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Fábio Faria após posar para foto ao lado de Alckmin

Juliana Dal Piva

UOL

Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações, acompanhou nos bastidores o evento de comemoração dos 60 anos do Programa Silvio Santos e posou para fotos com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que participou da gravação.

Faria é casado com Patrícia Abravanel e genro de Silvio Santos. Foi relatado à coluna que Faria teria enviado, por Alckmin, um abraço a Lula.

A imagem do encontro de Faria e Alckmin, divulgada pelo SBT, irritou bolsonaristas, que se queixam de um abandono do ex-ministro em relação a Bolsonaro e consideram o episódio como o início de uma aproximação de Faria com o governo Lula, o que é visto como traição.

Em março deste ano, o BTG contratou Faria para o gerenciamento das relações institucionais do banco.

Ao participar da gravação, Alckmin celebrou o apresentador Silvio Santos. No Twitter, postou que ele é “um dos maiores comunicadores do Brasil”.

“Com leveza e simplicidade, seu programa completa 60 anos, alegrando milhões de brasileiros em seus momentos de lazer. Ao longo desse período, tive a oportunidade de participar de alguns de seus quadros, como convidado. Vida longa ao rei da televisão brasileira! ‘Ma ôee!’.”

 

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Foro de Moscow 26 mai 2023 – O estímulo do Governo ao setor automotivo

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Chefe do gabinete civil cobra dignidade de bolsonarista indicado para cargo no governo Lula

Tiago Rebolo

Agora RN

O ex-prefeito de Assú Ivan Júnior, indicado pelo União Brasil para assumir um cargo no Governo Lula, deveria ter o “mínimo de dignidade” e abrir mão da nomeação, na avaliação do secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves.

Homem de confiança da governadora Fátima Bezerra (PT), o secretário afirma que o próprio ex-prefeito “nem deveria cogitar” trabalhar para o presidente Lula (PT), considerando que, na campanha, Ivan Júnior fez duras críticas ao então candidato do PT e pior: era candidato a vice-governador na chapa antipetista de Fábio Dantas (Solidariedade).

“O ex-prefeito de Assú, durante a recente campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula, disse em entrevistas nas rádios que não queria criar os seus filhos num país governado por um ladrão”, afirma Raimundo.

“Acho é que ele nem deveria cogitar isso (trabalhar para Lula). Imagino agora que explicação esse cidadão dará aos seus filhos, uma vez que não só os filhos serão criados e governados pelo presidente que ele declara como ladrão, como ele está tendo a falta de dignidade de implorar um emprego para este governo”, acrescenta o secretário.

Para Raimundo, o comportamento de Ivan Júnior “além de indigno, é até humilhante”. “Não imagino como ele pode se apresentar como exemplo não de político, mas de pai. Depois de duas derrotas para a prefeitura de Assú e a mais recente para vice do vice de Robinson, até imagino que precise de emprego, mas o mínimo de dignidade ainda haveria que se preservar”, destaca o chefe da Casa Civil de Fátima Bezerra.

Enfrentando resistência dentro do PT, Ivan Júnior foi indicado pelo União Brasil para assumir a superintendência no Rio Grande do Norte da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A indicação, que ainda não foi aprovada, tem a chancela do ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no RN, e dos deputados federais da sigla Benes Leocádio e Paulinho Freire. O União Brasil apresenta as indicações em troca de compor a base do Governo Lula.

Outra indicação que vem enfrentando resistência dos petistas é a do presidente estadual do PTB, Getúlio Batista, indicado pelo MDB do vice-governador Walter Alves para a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Assim como Ivan, Getúlio Batista tem no histórico declarações contundentes de críticas ao PT e adesão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, para Raimundo Alves, o perfil do presidente do PTB é diferente do ex-prefeito de Assú. Ele enfatiza que, diferentemente de Ivan Júnior, Getúlio Batista não fez campanha para os adversários em 2022.

“Sabemos que faz parte do jogo político explorar declarações antigas como se a opinião e as posições não pudessem mudar. Lembre que, na campanha eleitoral, até mesmo declarações antigas do vice-presidente Geraldo Alckmin foram requentadas. No entanto, colocar no mesmo patamar as declarações dadas e publicações nas redes sociais do presidente do PTB, Getúlio Batista, e de Ivan Junior é forçar a barra num jogo que só tem um objetivo: desviar o foco da gravidade das declarações desse último”, afirma Raimundo Alves.

