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“Se esta casa fosse séria, vocês não acham que a prefeita já não tinha saído?”, questiona vereador

Vereador faz declaração forte contra a prefeita (Foto: Edilberto Barros/PMM)

O vereador Raério Araújo (Republicanos) pregou a retirada da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) do poder na sessão de hoje na Câmara Municipal.

“Ficam falando que adoram Mossoró e Mossoró está se lascando. Se esta casa fosse séria, vocês não acham a prefeita já não tinha saído?”, questionou.

Ele mostrou que existem suspeitas de obras superfaturadas como a Praça Vigário Antonio Joaquim. “Nós estamos aqui nesta praça que custou R$ 520 mil dando milhos aos pombos”, disparou em discussão sobre o empréstimo de até R$ 150 milhões que a prefeita quer fazer.

Raério lembrou que a gestão alega dificuldades financeiras, mas contrata terceirizados todos os dias.

Ele lembrou os atrasos na folha de servidores, terceirizados, insumos médicos e tantos outros problemas que existem em Mossoró.

Outro lado

O vereador Francisco Carlos (PP) questionou que Raério não foi contra empréstimos feitos na gestão de Fafá Rosado (2005/2012) porque era coordenador do programa Craque do Futuro.

Em outro discurso, Ricardo de Dodoca (PROS) lamentou a postura de Raério e tentou enquadrá-lo. “Qual o craque que o senhor revelou?”. Na sequência ele disse que não fazia sentido pedir a saída de Rosalba do poder.

O líder governista Alex Moacir (MDB) pediu para registrar em ata que discorda veementemente do questionamento de Raério sobre a seriedade da casa por não cassar a prefeita.

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Vereador da oposição questiona empréstimo. Governista defende proposta

Vereadores duelam em debate sobre empréstimo (Montagem: Blog do Barreto)

O vereador Genilson Alves (PMN) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal para questionar os fundamentos do Projeto de Lei 1.214/2019 que autoriza a Prefeitura de Mossoró a pedir empréstimo de R$ 150 milhões à Caixa Econômica Federal através do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).

Genilson Alves quer saber:

Qual o percentual dos juros que serão pagos?

Prazo para o pagamento?    

Impacto financeiro?

Quais os outros meios que serão usados para pagar esse empréstimo, caso o FPM seja insuficiente?

Por que só em véspera de eleição o empréstimo, se há vários anos Mossoró precisa de investimento?

Qual a garantia de execução de obras inacabadas?

Ele ainda sugeriu que a prefeitura especificasse a aplicação desse empréstimo.

O vereador disse estar preocupado com o comprometimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) usado como garantia para quitação do empréstimo. ““Isso se faz necessário, pois o Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, será comprometido. E minha preocupação, por exemplo, é de que no futuro o servidor tenha seu salário atrasado por falta de dinheiro”, argumentou.

Ele ainda lembrou que a gestão de Rosalba Ciarlini vem constantemente atrasado os compromissos com o Previ.

Em outro pronunciamento, o vereador governista Francisco Carlos (PP) rejeitou a tese levantada pelo Blog do Barreto (ver AQUI) de que o empréstimo seria atestado de fracasso administrativo.

Para o rosalbista é exatamente o contrário: “A prefeitura só pode procurar empréstimos se estiver com a situação ok. A prefeita Rosalba, quando assumiu a Prefeitura, encontrou obras paradas e salários atrasados e conseguiu, com muita luta, organizar as contas da cidade”.

Francisco Carlos tratou o tema com realismo ao descartar a ideia de que o empréstimo vem para resolver todos os problemas da cidade. “Os recursos não solucionarão todos os problemas da cidade, mas solucionarão muitos problemas e melhorará significativamente a vida do mossoroense”, acrescentou.

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A síntese. A posição dos moderados

Por Francisco Carlos*

A tentativa de formar dois rígidos polos ideológicos no Brasil está ficando ridícula e perigosa. Perceba, a título de exemplo, que quem não entra na lógica alucinada do “nós contra eles” é tachado, no mínimo, de “isentão”.

