Tag: eleições 2024
A Tribuna do Norte veiculou hoje uma pesquisa do Instituto Consult que apontou liderança do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) com quase dez pontos percentuais vantagem sobre a deputada federal Natália Bonavides (PT) na disputa pela Prefeitura do Natal.
Confira os números:
Cenário 1
Carlos Eduardo Alves (PDT): 26,75%
Natália Bonavides (PT): 17%
Styvenson Valntim (PODE): 12%
Paulinho Freire (União) 7,5%
Bruno Giovanni (sem partido): 3,88%
Rafael Motta (PSB): 3,88%
Robério Paulino (PSOL): 0,63%
Kleber Fernandes (PSDB): 0,63%
Nenhum: 9,5%
Não sabe: 18,38%
Cenário 2
Carlos Eduardo:31,38%,
Natália Bonavides: 18,38%
Paulinho Freire: 10,25%
Rafael Motta: 6,50%
Nenhum: 13,63%
Não sabe: 19,88%
Rejeição
Natália Bonavides: 23,3%
Styvenson Valentim: 21,8%
Carlos Eduardo: 15,6%
Rafael Motta: 9,4%
Paulinho Freire: 8,4%
Bruno Giovanni: 6,8%
Robério Paulino: 6,4%
Kleber Fernandes: 4,9%
Nenhum: 5,3%
Não sabe: 24,4%
Todos: 8,3%
O Instituto Consult ouviu 800 eleitores entre os dias 8 e 11 de março. A margem de erro é de 3,4%.
Não faz seis meses que a governadora Fátima Bezerra (PT) foi reeleita com excelente votação em Natal, cidade que costuma ser uma pedra no sapato na trajetória política da petista.
Fátima venceu com folga na capital com 205.934
(49,93%) votos, por 0,7% ela não alcançou a metade dos votos válidos.
Mas a pesquisa Brâmane divulgada ontem pela 98 FM mostra que essa boa votação em Natal não é um sinal de satisfação absoluta com a gestão de Fátima Bezerra.
A impaciência com a administração dela segue no mesmo patamar dos últimos anos na capital com ela tendo 48,27% de desaprovação e 40,27% de aprovação.
Veja os números:
Por outro lado, o natalense reconhece o status político de principal liderança política do Rio Grande do Norte a única governadora eleita e reeleita com mais de um milhão de votos.
Veja os números:
Os sentimentos conflitantes do natalense em relação a Fátima fazem parte de um dos principais assuntos que deve nortear eleição em Natal em 2024: qual o potencial de transferência de votos da líder petista na capital?
Infelizmente a pesquisa não aferiu a avaliação do presidente Lula (PT) em Natal. Os números trariam luz sobre o quanto a deputada federal Natália Bonavides (PT) pode crescer ao longo do processo eleitoral.
A oposição largou na frente na eleição para prefeito do Natal. Ao menos é o que indica a pesquisa Brâmane divulgada ontem pela 98 FM da capital.
O ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera tecnicamente empatado com a deputada federal Natália Bonavides (PT). Ele tem 17% e ela 16,1%, uma diferença mínima.
O terceiro colocado é o comunicador Bruno Giovanni, o BG, com 7,25%. A extrema direita tem no deputado estadual eleito e não diplomado Wendell Lagartixa (PL), o nome melhor colocado com 6,9%.
A base do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) tem como nome posto o do deputado federal Paulinho Freire (União) com 3,23%.
Confira os números:
Há um claro sinal de mudança que se acentua com a queda da popularidade de Álvaro Dias. Pela primeira vez em três anos uma pesquisa mostrou ele com avaliação positiva abaixo de 50% e a desaprovação ultrapassando a barreira dos 40%.
Confira os números:
O natalense não é afeito a mudanças bruscas e ainda carrega o trauma de Micarla de Souza, única prefeita de oposição eleita neste século. O sinal de mudança está aceso. Resta saber se será uma troca conservadora com Carlos Eduardo ou uma real alternância de paradigma político com Natália.
Até 2024 muita coisa ainda vai acontecer.
O prefeito Allyson Bezerra (SD) tendo ou não razão chamou a governadora Fátima Bezerra (PT) para a briga gerando um fato político ao tornar pública uma dívida de R$ 125 milhões do Governo do Estado com o Município de Mossoró.
A estratégia do confronto, em que ele chegou a acusar a governadora de penalizar Mossoró, deu o play no processo eleitoral na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.
Fátima é forte na cidade. Vem de três grandes votações em disputas majoritárias na capital do Oeste. Em 2014, quando se elegeu senadora, recebeu 69,83 % dos votos válidos. Em 2018, derrotou a estrutura municipal sob o comando de Rosalba Ciarlini (PP), que tinha o filho candidato a vice-governador. Foram duas vitórias tranquilas no primeiro e segundo turno.
Ano passado nem os 86% de aprovação de Allyson foram suficientes contra Fátima em Mossoró onde ela recebeu 60,67% dos votos válidos.
Fátima foi eleita e reeleita sem grandes esforços em Mossoró. Com Lula presidente, o que gravitar em torno da líder petista é o que ameaça os planos eleitorais do prefeito em um cenário em que os Rosados estão ficando distantes da condição de alternativa de poder.
Allyson poderia até compor com Fátima a partir de um aprofundamento de uma eventual parceria institucional, mas tem escolhido gravitar em torno de José Agripino (União Brasil) e do senador Rogério Marinho (PL). Ao partir para o confronto público deixa clara a estratégia de tentar desgastar a imagem de Fátima para não correr riscos de ser surpreendido em 2024.
Allyson deu play no processo eleitoral.
O PT tem um nome para disputar a Prefeitura de Extremoz. Trata-se do vereador Rilder Jordão, que está atualmente no PP.
O vereador, que já foi do PT, esteve no último domingo nas comemorações dos 43 anos do PT de Extremoz. A informação repassada ao Blog é que ele só deixou o partido porque o diretório municipal da legenda foi desativado.
Agora ele encaminha o retorno com a reestruturação do partido ,que tem Doté Cleyton como presidente do Diretório Municipal.
Doté convidou Jordão para retornar ao PT e ser o candidato do partido em 2024.
A oposição da cidade vem dialogando para formar um grupo para enfrentar a prefeita Jussara Sales (PL). O Lider do MDB ex-prefeito Enilton Trindade e o líder do PSDB Eduardo Motta são algumas das principais lideranças. Ainda existem ex-vereadores que estão em diálogo com o PT.
Nas eleições do ano passado o PT foi bem em Extremos com Lula recebendo 55,76% dos votos válidos e a governadora Fátima Bezerra 51,76%.
Por João Paulo Jales dos Santos*
De tudo já se comenta nos burburinhos sobre o pleito à prefeitura de Mossoró. Partindo da realidade, são poucos os quadros que têm potencial competitivo para topar a disputa ao Palácio da Resistência, sede da municipalidade.
Sem menosprezar alguns nomes credíveis apontados como pré-candidatos, como o do vereador Pablo Aires (PSB), há dois pré-candidatos que reúnem, até aqui, mais robustez para encarar o prefeito Allyson Bezerra (SDD), a deputada estadual Isolda Dantas (PT), e o vereador Tony Fernandes (SDD).
Dantas, posicionada à esquerda do centrismo esquerdista, precisará ampliar o diálogo com outros campos políticos. Sua atuação na defesa das pautas da cidade é uma credencial valiosa, contudo precisará cuidar de sua imagem, que tem ruídos de rejeição.
Se em 2020 a popularidade de Lula (PT) e a estrutura do governo estadual não renderam bons frutos, quando sua candidatura foi desidratada pelo voto útil da centro-esquerda em Bezerra, acendido pelo desejo de votar em quem tinha chance real de tirar o clã Rosado da municipalidade, o trauma desse voto útil, em 2022, a princípio, beneficia Isolda.
O apoio de Bezerra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) afastou um naco daquele campo progressista que o sufragou em 2020. Com a esquerda desconfiada, Isolda encontra um panorama mais favorável no eleitorado progressista.
Tony Fernandes goza de uma baixa rejeição, por ser um político centrista pode encontrar mais maleabilidade em abrir costuras com os diferentes segmentos que não
aprovam a gestão municipal, o centrismo também lhe confere um arsenal político para disputar um eleitorado amplo.
Sem o atrativo de uma estrutura governamental, terá testada sua capacidade de articulação para aglutinar forças ao seu redor.
No entanto, convém não subestimar a capacidade de Tony, 2022 exemplificou que uma exígua estrutura não é um problema. Mostrando poder de organização, sobressaiu-se as condições, que de partida, não lhe eram favoráveis.
Captar um possível clima de derrota, sutil no ar, de um alcaide bem avaliado, como é Allyson, é o principal desafio da oposição. O prefeito em sua 1ª metade de mandato enfrentou um oposicionismo leve, em que as dificuldades administrativas não surtiram efeito na opinião
pública.
O governo enfrenta muitos gargalos na gestão da oferta dos serviços públicos, e as licitações com valores que salta aos olhos é uma estranha nuvem que paira sob o Palácio da Resistencia.
Os problemas do governo ficarão mais evidentes com a oposição, que desde ano passado tem novos edis na bancada, começando a acordar para fazer contraponto a Mossoró pintada nas páginas do governismo. Resta saber se a imagem de bom gestor de Allyson será maculada. É o desgaste do alcaide que abrirá as brechas que oposicionismo precisa para derrotá-lo.
*É graduado em Ciências Sociais pela UERN.
Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.
A deputada federal Natália Bonavides (PT) colocou nome à disposição do PT para ser candidata a prefeita do Natal nas eleições do ano que vem.
“Estamos no início dos debates sobre as eleições de 2024 e que quero dizer aqui que quando esse diretório iniciar as discussões que considere o meu nome para disputar a Prefeitura do Natal”, disse durante o evento comemorativo dos 43 anos do PT (confira no vídeo abaixo).
Ver essa foto no Instagram
Natália não foi candidata em 202 porque não quis. Ela tinha apoio no partido e estava sem segundo lugar nas pesquisas. Na época nem o apelo de Lula fez ela mudar de ideia.
Para 2024 ela chega cacifada pelo status de deputada federal mais votada no Estado com 157.565 (8,42%) votos e da capital com 52.198 (12,77%) sufrágios.
O prefeito Allyson Bezerra na prática já não é mais um político filiado ao Solidariedade. A tendência é que o partido se desmantele em Mossoró ao longo deste biênio.
Allyson está negociando com o União Brasil e o PSD.
A outra liderança de peso do partido na cidade é o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim que está negociando ida para o PSDB diretamente com o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza.
O Solidariedade, um dos partidos mais organizados do Estado, não atingiu a cláusula de desempenho em 2022 e virou um partido nanico em nível nacional. Hoje tem pouco a oferecer aos seus filiados. A saída será a incorporação do PROS, mas o processo ainda está tramitando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aqui no Rio Grande do Norte a situação do Solidariedade ainda é pior porque a legenda se tornou um antro bolsonarista. Com os governos estadual e federal comandados pelo PT a coisa fica mais complicada.
O partido do prefeito se desmantelou em Mossoró.