obter estes recursos extras, neste segundo semestre, a Secretaria da Fazenda espera apresentar uma série de iniciativas para garantir os recursos necessários ao Estado no cumprimento de suas obrigações. Entre as medidas que ainda estão sendo estudadas, Carlos Eduardo antecipou que pretende apresentar um novo programa de refinanciamento de débitos, um projeto para reduzir temporariamente a alíquota do ITCD, além do recebimento de R$ 100 milhões oriundos da venda da conta única.

“Essa é a nossa projeção para o segundo semestre. Então, a nossa premissa fundamental diante da frieza dos números, é que não temos a mínima condição fiscal de fazer novas concessões neste período. Estamos correndo atrás do que já foi concedido. É uma fala difícil de fazer, mas não há condição financeira de novas concessões em 2023. Em 2024, temos que manter receita crescendo e precisamos trabalhar com crescimento sustentável da folha de pagamento e despesas do Estado”, disse Carlos Eduardo Xavier.

Em relação as dívidas com as Prefeituras, o secretário voltou a sugerir que há um acordo pré-definido com a Federação dos Municípios do RN (Femurn), para quitar os repasses de ICMS em cinco parcelas. Um encontro dos prefeitos com a governadora Fátima Bezerra (PT) está agendado para debater o tema. Outros recursos referentes a IPVA e Farmácia Básica já estariam sendo repassados as Prefeituras. Resposta semelhante foi dada também em relação as emendas parlamentares, que teve o pagamento garantido, porém, em um ritmo dentro da realidade financeira do Estado.

Primeiro a se pronunciar, o deputado Tomba Farias (PSDB) cobrou uma maior colaboração do Governo Federal com o Estado. O parlamentar relembrou que aportes de antigas gestões foram feitos em administrações passadas. Já a deputada Cristiane Dantas (SDD) levantou o debate sobre o uso de recursos durante a pandemia e a possibilidade da taxação pelo uso da água bruta, aquela sem tratamento.

Em sua resposta, o secretário esclareceu que nenhum recurso destinado pelo Governo Federal para o combate da pandemia foi usado para pagar salários e que a taxa da água bruta está sendo discutida.

Já o deputado George Soares (PV) criticou o prejuízo causado ao Estado com o corte no ICMS promovido em 2022, apontado por Carlos Eduardo como um dos fatores para a queda na arrecadação. Segundo o parlamentar, o Estado deixou de receber R$ 430 milhões. “É uma falácia dizer que o RN tem condições de suportar uma perda dessa”, disse.

Líder do Governo na Casa, o deputado Francisco do PT relembrou que a governadora Fátima Bezerra, além de ter enfrentado o corte na arrecadação do ICMS, também não contou com o dinheiro do fundo previdenciário “que gestões passadas tiveram como recursos extras”. Segundo o petista, “o Governo Fátima não herdou somente R$ 1 bilhão de folhas atrasadas, herdou consignados, e quando estava o equilíbrio começando a acontecer, veio a pancada do maior golpe federativo que foi a redução do ICMS”.

Propositor do convite para Carlos Eduardo Xavier comparecer a Comissão, o deputado Nelter Queiroz (PSDB) questionou a grande quantidade de terceirizados na administração pública, relembrando que este fato era criticado pela governadora antes de assumir o cargo. Depois, cobrou a renegociação do contrato com a Arena das Dunas. O secretário explicou que este acerto ocorreu em gestões anteriores a atual e que o Executivo precisa honrar com os pagamentos com a administradora do estádio.

Presidente do colegiado, o deputado estadual coronel Azevedo (PL) relembrou ofício enviado ao secretário em junho, solicitando uma série de informações sobre as finanças do Estado, como o detalhamento das despesas totais e a previsão de convênios e operações de crédito planejadas. O parlamentar cobrou maior celeridade na resposta dos dados. Carlos Eduardo disse que ainda não havia recebido o documento e se comprometeu em enviar os números.

Também participaram da reunião da Comissão os deputados Isolda Dantas (PT), Galeno Torquato (PSDB), Luis Eduardo (SDD), Divaneide Basílio (PT), Terezinha Maia (PL), Hermano Morais (PV) e Dr. Bernardo (PSDB). O encontro ainda reuniu o presidente da Femurn e prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos, além de vários gestores municipais, e o presidente da Associação de Praças da PM, Eduardo Canuto.

 

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Secretário da fazenda vai a Assembleia prestar esclarecimentos

Os membros da Comissão de Fiscalização e Finanças (CFF) da Assembleia Legislativa aprovaram, à unanimidade, a sugestão do deputado Nelter Queiroz (PSDB) que convidou o secretário de Estado da Fazenda no Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, para prestar esclarecimentos sobre a atual situação do Estado em reunião a ser realizada no próximo dia 9, às 10h, na sede do Legislativo Potiguar.

“Recentemente o secretário declarou, em alguns veículos do Estado, que a situação financeira do RN era preocupante. Precisamos saber qual a real situação e só ele pode nos explicar”, justificou Nelter.

Os parlamentares apreciaram e votaram também o projeto de lei que dispõe sobe as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício 2024. Com a relatoria da deputada Cristiane Dantas (SDD), a Loa recebeu 35 emendas, das quais 21 já foram aprovadas e 14 serão discutidas e votadas em plenário.

Também foi aprovado à unanimidade a lei, de autoria da deputada Divaneide Basílio (PT) que institui a campanha permanente de combate a misoginia no Estado do Rio Grande do Norte.

