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Decisão do PDT dificulta associação de Carlos Eduardo a Lula no RN

Na convenção do PDT que homologou a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência da República foi aprovada uma resolução que proíbe pedetistas de fazerem propaganda ao lado de candidatos que não tenham sido aprovados na convenção nacional.

Os candidatos do PDT estão proibidos de omitir a candidatura presidencial de Ciro nos Estados.

A decisão repercute no Rio Grande do Norte onde o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) é candidato ao Senado com o apoio do PT e adoraria colar sua imagem na popularidade do ex-presidente Lula no Estado.

Bom para o deputado federal Rafael Motta (PSB) que seguirá dizendo que é o único candidato ao Senado que apoia Lula.

 

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 30 jun 2022 – O impasse entre PT e PSB no RN

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PT e PDT do RN num “beco sem saída”

Por Ney Lopes*

O TSE vetou a possibilidade da criação de uma coligação para o cargo de governador e outra diferente para o cargo de senador.

Ou seja, partidos coligados para concorrer ao governo do estado não podem fazer outra aliança para o cargo de senador.

A decisão veda a possibilidade do PT e PSB no Rio Grande do Norte se unirem para disputar a vaga de governador, formando simultaneamente coligações distintas para concorrer ao Senado Federal.

Carlos Eduardo e Rafael Mota, querendo,  serão candidatos “isolados” para o senado, pelo PDT e PSB, respectivamente.

A possível coligação para governador não poderá abrigar os dois.

Foi confirmada a possibilidade de uma agremiação, sem integrar qualquer coligação, lançar candidata ou candidato ao cargo de senador individualmente.

Possivelmente, essa será a opção do PSB-RN, caso Rafael Mota mantenha a sua candidatura.

Do ponto de vista objetivo, o entendimento do TSE mantém Carlos Eduardo e Rafael Motta na disputa, em palanques separados.

Entretanto, o PT-RN enfrentará verdadeiro “beco sem saída”, tanto pela dificuldade de ter os apoios do PDT e PSB, com candidatos diferentes ao senado, quanto pelo fato de que Carlos Eduardo vota e defende o candidato Ciro Gomes, opositor ferrenho de Lula.

Há correntes jurídica, que apontam “beco sem saída” também para o PDT-RN, embora se saiba que a Emenda Constitucional 52/2006 acabou com a obrigação que os partidos tinham de manter a mesma coligação feita para a disputa presidencial nos estados.

Todavia, se o partido se coliga na mesma região eleitoral – o caso do PDT e PT no RN – haveria obrigatoriedade em relação aos apoios idênticos à presidente, governador e senador?

Caos prevaleça essa tese, como Carlos Eduardo se manteria no apoio a Ciro Gomes?

Mesmo que, ao final, Carlos Eduardo e Rafael Mota continuem candidatos por suas respectivas legendas existirão dificuldades políticas durante a campanha.

Ficará dificil Fátima participar de eventos políticos com Rafael Mota, que não é candidato em sua coligação.

Rafael fará campanha sozinho, sem acesso direto à base da governadora que ele apoiaria?

E Fátima mantendo apoio a Carlos Eduardo perderia votos na ala do PSB e outros partidos que apoiam Rafael?

O “racha” de votos entre Carlos Eduardo e Rafael Motta aumentaria “abstenção”, iria para Rogério Marinho ou para outros candidatos?

Um fato parece claríssimo: Rogério Marinho não terá o apoio de votos petistas, ou socialistas descontentes. Irá manter-se no patamar atual, caso já tenha esgotado a simpatia do bloco bolsonarista ao seu nome.

O que se prevê é que “aumente” o percentual de votos indecisos para o senado, hoje em torno de 50%.

Ao eleitor parecerá um “arrumadinho”, envolvendo conveniências e possíveis vantagens às escondidas.

A conclusão é que a decisão do TSE mexeu com a política potiguar.

A palavra “coerência” passou a ser fundamental na escolha que o eleitor fará para votar em nome para o senado.

Hoje não há ninguém eleito.

Nem ao menos, provável eleito.

Tudo é ainda incógnita.

Vejamos os desdobramentos.

*É jornalista, advogado e ex-deputado federal – nl@neylopes.com.br

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

 

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Foro de Moscow 22 jun 2022 – Fátima pode ter dois candidatos ao Senado?

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Análise

Carlos Eduardo tenta se equilibrar para sobreviver politicamente

Num dia o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) esteve em Fortaleza onde reforçou o compromisso com a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes a presidente da República.

No outro, ele estava ao lado do ex-presidente Lula (PT) em Natal num evento cercado de petistas.

Ciro bate duramente em Lula. Lula sugere que Ciro tome calmante. A treta entre PDT e PT respinga no Rio Grande do Norte.

Carlos está sendo visto como um “penetra” na chapa petista, apesar de todo o apoio recebido da governadora Fátima Bezerra (PT) e pelo senador Jean Paul Prates (PT). O pedetista conseguiu tirar uma foto com Lula e já garantiu votar nele no segundo turno.

O pedetista vai ter que se equilibrar muito para sobreviver politicamente nas urnas no dia 2 de outubro.

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“Estamos com Ciro no Rio Grande do Norte”, afirma Carlos Eduardo Alves em evento do PDT

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) discursou em Fortaleza no evento “O PDT sabe fazer” reforçando o apoio ao ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato a presidente do partido. “Estamos com Ciro no Rio Grande do Norte”, frisou.

Carlos não poupou de elogios. “Ciro tem demonstrado obstinação, é um dos poucos políticos do Brasil que estuda, que fala sempre com fundamentação e propriedade”, disse. “Ciro honra todos nós trabalhistas, pedetista”, completou.

Carlos Eduardo Alves já deixou claro que vota em Ciro, mas terá o apoio do PT nas eleições deste ano quando integrará a chapa da governadora Fátima Bezerra (PT) na condição de candidato ao Senado.

A situação dele é delicada porque preside a Comissão Provisório do PDT no Rio Grande do Norte cujo prazo de validade se vence este mês. Não condições de bater de frente com o partido.

Em paralelo a isso, Carlos sofre concorrência do deputado federal Rafael Motta (PSB), declaradamente apoiador de Lula.

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Isolda anuncia apoio a Carlos Eduardo: “sou partidária por convicção”

Blog Saulo Vale

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) disse que vai apoiar o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), para o Senado.

No último final de semana, durante reunião da executiva estadual do PT, ela votou contra a aliança de seu partido com o PDT de Carlos e com o MDB de Walter.

A posição de Isolda foi a mesma da deputada federal Natália Bonavides (PT) e da vereadora natalense Brisa (PT).

“Eu sou partidária por convicção. Eu fiz esse debate interno [das alianças do PT com outros partidos]. A maioria do partido decidiu se coligar com Carlos Eduardo e Walter Alves. Então nós vamos fazer essa campanha para Fátima e Carlos Eduardo”, disse, durante agenda que cumpriu com a governadora Fátima Bezerra (PT) nesta quinta-feira em visita às obras de restauração da Avenida Leste Oeste, em Mossoró.

Rafael Motta

Questionada sobre o nome de Rafael Motta (PSB) ao Senado, Isolda disse que conversou com o deputado. Falou que a sua postulação “é legítima”, mas ratificou apoio a Carlos Eduardo.

“O PT começou com um processo de discussão com Carlos Eduardo e não se quebra um processo assim. Isso tem que ser valorizado. Eu respeito a candidatura de Rafael Motta, mas o pré-candidato do PT e de Fátima chama-se Carlos Eduardo”, respondeu.

Nota do Blog: como já venho dizendo o PT funcionada como um partido de fato. Quem defende a tese derrotada segue a decisão da maioria em nome da unidade.

 

 

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Isolda e Natália resistem a aliança com oligarcas

A aliança com a oligarquia Alves teve votos contrários da deputada estadual Isolda Dantas (PT) e da deputada federal Natália Bonavides (PT). A vereadora de Natal Brisa Bracchi (PT) também seguiu nessa linha.

