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Oposição mossoroense está morta e sem liderança

Oposição mossoroense traz tranquilidade a prefeita (Foto: cedida)

A oposição é uma aliada importante da prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Morta e sem liderança, nada poderia ser melhor para uma gestão enrolada com problemas que se acumulam a cada dia.

Não faltam assuntos para a oposição abordar. Problemas para quitar a folha de pagamento dos servidores dentro do mês trabalhado, terceirizados recebendo atrasado, má iluminação, saúde em crise, filas para matrículas de alunos da rede municipal, etc.

A oposição não dorme no ponto. Ela está morta. Aqui não se trata do discurso da “oposição responsável” porque responsabilidade não se pode confundir omissão.

Numa roda de conversa sobre política escutei uma avaliação interessante: “A bancada de oposição se divide entre os que querem aderir a Rosalba e os que se deixam liderar por Izabel Montenegro (presidente da Câmara)”.

Faz sentido.

A bancada de oposição está desunida, de fato. Houve um episódio deprimente entre os vereadores Raério Araújo (PRB) e Alex do Frango (PMB) que certamente deixará sequelas para entendimentos futuro.

Oposição dividida e sem coesão não consegue pautar o noticiário nem instigar mais cobranças ao executivo. Esse papel foi delegado a escassos setores da mídia local e alguns cidadãos indignados nas redes sociais.

Mesmo assim, a prefeita não deixou de ser tragada pela impopularidade.

Nenhum grupo político fora da órbita do rosalbismo se habilitou para liderar a oposição. Tião Couto (PR) e Jorge do Rosário (PR) afundaram junto com o fracasso eleitoral de 7 de outubro. Gutemberg Dias (PC do B) vive situação idêntica.

Os ex-prefeitos Francisco José Junior e Fafá Rosado não existem mais politicamente.

Restam os deputados estaduais Allyson Bezerra (SD) e Isolda Dantas (PT) que viverão um distanciamento político nos próximos anos por causa dos embates dentro da Assembleia Legislativa.

O primeiro é muito jovem, mas está em um partido organizado. A segunda é mais experiente e também está numa agremiação organizada, mas profundamente desgastada. Além disso, a petista depende do desempenho de Fátima Bezerra (PT) como governadora para se impor candidata viável.

Só o tempo dirá se ambos são nomes competitivos.

Derrotar uma lenda da política como Rosalba exige organização, liderança, discurso e capacidade de mobilização nas redes sociais e ruas.

Não é o que acontece agora permitindo que Rosalba governe mal, mas sem alguma alternativa de poder capaz de lhe fazer frente.

Será difícil unir a oposição em 2020. Não há sinais de alguém que assuma com propriedade a função de antirosalbista-mor na cidade. Isso é muito bom para a prefeita que pode conseguir um feito raro nas ciências políticas: ser reeleita mesmo fazendo um governo impopular.

O fato de Mossoró ter menos de 200 mil eleitores e por consequência não ter previsão de segundo turno permite que a prefeita tenha êxito com o capital político que ainda lhe resta.

Rosalba não pode reclamar da oposição.

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Grupo de Tião terá que se reinventar antes da própria invenção

Robinson e Tião formam chapa fracassada

Primeiro ele seria candidato a governador, depois a deputado federal e terminou compondo como vice de Robinson Faria (PSD), o governador mais impopular da história potiguar.

Tião Couto (PR) saiu de condição de nome emergente da política mossoroense para a de quem colocou as digitais num desastre eleitoral. O quadro conseguiu ser pior que as projeções com a chapa amargando o quarto lugar em Mossoró com 8.996 votos (8,30%) ficando atrás da candidatura de Brenno Queiroga (SD) com 11.810 votos (10,89%).

Em junho, Tião tomou uma decisão que seria um marco em sua vida política ao anunciar que não seria candidato a deputado por não aceitar as alianças firmadas pelo presidente do seu partido João Maia (PR) para longo em segui se tornar vice da chapa que foi alvo da própria repulsa. Sua popularidade foi aos píncaros da glória nas redes sociais na mesma velocidade que despencou quando decidiu ser vice de Robinson contrariando a lógica política.

Ele deixou a condição de homem público diferente para a de político comum.

Na eleição a estrutura colocada em favor de Robinson não trouxe o resultado esperado. Nas urnas, não conseguiu o principal objetivo que era destronar Rosalba dentro de Mossoró gerando uma polarização com a chapa Carlos Eduardo-Kadu Ciarlini que não se materializou. Esse papel foi ocupado por Fátima Bezerra (PT) que mal fez campanha por estas bandas.

O pior disso, é que a eleição “certa” de Jorge do Rosário (PR) terminou numa terceira colocação em Mossoró com 12.017 votos e na quarta suplência em nível estadual. A parceria política com Robinson puxou o candidato para baixo.

Para piorar, faltou montar uma estratégia para ocupar o vácuo na disputa pela Câmara dos Deputados. O grupo titubeou em investir na candidatura de Alex do Frango (PMB) e disse recomendar o voto no vereador e no deputado federal eleito João Maia. O primeiro teve 5.388 votos e o segundo 1.072. Um desempenho baixo para quem seriam os nomes do segundo maior grupo da cidade.

