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Agripino critica comportamento de Rogério: “perfil desagregador”

Agora RN

Personagens de peso na política potiguar têm visto com cada vez mais ressalvas o senador Rogério Marinho (PL) como um nome apto para futuras composições. Na linha do que externou o prefeito Álvaro Dias (Republicanos), que teceu críticas ao comportamento do parlamentar, o ex-senador José Agripino Maia (União Brasil) afirma que o nome de Marinho não está em seu “cardápio” por um motivo: várias figuras que antes eram alinhadas politicamente a ele romperam e passaram a combatê-lo sistematicamente.

A fala do ex-senador e presidente do União Brasil-RN foi proferida após ele ser questionado sobre um possível apoio de seu partido a uma hipotética candidatura de Rogério a governador do RN em 2026. Agripino tratou logo de afastar essa possibilidade e respondeu que mantém uma posição neutra em relação ao congressista.

“Não tenho alinhamento nem desalinhamento, não é uma figura que esteja no meu cardápio, uma figura com quem eu tenho conversas permanentes, não. Eu converso muito com Álvaro Dias”, disse o senador em recente entrevista ao Podcast Falei, apresentado pela jornalista Thaisa Galvão.

E continuou: “Rogério tem uma coisa que não me agrada muito: as figuras com quem ele conviveu – tipo Wilma – terminaram frontalmente contrárias a ele. Paulo Guedes foi outro, então é uma coisa a ser explicada. Mas isso é problema dele. Se eu puder me livrar disso daí é melhor pra mim”, declarou o ex-senador, acrescentando que “é sempre bom não ter indisposições que possam ser evitadas”.

Na última terça-feira 8, em entrevista à 97 FM, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, fez coro à fala de Agripino sobre o parlamentar. Após acusar Rogério de ter mandado cancelar o envio de cerca de R$ 40 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para a Prefeitura do Natal, o mandatário criticou a forma como o parlamentar costumeiramente se comporta com relação às pessoas com quem antes tinha relação política.

Álvaro historiou como se deu seu empenho na campanha de Rogério para o Senado da República em 2022, lembrando que chegou a reunir secretários municipais, lideranças políticas e amigos para pedir votos para o então candidato. O prefeito avalia que seu apoio foi fundamental para a vitória do hoje congressista.

Dias revelou que chegou a ser alertado por alguns amigos que recomendaram que ele não se envolvesse tanto na campanha de Rogério em razão do histórico de embates políticos que ele tinha com ex-aliados.

“Lembre que Rogério teve uma parceria com a ex-governadora Wilma de Faria e depois mudou; lembre que Rogério teve uma amizade muito grande com Renato Dantas – que foi presidente da Câmara – e depois dele se afastou; lembre que Rogério teve uma parceria com Paulo Guedes, que foi ministro de Bolsonaro, e depois rompeu e passou a atacar Paulo Guedes”, declarou o prefeito, ao lembrar dos conselhos que recebia em relação à sua aproximação a Rogério durante a campanha.

“Eu soube que ele disse que eu era ingrato. Não sei quem é o ingrato. Trabalhei, me empenhei e sei que tudo que eu podia fazer eu fiz para dar minha contribuição para a vitória de Rogério. Mais do que fiz, não poderia ter feito. Não sei que ingratidão é essa minha em relação a ele. Agora, ele está lá no Senado com oito anos pela frente e está me chamando de ingrato, para minha surpresa e minha decepção porque não esperava isso da parte dele, já que todo o Estado e o povo de Natal é testemunha do meu empenho”, acrescentou.

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Styvenson cede a “velha política”

Esta semana o presidente estadual do União Brasil José Agripino foi a Brasília dialogar com o senador Styvenson Valentim (PODEMOS).

O senador foi convidado pelo ex-presidente do Congresso Nacional Davi Alcolumbre (União/AP) para migrar para o União Brasil e Agripino foi abrir as portas do partido no Estado.

As rusgas do passado foram deixadas de lado.

O diálogo com Agripino e o pé colocado na canoa do União Brasil fazem parte de um processo de transformação do senador que vai cedendo à institucionalidade, que ele chamava de “velha política”.

O senador, após um acachapante terceiro lugar na eleição para o Governo do RN, entendeu que precisa ser mais pragmático e menos individualista.

Então não se surpreenda com o novo Styvenson que vem por aí.

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Plano B de Agripino para Codevasf é bolsonarista ligado a Rogério Marinho. Ex-senador também tem nome para o DNOCS

O presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, já tem um plano B para a indicação do partido para a Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF): é Leonardo Silva, filho do presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), José Vanildo.

Léo, como é conhecido, é funcionário do gabinete do senador Rogério Marinho (PL), onde ocupa o cargo de assistente parlamentar com cargo de R$ 15 mil.

José Vanildo já foi secretário municipal de habitação em Natal por indicação de Rogério Marinho, o que reforça a ligação de ambos com o senador.

A indicação do ex-prefeito Ivan Junior está praticamente descartada por ter insultado o presidente Lula nas eleições do ano passado.

A ocupação de espaços federais pelo União Brasil no Rio Grande do Norte faz parte do arranjo político para que os deputados do partido, Paulinho Freire e Benes Leocádio, integrem a base de Lula.

DNOCS

O ex-senador também prepara indicação para a coordenadoria do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Trata-se de Francisco Igor Aires Nunes, um nome ligado ao ex-prefeito de Pau dos Ferros Leonardo Rego (União Brasil), um nome também rejeitado pelo PT do Rio Grande do Norte para cargo federais.

Com informações do Jornal Agora RN.

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Agripino tenta nomeação de Ivan Junior antes que Fátima volte da China

O Jornal Agora RN revelou que o presidente estadual do União Brasil José Agripino Maia corre contra o tempo para garantir a nomeação do ex-prefeito Ivan Junior (União Brasil) como superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no Rio Grande do Norte.

O objetivo é garantir a nomeação antes que a governadora Fátima Bezerra (PT) volte da China.

Agripino, antipetista histórico, estaria indicado um ex-candidato a vice-governador na chapa bolsonarista de Fábio Dantas (SD) e Rogério Marinho (PL).

Além disso, circula nas redes sociais vídeos em que Ivan ataca o PT, o presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, inclusive recorrendo a informações falsas.

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Partido do prefeito está se desmantelando em Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra na prática já não é mais um político filiado ao Solidariedade. A tendência é que o partido se desmantele em Mossoró ao longo deste biênio.

Allyson está negociando com o União Brasil e o PSD.

A outra liderança de peso do partido na cidade é o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim que está negociando ida para o PSDB diretamente com o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza.

O Solidariedade, um dos partidos mais organizados do Estado, não atingiu a cláusula de desempenho em 2022 e virou um partido nanico em nível nacional. Hoje tem pouco a oferecer aos seus filiados. A saída será a incorporação do PROS, mas o processo ainda está tramitando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Aqui no Rio Grande do Norte a situação do Solidariedade ainda é pior porque a legenda se tornou um antro bolsonarista. Com os governos estadual e federal comandados pelo PT a coisa fica mais complicada.

O partido do prefeito se desmantelou em Mossoró.

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Os prós e contras para Allyson na escolha partidária

O prefeito Allyson Bezerra está de saída do Solidariedade e tendo o passe disputado pelo União Brasil e o PSD. Esta semana ele circulou por Brasília com o presidente estadual do União Brasil José Agripino e depois com a senadora Zenaide Maia.

Cada escolha tem prós e contras.

No União Brasil ele encontra um partido mais estruturado, com dois deputados federais do centrão (Paulinho Freire e Benes Leocádio) que estão na base do governo Lula. Por outro lado, a legenda é comandada no Estado pelo antipetista José Agripino.

Agripino tentou minimizar esse peso negativo de ser adversário ferrenho do petismo andando com Allyson pelos ministérios comandados pelo União Brasil.

O PSD ainda está sendo reestruturado sob o comando de Zenaide no Rio Grande do Norte. Mas por outro lado, a senadora é aliada de primeira hora da governadora Fátima Bezerra (PT) e do presidente Lula. Ela tem trânsito livre em Brasília.

Allyson não tem pressa. Tem até o final de março do ano que vem para encontrar seu destino partidário.

São 13 meses para pensar no que fazer.

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Allyson busca recursos do Governo Lula ao lado do antipetista José Agripino

O prefeito Allyson Bezerra (SD) está em Brasília buscando recursos do Governo Federal ao lado do ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil.

Agripino é um adversário histórico do presidente Lula (PT) e por muitos anos foi uma referência do antipetismo não só no Rio Grande do Norte como no país, sendo uma das principais lideranças de oposição nas décadas de 2000 e 2010. Mesmo com um discurso pró-democracia, Agripino apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições do ano passado.

O ex-senador fez questão de registrar que acompanhou Allyson em reunião com o ministro da integração nacional Waldez Góes. Com eles estavam os deputados federais do União Brasil/RN Benes Leocádio e Paulinho Freire.

Agripino têm aberto as portas do partido para Allyson, que está dividido entre a legenda e o PSD da senadora Zenaide Maia, aliada de primeira hora do PT.

O prefeito agradeceu em suas redes sociais a Agripino por ter aberto as portas para ele em Brasília.

Mineiro

No final do ano passado o deputado federal Fernando Mineiro (PT) procurou Allyson para colocar o mandato dele à disposição para ajudar o prefeito a trazer recursos para Mossoró. A cidade está sem representação na Câmara dos Deputados depois de 60 anos.

Nota do Blog: por mais que Agripino tenha influência no União Brasil não é a referência mais adequada para buscar parcerias em tempos de Governo do PT.