As parlamentares já haviam se manifestado contra a aliança em outras oportunidades.

Ligado à Natália, o vice-presidente estadual do PT Daniel Valença declarou nas redes sociais que agora é hora de deixar as divergências e construir a unidade. “Hj o Encontro de Tática do PT/RN decidiu pela importância da reeleição da companheira Fátima, em aliança com os Alves. Apresentamos a nossa posição divergente sobre Senado e Vice, que foi derrotada. Agora é unidade na construção da vitória c/ Fátima governadora e Lula presidente!”, escreveu no Twitter.

O PT formalizou a chapa com Fátima Bezerra (PT) governadora, Walter Alves (MDB) vice-governador e Carlos Eduardo Alves (PDT) senador.

Nota do Blog: as deputadas cravaram na prática a marca da coerência em seus discursos. Agora é hora de cuidar de suas respectivas reeleições.

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Raimundo afirma que aliança com Carlos cumpre papel tático

Questionando no Foro de Moscow a respeito da falta de retorno eleitoral do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) na aliança com o PT, o secretário chefe do gabinete civil Raimundo Alves disse se tratar de uma parceria com uma finalidade tática.

Ele revelou que a aliança com o PDT se deu por falta de uma candidatura competitiva ao Senado no governismo e porque Carlos Eduardo caminhava para repetir a polarização de 2018 com a governadora Fátima Bezerra (PT). “A aliança política pode cumprir um papel eleitoral ou pode cumprir um papel tático. Esta aliança com o PDT cumpriu um papel tático. Nós tínhamos uma certa fragilidade com relação ao Senado e nós tínhamos um protagonismo que hoje é no Senado, mas antes era para o Governo… essa situação se movimentou para o Senado”, explicou.

Para Raimundo o crescimento de Carlos Eduardo coincidindo com a oscilação dos números sobre Fátima (saiba mais AQUI) não reflete apenas a aliança, mas passa pela retirada de candidaturas. “Nós tínhamos duas candidaturas de ministros que tinham dois dígitos e a saída de um não somou para o que ficou. Talvez esse crescimento não tenha se dado só por isso (aliança com Fátima). O Partido dos Trabalhadores tem interesse em evitar o crescimento do bolsonarismo. Isso é um papel tática. A transferência de votos não se dá no automático”, justitificou.

CEA com Ciro

Raimundo também explicou que o apoio de Carlos Eduardo Alves a Ciro Gomes não é alvo de questionamentos no diálogo com o PDT. “A situação no Estado temos que tratar de forma diferente e nós temos liberdade para isso. Essa situação do PDT a nosso ver não está definida em nível nacional. Não temos esse condicionalmente votar em Lula”, garantiu.

Ele não considera a aliança contraditória: “O PDT é um partido do campo popular. A aliança com o PDT é natural e não tem essa obrigação. A gente torce para que o PDT componha uma aliança com o presidente Lula. Aqui no Estado isso nunca foi pautado até porque os partidos têm a sua autonomia. Aqui no Estado isso nunca foi condicionado”.

Raimundo também explicou que há diferenças nas alianças com PDT e MDB. A primeira foi conduzida pelo plano local e a segunda com participação direta do PT nacional. “A situação do MDB teve uma influencia direta da direção nacional”, declarou.

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Rafael Motta ironiza declaração de apoio de Carlos Eduardo a Fátima

O deputado federal Rafael Motta (PSB), pré-candidato ao Senado, ironizou a notícia de que o PDT oficializou apoio a reeleição de Fátima Bezerra (PT).

A manifestação foi no Twitter:

Fico feliz que o PDT tenha enfim vindo pro lado onde o PSB já está desde 2018. Que tenha entendido que o governo do PT é melhor para o RN do que o do PDT poderia ser. Espero que esse apoio não seja circunstancial. Sigo no diálogo com as pessoas, para manter a coerência no Senado.

Motta se colocou ao Senado apostando no eleitor de Lula que não quer votar em Carlos Eduardo e no grande número de indecisos em relação ao voto para o Senado.