O secretário-chefe do Gabinete Civil afirma que tanto as declarações de Ivan quanto as de Getúlio são graves, mas que é preciso diferenciar as posturas. Raimundo Alves destaca que o PTB de Getúlio Batista ficou neutro na disputa estadual de 2022, mesmo sendo assediado para aderir à coligação adversária de Fábio Dantas e Ivan Júnior.

“As declarações de ambos foram graves, inclusive do vice-presidente, mas, considerando o tempo de cada uma, eu não caio nessa armadilha. O presidente do PTB resistiu inclusive a uma ameaça de intervenção nacional no partido e fez campanha pela chapa Fátima/Walter, inclusive declarando voto no presidente Lula já no primeiro turno”, encerra o secretário.

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Foro de Moscow 7 nov 2022 – Lula entra na transição

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Alckmin estará com Lula em Natal

O pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) estará ao lado do ex-presidente Lula (PT) em Natal na próxima quinta-feira, dia 16.

Eles estarão em um ato político que será realizado na Arena das Dunas. A agenda ainda inclui a 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes).

A confirmação da presença de Alckmin em Natal foi dada ao Blog do Barreto pela Assessoria de Comunicação do ex-presidente Lula.

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Henrique é convidado por Alckmin a se filiar ao PSB

Antes de iniciar a solenidade em que se filiou ao PSB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ligou para o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (MDB).

Na conversa o convite para Henrique se filiar ao PSB.

Aos potiguares que testemunharam a conversa Alckmin disse que tudo indica que vai dar certo Henrique se filiar ao PSB.

Henrique está em litígio com os primos que comandam o MDB. Ao Blog do Barreto, na segunda-feira, ele chegou a classificar a atual fase do partido no RN como “estranha”, mas ainda assim tem negado que vá mudar de partido.

Amanhã o PSB realiza Congresso Estadual em que vai receber novos filiados.

Será Henrique um deles?

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Foro de Moscow 8 mar 2022 – Lula e Alckmin: os efeitos para o PSB no RN

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Análise: o giro que vira jirau

Por Ney Lopes* 

Adversários tradicionais, o ex-presidente Lula e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin dão sinais de “aliança”, com o petista candidato a presidente e o ex-tucano a vice.

No RN, o mesmo fenômeno político se repete, quando se anuncia “acordo” da governadora Fátima Bezerra (PT) com o senador Garibaldi Alves Filho (MDB), ambos historicamente em posições antagônicas.

No caso de Lula e Alckmin sempre foi tenso o relacionamento passado entre os dois.

O ex-governador de São Paulo chegou a associar o PT à facção criminosa PCC.

Por outro lado, o petismo levantou assunto indigesto para os tucanos em 2002, vinculando recursos desviados da empresa pública paulista DERSA ao financiamento das campanhas de José Serra a presidente e Alckmin a governador de SP

 O quadro político no RN se prenuncia igualmente complexo.

O desfecho dependerá da conveniência pessoal do ex-presidente Lula, a quem a governadora Fátima Bezerra guarda total lealdade.

A orientação nacional do PT é abrir diálogo com todos, mas já surgem reações internas no bloco governista estadual.

Quanto a chapa Lula vs Alckmin, a primeira pesquisa de avaliação colheu 48% de rejeição popular.

Certamente, esse índice aumentou, após o ex-governador demonstrar preocupação com o anuncio de Lula, de que revogará, se eleito, a reforma trabalhista, aprovada em 2017, a qual Alckmin defendeu.

Incontinenti, a presidente do PT não deixou por menos e retrucou: “já temos o caminho, que será a revogação”.

Sempre imprevisíveis, as alianças têm sido práticas usadas pelas lideranças na velha e nova república.

Algumas deram certos, outras errado.

No RN recorde-se uma das mais antigas, no ano de 1955, no famoso “acordão”, sugerido pelo então vice-presidente da República, João Café Filho, que juntou no mesmo palanque, pessedistas, udenistas e pessepistas, elegendo Dinarte Mariz, governador; Georgino Avelino, senador e os suplentes cafeístas, Reginaldo Fernandes e Sérgio Marinho.

