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Foro de Moscow Matéria

Jean Paul será o entrevistado de hoje no Foro de Moscow

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates é o entrevistado desta segunda-feira no programa Foro de Moscow. Ele converso com os jornalistas Bruno Barreto e William Robson sobre vários temas relacionados aos investimentos da estatal no Rio Grande do Norte.

Dois assuntos estiveram em destaque: o prazo para o primeiro poço a ser perfurado do Campo de Pitu, no Litoral Norte potiguar, e a possibilidade de a Petrobras vir a concorrer com a 3R Petroleum no Estado.

Jean ainda explicou como será a retomada dos investimentos da empresa no Rio Grande do Norte e aproveitou para prestar contas do mandato como senador.

A entrevista foi gravada na tarde da última sexta-feira e será exibida na parte final do programa.

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Ex-assessor de Jean sim, mas indicação de novo diretor da Codern tem digitais de Fátima

O advogado Paulo Henrique Macedo foi eleito por unanimidade para o cargo de Diretor Técnico-Comercial da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN).

No vasto currículo consta que ele foi assessor do presidente da Petrobras Jean Paul Prates, quando ele foi senador pelo PT, concluindo o mandato de Fátima Bezerra (PT) quando ela foi eleita governadora em 2018.

No entanto, Paulo Henrique foi indicado para a CODERN pela governadora. Logo após ter o nome aprovado ele foi se encontrar com a líder petista que fez questão de registrar nas redes sociais.

“Tivemos uma conversa muito auspiciosa sobre a gestão que terá à frente desta importante companhia. Desejamos um trabalho exitoso, pautado no espírito público e promovendo o desenvolvimento do nosso querido Rio Grande do Norte!”, comentou.

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Ex-assessor de Jean Paul assume direção na Codern

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) informa que o seu Conselho de Administração (CONSAD), em reunião realizada hoje, por unanimidade, elegeu Paulo Henrique Macedo, para o cargo de Diretor Técnico-Comercial da Companhia, sendo empossado no mesmo dia.

Paulo Henrique é Advogado e possui larga experiência de gestão, tendo sido Secretário Estadual de Reforma Agrária, Coordenador Geral dos Planos de regional de desenvolvimento sustentável de Mossoró e Assu e Assessor da Direção de Tecnologias do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis – CTGAS-ER . Recentemente atuou como assessor parlamentar do então senador Jean Paul Prates.

O novo Diretor Técnico-Comercial teve o nome aprovado pelo Ministério da Casa Civil da Presidência da República e pela Comissão de Elegibilidade da CODERN, atendendo a todos os requisitos exigidos.

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Rogério manifesta saudades do PPI, classifica “como caminho perigoso” tornar a gasolina mais barata e segue calado sobre tragédia da 3R no RN

O senador Rogério Marinho (PL) segue manifestando saudades da Política de Paridade Internacional (PPI) implantada em 2016 pelo governo de Michel Temer e mantida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que fez a gasolina no governo chegar a R$ 10 em dois estados.

A PPI só caiu quando o presidente Lula (PT) tomou posse e indicou Jean Paul Prates para tocar a Petrobras, cumprindo um compromisso de campanha.

Rogério fez post no Instagram em que repercute texto da jornalista Raquel Landim (Estadão) cujo título é “A Petrobras voltou a ser uma Caixa-Preta” que tem como subtítulo “desde que a paridade internacional foi abandonada, as decisões da estatal passaram a ser políticas”.

Na legenda Rogério faz um lamento sobre o fim da PPI em tom de ironia com o slogan petista e classifica como “caminho perigoso” adotar uma política de preços que torna a gasolina mais barata. “O Brasil voltou! É um caminho perigoso abandonar a paridade internacional e tomar decisões políticas, não técnicas, mas esse é o #PadrãoPT. Já vimos no passado os danos de uma gestão não transparente e influenciada por interesses políticos. A grande diferença é a velocidade: o que o PT antes levou 14 anos para fazer, agora, faz em 7 meses”, disparou.

