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Sinduscon/RN apresenta projeto para reduzir déficit habitacional no Estado

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado (FIERN), apresentou um projeto destinado a enfrentar o déficit habitacional e estimular o crescimento econômico no Estado. Nesta terça-feira (3), o presidente do Sinduscon/RN, Sérgio Azevedo, o presidente da FIERN, Roberto Serquiz, e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Região Oeste (Sinduscon-Oeste), Pedro Escóssia, apresentaram a proposta ao secretário do Gabinete Civil do RN, Raimundo Alves.

O projeto, denominado RN+ Moradia, visa reduzir o déficit habitacional, que atualmente é de aproximadamente 106 mil unidades, por meio de subsídios para empreendimentos destinados às pessoas de baixa renda. Elaborado pelo Sinduscon-RN e Sinduscon-Oeste, em parceria com o Observatório da Indústria Mais RN, o RN+ Moradia adapta modelos de programas habitacionais de outros estados à realidade do Rio Grande do Norte.

Para Sérgio Azevedo, a iniciativa facilitará o acesso à moradia para quem ainda não consegue ser atendido pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, além de representar uma ação que favorece o mercado local da construção civil. “Este projeto representa um avanço significativo na oferta de moradias e no fortalecimento do setor da construção civil, gerando empregos e renda. Esperamos a apreciação do Governo do Estado, para que essa junção do desejo público com a iniciativa privada se torne realidade”, conclui o presidente do Sinduscon/RN.

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Prefeito discute com secretário desapropriação de terrenos

O prefeito Gustavo Soares (PSDB) foi recebido pela chefia de gabinete estadual, Raimundo Alves, além da assessora Inês Almeida, em Natal, onde foi discutido sobre a em Linda Flor.

No momento, o chefe de gabinete relatou que o processo é origem de uma ação judicializada pelo Ministério Público e o Governo não tem interesse nessa desapropriação, inclusive por fatores orçamentários e ficou de analisar a parte processual, pois se encontra judicializado.

Ainda na ocasião, entrei em contato com o governador em exercício, Walter Alves, para expressar a nossa preocupação como conterrâneo assuense pelo bem da nossa terra.

Uma nova reunião será marcada com a presença da Governadora, do vice-governador e Idema para tratamento mais aprofundado da temática.

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Governo revela que Prefeitura de Natal deve 17 itens de informações sobre a engorda de Ponta Negra

O Governo do RN apresentou no início da tarde desta segunda-feira (08), os 17 itens de informação que a Prefeitura de Natal precisa enviar para que o Idema possa concluir a análise de pedido de licença ambiental do projeto de engorda da praia de Ponta Negra.

O presidente do Idema, Werner Farkat explicou que após receber as informações será preciso prazo de até 30 dias para a análise. “Estamos com uma equipe de 25 técnicos trabalhando para agilizar este processo. Mas é preciso que a prefeitura de Natal entregue as informações necessárias”, afirmou Farkat.

Entre as informações pendentes que não foram enviadas pelo município de Natal, estão, por exemplo, mapeamento das áreas de recifes, diagnóstico socioeconômico da atividade pesqueira, identificação dos principais peixes capturados pelos pescadores artesanais, atualização dos projetos executivos de drenagem de águas pluviais em compatibilidade com a engorda.

O processo para emissão da licença está em curso e o Idema tem prazo legal de 120 dias a partir da entrega da documentação ao Idema. A Prefeitura de Natal só entregou as informações no dia 12 de junho, quase um ano após o Idema solicitar, mas nos últimos dias secretários e o próprio prefeito cobram que o Idema conclua essa análise de centenas de informações. O órgão estadual montou uma força-tarefa de técnicos para agilizar o processo.

A Prefeitura deixou de responder 17 questionamentos, de um total de 52, feitos pelo Idema que tratam dos impactos ambientais, sociais e econômicos decorrentes da obra. Entre as informações ausentes, não há o projeto de drenagem, e várias questões de impacto ambiental omitidas pela Prefeitura. O objetivo da gestão municipal é forçar o Idema a conceder a licença, ignorando aspectos previstos por lei, e que são essenciais para saber os impactos desta obra.

