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Isolado, Robinson terá aliança com própria “sombra” ao tentar tomar PP na marra

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O governador Robinson Faria (PSD) está naquela fase típica do governante com a popularidade em frangalhos em que apenas ele e os asseclas acreditam na reversão da repulsa popular.

Cada dia mais impopular, Robinson acha que se botar a folha dos servidores em dia os problemas dele acabam. Os aplausos improváveis ontem em Caraúbas dão combustível ao sonho irrealizável do governante mais impopular da história potiguar.

Em meio a isso, Robinson perde tempo numa luta nos bastidores para tomar o PP do rosalbismo contando com a proximidade entre o filho dele, Fábio Faria, e o presidente nacional da agremiação Ciro Nogueira (PI).

O filho do governador assumiria o PP estadual e deixaria o PSD. O rosalbismo não ficaria desamparado migrando para o PTB e ganhando um discurso de vítima para propagar aos quatro cantos em Mossoró.

O PP não traria nenhum aliado importante na ingrata tentativa de reeleição que se avizinha a não ser o único político relevante que segue com Robinson: Fábio Faria, que é espécie de “sombra” do governador nos bastidores.

Perguntei a uma fonte ligada à Robinson como o PSD nacional reagiria ao perder um deputado. A reposta é que o partido se contentaria em seguir com um governador. Como se um partido em ano eleitoral não precisasse de deputados para garantir tempo de TV no horário eleitoral.

Se tudo isso acontecer, Robinson ganharia um importante tempo de TV na campanha eleitoral que ele jura ter chance de ser competitivo e uma aliança com a própria sombra.

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Uma vergonha em forma de bancada federal

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O governador Robinson Faria (PSD) é o culpado pelos atrasos salariais, mas não é o único responsável por isso. Ele tem companhias importantes nessa tragédia chamada Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Desde segunda-feira ele está em Brasília em uma articulação desesperada para garantir recursos para pagar os salários de novembro, dezembro e 13º. Está nas mãos do presidente Michel Temer que promete editar a Medida Provisória enviando os recursos para o sofrido elefante apenas no dia 25 de dezembro. Uma decisão com requintes de crueldade para o servidor que vai passar a noite de natal sem ter o que comer.

Qual membro da bancada federal apareceu para reforçar a luta do governador? Apenas o filho dele em Brasília. Se Robinson não os convidou pouco importa. Momentos como esse são para separar políticos e estadistas. No Rio Grande do Norte a picuinha sempre tem mais força entre os nossos políticos.

Se Robinson não pediu ajuda aos seus pares pouco importa. Mas a sensação que tenho, com base no que ouço nos bastidores, é a da existência de forças ocultas para que esse aporte não seja feito.

Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) deveriam ser os mais cobrados. São os mais importantes aliados do presidente Temer no Estado. Não abrem a boca para falar no assunto. Não há registro de nenhuma palha ser movida pela dupla. Até parece que não são responsáveis por esse caos também pelas péssimas administrações que fizeram no passado. A crítica vale para os seus bambinos travestidos de deputados federais Walter Alves (PMDB) e Felipe Maia (DEM) que preferem seguir com seus inúteis mandatos.

Melhor deixar Robinson “sangrar” sozinho como se isso não afetasse milhares de famílias nesse período de fim de ano.

Um desconto para a senadora Fátima Bezerra (PT) e aos deputados federais Antônio Jácome (PODE), Rafael Mota (PSB) e Zenaide Maia (PR). Na oposição eles têm pouco a influir, mas poderiam ao menos usar suas vozes para abordar essa questão dos atrasos salariais indo além do tom politiqueiro.

Os deputados federais Beto Rosado (PP) e Rogério Marinho (PSDB) passam a impressão que só são governistas na hora de aprovar projetos para prejudicar a classe trabalhadora.

Bancada federal desça desse muro da vergonha, reaja!

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Comentário do dia

Ajuda do Governo Federal para folha em dia é armadilha para o povo

O presidente Michel Temer quer o voto de Fábio Faria (PSD) a favor da reforma da previdência. Em troca promete um aporte financeiro para tirar o Rio Grande do Norte do atoleiro. Vale o sacrifício do futuro em nome do presente? Esse é o tema do nosso comentário de hoje no Bom Dia Mossoró da TCM.

