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A revelação é do Blog Diário Político: o líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado abriu conversas com o PL ao dialogar com o pré-candidato a prefeito do partido Genivan Vale.
A abertura de conversa veia na esteira da declaração do ex-deputado federal Beto Rosado (PP) de que não apoiaria a tia afim, Rosalba, caso ela se alie ao PT.
O rosalbismo já deixou claro nos bastidores que gostaria de ter o apoio do PT pensando em abocanhar a estrutura do Governo do Estado e colar na grife Lula, que sempre transfere votos em Mossoró, mas não tem nada a oferecer, nem a vaga de vice.
Enquanto paquera com o PT, o rosalbismo flerta com os bolsonaristas.
Ao anunciar a candidatura do presidente municipal do PL Genivan Vale a prefeito de Mossoró, o senador Rogério Marinho (PL) assinou o recebido do fracasso nas suas articulações políticas para intervir na política mossoroense.
Rogério queria indicar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União). A proposta foi rejeitada. Allyson tem os mesmos planos que Rogério para 2026 e um vice indicado pelo líder bolsonarista diminuiria a margem de manobra do burgomestre mossoroense.
Restou a Rogério o confronto. Ele tentou pinçar um aliado importante de Allyson, o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim para disputar o voto pela cadeira mais confortável do Palácio da Resistência. Mas Lawrence não topou e seguiu o plano de voo inicial de se filiar ao PSDB, montar uma nominata forte e seguir na base de Allyson.
Rogério ainda sofreu retaliações com aliados deixando o PL para se alinhar nos partidos da base de Allyson. Além disso, o bolsonarismo local perdeu o empresário Michelson Frota, presidente do Sindlojas, um importante quadro dos bastidores que costuma ajudar na arrecadação de recursos de campanha.
Restou a Rogério uma solução caseira para não ficar “por baixo”. Genivan dificilmente ganhará a simpatia do eleitor bolsonarista que é bastante identificado com Allyson.
O presidente do PL local terá que fazer malabarismos como na pandemia quando tentava convencer nas redes sociais que tomar remédio de verme era melhor que se vacinar.
Rogério fracassou!
Depois de não conseguir emplacar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União) e romper com o chefe do executivo municipal, o bolsonarismo mossoroense bateu cabeça em busca de um candidato para chamar de seu.
O senador Rogério Marinho (PL), líder do segmento no Rio Grande do Norte, falhou miseravelmente na tentativa de atrair um nome da base de Allyson para lançar ao Palácio da Resistência nas eleições deste ano.
O não mais emblemático foi do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim que manteve o compromisso de ir para o PSDB e de seguir aliado de Allyson, apesar das rusgas desde o final de 2020.
Rogério ainda tentou apostar no empresário Tião Couto que não quer voltar a ser candidato, apesar de ser um bolsonarista e admirador do senador de longa data.
Sobrou para o ex-vereador Genivan Vale, presidente do PL municipal. Genivan há tempos largou a imagem de político moderado e de boas ideias para abraçar o bolsonarismo. Na pandemia abraçou o negacionismo fazendo pregação nas redes sociais da ivermectina como solução para a covid-19.
O medicamento usado para piolho e verme não serve para tratar doença viral, mas Genivan segue até hoje jurando de pé juntos que o vermífugo funciona apesar de ter se vacinado (digo isso porque encontrei ele na fila da vacinação) apesar de todas as dúvidas que ele colocou na vacina que foi quem realmente pôs um ponto final na pandemia.
Restou ao bolsonarismo mossoroense alguém que lhe representa a altura.
O prefeito Allyson Bezerra (União) se movimentou e conseguiu dar uma resposta as tentativas do senador Rogério Marinho (PL) de formar uma chapa bolsonarista para fazer frente a ele nas eleições deste ano.
Como o Blog do Barreto informou na sexta-feira a estratégia de Allyson é retaliar esvaziando a nominata do PL.
Hoje o radialista Joãozinho GPS revelou na Dois nomes já trocaram o PL pelo PSD, legenda sob controle do prefeito: Giovane da SBC e Junior Galdino.
Em resposta, Marinho levou para o PL Carlinho Silveira que estava no PSB, legenda que apoia o prefeito. Carlinhos é pai Lucas Silveira, chefe do cerimonial da Prefeitura de Mossoró.