“Apesar do “todos são iguais perante a lei” apregoado pela Carta Magna, muitas mulheres vítimas da misoginia passam pelas violências em silêncio, porque não sabem o que fazer ou até mesmo por vergonha de se manifestarem. Exatamente por essa   questão, entende-se   ser   pertinente estabelecer   uma  Campanha Permanente de Combate  à Misoginia, de  forma  a  quebrar  o  silêncio  sobre  esse  tema  e estimular  mulheres  a  denunciar  comportamentos  misóginos  vivenciados  em  suas  rotinas  se  faz necessário em nosso Estado”, justificou Divaneide.

Participaram da reunião os deputados Cristiane Dantas (SDD), Nelter Queiroz (PSDB), Coronel Azevedo (PL), Hermano Morais (PV), Isolda Dantas (PT), José Dias (PSDB) e Gustavo Carvalho (PSDB).

 

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Análise

Ata da reunião entre Governo e Femurn demonstra que manutenção de protesto de prefeitos é só politicagem

A jornalista Daniela Freire do Novo Notícias revelou a ata da reunião entre o Governo do Estado e a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) em que houve avanços nas negociações com acordos fechados.

Participaram da reunião o prefeito de Lagoa Nova e presidente da Fermurn Luciano Santos, o secretário da fazenda Cadu Xavier e a secretária de planejamento/gestão de projetos Virgínia Ferreira.

O principal ponto já tem entendimento: o Governo vai pagar em seis parcelas os 12.667.324,77,00 equivalente aos 25% recebidos pelo Estado da primeira parcela da compensação pelas perdas no ICMS provocadas pelas medidas eleitoreiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano passado.

O Governo acatou a proposta da Femurn.

Sobre os atrasos da Farmácia Básica, o Governo propôs o pagamento da parcela atrasada ainda este mês; também ficou combinado de na próxima reunião apresentar uma proposta de pagamento das dívidas relativas ao Programa Estadual de Transporte aos Municípios do Rio Grande do Norte (PETERN).

Com o avanço das negociações e o diálogo o protesto dos prefeitos torna-se desnecessário. Mas ainda assim foi mantido com nova data saindo da segunda-feira para a terça-feira próxima.

A própria Daniela Freire levantou que a insistência da manifestação mesmo com os acordos encaminhados se dá por causa dos prefeitos ligados ao senador Rogério Marinho (PL). Luciano Santos é ligado ao vice-governador Walter Alves (MDB), que tem posado de municipalista nas redes sociais.

O cheiro de politicagem está no ar.

Leia a reportagem de Daniela Lima AQUI.

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Rogério chama governo Fátima de “medíocre” por comemorar pagamento de salários atrasados. Secretários reagem e fazem desafio

Numa entrevista à Tribuna do Norte o ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL) classificou o Governo Fátima Bezerra (PT) como “medíocre” por ter apenas a colocação dos salários em dia como motivo para comemorar.

“Nós temos conversado sobre a necessidade de estarmos no mesmo grupo, de termos um candidato que una esse grupo de oposição ao governo do estado e que tem uma proposta efetiva de se contrapor a esse pacto da mediocridade que se estabeleceu no Rio Grande do Norte. Nós temos hoje um governo que se ufana e que se orgulha de pagar salários em dias, o que é uma obrigação. Isso é muito pouco para o Rio Grande do Norte’, disse.

A fala provocou reações dos secretários estaduais que criticaram o desprezo de Marinho pelo sofrimento dos servidores. “Depois de dois governos estaduais trágicos da direita potiguar, vir um representante desta turma falar em mediocridade, só pode ser duas coisas:  Ou falta de memória, ou cara de pau mesmo”, disparou o secretário estadual de tributação Carlos Eduardo Xavier.

Em um vídeo no Instagram o controlador-geral do Estado Pedro Lopes lembrou o peso da organização do serviço público na economia e que a dívida com os servidores era de R$ 1 bilhão. “De fato o nosso governo priorizou colocar a folha em dia porque a estabilidade do pagamento garante uma estabilidade nos serviços públicos e movimenta o comércio local com R$ 500 milhões circulando. Temos uma proposta que prioriza os servidores e outra que não”, disse. “Desorganizar o serviço público é desorganizar a sociedade. Parece que esse pessoal ainda não enxergou isso”, complementou.

O secretário extraordinário de projetos e metas e de relações institucionais Fernando Mineiro desafiou Marinho a enfrentar Fátima nas urnas. “Se o governo

Fátima Bezerra é  medíocre por que o valente e falastrão ministro bolsonarista não cria coragem e sai candidato a governador do estado e a enfrenta nas urnas? Por que tenta arranjar um preposto que faça a disputa que ele não tem coragem de fazer?”, desafiou.

A secretária de administração Virginia Ferreira foi mais sutil: “que palavras utilizar sobre um governo central cuja fome é a obra social? Não tem palavras…ultrapassa a linha da mediocridade. É anticivilizacional: racismos; demagogos; desigualdades e etc”.

O Governo Fátima agora adota um estilo bateu levou.

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Secretário ironiza Fábio Faria sobre Bolsonaro pagar a folha do RN: “fizeram uma gestão pífia e não aceitam o que a gente fez”

Em entrevista ao Foro de Moscow o secretário estadual de Tributação Carlos Eduardo Xavier foi questionando sobre as declarações do ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter pago os salários atrasados.

Cadu, como é conhecido, lembrou que o pai do ministro, Robinson Faria (PSD), deixou quatro folhas em aberto e que o Governo Fátima Bezerra (PT) quitou três com recursos próprios. “Fizeram uma gestão pífia e não aceitam o que a gente fez”, frisou.

Ele ainda citou a nota do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que desmentiu a história contada por Fábio e lembrou que o pai do ministro utilizou recursos da saúde para pagar servidores.

“Essa turma não consegue lidar com a realidade que a gente encontrou um estado destruído por eles e conseguimos estruturar”, frisou.

Confira o trecho da entrevista: