O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) foi escolhido para ser coordenador da bancada federal do Rio Grande do Norte, função que exerce desde 2020.
A escolha foi por unanimidade.
Outros dois nomes foram cogitados para a função, o deputado federal General Girão (União Brasil) e a senadora Zenaide Maia (PSD).
Ainda costurando apoio e força para unificar a luta para fortalecer o municipalismo no Estado, o prefeito Luciano Santos (Lagoa Nova), que encabeça chapa de consenso à presidência da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), foi recebido pelo deputado federal Benes Leocádio (União Brasil), que por três vezes comandou a instituição (2009/2012, 2013/2015 e 2017/2018). O prefeito Pedro Henrique (Pedra Grande), que concorre a Tesoureiro na chapa, acompanhou as conversas.
“O municipalismo do Rio Grande do Norte é quem ganha com o consenso na Femurn. Estamos unidos com a responsabilidade de tocar pelos próximos anos, uma parceria com esta instituição. Todos sabem do nosso histórico de ações através do mandato na Câmara dos Deputados, e sempre digo que colhemos o que plantamos pela história do municipalismo nesse Estado. Luciano Santos é um nome capaz, que une juntamente com todos os gestores que integram a chapa”, afirmou o deputado federal, que inicia seu segundo mandato em Brasília, no próximo mês. Inclusive como ex-presidente, Benes também tem direito a voto na eleição.
E o prefeito Luciano Santos, candidato de consenso a Femurn apresentou metas e eixos com o intuito de planejar um trabalho para o biênio 2023/2024 na instituição, que reúne hoje todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte. A Chapa “Municipalismo Forte, Municípios Desenvolvidos” é composta por representantes de todas as regiões do Estado. A eleição será realizada no Auditório da FEMURN, na Rua Maria Auxiliadora, 756, no bairro Tirol, na próxima sexta-feira (13), a partir das 8h30.
Pintou primeiro nome da bancada federal do Rio Grande do Norte eleito na base bolsonarista que vai fazer parte dos que apoiam o presidente eleito Lula (PT).
Trata-se do deputado federal reeleito Benes Leocádio (União Brasil). “Ganhou Lula. Vamos respeitar o resultado. Vamos entender que foi a vontade do povo brasileiro. Quem vai querer ficar à mercê de dificultar a gestão de quem quer que seja? Na medida que torçamos ou formos atuar para dificultar a desenvoltura de quem quer que seja o governo, vai dificultar a vida do brasileiro. Se hoje a gente está como deputado, é para torcer, trabalhar e ajudar o povo do Rio Grande do Norte”, disse a 98 FM de Natal.
O União Brasil elegeu 59 deputados e tem uma das maiores bancadas da Câmara. “Sem dúvida, é um partido que, se eleito Bolsonaro ou Lula, como foi, estaria inevitavelmente na mesma de discussões a participação ou discussão de identidade de base com o governo”, completou Benes.
O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, informou que o partido estará na base de Lula em 2023. “Queremos dar governabilidade e sustentação ao presidente Lula e apoiaremos com o maior prazer seu governo. Não vamos ser oposição de jeito nenhum”, disse Bivar a Folha de S. Paulo.
O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) usou as redes sociais para acusar a imprensa de mentir ao noticiar que ele, General Girão (PL), João Maia (PL) e Carla Dickson (União Brasil) votaram contra a urgência da apreciação do Projeto de Lei que tipifica a pedofilia como crime hediondo.
Em nota ele afirma que foi votada a inversão da pauta.
Confira a nota:
É mentira a informação publicada pela imprensa que votei contra urgência de projeto que inclui pedofilia como crime hediondo.
Não foi pautado votação de requerimento de urgência e nem apreciação, em plenário, do PL 1776/15. O que aconteceu foi a tentativa de inversão de pauta, apresentada pela bancada do PT, o que prejudicaria a votação da Medida Provisória 1127/22 que tinha que ser avaliada sob pena de caducar.
O PL 1776/15 que classifica a pedofilia como um crime hediondo terá meu voto FAVORÁVEL quando for pautado em plenário. Defendo que crimes de estupro e pedofilia, sejam duramente punidos, com a aprovação de leis ainda mais severas, sem progressão de regime.
Nota do Blog: o deputado se apega a uma nomenclatura para mentir. Requerimento de urgência ou inversão da pauta dá no mesmo no sentido de que foi perdida a chance de votar o projeto que torna pedofilia crime hediondo. A imprensa não mentiu. Quem está mentido é o deputado que não tratou o assunto com a urgência necessária porque o presidente Jair Bolsonaro (PL) está na berlinda por causa do caso “pintou um clima”.
Os deputados federais bolsonaristas do Rio Grande do Norte ajudaram a impedir a votação em regime de urgência do Projeto de Lei (PL) nº 1771/2015 que tipifica o crime de pedofilia no Brasil.
Benes Leocádio (União Brasil), Carla Dickson (União Brasil), General Girão (União Brasil) e João Maia (PL) votaram contra a inversão da pauta para votar a proposta.
Só Natália Bonavides (PT) e Walter Alves (MDB) votaram a favor de votar o projeto em regime de urgência,
Já Beto Rosado (PP) e Rafael Motta (PSB) não participaram da votação.
A urgência foi rejeitada por 224 x 135 em um contexto em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi acusado de agir como um pedófilo após dizer em entrevistas que teria “pintado um clima” com meninas venezuelanas de 14 anos. Ele insinuou que elas estariam se prostituindo quando na verdade as meninas estavam integrando um projeto social.
A reportagem da Revista Piauí assinada pelo jornalista Breno Pires mostrou que dos quatro deputados federais do Rio Grande do Norte apenas Natália Boanvides (PT) não acessou recursos do orçamento secreto nos últimos anos.
Natália Bonavides foi a candidata mais votada com 157.565 votos.
Bem diferente dos reeleitos General Girão (PL), João Maia (PL) e Benes Leocádio (Republicanos).
A planilha mostra que General Girão foi quem mais usou recursos do orçamento secreto. Foram R$ 43.603.688 que lhe rendeu uma média de R$ 588,51 gastos com o recurso para cada um dos seus 76.698 sufrágios.
Benes Leocádio, tido como carta fora do baralho nestas eleições, foi turbinado em R$ 29.272.276, que lhe deu um custo médio de R$ 290,71 para cada um dos 100.693 votos conquistados. Outro tido como candidato de reeleição difícil, João Maia pegou R$ 26.062.123, num custo médio de R$ 249,89, para os seus 104.254 votos.
A reportagem da Piauí mostra que 257 deputados foram reeleitos com a ajuda do orçamento secreto, que movimentou R$ 6,2 bilhões em obras sem embasamento técnico e com histórico de desvios de verbas. O montante é maior que o fundo eleitoral, que custou R$ 5,7 bilhões.
O orçamento secreto tem sido mantido com cortes de programas sociais como o Farmácia Popular e retirada de dinheiro da saúde e educação. “É o maior esquema de institucionalização da corrupção de que se tem registro na história brasileira, com danos profundos e variados”, disse à Piauí o diretor executivo da Transparência Internacional Brasil Bruno Brandão.
A reportagem ainda cita a eleição do ex-governador Robinson Faria (PL), pai do ministro das comunicações Fábio Faria, como exemplo de uma candidatura beneficiada pelo esquema.
A pesquisa Seta divulgada pela Band RN apontou que o deputado federal Benes Leocádio (União) foi o mais citado para a Câmara dos Deputados.
Confira os números
BENES LEOCADIO 3%
BETO ROSADO 2,7%
GENERAL GIRÃO 2,6%
MINEIRO 2,2%
NATALIA BONAVIDES 2%
GARIBALDI ALVES 2%
KELPS LIMA 1,9%
JAIME CALADO 1,8%
BRILHANTE 1,8%
LAWRENCE 1,6%
JOAO MAIA 1,3%
HENRIQUE ALVES 1,2%
DR PIO 1,1%
PAULINHO FREIRE 1,1%
LEONARDO REGO 0,9%
ROBINSON FARIA 0,9%
THABATA PIMENTA 0,9%
DRA VANESSA 0,8%
PABLO AIRES 0,8%
GARIBALDE 0,7%
SANDRA ROSADO 0,7%
CIRO BEZERRA 0,6%
SAMANDA 0,5%
ALESSANDRO 0,5%
ZE LINS 0,5%
CAMILA 0,4%
GILVAN ALVES 0,4%
DOUTOR ESTACIO 0,3%
VANESSA 0,3%
ISOLDA 0,3%
UBALDO 0,3%
DR JULIA 0,3%
FABIO FARIA 0,3%
FRANCISCO DO PT 0,3%
GILVAN CARLOS 0,3%
HELIANE DUARTE 0,3%
HERMANO 0,3%
ANTÔNIO JACOME 0,3%
RAFAEL MOTTA 0,3%
CARLA DICKSON 0,3%
VICTOR HUGO 0,3%
WALTER ALVES 0,3%
CAPITAO EMERSON 0,2%
GUSTAVO 0,2%
KERINHO 0,2%
NATHAN 0,2%
SAUDE PAIVA 0,2%
ANANIAS 0,1%
CARLA VERUSCA 0,1%
CARLOS EDUARDO 0,1%
CLARISSA MATIAS 0,1%
CORONEL AZEVEDO 0,1%
DELEGADO LEOCADIO 0,1%
DR BERNARDO 0,1%
ELIANE 0,1%
EZEQUIEL 0,1%
FERNANDINHO DAS PADARIAS 0,1%
GABRIEL CESAR 0,1%
GALENO 0,1%
GEORGE 0,1%
GETULIO REGO 0,1%
KALINE DE DR BERNARDO 0,1%
KLEBER RODRIGUES 0,1%
LARISSA ROSADO 0,1%
NELTER QUEIROZ 0,1%
NETINHO 0,15
NILDA 0,1%
RICARDO MOTTA 0,1%