Carlinhos é ex-vereador é conhecido como um dos principais articuladores de nominatas de Mossoró.
A briga entre Allyson e Rogério ganhou novos contornos.
Em clima de guerra com o senador Rogério Marinho (PL), o prefeito Allyson Bezerra (União) prepara uma ofensiva para atrair membros da nominata do PL em retaliação aos planos do líder bolsonarista de lançar uma chapa na disputa pela Prefeitura de Mossoró.
Allyson tem em sua órbita o controle de três partidos: União Brasil, PSD e Solidariedade. A ideia é distribuir os candidatos do PL turbinados pela máquina administrativa municipal.
De todos os membros do PL apenas Vingt-un Rosado Neto não foi procurado.
O clima entre Allyson e Rogério azedou desde que o prefeito negou ao senador o direito de indicar o vice na chapa governista alegando que só quer tratar do assunto depois do Mossoró Cidade Junina.
Em resposta Rogério passou a planejar atrair o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (SD) para o PL e lançá-lo ao Palácio da Resistência com o líder da oposição Tony Fernandes (SD) como vice.
Na última sexta-feira o senador Rogério Marinho (PL) e a cúpula do PL mossoroense estiveram reunidos com o prefeito Allyson Bezerra (União).
Na pauta a indicação do candidato a vice de Allyson pelo partido que representa o bolsonarismo.
Segundo revelou o radialista Joãozinho GPS no programa Política em Debate da Difusora no último sábado, a conversa foi frustrada.
Allyson alegou que só trataria da escolha do vice depois do Mossoró Cidade Junina, que o assunto da política era a formação das nominatas com a abertura da janela partidária em março e que o foco dele era a administração.
A fala frustrou Rogério e os demais bolsonaristas presentes.
Nota do Blog: o prefeito sabe que se aceitar um vice do PL vai ficar preso aos planos de Rogério e repetirá o prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) que ficou impedido de disputar o Governo em 2022 porque tem uma vice indicada por Carlos Eduardo Alves (PSD).
O lançamento da Academia Brasileira de Política Conservadora na manhã desta sexta-feira no Hotel Holiday Inn em Natal foi mais um evento com participação aquém do esperado pelos líderes de extrema-direita do Rio Grande do Norte.
A jornalista Laurita Arruda trouxe fotos que mostram baixa adesão ao evento. Questionada se as imagens seriam “de muito cedo” pelos bolsonaristas ela trouxe outra (a que ilustra essa matéria) mostrando palco cheio e fãs do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) filmando e tirando fotos.
Depois do evento com baixa adesão, Bolsonaro saiu em caminhada pelas ruas do Alecrim. Ele divulgou nas redes sociais uma imagem fechada numa rua apertada ao lado do Camelódromo para dar a falsa impressão de que uma multidão lhe seguiu pelas ruas da capital (vídeo abaixo).
Bolsonaro permanece em Natal onde participa amanhã de evento do PL Mulher com a espoa Michelle.
Idealizador
A plataforma da Academia Brasileira de Política Conservadora foi uma ideia do senador Rogério Marinho (PL) e o bolsonarismo decidiu lançar o projeto em Natal em reconhecimento a iniciativa do parlamentar potiguar.
Confira o vídeo postado por Bolsonaro:
– Comércio do Alecrim.
– Ao lado do camelódromo.
– Natal/RN. 1° dez, 14h20.
– Obrigado meu Nordeste. pic.twitter.com/rSYLXknccO— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 1, 2023
Valdemar lança Rogério ao Governo do RN
Tribuna do Norte
O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, participa de eventos do PL no Rio Grande do Norte. Na manhã desta sexta-feira (1º), no hotel Holiday Inn, o dirigente partidário esteve ao lado de nomes da legenda no estado e falou sobre as pretensões do partido para as próximas eleições. O projeto do PL, segundo ele, é fazer quase um terço de todos os prefeitos do Rio Grande do Norte e vencer a disputa pelo Governo do Estado com Rogério Marinho como candidato.
Em entrevista exclusiva à Jovem Pan News Natal, Valdemar da Costa Neto falou sobre a importância da plataforma Academia Brasileira de Política Conservadora, que visa difundir o conhecimento sobre esse direcionamento político junto à sociedade. O lançamento no Rio Grande do Norte, inclusive, foi porque a ideia da plataforma foi do senador potiguar.