INVASÃO

Sobre a invasão da sede do Idema na manhã desta segunda-feira, com depredação das instalações físicas e agressão a servidores do órgão, o secretário chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves disse que o Governo do Estado vai registrar boletim de ocorrência policial para identificar autores e responsabilizá-los. Raimundo Alves acrescentou que a gestão estadual também vai solicitar a atuação do Ministério Público no caso. “Houve invasão, danos ao patrimônio público e agressão a servidores. O Governo e o Idema estão e vão continuar trabalhando no processo de licenciamento da engorda de Ponta Negra, sempre respeitando e cumprindo a legislação”, pontuou Alves.

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Governo Fátima prepara reforma para acomodar aliados

Agora RN

O Governo Fátima Bezerra (PT), em seu segundo mandato, admite a necessidade de realizar uma minirreforma para atender aliados e manter a governabilidade. Com a dificuldade de aprovar pautas como a do ICMS na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o caminho a ser tomado deve mudar indicações de cargos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e outros cargos.

A gestão estadual já diagnosticou que a rejeição dos deputados à proposta do ICMS não é motivada apenas pela impopularidade da proposta, mas também porque os parlamentares se sentem pouco prestigiados e querem mais espaços de participação no governo. Raimundo Alves, chefe da Casa Civil, disse que alterações são normais pois o governo é de coalizão. “Os órgãos ou cargos ainda estão em estudo”, completou ele.

As articulações com os deputados estaduais não vêm sendo tão proveitosas como em governos anteriores. Pelo terceiro dia consecutivo, a Assembleia não realizou sessões plenárias devido à falta de quórum mínimo. A abertura dos trabalhos requer oito deputados, e a apreciação de matérias pautadas exige a presença de 13 parlamentares.

A ausência de sessões impede a apresentação ao plenário do projeto de fixação da alíquota do ICMS, inicialmente proposto em 20% e agora ajustado para 19% por meio de uma emenda, já que o governo precisou recuar após rejeição. O projeto também limita o aumento ao período de gestão de Fátima Bezerra, até 2026.

O projeto inicial foi reprovado na Comissão de Fiscalização e Finanças (CFF) e deputados da oposição manifestaram que manterão posicionamento contrário à proposta. O deputado estadual Luiz Eduardo (Solidariedade), por exemplo, já afirmou que não tem acordo com o Governo do Estado, assim como Galeno Torquato (PSDB), que é contrário ao projeto desde o ano passado.

Para o cientista político Daniel Menezes, a reforma é necessária. “Temos uma base na Assembleia que não se sente devidamente prestigiada no sentido de fazer parte, de ocupar os espaços, no Executivo estadual. Então ceder mais espaços é uma ação importante para poder recompor a base e fazer com que a relação entre Executivo e Legislativo passe a funcionar melhor porque essa demora em aprovar esse projeto [do ICMS] demonstra que a relação não tem sido devidamente estabelecida entre os dois poderes”.

Segundo Daniel Menezes, mesmo na base do governo, há deputados que não se manifestam acerca do projeto tributário. “Deputados que votam com o governo, que fazem parte da base, estão em silêncio. Somente o líder do governo na Casa, Francisco do PT, se manifesta. Isso é sinal de que há uma certa insatisfação”, apontou ele, que observou ainda que apenas a oposição tem aparecido.

“Você praticamente só tem um lado falando e é o lado da oposição. Quando a gente olha os trabalhos da Assembleia, só quem fala praticamente é a oposição. E, quando a base deixa o governo ser atacado abertamente é porque está insatisfeita. Se estivesse devidamente aquinhoada, você teria um combate maior dentro do plenário da Assembleia, o que não vem acontecendo, isso é significativo”, frisou ele, ao AGORA RN.

Oposição quer fortalecer Rogério, diz analista

O cientista político ainda analisa o cenário atual de governabilidade como uma tentativa da oposição de enfraquecer a gestão estadual, com o objetivo de fortalecer o senador Rogério Marinho (PL) para uma possível disputa ao cargo de governador do RN em 2026.

“O que vem travando esse debate é o aspecto político porque por um lado a oposição quer derrotar o governo, porque é o papel da oposição mesmo, ela tende a funcionar assim, e já se organiza em torno de uma possível candidatura de Rogério Marinho. Tentar inviabilizar o governo tornaria Rogério mais competitivo para 2026”, especulou Daniel Menezes.

