Envolvido em uma crise por ter agredido um membro do MBL na última sexta-feira o deputado federal Fernando Mineiro (PT) disse em nota que a denúncia que vai enfrentar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados será uma oportunidade para provar que reagiu para defender a presidente do PT Gleisi Hoffmann que sofreu assédio ao desembarcar no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
“A notícia de possível representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, caso se concretize será uma oportunidade para provar que o que elemento e sua equipe fizeram não foram questionamentos a uma figura pública; foram constrangimentos e assédios como está no vídeo que ele mesmo divulgou. Será uma oportunidade, também, para desmontar a farsa que está montada por ele e sua equipe, que vem perseguindo petistas e se fazendo de vítima. Não é a primeira vez que o mesmo grupo nos persegue, tentando nos constranger e amedrontar, por isso estamos abrindo três processos judiciais: na área criminal, na área eleitoral e na área cível”, lembrou o deputado.
Mineiro disse que o membro do MBL é pré-candidato a vereador em Natal e está usando abordagens provocativas a petistas como estratégia de pré-campanha para se promover. “Ação na justiça eleitoral, por ele usar dessas provocações como tática de pré-campanha, já que se coloca em suas redes sociais como pré-candidato. Essa forma de abordagem é usada nacionalmente, com o objetivo de crescer em cima do ódio, usando de provocações e constrangimento para publicar as reações das pessoas nas redes sociais e conseguir visibilidade a partir da polarização política”, frisou. “Na área criminal, estamos fazendo a denúncia de perseguição, já que ele costuma repetir essa mesma forma de agir com outras pessoas públicas da política, especialmente petistas. Na Justiça cível, vamos cobrar que ele responda pelos crimes de assédio, injúria e difamação”, complementou.
O deputado disse desconfiar que o membro do MBL está sendo financiado para provocar petistas em eventos públicos. “Também vamos solicitar a quebra do sigilo bancário para saber quem está financiando esse tipo de ação, tendo em vista que existem processos abertos em outros estados devido às agressões e crimes cometidas por esse mesmo elemento contra outras pessoas”, avaliou. “Vamos, ainda, pedir medidas protetivas diante das ameaças que estou recebendo desde o ocorrido no aeroporto, inclusive fazendo boletins de ocorrência contra quem está fazendo ameaças através das redes sociais”, complementou.
Mineiro ainda lembrou do modus operandi do MBL que se pauta por fake news e assassinatos de reputações. “Esse grupo e vários outros que agem dessa mesma forma Brasil afora não podem permanecer impunes com essa atuação criminosa, baseada em notícias falsas e informações distorcidas. Espero que sejam devidamente responsabilizados e recebam as punições cabíveis”, concluiu.