Para Rogério, a Petrobras dos tempos de Bolsonaro era mais transparente. “É alarmante ver a Petrobras retomar práticas que já se mostraram prejudiciais ao país. O Brasil não pode repetir os mesmos erros. Precisamos de uma Petrobras forte, transparente e que atue no melhor interesse do povo brasileiro, e não de agendas políticas”, declarou.

Foi a PPI defendida por Rogério que fez a gasolina chegar no ano passado a incríveis R$ 10 em Fernando de Noronha (PE) e Marechal Thaumaturgo (AC). Para preservar os lucros dos acionistas da Petrobras, Bolsonaro preferiu assassinar o pacto federativo e mexer no ICMS dos estados, ferindo de morte até mesmo os municípios que têm direito a arrecadação de 25% deste tributo.

Quando Rogério fala em transparência, também mente. Desde que Bolsonaro assumiu a Petrobras parou de informar quanto investiu no Rio Grande do Norte, diferente do que aconteceu nos governos anteriores do PT e até mesmo na gestão de Temer.

Já sobre o massacre que a 3R Petroleum que comprou os ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte, incluindo a Refinaria Clara Camarão, e vem praticando aumentos abusivos de preços, o senador vem se mantendo em silêncio. A empresa vende a gasolina mais cara do país.

Isso sem contar que o negócio está recheado de suspeitas de irregularidades.

A coerência não é o forte de Rogério. Muitos menos defender os interesses dos consumidores potiguares.

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Análise

Jean em alta com Lula

Esta semana o presidente da Petrobras Jean Paul Prates e o presidente Lula (PT) se encontraram no Palácio do Planalto para discutir planos de investimentos, projetos e obras da estatal.

A Petrobras é estratégica nos planos de Lula, que está satisfeito com Jean, que tem reduzido o preço dos combustíveis nas refinarias aumentado a produção e apontado o dedo para o futuro com a transição energética.

Antes que alguém afirme que os lucros da Petrobras caíram 47% com Prates é preciso lembrar que os fatos desmentem quem tenta tratar isso como uma tragédia. O que houve foi o estancamento do desmonte da empresa tanto que ao longo desse ano as ações se valorizaram 50%. (deixo AQUI o link da fonte)

Antes do encontro entre Jean e Lula, o ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha, deixou bem claro que a presidência da Petrobras não faz parte dos planos de reforma administrativa.

“A presidência da Petrobras não entrou na montagem do governo em qualquer discussão partidária, e não entrou em qualquer debate de forças políticas. A Petrobras tem um papel estratégico para o país. O presidente da Petrobras vem cumprindo questões fundamentais estabelecidas no compromisso de campanha do presidente Lula, baixou o preço do diesel, mudou a política de dividendos, estabeleceu a nova política de preços, vem cumprindo aquilo que foi estabelecido no programa e nunca foi objeto de discussão”, afirmou aos jornalistas na terça-feira.

Jean está em alta com Lula.

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Ex-deputada assume comando do PDT no RN

Portal 98 FM

A ex-deputada estadual Márcia Maia, atual presidente da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN), assumiu o comando do PDT no Estado. Nova presidente estadual do partido, ela sucede no cargo o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, que trocou o PDT pelo PSD em maio.

A informação foi dada em primeira mão pelo jornalista Túlio Lemos durante o programa 12 em Ponto, na 98 FM, nesta sexta-feira (21).

Filha da ex-governadora Wilma de Faria, Márcia Maia estava filiada ao Republicanos, partido pelo qual disputou a eleição de 2022, como candidata a deputada federal. Ela teve 17.696 votos, sendo a 3ª mais votada da legenda. Ela deixou o Republicanos quando o partido passou a ser comandado pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias.

A mudança no comando do PDT, realizada na última quarta-feira (19), já está oficializada na Justiça Eleitoral.

Confira os membros:

Presidente – Márcia Maia

Secretária – Gabriela Braga Salerno

Tesoureiro – Marcos Lacerda Almeida Filho

Membro – Antônio Shields Aquino de Oliveira

Membro – Francisco Vagner Gutemberg de Araújo

Membro – Thiago Henrique Câmara de Medeiros

Membro – Álvaro Barros Medeiros Lima

Nota do Blog: os novos dirigentes do partido são ligados ao presidente da Petrobras Jean Paul Prates, inclusive a própria Márcia Maia.