O adversário de Dinarte foi o deputado udenista, Jocelyn Villar, que aderira ao PSD de Theodorico Bezerra, o PR dos Rosados e o PTB de João Francisco da Motta e do seu filho, então deputado estadual, Clovis Motta.

Exemplo fracassado de aliança no plano nacional, ocorreu entre Getúlio Vargas e o secretário-geral do Partido Comunista do Brasil, Luís Carlos Prestes.

Ambos dividiram o palanque em eleição no estado de SP, apoiando o candidato Carlos Cirilo Júnior, que competia contra  Novelli Júnior, genro do presidente Eurico Dutra.

O acordo causou estranheza, pelo fato de que, na ditadura de Vargas, Prestes tinha sido preso por nove anos e sua esposa, Olga Benário, entregue grávida à Alemanha nazista.

A aliança deu errado.

Os eleitores não assimilaram e elegeram Novelli Júnior.

Para a eleição de 2022 estão na vitrine as possíveis alianças de Lula e Alckmin; Fátima e Garibaldi.

Pelo andar da carruagem, a previsão é que o ex-governador de SP tente fazer um giro, mas faz um jirau.

O deputado federal Rui Falcão, ex-presidente do PT e um dos articuladores das campanhas de Lula, afirmou que o ex-tucano representa uma contradição a tudo o que o partido fez e quer fazer.

Foi mais adiante: “Lula não precisa de uma muleta eleitoral”.

Até Dilma já preveniu Lula, ao dizer-lhe: “O Geraldo Alckmin será o seu Michel Temer. Quando você mais precisar, ele ficará à disposição da oposição para tomar seu lugar”.

Por outro lado, a indagação é se o acordo de Garibaldi com Fátima corre o mesmo risco.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) é firmemente contra.

O vice governador Antenor Roberto não escondeu palavras, ao declarar na 98 FM, que “não seria uma aliança eleitoral acertada”.

Ele prosseguiu, lembrando que o PT terá de explicar porque estará aliado ao MDB, se em 2018 levantou o discurso de “combate às oligarquias”, representadas por figuras como o ex-governador Garibaldi Alves, que comanda o partido no Estado.

“As oligarquias por muito tempo governaram o RN e foram as responsáveis por fazer o Estado chegar às condições em que chegou” – concluiu.

Na verdade, com aliados deste tipo, nem Alckmin, nem Garibaldi precisam temer adversários políticos.

*É jornalista, ex-deputado federal e advogado.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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“Não podemos perder o foco que é derrotar o bolsonarismo”, afirma Fátima

Ao analisar a possibilidade de aliança entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (sem partido) a governadora Fátima Bezerra (SD) endossou a estratégia sob a justificativa de que é necessário unir o máximo possível para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não podemos perder o foco que é derrotar o bolsonarismo. A história não nos perdoará”, argumentou. “O Brasil não suporta mais quatro anos de Bolsonaro”, completou.

Para ela é necessário evitar o máximo de contratempos nas eleições. “O presidente Lula tem toda razão em querer fazer uma frente ampla”, avaliou.

Confira a fala completa de Fátima no Foro de Moscow.

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Análise

Styvenson criminaliza adversários

“Quem aprova Lula e Alckmin tem identificação vagabunda ou vocação para facção criminosa”. É com essa frase que o senador Styvenson Valentim (Podemos) avalia quem pensa a política diferente dele.

Moralista ao extremo e se julgando mais honesto que a própria honestidade, ele não consegue compreender a necessidade de conciliação e convivência entre contrários que a democracia exige.

O senador é autoritário e incapaz de conviver com as diferenças. Daí a necessidade de criminalizar os adversários e quem pensa diferente.

Styvenson é um entusiasta do lavajatismo e está empolgado com a candidatura de Sérgio Moro à presidência da República.

Alguém avisa a Styvenson que Sérgio Moro recebe salário do Podemos, corrompeu o sistema de justiça combinando ações com o Ministério Público, inclusive escolhendo os alvos e no fim das contas foi ser ministro de Bolsonaro mesmo sabendo de todas as enroladas do presidente e dos seus filhos.

Sem contar que Moro foi trabalhar na empresa Alvarez & Marsal que faz a recuperação da Odebrecht, uma das empresas destruídas pela Operação Lava Jato.

Vamos chamar Styvenson de hipócrita e corrupto por isso?