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Por que Allyson deve ir para o União Brasil?

O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD) está numa encruzilhada partidária. O seu partido, o Solidariedade, não atingiu a cláusula de barreiras e se tornou uma agremiação nanica que deve se fundir com o PROS para continuar existindo.

É aí que começam os problemas partidários de Allyson.

A tendência é que o novo partido, que vai manter o nome Solidariedade com o número 90 do PROS, e fique sob controle da senadora Zenaide Maia. Pesa a favor dela o único mandato federal e o alinhamento com futuro governo Lula.

Allyson só aí perderia espaço em um partido que já terá muito peso em acesso a recursos do fundo partidário e tempo de rádio e TV.

Aí que começam mais problemas.

A partir do ano que vem teremos entre 13 e 14 partidos efetivos no Brasil. Sobra pouco espaço para o prefeito.

Logicamente ele não tem espaço no PT. O PSB, PC do B, e o PV estão alinhados com Fátima. Assim como o Republicanos no Rio Grande do Norte. O mesmo vale para MDB, PDT, Cidadania e PSDB que são aliados da governadora.

O PSD tende a ficar sob o guarda-chuva de Fátima ou ir voltar para as mãos de Robinson Faria (PL), neste caso abriria espaço para o prefeito amigão do ministro Fábio Faria (PP). Aí fica no campo da especulação.

O PP está, por enquanto, com o rosalbismo. Sem chances.

O prefeito não teria espaço nem no PSOL nem na Rede muito menos no Podemos de Styvenson Valentim com quem trava uma disputa judicial.

Resta o PL que deve ir para as mãos da ex-prefeita Cláudia Regina através de um acordo entre o deputado federal João Maia, presidente estadual do partido, e o deputado estadual eleito Neilton Diógenes.

O União Brasil é o que sobrou. Aí Allyson terá que engolir seco o discurso contra as oligarquias e abraçar um partido liderado pelo ex-senador José Agripino que não terá dificuldades para desalojar o grupo de Sandra Rosado para abrigar o prefeito.

A falta de opções expõe o nível do isolamento político do prefeito fora dos limites de Mossoró.

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Allyson cada vez mais próximo de José Agripino

Blog Saulo Vale

O ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil, esteve hoje em Mossoró, para participar do lançamento do programa Mossoró Cidade Educação.

O evento ocorreu no Ginásio Pedro Ciarlini.

“Em Mossoró com o prefeito Allyson Bezerra no ato Mossoró Cidade Educação. Fiz uma madrugada. Não podia faltar”, escreveu em suas redes sociais.

Depois do evento, Agripino esteve com o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) no Palácio da Resistência, sede do governo municipal.

A proximidade de ambos, mesmo após o período eleitoral, só reforça os rumores de que Allyson deve mesmo passar a integrar o União Brasil, convite feito por Agripino em outubro passado.

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Agripino faz avaliação irresponsável sobre risco à democracia

O ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil, deu uma entrevista a 98 FM no mínimo irresponsável quanto aos riscos de um segundo mandato de Jair Bolsonaro (PL) para a democracia brasileira.

Para o ex-senador, Bolsonaro mesmo tendo impulsos autoritários não fará nada porque o Congresso Nacional não deixará.

Abre aspas para Agripino:

“O presidente Bolsonaro é um homem de temperamento intempestivo, impulsivo? Claro que é. Ele é autônomo, tem condições de fazer o que ele quer? Tem coisa nenhuma. O Brasil hoje é um país em que quem tem o comando é o Congresso Nacional. Vocês já viram Bolsonaro brigar com o Supremo? 10 vezes. Já viram o Supremo brigar com o Congresso? Nenhuma vez. Porque é o Congresso que faz as leis e quem policia o comando do país. Já viram Bolsonaro brigar com o Congresso? Se respeitam”, disse ao programa 12 em Ponto.

Agripino olha para o abismo e não se incomoda que o olhar lhe seja retribuído desde que o ex-presidente Lula (PT) volte ao poder.

A fala é irresponsável porque Agripino sabe muito bem que Bolsonaro está desmantelando a estrutura institucional do país aprovando projetos inconstitucionais com objetivos eleitoreiros sem quem o judiciário e o legislativo sirvam de barreiras sem contar que ele teria apoio suficiente para mexer na composição do Supremo Tribunal Federal (STF) seguindo o roteiro de autocratas como Hugo Chávez na Venezuela e Viktor Órban na Hungria.

O Congresso Nacional está sob o controle de Bolsonaro através do orçamento secreto e outros desmantelos.

Agripino não é lá um exemplo de apreço ao regime democrático. É cria da ditadura militar que lhe abriu as portas para entrar na política em 1979 como prefeito biônico de Natal.

Pensava que a vida em ambiente democrático e os desmandos do bolsonarismo teriam lhe dado algumas lições. Estava enganado. O ex-senador segue sendo um saudosista dos anos de chumbo.