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Esquerda potiguar celebra inelegibilidade de Bolsonaro

 

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) repercutiu entre os políticos de esquerda do Rio Grande do Norte que comemoraram a decisão.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) defendeu que as punições avancem até chegar aos generais. “TSE declara Bolsonaro inelegível por conspirar contra eleições! Avanço contra o golpismo. Mas ele não agiu sozinho. Generais e ex-generais do seu entorno ameaçaram a democracia e devem ser punidos também”, frisou.

“O fato de Bolsonaro estar respondendo na esfera eleitoral mostra que faz muita diferença quando há quem denuncie. Enquanto no TSE são os partidos políticos que apresentam as ações, na esfera criminal tudo dependia da iniciativa de uma instituição aparelhada pelo Bolsonaro: a PGR”, complementou em outro post.

O outro deputado federal do PT, Fernando Mineiro, classificou a decisão que tornou Bolsonaro inelegível por oito anos por ataques ao sistema eleitoral como uma vitória da democracia. “A condenação do golpista no âmbito eleitoral é uma vitória da democracia contra a barbárie bolsonarista, mas esperamos que ele pague pelos outros inúmeros crimes que cometeu contra o país. Por ora, Jair já vai tarde”, afirmou.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) defendeu que Bolsonaro pague por todos os crimes que cometeu. “Que pague por todos os crimes que cometeu contra o povo brasileiro. Grande dia!”, escreveu nas redes sociais.

O deputado estadual Francisco do PT lembrou que além dos ataques a democracia, Bolsonaro contribuiu para mortes na pandemia.

A deputada estadual Divaneide Basílio (PT) afirmou que “Não existe maldade que se sustente e agora o ex-presidente começa a pagar por todos os desmandos que fez contra o povo brasileiro”.

O vereador de Mossoró Pablo Aires (PSB) classificou “a decisão do TSE é uma contundente resposta das instituições brasileiras a quem, por tanto tempo, menosprezou a democracia do nosso país. Num Estado de Direito, ninguém pode tudo, nem mesmo um presidente da república”.

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT) lembrou que quando era senador pediu o impeachment de Bolsonaro por causa da reunião com os embaixadores que resultou na decisão de ontem no TSE. “Cada pedido de impeachment que protocolamos teve como objetivo não deixar cair no esquecimento tais atos e deixá-los vivos na memória das pessoas e do próprio judiciário brasileiro”, escreveu no Instagram.

O vereador de Natal Robério Paulino (PSOL) avaliou que agora “só falta ser preso pelo genocídio de pelo menos meio milhão de brasileiros na pandemia”.

A governadora Fátima Bezerra (PT) não se manifestou sobre o assunto nas redes sociais.

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Lawrence defende protagonismo de Mossoró na área de energias renováveis

Mossoró precisa exercer maior protagonismo no “boom” das energias renováveis no Rio Grande do Norte. A avaliação é do presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (Solidariedade). Ele defende que a Petrobras, além de Natal, contemple Mossoró nos seus projetos de transição energética.

Ao parabenizar a empresa pelo anúncio, segunda-feira (19), do hub de energia eólica em Natal, Lawrence propõe extensão dessas ações para Mossoró. “Faço um pedido público ao presidente Jean Paul Prates, para que Mossoró também seja contemplada”, disse, em entrevista ao programa Cenário Político, da TCM, segunda-feira.

Entre as ações, o vereador sugere apoio à instalação de hub de inovação tecnológica em energias renováveis, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). O hub incentivará pesquisa, qualificará mão de obra e apoiará criação de startups na área.

A Ufersa, segundo ele, já tem o projeto pronto e precisa de financiamento. “Já tratamos desse assunto com os professores envolvidos e pleiteamos ao senador Styvenson Valentim (Podemos) emenda à Fundação da Ufersa (Guimarães Duque) para colocar esse projeto em prática”, informou.