Para piorar dois petistas (Fernando Mineiro e Natália Bonavides) de fora de Mossoró ocuparam espaço no eleitorado antirosalbista que, em tese, seria de Tião.

O grupo de Tião (ver AQUI) nem foi inventado para valer e já precisa passar por uma reinvenção para chegar em 2020 com fôlego na corrida ao Palácio da Resistência.

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Ex-prefeita e vereador anunciam apoio a Jorge do Rosário

Cláudia e Petras fecham com Jorge (Foto: Alan Pablo)

O candidato a deputado estadual, Jorge do Rosário (PR), recebeu o apoio da ex-prefeita Claudia Regina (DEM) e do vereador Petras Vinicius (DEM).

Petras disse que será um “soldado” na campanha de Jorge. “A emoção hoje está grande, quero dizer a Jorge que hoje ele não ganha um vereador de Mossoró que vem somar na luta, você ganha um soldado. Onde Petras puder andar em Mossoró, junto com os laranjinhas e com Cláudia Regina vai ter também Jorge do Rosário deputado estadual”, afirmou

Cláudia Regina declarou confiar no candidato. “Eu encontro em Jorge do Rosário o compromisso com as pessoas. A política com ‘P’ maiúscula ela só se faz com pessoas que podem olhar nos olhos das pessoas. Cabe a cada um de nós fazer chegar o sonho e a esperança de dias melhores. Eu continuo acreditando nas pessoas, continuo acreditando que a gente pode fazer diferente. E é por isso que eu estava doidinha para chegar perto de Jorge. Ele sabe o que é vir de baixo, ele sabe o que é a força de um trabalho”, destacou.

Jorge agradeceu os apoios que classificou como “extraordinários”. “Eu quero registar a minha alegria e meu contentamento, Cláudia, em ter você aqui nesse palanque me ajudando a ser deputado estadual, Petras também. Eu estou muito feliz e sei que nossa campanha ganha um reforço extraordinário”, avaliou.

Participaram do encontro de Jorge do Rosário, o candidato a vice-governador Tião Couto,  a ex-prefeita Fafá Rosado, o ex-deputado estadual Leonardo Nogueira, os vereadores Ozaniel Mesquita, Alex do Frango (candidato a deputado federal), Petras Vinícius. Também lideranças de Baraúna, ex-vereadores, suplentes de vereadores e líderes comunitários.

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Candidato a deputado deve perder apoio de vereador

Pressão palaciana deve levar vereador a recuo

A inusitada aliança entre o candidato a deputado estadual Jorge do Rosário (PR) e o vereador Manoel Bezerra de Maria (PRTB) não deve durar muito tempo.

Bezerra é governista. Rosário oposição.

A pressão palaciana é para que o vereador recue do apoio e integre a campanha da deputada estadual Larissa Rosado (PSDB), candidata preferencial do rosalbismo.

Ainda voltaremos ao assunto.

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Vereador governista fecha apoio a adversário de Rosalba

Vereador da base rosalbista fecha com crítico da gestão

O vereador Manoel Bezerra (PRTB) anunciou apoio a candidatura do empresário Jorge do Rosário (PR) a deputado estadual. A decisão foi tomada hoje pela manhã.

Bezerra integra a base de apoio da prefeita. Jorge é oposição sendo vice de Tião Couto (PR) nas eleições de 2016.

O empresário é atualmente é um dos críticos da gestão de Rosalba.

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Tião e Jorge devem definir apoios a Governo e Senado

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Tião e Jorge abrem diálogo com Fátima Bezerra

Enquanto Tião não se define, Jorge do Rosário foca na Assembleia Legislativa
Tião e Jorge podem fechar com Fátima

A dupla Tião Couto e Jorge do Rosário abriu diálogo com a senadora Fátima Bezerra (PT), pré-candidata ao Governo.

No Festival Gastronômico de Martins Tião teve uma rápida conversa com Fátima. Esta também sentou para conversar com Jorge de maneira mais formal.

O Blog fez contato com Jorge do Rosário que informou que foi procurado por Fátima para tratar de política. “Fui procurado e não tenho dificuldades de conversar com Fátima. Vamos conversar e analisar o que Fátima está pensando para o RN”, frisou.

Tião e Jorge estão em Natal para participar de uma série de reuniões. É possível que uma delas sejam com a petista. Está em curso um ajuste de agendas.

 

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Desistência de Tião mostra que RN Melhor não é grupo. É dupla

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No último sábado o empresário Tião Couto (PR) anunciou que está fora das eleições 2018. A mídia natalense de forma equivocada informou que ele vai apoiar a candidatura da João Maia a deputado federal. Não, Tião vai apoiar apenas o nome de Jorge do Rosário (PR) para deputado estadual.

Mas esse é um assunto menor e imediatista.

Por quê?