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O preço do salário em dia para os servidores do Estado

Robinson e Temer

O preço do salário em dia

Circula nas redes sociais um falso calendário de pagamento dos servidores estaduais. O boato tem um fundo de verdade graças ao trabalho feito em Brasília para o Rio Grande do Norte receber um aporte financeiro de R$ 750 milhões via Governo Federal.

Mas tudo na política tem um preço e Michel Temer nem de longe é um presidente sensível aos problemas dos menos favorecidos. Ele quer votos para a reforma da previdência.

Na semana passada o deputado federal Fábio Faria (PSD) fechou questão para votar sim na reforma da previdência em uma reunião com Michel Temer no Palácio do Planalto. O governador Robinson Faria (PSD), pai de Fábio, estava presente acompanhado do secretário Wagner Araújo. Será o preço a ser pago para o Estado receber recursos federais.

A articulação teve participação do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM/RJ). Sem ele, Temer jamais se importaria com nosso sofrido e insignificante elefante.

A esperança de Robinson não é uma certeza de salários de novembro e décimo terceiros pagos em curtíssimo prazo. A gula dos poderes é insaciável e o corporativismo é como um cardume de piranhas esfomeadas em um rio pequeno de fontes. Esses recursos correm um risco sério de serem bloqueados frustrando a todos.

O preço a ser pago poderá ser em vão.

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Matéria

Líder de esquema da Odebrecht confirma repasse de R$ 100 mil para Fábio Faria

O ex-executivo da Odebrecht João Antônio Pacífico Ferreira confirmou a versão de Ariel Parente (ver AQUI) de que o deputado federal Fábio Faria recebeu recursos não contabilizados da Odebrecht para a campanha de 2010.

Na época a empresa tinha interesses em manter um contrato das obras da estação de tratamento do Baldo em Natal.

Ele relatou que Fábio Faria foi atendido mediante uma solicitação através do diretor de contratos Ariel Parente, que atuava no Rio Grande do Norte, no valor de R$ 100 mil via caixa dois pelo codinome “Bonitinho”. “Eu avaliei que era importante manter uma boa relação com esse candidato em função de uma possível continuidade de nosso contrato pela relação que ele tem com o vice-governador”, declarou.

João Pacífico, que era quem dava a palavra final para a liberação dos recursos, explicou que o parlamentar tinha ciência dos interesses da empresa no Rio Grande do Norte, mas acabou não dando o retorno esperado.

Veja o vídeo completo AQUI

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Mais um delator da Odebrecht conta que Robinson e Fábio Faria pediram dinheiro em caixa dois

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A partir do blog Ponto ID do jornalista Dinarte Assunção o Blog do Barreto teve acesso a mais um depoimento do ex-diretor da Odebrecht Ariel Parente. No depoimento ele conta ter pago recursos em caixa dois para Robinson Faria e Fábio Faria em 2010. “Eu fui procurado por um representante da família de Robinson e Fábio e fui conversar com ambos. Essa conversa se deu na casa deles. Eles solicitaram uma ajuda de campanha”, relatou.

Segundo Ariel, os dois não possuíam relacionamento com a obra da Odebrecht no Rio Grande do Norte. Mas mesmo assim foram liberadas ajudas de R$ 100 mil para cada um.

Ele explica que não foi acertada nenhuma contrapartida. “Apenas achávamos que Robinson como vice-governador tivesse mais força que a própria governadora que eu achava ela muito fraca. Robinson pelo porte político que ele tinha, tinha sido presidente da Assembleia duas ou três vezes”, explicou.

Segundo Ariel o pagamento foi realizado em uma casa de câmbio São Paulo sob os codinomes “Bonitão” e “Bonitinho”.

Ele disse que não recebeu a ajuda esperada de Robinson. O pagamento feito no governo Rosalba já estava previsto de uma obra anterior. “Quando Rosalba assumiu o Estado estava numa penúria de fazer pena embora eu tenha recebido algum recurso sem a interferência de Robinson”, concluiu.

Ele disse que a maior parte dos recursos das obras da Odebrecht no Rio Grande do Norte eram pagas pela Caixa Econômica com uma pequena contrapartida do Estado.

Abaixo o depoimento completo.