Em um evento realizado na capital potiguar no início deste mês, o presidente do Partido Liberal (PL) Valdemar Costa Neto disse que o senador Rogério Marinho será o candidato do partido a governador do Rio Grande do Norte em 2026, caso seja aprovado em convenção.

 

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Tomba larga na frente em disputa para ser indicado para o TCE

O deputado estadual Tomba Farias (PSDB) está se mexendo bem nos bastidores para ser escolhido conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na vaga que vai ser abrir em maio quando Tarcísio Costa, irmão do ex-deputado estadual Vivaldo Costa (PV), vai se aposentar.

Um passo importante para a indicação de Tomba foi dado em agosto deste ano com a alteração do artigo 56 da Constituição do Rio Grande do Norte que alterou a idade máxima para indicação de nomes para o TCE de menos de 65 para menos 70 anos.

Em 1º de novembro deste ano, quando completou 65 anos, Tomba já estaria inapto para a indicação.

Tomba segue se movimentando bem nos bastidores. Na semana passada foi homenageado pelos conselheiros e mantendo uma atuação em defesa dos deputados na questão das emendas que o Governo Fátima Bezerra (PT) apresenta dificuldades em pagar.

A vaga em aberto é da cota da Assembleia Legislativa, mas Fátima anseia indicar o secretário chefe de gabinete Raimundo Alves. Outro que corre por fora é o deputado estadual Gustavo Carvalho (PSDB), que conta com a simpatia do senador Rogério Marinho (PL).

Mas Tomba largou na frente.

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Secretário nega rompimento com prefeita e reforça que exonerações foram de indicados de Galeno

O secretário-chefe do Gabinete Civil Raimundo Alves se manifestou por meio de nota para negar rompimento da governadora Fátima Bezerra (PT) com a prefeita de Pau dos Ferros Marianna Almeida (PSD).

Raimundo afirma que as exonerações foram de indicados do deputado estadual Galeno Torquato (PSDB) que rompeu com o governo, “Na verdade, as exonerações publicadas no DOE da última sexta-feira se tratam de nomes respaldados pelo deputado Galeno Torquato, que sem anúncio formal, rompeu a parceria que tinha com o governo, enquanto parlamentar da base”, explicou.

“Governo democrático se faz com parceiros que dividem as responsabilidades de gestão, os bônus das políticas públicas de resultados pra população e os ônus da tomadas de decisão responsáveis”, complementou.

O secretário reforçou que da parte do governo não há rompimento da parceria com a prefeita de Pau dos Ferros que apoia a manutenção da alíquota de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Portanto, é improcedente qualquer ilação acerca de um distanciamento com a prefeita Marianna que inclusive já defendeu publicamente a mesma posição do governo com relação ao PL que mantém a atual alíquota modal do ICMS”, lembrou. “A governadora Fátima Bezerra tem uma relação institucional e de parceria com a prefeita Mariana, pautada pelo carinho, respeito e compromisso com o desenvolvimento da querida cidade de Pau dos Ferros”, acrescentou.

Galeno tem se posicionado contra a alíquota modal de 20% do ICMS. Se o projeto não passar, estima-se uma perda de R$ 700 milhões em receitas para o Governo do Estado em 2024 sendo que as prefeituras vão perder R$ 125 milhões.

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Chefe do gabinete civil cobra dignidade de bolsonarista indicado para cargo no governo Lula

Tiago Rebolo

Agora RN

O ex-prefeito de Assú Ivan Júnior, indicado pelo União Brasil para assumir um cargo no Governo Lula, deveria ter o “mínimo de dignidade” e abrir mão da nomeação, na avaliação do secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves.

Homem de confiança da governadora Fátima Bezerra (PT), o secretário afirma que o próprio ex-prefeito “nem deveria cogitar” trabalhar para o presidente Lula (PT), considerando que, na campanha, Ivan Júnior fez duras críticas ao então candidato do PT e pior: era candidato a vice-governador na chapa antipetista de Fábio Dantas (Solidariedade).

“O ex-prefeito de Assú, durante a recente campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula, disse em entrevistas nas rádios que não queria criar os seus filhos num país governado por um ladrão”, afirma Raimundo.