Política se faz ocupando espaço. Com o sandrismo tornando-se apêndice do rosalbismo em Mossoró abriu-se um gigantesco vácuo para ser ocupado. O grupo mais forte a ocupar esse espaço deveria ser o de Tião e Jorge. O problema é que o RN (ou Mossoró) Melhor não é um grupo, mas uma dupla.

Nada além de Tião e Jorge.

Tudo bem Tião não ter interesse em ser candidato a deputado federal por não se sentir vocacionado ao legislativo. Mas não se pode jogar esse espaço político de deputado federal aos leões.

Há um grande vácuo, repito, a ser ocupado no eleitorado em Mossoró. Os 65 mil eleitores que rejeitaram Rosalba nas eleições de 2016 querem ser representados. Junte-se a isso os que votaram nela e se arrependeram e se tornaram críticos da gestão.

Outro nome menos cotado pode surgir como novidade este ano causando um prejuízo para Tião e Jorge (ver AQUI).

Tião demonstra em suas palavras que trocou uma eleição incerta (e com poucas chances) cuja função seria preservar o capital eleitoral de 52 mil votos de 2016 pela coerência. Ele nem precisava ser candidato, mas o grupo, ou melhor a dupla, precisa ocupar o espaço eleitoral.

Para se consolidar como líder político Tião vai precisar formar um grupo e escolher pelo menos um candidato com base em Mossoró para ser seu nome na disputa.

Ficar neutro nas eleições majoritárias também será um risco que ele não deveria nem deve cometer.

O Mossoró (ou RN) Melhor precisa deixar de ser dupla para ser grupo.

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Tião e Jorge do Rosário estão livres do risco de inelegibilidade

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O juiz da 33ª zona eleitoral de Mossoró, Breno Valério Fausto de Medeiros, decidiu extinguir a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada pela coligação da candidatura de Rosalba Ciarlini contra a chapa de Tião Couto e Jorge do Rosário nas eleições municipais de 2016. Em sua sentença o magistrado entendeu pela falta de interesse de agir dos impetrantes e encerrou o processo sem julgamento do mérito.

A AIJE teve como objetivo a alegação de abuso do poder econômico na eleição passada e pleiteava a suspensão dos direitos políticos dos acusados por um período de oito anos. Embora Tião e Jorge tivessem suas contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral, Rosalba insistiu na abertura de uma AIJE tentando criar uma situação jurídica contra seus adversários políticos.

Em sua sentença o juiz Breno Valério entendeu a ação não tinha como prosseguir: “A inutilidade do provimento revela a carência da ação ora examinada por ausência de interesse de agir, desaguando na extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI, CPC: “o juiz não resolverá o mérito quando (…)verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual”.

“O interessante nisso tudo é que eu que tive minhas contas aprovadas é quem estava sendo investigado, tudo isso porque a prefeita que teve as contas dela desaprovadas queria criar um fato na mídia para tentar me colocar no mesmo patamar que ela”, esclarece Tião Couto após tomar conhecimento da decisão judicial pelo arquivamento da ação.

Os advogados de Rosalba chegaram a solicitar a quebra do sigilo bancário e fiscal de Tião, Jorge e suas empresas, mas o magistrado Breno Valério negou o prosseguimento da ação, entendendo que não era cabível: “Em arremate, urge salientar que o argumento de que a ação, na verdade, é uma AIJE por Abuso de Poder, com base nos arts. 19 e 22 da LC 64/90, a fim de que seja decretada a inelegibilidade dos investigados, também não encontra fundamento legal”.

Com o fim da AIJE em questão, resta tramitando na Justiça Eleitoral uma outra ação em que Rosalba é acusada de ter suas contas de campanha desaprovadas por conta de doações camufladas de pessoas jurídicas, o que é proibido por lei, e que pode lhe causar, caso seja condenada, a perda do atual mandato e inelegibilidade por um período de oito anos.

Nota do Blog: o mais relevante nessa história é que a dupla não corre mais risco de ficar inelegível.

Fonte: Assessoria RN Melhor

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A perda de tempo de Tião

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Ao final das eleições de 2016 ficou claro que se trabalhasse com organização e coerência, Tião Couto poderia encaminhar uma carreira política capaz de fazer frente aos Rosados.

Mas o potencial eleitoral demonstrado em 2016 não se converteu em capacidade de articulação política. Tião passou os últimos 18 meses metendo os pés pelas mãos sonhando com passos maiores que poderia dar.

Estava óbvio que o caminho natural para o grupo de Tião se estabelecer era ele ser candidato a deputado federal e Jorge do Rosário a estadual. O segundo entendeu isso e começou a trabalhar cedo o projeto para chegar a Assembleia Legislativa.

Enquanto isso, o clima para Tião no PSDB era o pior possível a ponto de ele ser excluído da agremiação de forma constrangedora. O caminho natural seria o PR pela afinidade com Jorge do Rosário e João Maia, mas ele tentou voos mais altos mais uma vez sem sucesso.

Agora Tião é candidato a deputado federal pelo PR. Ele perdeu um ano e meio por não fazer o óbvio.