ADJUTO FILHO 0,1%
ALBERT DICKSON 0,1%
ALEXANDRE 0,1%
AMORIM 0,1%
BENTO 0,1%
CARLA DIAS 0,1%
CAROL 0,1%
ALESSANDRO 0,1%
ELDER 0,1%
EMANUEL 0,1%
FABIO SOUSA 0,1%
FELICIO LACERDA 0,1%
FERNANDO MINEIRO 0,1%
FILHA DE BEVENUDE PAIVA 0,1%
GERONIMO 0,1%
GIDEON ISMAIAS 0,1%
GILBERTO 0,1%
GLEIDSON ISMAIAS 0,1%
ISAQUE 0,1%
JANIEIRE SOUTO 0,1%
JERONIMO DO SERTAO 0,1%
JOSE DIAS 0,1%
JULIA DR 0,1%
LILIA 0,1%
MACIEL MOREIRA 0,1%
MAIA 0,1%
MARA COSTA 0,1%
MARCIA MAIA 0,1%
MARINA 0,1%
MAX SERRAO 0,1%
NANDO PINHEIRO 0,1%
NDIMONI 0,1%
NETO QUEUROZ 0,1%
REJANE 0,1%
ROGERIO MARINHO 0,1%
SARGENTO MARIA 0,1%
SOUZA0 0,1%
TASSIA 0,1%
TERESINHA 0,1%
TIÃO 0,1%
TOCHA LOPES 0,1%
VIVALDO 0,1%
NINGUÉM/BRANCO/NULO 3,1%
NS/NR 51,4%
A pesquisa Seta foi realizada entre os dias 21 e 23 de setembro ouvindo 1.500 eleitores. A margem de erro de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos. O registro na da Justiça Eleitoral tem o protocolo RN – 02979/2022.
O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) nega que haja possibilidade de composição para o Senado, como suplente do pré-candidato Rafael Motta (PSB), como está sendo divulgado por setores da imprensa de Natal. O parlamentar, confirmou sua pré-candidatura à reeleição a deputado federal, reforçando que não há “nenhum possibilidade” nessa aliança.
“Fiquei surpreso com a propagação dessa informação falsa por parte da imprensa. Infelizmente, estou sendo mais uma vítima do jogo sujo da campanha eleitoral, onde se disseminam notícias falsas na intenção de enfraquecer candidaturas. Não há nenhuma possibilidade nessa avaliação de nosso nome para a suplência do Senado, bem como, desconheço que nosso nome tenha sido cogitado pelo União Brasil e por nosso presidente José Agripino, para formalização dessa aliança. Sou pré-candidato a deputado federal pelo União Brasil, qualquer informação diferente disso é infundada e maldosa”, disse o deputado Benes.
O deputado federal Benes Leocádio (UB) abriu o jogo sobre a crise da oligarquia Alves cuja desculpa para o rompimento entre os primos Henrique Alves (PSB) e Garibaldi Alves Filho (MDB).
Leocádio teria sido beneficiado com a transferência das bases de Walter para a dele nas eleições de 2022 através de articulação de Henrique.
“Não veio à tona uma única liderança que Henrique tenha tirado de Walter para apoiar Benes. Não fui apoiado por nenhum deputado do MDB. Agora, a posição pessoal de Henrique em nos apoiar não é algo de se estranhar”, relatou à Jovem Pan News de Natal.
Ele disse achar que a motivação para o rompimento é outra. “Minha vida inteira sempre foi votando, durante 30 anos. Então Benes só servia para votar? Não poderia ser votado? Se isso é uma desculpa para outro problema que está por trás e a gente não sabe, isso deveria ser riscado. Tenho muito respeito por todos”, declarou.
O deputado federal Benes Leocádio deixou o Republicanos e passa a integrar o União Brasil para tentar a reeleição.
A filiação foi anunciada hoje nas redes sociais. União Brasil: nossa nova casa, nossa nova família.
“Na manhã de hoje, assinei a filiação e oficializei meu ingresso ao União Brasil, o partido que mais cresce no Brasil. Começo a escrever um novo capítulo em minha trajetória política, ciente da responsabilidade e da missão que desempenho. Faço política construindo amizades. E hoje, recebi mais uma demonstração de apoio de tantos amigos, de diferentes municípios, que se fizeram presentes nesse ato de filiação. Obrigado, a cada um, prefeitos, vereadores e lideranças pelo incentivo e parceria de sempre!”, disse.
Benes chegou a ser lançado pré-candidato ao Governo do RN ano passado, mas fracassou no projeto. Após perder o controle do Republicanos ele chegou a negociar filiação no PL e PP.