Novos investimentos

Na avaliação de Lawrence, a Petrobras pode se somar a esse esforço. Até porque, sexta-feira (16), anunciou dois investimentos na região Costa Branca, próxima a Mossoró: perfuração de dois poços no campo marítimo de Pitu e de duas torres de energia eólica (no mar) próximas ao Porto Ilha de Areia Branca.

“É em Mossoró e região onde estão as universidades, onde atuam os pesquisadores; que já ofertam mão de obra qualificada e cuja qualificação pode ser ampliada. Mossoró tem imenso potencial para receber empresas, investimentos. Peço que Mossoró não seja esquecida nesse momento”, afirmou Lawrence.

Lupa

O vereador Lawrence Amorim avalia que o investimento em energias renováveis, além de fortalecer o setor energético de Mossoró, beneficiará outros setores da economia do município. “Vai melhorar o comércio, o setor hoteleiro e outros setores; trazer outros retornos para nossa cidade, através dos impostos das empresas”, observa.

Por isso, o presidente da Câmara defende que a base da Petrobras em renováveis no Rio Grande do Norte não se resuma a Natal, que possa funcionar também em Mossoró. Além do presidente Jean Paul Prates, ele pede apoio do Governo do Estado, bancada federal, Assembleia Legislativa, enfim, de toda a classe política.

Ele acrescenta que, se os investimentos vão chegar em cinco, seis, dez anos e Mossoró estiver preparada, com mão de obra qualificada, com as universidades com projetos, como o hub de inovação, dará um salto de desenvolvimento social e econômico.

“O mundo das energias renováveis está olhando para o Brasil e para o Rio Grande do Norte e com uma lupa sobre essa região, e Mossoró pode ser bastante contemplada. Se ficarmos perdendo tempo com discussões políticas, quem perde é Mossoró. Precisamos aproveitar esse momento”, frisa.

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Jean afirma que objetivo é criar um ecossistema de energia eólica offshore no Rio Grande do Norte

Nos próximos anos, o Rio Grande do Norte deve se tornar uma das principais localidades para o estudo e desenvolvimento de tecnologias voltadas para a instalação de parques eólicos offshore no país. A afirmação foi feita pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante coletiva realizada na sexta-feira (16) para detalhar como a companhia continuará suas operações no estado.

“Nós queremos criar um ecossistema voltado para a eólica offshore aqui. Pretendemos gerar as condições para que as pessoas que trabalham, estudam e as empresas que estão interessadas nesse mercado possam conviver no Rio Grande do Norte, o que gerará benefícios para todos os envolvidos”, afirmou Jean Paul Prates.

A sede da companhia no estado, situada na Cidade da Esperança em Natal, irá abrigar parte das atividades da Diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade, liderada por Mauricio Tolmasquim, que defendeu que as operações de eólica offshore são estratégicas para a Petrobras. “Se você está preso ao presente, você perde oportunidades. Fazer política e estratégia é olhar além e eu acredito que daqui a alguns anos a eólica offshore será produzida com preços muito mais baixos do que hoje. Nós não podemos ficar para trás”, disse Tolmasquim.

Além dos representantes da Petrobras, participaram da coletiva o Presidente da Federação das Indústrias do RN, Amaro Sales, e o diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello. A coletiva ocorreu após evento realizado na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) para marcar a assinatura de um protocolo de intenções para desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética, energias renováveis e descarbonização no Brasil.

“Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética justa. A Petrobras está caminhando com diligência, mantendo foco em operar de forma sustentável. Ao mesmo tempo avançando na descarbonização e atenta às oportunidades de ampliar sua atuação em novas matrizes como os combustíveis com conteúdo renovável, energia eólica e solar”, ressaltou Prates.

Indústria Petrolífera tem vantagem comparativa no mercado

“Não há uma competição entre eólica offshore e eólica onshore, porque os investidores são diferentes”, explicou Tolmasquim, quando questionado sobre o impacto da exploração da modalidade offshore no país. O diretor destacou ainda que, embora o preço da energia produzida pelas eólicas offshore tenha custo maior atualmente, a tendência é de queda, como ocorrido com outras modalidades como a solar e a eólica onshore.