“Quem organizou essa plataforma foi o Rogério Marinho. Estávamos discutindo que deveríamos lançar por Brasília, para chamar todos para lá. Mas ele quis lançar em sua terra, que é o Rio Grande do Norte. É uma plataforma importante para saber o que é direita. Vamos implementar essa plataforma e vamos entrar por partes. A população tem que entender o conservadorismo. Depois, vamos fornecer, para cada área, uma explicação específica do assunto”, explicou o dirigente partidário.
Sobre as projeções para as eleições municipais de 2024, Valdemar da Costa Neto foi ousado: “Devemos fazer aqui no Rio Grande do Norte próximo de 50 prefeitos”, disse Costa Neto. Segundo ele, haverá um fortalecimento da legenda no estado e um trabalho voltado também para que o PL faça o próximo governador.
“Temos o Rogério Marinho no comando e ele terá uma vantagem, porque terá uma dedicação maior dos deputados (do PL) e porque ele vai disputar o Governo do Estado, se for aprovado em convenção. Com isso, vai fazer com que o partido se estruture mais no Rio Grande do Norte. Com a vinda do Bolsonaro (para o PL), ele transformou o PL no maior partido do Brasil”, disse Valdemar da Costa Neto.
O senador Rogério Marinho (PL) sabe que tem um déficit de carisma e que em 2026 não terá a seu lado a máquina federal azeitada com orçamento secreto e o tratoraço da Codevasf, mas lhe sobra capacidade de articulação política e a fidelização do eleitorado bolsonarista.
Sem contar os fundos eleitoral e partidário do PL, além da grana dos empresários que lhe são eternamente gratos pelo empenho nas reformas da previdência e trabalhista.
O foco é conquistar o Governo do Estado e deixar no Senado o empresário Flávio Azevedo, seu suplente.
Por isso, Rogério já trabalha politicamente.
O primeiro passo foi tomar o PL das mãos do moderado João Maia, que agora está no comando do PP.
O segundo é radicalizar o partido no rumo do bolsonarismo para fidelizar um terço do eleitorado, o que lhe garante a passagem para o segundo turno. Mas para vencer as eleições é preciso mais e Rogério sabe que é necessário apoio político e estrutura. Para isso, Natal e Mossoró são fundamentais.
Na capital, a disputa está em aberto, apesar do favoritismo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD). Alves já foi prefeito quatro vezes, é malvisto pela elite política e lidera por recall, podendo ser descontruído na campanha. Há margem para a direita vencer na capital e Rogério trabalha bem para unir contendo o bolsonarismo e lançando um nome mais moderado.
Esta semana ele reuniu os nomes da direita moderada e da extrema-direita. Ficou acertada uma candidatura única na capital.
Ponto para Rogério.
Em Mossoró, a meta é mais complicada. Não há um nome viável do PL. Então o objetivo é montar uma nominata forte para a Câmara Municipal e se cacifar para reivindicar a indicação do vice do prefeito Allyson Bezerra (União).
O entrave é que Allyson tem planos para 2026, e se for disputar o Governo vai querer colocar um preposto no cargo para não correr o risco de ser traído no futuro.
Em outra ponta Rogério precisa enfraquecer a governadora Fátima Bezerra (PT) e a Assembleia Legislativa é fundamental. Hoje o PL só tem dois deputados: Coronel Azevedo e Terezinha Maia. O primeiro é um bolsonarista fanático e a segunda é uma parlamentar ligada ao grupo da senadora Zenaide Maia (PSD), uma aliada da governadora que está em crise com a petista.
Marinho precisa de mais gente e trabalha para ampliar seu poderio. Ele já acertou a ida do deputado Luiz Eduardo, que vai sair do Solidariedade. Ele também está indo para cima do PSDB, do presidente da casa Ezequiel Ferreira. Ele quer tirar de lá quatro parlamentares: José Dias, Gustavo Carvalho, Tomba Farias e Kerginaldo Jácome.
O entreve é uma resolução nacional do PSDB que proíbe a assinatura de cartas de anuência para liberar as saídas de vereadores e deputados estaduais. Aí será necessária uma briga judicial para sair do partido.
Rogério está se mexendo pensando em 2026.