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Reportagem

Delator afirma que Rosalba não deu contrapartida por doação, mas garante caixa 2

Barradas
Barradas conta como foi conversa com Rosalba

O Blog do Barreto assistiu do começo ao final o depoimento de 56 minutos do ex-executivo da Odebrecht Alexandre Lopes Barradas em que ele relata uma reunião realizada no apartamento de Robinson Faria (que também participou da conversa) em Natal envolvendo Alexandre Barradas, Carlos Augusto Rosado, Rosalba Ciarlini e Fábio Faria.

Ele conta que ao chegar ao local teve uma rápida conversa sobre a campanha e em seguida se reuniu com a então candidata ao governo em uma conversa reservada.

Aos 12 minutos do depoimento ele conta que não percebeu a contradições nas intenções dele e de Rosalba. “Na cabeça dela era uma coisa e na minha era outra. Na cabeça dela era fazer obra pública, buscar dinheiro… e eu mostrava que eu substituía tudo isso desde que eu pudesse fazer a gestão. Eu só percebi isso depois”, disse sinalizando que a intenção da Odebrecht era privatizar a CAERN.

Alexandre conta ter ficado empolgado com a conversa com Rosalba. “A candidata disse que era muito bem-vinda a nossa participação”, frisou.

Aos 17 minutos do depoimento, Alexandre diz entender que os projetos de parceria público privada ou privatização da CAERN não caminharam porque Rosalba temeu enfrentar o espirito de corpo da estatal e os sindicatos. “Pelo entusiasmo que ela demonstrou eu pensei que fosse caminhar. Não sei qual projeto…”, avaliou.

Aos 24 minutos do depoimento, Barradas relata mais uma vez empolgação de Rosalba que dizia que o foco do governo dela será o saneamento. Por diversas vezes ele se refere a ela como “médica sanitarista”, na verdade ela é pediatra.

Durante todo o depoimento ele deixa claro que o acerto foi feito com Fábio Faria. Aos 27 minutos ele reforça que não discutiu valores. “Até porque pela presença de uma senhora… não se tocou nesse assunto (contribuição)”, acrescentou.

Mas Alexandre disse que Rosalba sabia das intenções da Odebrecht por isso a doação foi feita. “Você não pode apoiar um candidato com ideias estatizantes”, argumentou. “O que a gente queria era através da CAERN fazer parcerias. Não saberia qual a parceria o que eu queria era que ela dissesse sim e no futuro fazer um projeto”, complementou.

Segundo o delator, após a conversa privada Rosalba e Carlos Augusto saíram. Alexandre Barradas seguiu reunido com Fábio, ocasião em que foi tratado de valores. Robinson não estava presente.

Aos 32 minutos do depoimento Alexandre Barradas conta o que disse a Fábio sobre Rosalba: “Ela disse tudo que eu queria ouvir”. Na sequência o delator faz uma mea culpa: “Era um trabalho nobre apesar de estar começando de uma forma errada”.

Ele ainda reforça que Rosalba não tratou de recursos nem de dinheiro, mas deixa claro que “ela seria a beneficiária”.

Barradas esclarece que o pagamento só poderia ser feito sob forma de caixa 2. “A Odebrecht Ambiental é uma prestadora de serviços públicos e não pode fazer doações”, justificou.

RECUSA

Aos 46 minutos do depoimento, Barradas conta que foi a Natal após Rosalba tomar posse buscar a contrapartida, mas não encontrou interesse da então governadora. “Após as eleições, provavelmente em março de 2011, ela ganhou… eu procurei o Fábio e foi marcada uma reunião em Natal através do pai dele. Eu estive no gabinete dela juntamente com o vice-governador. Parabenizei e posteriormente, na conversa com ela, eu disse ‘governadora eu lembrei daquela nossa conversa e estou com uma equipe pronta para trabalhar, para a gente buscar os projetos e a gente buscar algum projeto do seu interesse, a senhora quer começar por onde…’”, contou.

Ele critica o desinteresse de Rosalba em realizar as obras com a Odebrecht. “Ela mostrou total inapetência para o assunto. Eu lembro dela dizendo ‘eu acho que esse negócio agora não dá para mexer porque vai mexer muito na empresa, não é o momento’”, realtou.

Alexandre Barradas conta ainda que Rosalba tentou colocar o assunto para o ano seguinte.