“Hoje pode ser que o preço da eólica offshore seja caro, mas a tendência é cair.  No Brasil, a eólica offshore faz muito sentido, porque o Brasil tem um extenso conhecimento no trabalho em mar, principalmente com petróleo. Temos equipamentos que são comuns, tem expertise que pode ser compartilhada, então para a empresa petrolífera explorar offshore é diferente de outras empresas, ela tem uma vantagem comparativa e existe uma sinergia com a atividade dela”, afirmou durante a coletiva.

O presidente da FIERN, Amaro Sales, destacou durante a coletiva as oportunidades que podem surgir para a indústria nacional a partir da instalação de parques eólicos offshore. Ele entende que os benefícios podem ser verificados por duas vertentes: inicialmente, através da produção de materiais e da geração de empregos para a construção e produção de componentes para a instalação dos parques; após esse período, com a geração de energia mais barata que poderá ser consumida pela indústria.

Fonte: Agência Petrobras

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“A reconstrução da Petrobras no Rio Grande do Norte começa agora”, afirma Fátima Bezerra

“A reconstrução da Petrobras no Rio Grande do Norte começa agora”. Com esta declaração, a governadora Fátima Bezerra saudou o presidente e funcionários da companhia petrolífera na manhã desta segunda-feira (19), na solenidade de reativação da sede administrativa em Natal, no bairro da Cidade da Esperança.

Fátima destacou a importância da estatal para o desenvolvimento do RN, onde já foi responsável pela geração de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do Estado: “A Petrobras fica no RN. E esta decisão de governo põe fim a um processo de venda dos ativos de uma empresa estatal que é patrimônio do governo e do povo brasileiro”, pontuou.

Ela acrescentou que a retomada das atividades da Petrobras no RN vem com uma nova diretoria voltada para a sustentabilidade, para as energias renováveis e para a integração energética, sem deixar a produção de petróleo e gás.

A governadora enfatizou as iniciativas do Governo do RN na agilização de licenças ambientais, elaboração do Atlas Eólico e Solar, segurança jurídica e atenção para que investimentos se consolidem. “Em 2024, o RN vai completar 10 anos como líder em geração de energia renovável no Brasil. O país tem 929 parques eólicos, 826 estão no Nordeste, e, destes, 247 estão no RN. Somos autossuficientes na produção de energias renováveis e isso significa que já fizemos a nossa transição energética”.

A chefe do Executivo do RN ainda se referiu aos esforços que o Governo do Estado e governadores do Nordeste vêm fazendo para a ampliação das linhas de transmissão de energia. “Estamos tratando com o Presidente Lula sobre a licitação para construção de novas linhas de transmissão. Isto é fundamental para garantir novos investimentos de R$ 33 bilhões no RN e R$ 140 bilhões, na região Nordeste”, informou.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates disse: “Nós vamos recuperar a Petrobras no Rio Grande do Norte”. Ele lembrou que a companhia foi pioneira em muitos projetos no RN como usina eólica em 2003 em Guamaré, a primeira planta de biodiesel e o desenvolvimento de ferramentas para a exploração no pré-sal.

Jean Paul explicou que o RN sediará o centro de pesquisa em energias renováveis, produção de hidrogênio verde e biorrefino. “São grandes desafios, vamos continuar trabalhando com petróleo e gás ao mesmo tempo desenvolver projetos em energias renováveis. Temos equipe, quadros com grande qualificação e competências. Apesar da venda dos ativos em Mossoró e Guamaré, a Petrobras vai ficar no RN, vai investir e produzir. Vamos avançar com rapidez e competência.”

Na solenidade a Governadora esteve acompanhada dos secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado, Comunicação, Daniel Cabral, adjunto da Sedec, Sílvio Torquato, coordenador de energias renováveis da Sedec, Hugo Fonseca, diretora da Potigas, Marina Melo, reitora da UERN, Cicília Maia, deputados federais Natália Bonavides e Fernando Mineiro, estaduais Francisco Medeiros, Divaneide Basílio, Ubaldo Fernandes e Hermano Morais.