“Acho é que ele nem deveria cogitar isso (trabalhar para Lula). Imagino agora que explicação esse cidadão dará aos seus filhos, uma vez que não só os filhos serão criados e governados pelo presidente que ele declara como ladrão, como ele está tendo a falta de dignidade de implorar um emprego para este governo”, acrescenta o secretário.

Para Raimundo, o comportamento de Ivan Júnior “além de indigno, é até humilhante”. “Não imagino como ele pode se apresentar como exemplo não de político, mas de pai. Depois de duas derrotas para a prefeitura de Assú e a mais recente para vice do vice de Robinson, até imagino que precise de emprego, mas o mínimo de dignidade ainda haveria que se preservar”, destaca o chefe da Casa Civil de Fátima Bezerra.

Enfrentando resistência dentro do PT, Ivan Júnior foi indicado pelo União Brasil para assumir a superintendência no Rio Grande do Norte da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A indicação, que ainda não foi aprovada, tem a chancela do ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no RN, e dos deputados federais da sigla Benes Leocádio e Paulinho Freire. O União Brasil apresenta as indicações em troca de compor a base do Governo Lula.

Outra indicação que vem enfrentando resistência dos petistas é a do presidente estadual do PTB, Getúlio Batista, indicado pelo MDB do vice-governador Walter Alves para a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Assim como Ivan, Getúlio Batista tem no histórico declarações contundentes de críticas ao PT e adesão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, para Raimundo Alves, o perfil do presidente do PTB é diferente do ex-prefeito de Assú. Ele enfatiza que, diferentemente de Ivan Júnior, Getúlio Batista não fez campanha para os adversários em 2022.

“Sabemos que faz parte do jogo político explorar declarações antigas como se a opinião e as posições não pudessem mudar. Lembre que, na campanha eleitoral, até mesmo declarações antigas do vice-presidente Geraldo Alckmin foram requentadas. No entanto, colocar no mesmo patamar as declarações dadas e publicações nas redes sociais do presidente do PTB, Getúlio Batista, e de Ivan Junior é forçar a barra num jogo que só tem um objetivo: desviar o foco da gravidade das declarações desse último”, afirma Raimundo Alves.

O secretário-chefe do Gabinete Civil afirma que tanto as declarações de Ivan quanto as de Getúlio são graves, mas que é preciso diferenciar as posturas. Raimundo Alves destaca que o PTB de Getúlio Batista ficou neutro na disputa estadual de 2022, mesmo sendo assediado para aderir à coligação adversária de Fábio Dantas e Ivan Júnior.

“As declarações de ambos foram graves, inclusive do vice-presidente, mas, considerando o tempo de cada uma, eu não caio nessa armadilha. O presidente do PTB resistiu inclusive a uma ameaça de intervenção nacional no partido e fez campanha pela chapa Fátima/Walter, inclusive declarando voto no presidente Lula já no primeiro turno”, encerra o secretário.

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Raimundo afirma que aliança com Carlos cumpre papel tático

Questionando no Foro de Moscow a respeito da falta de retorno eleitoral do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) na aliança com o PT, o secretário chefe do gabinete civil Raimundo Alves disse se tratar de uma parceria com uma finalidade tática.

Ele revelou que a aliança com o PDT se deu por falta de uma candidatura competitiva ao Senado no governismo e porque Carlos Eduardo caminhava para repetir a polarização de 2018 com a governadora Fátima Bezerra (PT). “A aliança política pode cumprir um papel eleitoral ou pode cumprir um papel tático. Esta aliança com o PDT cumpriu um papel tático. Nós tínhamos uma certa fragilidade com relação ao Senado e nós tínhamos um protagonismo que hoje é no Senado, mas antes era para o Governo… essa situação se movimentou para o Senado”, explicou.

Para Raimundo o crescimento de Carlos Eduardo coincidindo com a oscilação dos números sobre Fátima (saiba mais AQUI) não reflete apenas a aliança, mas passa pela retirada de candidaturas. “Nós tínhamos duas candidaturas de ministros que tinham dois dígitos e a saída de um não somou para o que ficou. Talvez esse crescimento não tenha se dado só por isso (aliança com Fátima). O Partido dos Trabalhadores tem interesse em evitar o crescimento do bolsonarismo. Isso é um papel tática. A transferência de votos não se dá no automático”, justitificou.