Veja o depoimento completo AQUI

Ainda hoje mais uma contradição do depoimento que pode favorecer Rosalba

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Fábio Faria agiu como intermediário para arrecadar caixa 2 da “Dama” Rosalba, revela delator

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“Garanhão” Fábio Faria era o intermediário, segundo delator

Na negociação entre a campanha de Rosalba Ciarlini e a Odebrecht nas eleições de 2010 coube ao deputado federal Fábio Faria fazer o papel de intermediário nas negociações. Pelo menos é o que garante o delato Alexandre Barradas, ex-executivo da Odebrecht.

Segundo Barradas, após a conversa com Rosalba coube a Fábio Faria fazer o “meio de campo” entre a Odebrecht. “Já previamente decidido e autorizado por FERNANDO CUNHA REIS, voltei a conversar com o Deputado Federal FÁBIO FARIA, indicando a ele o valor que a empresa havia designado (R$ 450 mil) a ser viabilizado através de caixa 2”, disse.

No depoimento de Barradas, o codinome atribuído a Rosalba não é “Carrossel” como aparece em outras citações e sim “Dama”. Ele explica como Fábio Faria orientou a distribuição do dinheiro: “Por orientação do Deputado, o valor total a ser entregue foi dividido da seguinte forma: R$ 350 mil para a candidata ROSALBA, o qual foi registrado sob o codinome de “dama” e R$ 100 para a sua campanha de deputado federal de 2010 sob o cedinome de “garanhão””.

Os pagamentos foram feitos na cidade de São Paulo.

Barradas diz ainda que a contrapartida após a posse de Rosalba nunca aconteceu. “A candidata ROSALBA CIARLINI foi eleita, porém nenhum projeto foi desenvolvido, sequer uma PMI, foi apresentada”, lamentou.

Na terceira reportagem o Blog faz um resgate histórico sobre a crise política que atrapalhou a parceria Governo do RN/Odebrecht

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Reportagem

Delator da Odebrecht relata reunião com Rosalba em Natal

Alexandre Barradas
Delator Alexandre Barradas explica como atuou na campanha de 2010 no RN

O Blog do Barreto divulga com exclusividade o depoimento de Alexandre José Lopes Barradas, ex-executivo da Odebrecht. Ele relata como se deu os repasses as campanhas de Rosalba Ciarlini (que disputou e venceu o Governo do Estado pelo DEM) e Fábio Faria (na época no PMN, atualmente no PSD) nas eleições de 2010. Ele se reuniu com a então senadora em Natal.

O encontro foi intermediado pelo deputado que tentava a reeleição. “Em julho de 2010, fui apresentado por FERNANDO CUNHA REIS, ao empresário carioca FABIANO FARIA, que tinha interesses comuns com a ÜDEBRECHT AlvlBIENTAL em outros negócios. FERNANDO me disse para avaliar com ele a possibilidade de projetos em saneamento no Rio Grande do Norte. Em seguida, FABIANO me convidou para um jantar no Rio de Janeiro. Nesse jantar conheci o Deputado Federal FÁBIO FARIA que me disse querer tratar de apoio à campanha ao governo do estado em 2010, onde seu pai, ROBINSON FARIA era candidato a vice-governador”, relatou.

Segundo Barradas, após o encontro foi agendada uma visita dele a Natal para conversar com a candidata Rosalba Ciarlini e saber quais eram as reais intenções dela na área de saneamento. O limite para a ajuda era de R$ 450 mil. “A candidata ROSALBA, médica sanitarista, me disse ser entusiasmada com o tema

saneamento e que esse seria um ponto focal no seu governo”, frisou.

Para saber mais clique AQUI, AQUI e AQUI

Nota do Blog: Rosalba é pediatra e não médica sanitarista como diz o delator.

Em instantes a segunda parte da reportagem sobre o depoimento de Alexandre Barradas.

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Nota

Fábio Faria garante que vai provar inocência

Fábio Faria

Finalmente o deputado federal Fábio Faria (PSD) decidiu dar alguma satisfação a respeito das acusações que envolvem o nome dele na Operação Lava Jato (ver AQUI). O assunto estava sendo explorado hoje no UOL, o maior portal de notícias do país.

NOTA

Como é dever de todo e qualquer homem público e com confiança nas instituições do nosso país, prestarei todos os esclarecimentos à Justiça e ao Ministério Público para provar minha inocência em relação às acusações ora apresentadas

Fábio Faria – deputado federal