Na verdade, dividindo ou pretendendo dividir as massas, pelo patrulhamento político das opinões sobre temas nacionais, os indutores da polarização estão querendo tolher a capacidade das pessoas de construírem senso crítico, com o único objetivo de fortalecer suas bases políticas. Quem não concorda é “empurrado” para o “outro lado”. Vai para o grupo “do eles”. O objetivo dessa estratégia não é forma seres pensantes, mas alienados seguidores.

Eu não quero ser contra Bolsonaro, porque “nada que vem dele pode ser bom”. Também não quero achar que, seguindo-o, estou me afastando de qualquer ideologia, negando que, na verdade, estou abraçando outra. Eu quero perceber que há questões que devo apoiar e outras que não devo apoiar. Aliás, que devo rechaçar completamente.

Por outro lado, acredito que há coisas ruins dos governos petistas que não quero mais para o Brasil e há coisas que precisam permanecer e até serem aperfeiçoadas e ampliadas.

Vamos ler os conteúdos de forma atenciosa, refletir e tirar conclusões provisórias.

Se não concordarmos com algo do “nosso lado”, não vamos apoiar, vamos combater. Podemos fazer isso sem trocar de lado. Pelo menos até enquanto os prós (a nosso ver), sejam mais fortes que os contras.

O fundamento do que estou falando (ou tentando falar) é antigo. Tese, antítese e síntese. Quem desejar, escolha uma tese ou fique com sua anti tese. Eu estou procurando a síntese. Um olho no gato e outro no peixe.

Vamos lembrar que a síntese não é uma posição de neutralidade. É outra opção, construída a partir das tensões entre as duas posições anteriores.

Não existe neutralidade. Existe tentativa de ser neutro e objetivo. Esse esforço configura a formação de uma terceira opção, e não algo que fica no meio das duas primeiras.

Pode ser que alguém pretenda a neutralidade se distanciando e não assumindo posições. Não é o caso de quem busca uma síntese.

Quem busca a síntese não está defendendo a isenção. Está querendo algo melhor, uma terceira (e provisória) alternativa. Quem desejar, pode permanecer alienado, no conforto dos polos, conversando com os seus iguais.

A formação de grupos e o sentimento de pertencimento é bom e necessário. A capivara fora do grupo é presa fácil. Mas, não precisamos estar em tudo e o tempo todo subjugados aos limites determinados pelo grupo. Evolução está fora dos limites estabelecidos, seja ele qual for.

Um grande abraço.

*É professor da Faculdade de Economia da UERN e Vereador

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Falta de diálogo gera impasse entre prefeitura e professores

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Tréplica: Francisco Carlos responde a desafio de sindicalista

O Vereador Francisco Carlos (PP) respondeu ao desafio da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM), Marleide Cunha. Ele disse confiar na versão da Prefeitura de Mossoró:

“Eu não tenho que provar se houve ou não diálogo.  O governo apresentou uma informação e eu, reproduzi essa informação, citando a fonte. Sobre dialogo, ela deve recorrer, então, a fonte. Enquanto isso, sigo acreditando na versão do governo”.

O vereador lembrou que não disse que a prefeita dialogou diretamente. “Por sinal, não foi dito que a prefeita dialogou diretamente. Foi dito que houveram conversas com secretários”, disse.

Ele disse ainda que não tem aceitado participar de debater sobre educação. “Antes, eu desafiei a Presidente a participar dos debates sobre política de Educação que promovo na câmara, sem que ela participe, apesar de convidada”, acrescentou.

O parlamentar ainda alfinetou a sindicalista: “A presidente deve discutir política educacional o ano todo em todos as dimensões do ensino, não apenas em época de campanhas salariais, justas, diga-se”.

Saiba mais sobre a polêmica clicando nas matérias abaixo.

Presidente de sindicato desafia vereador a provar que houve diálogo entre prefeitura e servidores

Vereador nega falta de diálogo entre Prefeitura e sindicato

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Presidente de sindicato desafia vereador a provar que houve diálogo entre prefeitura e servidores

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Marleide Cunha faz contato com o Blog do Barreto para desafiar o vereador Francisco Carlos (PP) a provar que houve diálogo entre a Prefeitura e a categoria.

‘Essa informação é falsa. Desafio o vereador a provar”.

Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró (95 FM), Francisco Carlos garantiu que houve diálogo, mas segundo Marleide isso não aconteceu. “Foram três ofícios ignorados pela prefeita”.

De acordo com Marleide a última vez que o sindicato foi recebido por Rosalba Ciarlini (PP) foi em maio de 2017. Já com secretários a última reunião foi no início de 2018.

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Vereador nega falta de diálogo entre Prefeitura e sindicato

Francisco Carlos explica posição tomada na Câmara (Foto: Roberto Germano)

Entrevistado hoje no Meio-Dia Mossoró da 95 FM, o vereador Francisco Carlos (PP), negou que não tenha tido diálogo entre a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM).

“Não sei precisar a data, mas houve reuniões entre secretários e o sindicato. Falei isso na sessão de terça-feira e ninguém me desmentiu”, frisou.

Ele disse ainda que recebeu a garantia da gestão de que houve reuniões. “Não tenho motivos para duvidar”, avaliou.

De acordo com o vereador a decisão da prefeitura foi equilibrada porque não tinha como dar um reajuste maior.

Francisco Carlos explicou que na terça-feira não tinha clima para interromper a sessão e conversar com os representantes dos servidores.

O pepista lembrou que tem uma série de ações voltadas para a educação como a lei de responsabilidade educacional e que nunca é procurado pelo Sindserpum, exceto em votações polêmicas. “Em sete anos pela primeira vez pediram meu apoio agora”, desabafou.

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Mais dois vereadores abrem mão de verba de gabinete e cota de gasolina

 

 

Os vereadores Francisco Carlos (PP) e Emílio Ferreira (PSD) protocolaram pedidos para abrir mão da verba de gabinete e cota de gasolina na Câmara Municipal de Mossoró.

Os dois se juntam a Raério Araújo (PRB) e Gilberto Diógenes (PT) que anunciaram o pedido ontem.

A verba de gabinete, aprovada em janeiro em sessão extraordinária, prevê R$ 4.500 para manutenção dos mandatos e na semana passada foi regulamentada a cota de uso de gasolina no valor de R$ 2 mil.

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Indústria salineira Potiguar: o princípio do fim

A imagem pode conter: neve, céu, atividades ao ar livre e natureza

Por Francisco Carlos 

A indústria salineira do RN está perdendo a disputa comercial com o sal importado do Chile. Fortes setores econômicos ligados a indústria nacional do cloro e da soda cáustica localizada no Sudeste brasileiro, em nome dos seus interesses econômicos, trabalham para destruir a indústria salineira Potiguar. Isso acontece devido à concorrência desleal do sal chileno, que representa a verdadeira e mais grave fonte dos problemas da indústria local.

O instrumento que defendia a economia local foi revogada pela “RESOLUÇÃO N° 47, DE 12 DE JULHO DE 2018, DO COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, que suspende medida antidumping aplicada e o compromisso de preço homologado, sobre as importações brasileiras de sal grosso, originárias da República do Chile”.

Registra-se que a defesa da indústria salineira local não pode ser reduzida a simples “defesa de empresários”. Muito mais do isso, trata-se de defender a economia local, em detrimento da economia chilena e do setor cloroquímico brasileiro.

A indústria local gera impostos e empregos em nossa região. Temos o direito e a obrigação de defendê-la, quando a mesma é confrontada com setores econômicos externos à nossa região, nos prejudicando fortemente.

Países e regiões, em geral, defendem, as economias locais. Quando permitem sua exposição à concorrência, o fazem para promover mais eficiência e ganhos de produtividade mais amplos, mesmo que isso destrua ou provoque a transformação, de setores da economia local. Não é o caso da exposição do sal Potiguar à concorrência chilena.

A resolução nº 46, da Câmara de Comércio Exterior, afirma que a imposição da medida antidumping, teria gerado um RIDÍCULO “incremento médio de 1,92% no preço do cloro e da soda, e de 1,87% no preço do hipoclorito de sódio”. Segundo a CAMEX, Isso teria imposto um RIDÍCULO incremento médio de 0,42% nos custos da Companhia de Abastecimento do Estado de São Paulo (Sabesp) com material de tratamento, o que teria resultado, entre 2011 a 2015, no custo adicional de R$ 4.607.765,33, isso em cinco anos. Isso é justificativa a ser citada, para fortalecer os argumentos que expõem a indústria Potiguar à chilena?

A medida de eficiência econômica, objetivo teoricamente provocado pela resolução da CAMEX para justificar a destruição da indústria salineira Potiguar é, portanto, ridícula.

A situação ficará ainda mais grave devido às pesadas multas impostas pelo Conselho de Defesa Econômica (CADE), por suposta formação de cartel e as ações ambientais que pedem a redução da área de produção e também impõem pesadas multas a indústria salineira. Parece ser o princípio do fim. Pelo menos, na forma como a conhecemos.

A repercussão e efeitos práticos deste assuntos estão prejudicados porque (1) os próprios empresários estão desmobilizados e desorganizados; (2) a classe política Potiguar, em geral, não demonstra maiores preocupações com essa situação. A reduzida bancada federal parece não ter força suficiente para confrontar os políticos do Sudeste brasileiro e (3) a população Potiguar desconhece a situação, dedicando-se a discutir inutilidades ou promover absurdas disputas políticas, com forte fundo ideológico, nas redes sociais. Contudo, apesar das limitações, o debate está lançado.

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Vereador lança livro no dia 30

Professor Francisco Carlos com seu novo livro Breve durante Sessão na Câmara Municipal.jpg

O professor Dr. Francisco Carlos anuncia que vai lançar o livro “Breve – Passagens sobre o tempo, o vento, as pessoas e a cidade”. O lançamento acontece nesta terça-feira (30), na Feira do Livro de Mossoró, às 19h, no stand da Livraria Independência, no Partage Shopping.

O livro reúne artigos publicados por Francisco Carlos em jornal impresso nos anos de 2003 e 2004 e vai ser publicado pela editora Sarau das Letras. A obra apresenta impressões do autor sobre o tempo e o sentimento de urgência de quem quer criar, em face da brevidade da vida. Ao falar sobre os ventos da política, realça os sistemas de interesses que a envolve e a necessidade de avaliação criteriosa sobre partidos, ideologias e pessoas. “Talvez os oponentes não sejam o diabo que imaginamos ou que tentamos pintar.”, aponta.

O autor defende que todo político deveria ser com um jardineiro. “Primeiro o sonho, depois o jardim. Primeiro a ideia de mundo, depois a política para concretizá-lo.”, enfatiza Francisco Carlos. Ao refletir sobre as pessoas, faz apologia à tolerância e às diferenças entre os indivíduos e a importância da diversidade para manutenção da vida no planeta. Preocupado com relacionamentos, afirma que as pessoas são avaliadas de acordo com experiências pessoais. “Julgar é reflexo da alma.”, finaliza.

O livro poderá ser adquirido na Feira do Livro ou na loja da Livraria Independência, localizada no Centro, por um valor de 50 reais. Quem ainda desejar, pode solicitar diretamente ao autor, por meio do Whatsapp 99408-1196 ou solicitação ao e-mail robertogermano@hotmail.com.

Francisco Carlos possui uma formação eclética, com experiência no ensino superior nas áreas de economia e administração, na gestão pública municipal e universitária, e na política partidária, como dirigente partidário e vereador eleito por dois mandatos. É graduado em Administração de Empresas, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UERN e doutor em Administração pela PUCPR (2015). Francisco Carlos é professor no Departamento de Economia da UERN desde 1994, na qual ocupou diversos cargos acadêmicos e administrativos. Também é administrador de carreira na Prefeitura de Mossoró. Possui experiência na formulação de estratégias de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, cultura, desenvolvimento social, esporte e lazer. Eleito vereador em duas legislaturas, exerceu o cargo de presidente da Câmara Municipal e, atualmente, é presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.