CEA com Ciro

Raimundo também explicou que o apoio de Carlos Eduardo Alves a Ciro Gomes não é alvo de questionamentos no diálogo com o PDT. “A situação no Estado temos que tratar de forma diferente e nós temos liberdade para isso. Essa situação do PDT a nosso ver não está definida em nível nacional. Não temos esse condicionalmente votar em Lula”, garantiu.

Ele não considera a aliança contraditória: “O PDT é um partido do campo popular. A aliança com o PDT é natural e não tem essa obrigação. A gente torce para que o PDT componha uma aliança com o presidente Lula. Aqui no Estado isso nunca foi pautado até porque os partidos têm a sua autonomia. Aqui no Estado isso nunca foi condicionado”.

Raimundo também explicou que há diferenças nas alianças com PDT e MDB. A primeira foi conduzida pelo plano local e a segunda com participação direta do PT nacional. “A situação do MDB teve uma influencia direta da direção nacional”, declarou.

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Fábio Dantas se ofereceu para ser senador de Fátima em 2018, revela secretário que acrescenta: “ficou uma certa mágoa”

Em entrevista ao Foro de Moscow o secretário chefe do gabinete civil Raimundo Alves revelou que o então vice-governador Fábio Dantas (na época no PSB) se ofereceu para ser candidato ao Senado na chapa da hoje governadora Fátima Bezerra (PT).

Raimundo disse que a tentativa de aproximação foi descartada por ele ter as digitais da fracassada gestão de Robinson Faria (PSD). “O ex-vice-governador só rompeu com o ex-governador na undécima hora do Governo e rompeu numa perspectiva de ser candidato a governador e chegou a ser lançado pré-candidato. Terminou que não vingou e depois tentou se aproximar ao nosso campo para ser candidato ao Senado, o que não nos interessava porque a gente tinha uma candidatura de oposição”, frisou.

Raimundo chegou a correlacionar o sentimento de Fábio Dantas em relação ao Governo Fátima como ressentimento. “Ele (Fábio) terminou não sendo candidato a nada e ficou uma certa mágoa porque desde então ele ficou feito um profeta do apocalipse anunciando um desastre, mas as previsões dele não se concretizaram”, lembrou.

Raimundo disse ainda que se Fábio realmente ficará claro para o eleitor a diferença de projetos do atual Governo e do antecessor facilitando para o eleitor comparar. “Evidentemente se o candidato for mesmo o ex-vice-governador facilita o povo tomar sua decisão porque vai comparar o dois governos. Adversário a gente não escolhe, enfrenta no debate”, analisou.

Assista a entrevista completa a partir dos 20 minutos da transmissão do Foro de Moscow:

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“A polarização para o Governo não está posta”, diz Raimundo Alves

Questionando a respeito do protagonismo da disputa pelo Senado no Rio Grande do Norte ser maior do que a pelo Governo, contrariando a tradição, o secretário chefe do gabinete civil Raimundo Alves disse perceber que a polarização não está posta no embate pelo executivo estadual.

“A polarização para o Governo não está posta. As pesquisas colocam uma certa vantagem na diferença alta dos demais candidatos da oposição”, disse ao Foro de Moscow.

A fala de Raimundo se sustenta nos números. Na mais recente pesquisa do Instituto Seta a governadora Fátima Bezerra (PT) está com 24 pontos de vantagem sobre o segundo colocado o ex-governador Fábio Dantas (SD) e vence com folga todas as simulações de segundo turno.

Questionando a que se deve esse protagonismo na eleição para o Senado, Raimundo Alves declarou que passa pelo peso político dos nomes envolvidos. “Não sou cientista político a minha formação é de economista. O que conheço é de militância. Eu acho que essa situação se deve pelo peso dos candidatos. A mídia passa a dar mais atenção”, analisou. “Tem um peso do ex-ministro e do ex-prefeito gera uma polarização na disputa e a chegada do deputado Rafael torna ainda mais intensa a disputa”, complementou.

Assista a entrevista completa a partir dos 20 minutos da transmissão do Foro de Moscow: