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Ezequiel e Walter oficializam acordo para 2022

Na manhã deste domingo (20), os dirigentes do PSDB, presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira e o MDB, deputado federal Walter Alves fecharam um acordo entre as duas legendas para as Eleições 2022. Os dois partidos elegeram em 2020 o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo Rio Grande do Norte. O peso político das duas siglas ainda conta com o ex-governador Garibaldi Filho, que vai tentar uma vaga na Câmara Federal. Já os tucanos têm hoje a maior bancada na Assembleia Legislativa e que nos próximos dias ganhará ainda mais deputados.

Juntos, os dois partidos elegeram candidatos em 70 dos 167 municípios potiguares. MDB teve 39 vencedores e PSDB 31, contando com a capital do estado. O PSDB elegeu 31 prefeitos, inclusive na capital potiguar, onde Álvaro Dias venceu a disputa em 1º turno. Além de Natal, também foram eleitos tucanos em cidades importantes, como Areia Branca, no Oeste; Caicó, no Seridó; Santa Cruz, no Trairi e Nísia Floresta e Bom Jesus, na região metropolitana. Já o MDB venceu em municípios com grande potencial eleitoral como Apodi, no Oeste, São José de Mipibu, na Grande Natal e Nova Cruz, no Agreste, entre outras.

Segundo informações oficiais repassadas, o PSDB e MDB também fizeram um acordo para as chapas proporcionais. O PSDB articula uma nominata de 25 nomes fortes que concorrerão à Assembleia Legislativa. Já o MDB está fechando nove nomes de peso para garantir até duas vagas de deputado federal a partir de fevereiro de 2023. PSDB e MDB juntos também contam com a simpatia de vários partidos importantes na eleição estadual deste ano.

O Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira mudou do PSDB Potiguar de patamar e conta com o apoio do Diretório Nacional da sigla. Além de lideranças e prefeitos do PSDB, Ezequiel também é apoiado no interior por prefeitos de outras siglas como Dr. Zé Antônio Menezes, em Macau, e Manoel Bernardo, em João Câmara. Já Walter Alves concentra a maior parte de suas bases políticas no Oeste, Médio e Alto Oeste Potiguar. A força das duas siglas tem um peso significativo juntas, segundo analistas eleitorais que estudam todas as regiões do Estado.

 

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O encontro que não aconteceu

A jornalista Thaísa Galvão noticiou que a governadora Fátima Bezerra (PT) e o deputado federal Walter Alves (MDB) teriam uma reunião com o ex-presidente Lula em São Paulo.

A Assessoria de Imprensa do Governo do RN informou que Fátima realmente viajou para São Paulo ontem, mas para uma agenda administrativa. Ela participa da Expo Revestir, um evento em que vai procurar parceiros para a Potigás.

Ao Blog do Barreto a Assessoria informou que talvez Fátima tenha agenda com Lula, mas sem Walter.

Já Walter se encontra em Brasília e, segundo Thaísa Galvão, vai a São Paulo próxima semana junto com o pai, o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB), se encontrar com Lula que costura uma aliança MDB/PT no RN.

Os Alves querem indicar o vice de Fátima. O PT acha que seria Alves demais na chapa já que Carlos Eduardo (PDT) deve ser o senador na chapa governista.

Nota do Blog: quem tem compromisso com os fatos é assim. Thaísa corrigiu a informação e nós aqui do Blog do Barreto também.

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Fátima e Walter se encontram com Lula

A revelação é do Blog da Jornalista Thaísa Galvão que informa a realização de uma reunião São Paulo envolvendo a governadora Fátima Bezerra (PT), o deputado federal Walter Alves (MDB) e o ex-presidente Lula.

A governadora quer o apoio do MDB e o partido já deixou claro que tem interesse em indicar o vice, que seria Walter.

O problema é que na chapa do PT já tem um Alves, no caso o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) e é oligarquia demais para uma chapa de esquerda só.

A ideia de um vice do MDB no RN surgiu do próprio Lula quando esteve em Natal em setembro do ano passado.

É um nó para desatar que passa pelo PSDB do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza que estará onde o MDB estiver.

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Aliança no limbo político: MDB estará onde o PSDB estiver no RN

MDB e PSDB formam uma aliança dentro do limbo político do Rio Grande do Norte. As duas agremiações têm um pé na oposição e outro no governismo. Admitem fechar com os bolsonaristas e também apoiar a reeleição de Fátima Bezerra (PT).

Mas uma coisa é certa: o deputado estadual Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) estão afinadíssimos. Os dois comandam MDB e PSDB e estarão juntos em 2022 seja qual for a decisão.

É uma afinidade pouco abordada no noticiário, mas é mais sólida do que a média do que vemos por aí.

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MDB de Walter e Garibaldi mais longe de Fátima

O secretário chefe do gabinete civil Raimundo Alves ao defender a indicação do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) para ser o senador da governadora Fátima Bezerra (PT) praticamente descartou que o deputado federal Walter Alves (MDB) venha a ser o vice da petista.

Raimundo sinalizou o descarte ao falar que uma aliança não se resume a ocupação de espaços na chapa e que o deputado e o pai, o senador Garibaldi Alves Filho (MDB), poderiam indicar nomes para a equipe de governo ajudando na governabilidade.

Pois bem!

Garibaldi não gostou nada dessa ideia e declarou ao Blog do Dina (ver AQUI) que descarta aliança com o PT nos termos colocados pelo chefe do gabinete civil.

“O nome de Walter foi lembrado dentro do grupo situacionista para ser vice. Então, criou-se uma natural expectativa. Mas isso não se confirmou, sobretudo depois das declarações que Raimundo Alves lhe deu ontem”, frisou Garibaldi. “Não. Não estamos à procura de cargos, estamos à procura de uma afirmação na política do Rio Grande do Norte. De uma participação robusta, ou seja, na própria chapa”, complementou.

Garibaldi deixou claro que sem espaço na chapa não tem diálogo com o PT. Ser vice de Fátima é expectativa de ser governador com direito a reeleição daqui a quatro anos e os Alves não elegem um governador há 24 anos.

Logo em seguida os blogs do BG e Thaísa Galvão registraram uma aproximação entre PSDB e MDB em forma de reação a fala de Fátima.

Garibaldi admite conversar até com o bolsonarismo.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 17 fev 2022 – Walter ou Carlos: Qual Alves vai ficar com Fátima?

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Quantos Alves cabem no projeto do PT para o RN ?

Por Rafael Duarte*

Na ressaca vitoriosa de 2018, após a eleição de Fátima Bezerra no 2º turno, o discurso majoritário dizia que o povo potiguar havia imposto uma derrota histórica às oligarquias no Rio Grande do Norte. De uma só vez, caíram Garibaldi Alves (MDB) e José Agripino Maia (DEM).

Rogério Marinho (PSDB), menos por representar uma família tradicional e mais pelo justo reconhecimento de “pai do desemprego no Brasil”, também naufragara. E embora tenha traçado um percurso político distante da família, Carlos Eduardo Alves (PDT) entrou na lista tanto pelo sobrenome como pela ousadia de usar Jair Bolsonaro como tábua de salvação no sprint final da campanha.

O problema é que, na política, não existe derrota nem vitória definitiva. E cá estão os Alves, mais uma vez, assumindo certo protagonismo nos debates sobre as chapas em formação para a disputa eleitoral de outubro. E com requintes de crueldade: podendo compor, desta vez, a chapa com o Partido dos Trabalhadores.

A dúvida que mais martela a cabeça de analistas políticos e da própria militância petista é se o comando do PT estaria disposto a “entregar” o Estado daqui a quatro anos aos Alves novamente só para “garantir” a vitória em 2022.

O questionamento tem uma razão de ser: o vice-governador de um eventual segundo mandato de Fátima é um potencial candidato ao Governo em 2026. A menos que se aposente da política, o natural é que a governadora, caso reeleita, renuncie em abril de 2026 para concorrer ao Senado. E com a caneta e a chave do cofre nas mãos, o vice assumiria o comando e governaria pelo menos até dezembro.

A vaga na chapa petista foi o cardápio principal de um jantar em Natal oferecido no final de agosto de 2021 e que contou com a presença de Garibaldi, Walter, Fátima e de um ilustre convidado: Luiz Inácio Lula da Silva que, ao que tudo indica, foi quem “esquentou” e serviu o prato a Walter Alves.

Não bastasse a insólita aliança com o MDB local, confirmada pelo chefe da Casa Civil Raimundo Alves, está em curso a costura de uma reaproximação entre o PT e Carlos Eduardo Alves. Perdido no xadrez político eleitoral, ora acenando para o Governo, ora para a Oposição, interessa ao ex-prefeito de Natal a vaga no Senado. Sem espaço e holofotes desde a derrota em outubro de 2018, Carlos voltaria à cena com oito anos de mandato e boas chances de viabilizar seu grande sonho: governar o Estado.

Em contrapartida, Fátima neutralizaria em tese parte da rejeição que o PT tem na capital e, de quebra, Ciro Gomes perderia o palanque no Rio Grande do Norte, onde Lula já tem quase 70% das intenções de voto.

E é sempre bom revisitar o passado.

A chegada de Lula à presidência da República em 2003 só foi possível também a partir de um rearranjo nas composições e alianças nos Estados, o que deixou lideranças estaduais do PT a reboque do projeto nacional.

Foi o que aconteceu no Rio Grande do Norte, quando os petistas foram obrigados a abrir mão da disputa pelo comando do Estado com Lula no Palácio do Planalto para apoiar Wilma de Faria, então estrela do PSB.

Não por acaso, a ascensão de Wilma e a consolidação do wilmismo em território estadual coincide com o voo e a evolução de Fátima Bezerra no parlamento federal, sempre ampliando votações e chegando a 2010 como a deputada mais votada da história do Estado, recorde nunca alcançado por nenhum adversário.

As duas, que alternaram embates e alianças, se reencontrariam como adversárias pela última vez em 2014, na histórica vitória de Fátima para o Senado.

A participação direta de Lula nas negociações estaduais para costurar a grande e ampla aliança capaz de derrotar Jair Bolsonaro nas urnas em outubro é sinal de que o PT potiguar pode precisar, mais uma vez, ceder espaço para aliados circunstanciais em nome de um projeto maior.

A história, aliás, foi muito cruel com o PT do Rio Grande do Norte, único Estado do Nordeste onde um petista não conseguiu governar com Lula ou Dilma na presidência da República.

Fátima foi consagrada nas urnas como a primeira governadora a ultrapassar a marca de 1 milhão de votos, mas teve no Governo Federal sempre um oponente, com tentáculos no Estado sentados em dois ministérios.

Com o favoritismo de Lula e de Fátima, segundo todas as pesquisas de intenção de voto até aqui, a história pode reservar um novo capítulo à professora Maria de Fátima Bezerra, que voltaria a ter trânsito livre no Palácio do Planalto, assim como tinha na época do Parlamento.

Mas para que isso aconteça, o PT precisará dos Alves ?

E quantos deles caberiam no projeto do PT para o Rio Grande do Norte ?

Não custa nada perguntar.

*É jornalista.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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Garibaldi afirma que se não for vice de Fátima, Walter deve ser candidato a deputado estadual

O ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) em entrevista ao Foro de Moscow afirmou que o deputado federal Walter Alves (MDB) será deslocado para alternativa para vice da governadora Fátima Bezerra (PT). Mas caso a aliança não prospere o plano B já está definido: vai tentar voltar para a Assembleia Legislativa onde cumpriu dois mandatos.

“Walter está na expectativa de se o entendimento prosperar e se tornar vitorioso porque depende de uma decisão nossa e do PT ele fará parte da chapa majoritária. Não prevalecendo isso Walter poderá ser candidato a deputado estadual ou examinar outra alternativa”, explicou.

Garibaldi explicou que a decisão de sair candidato a deputado federal se deve a necessidade de ser um puxador de votos do MDB. “Conversando com os meus companheiros chegamos a conclusão de que a minha candidatura seria capaz de impulsionar essa nominata e atrairia outros companheiros e eu me coloquei à disposição.

Assista o trecho da entrevista

Assista o programa na íntegra

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Garibaldi anuncia candidatura a deputado federal

O ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) anunciou que vai disputar uma vaga de deputado federal nas eleições deste ano.

“Vou ser candidato a deputado federal. O MDB se reuniu e decidimos que será o coroamento de minha carreira política. Eu já fui prefeito, já fui deputado estadual várias vezes, duas vezes senador, duas vezes governador… o único cargo que nunca ocupei na vida pública foi o de deputado federal. Será que o povo vai preencher essa lacuna na minha vida pública e me ajudar a ser deputado federal”, disse ao Blog de Túlio Lemos.

E ele já está se movimentando.

Primeiro encontrou o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) buscando uma dobradinha com o filho dele, Adjuto Dias, que será candidato a deputado estadual.

Depois encontrou o prefeito de Patu Rivelino Câmara (MDB) que lhe garantiu apoio ao projeto de chagar a Câmara dos Deputados. “Ótima reunião com o deputado federal Walter Alves e o prefeito de Patu, Rivelino Câmara que confirmou apoio à nossa pré-candidatura a deputado federal. Agradeço o apoio, Rivelino. Em breve estaremos em Patu para rever e abraçar todos os amigos daquela querida cidade”, disse.

Garibaldi foi deputado estadual por quatro mandatos, prefeito de Natal, governador e senador por duas vezes e agora vai tentar ser deputado federal.

Nota do Blog: essa decisão tem articulações políticas envolvidas. Traremos detalhes ainda hoje.

 

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Jean Paul e Garibaldi se encontram sob os olhares de Simone Tebet

O senador Jean Paul Prates (PT) recebeu na sua casa em Natal a senadora e pré-candidata a presidente Simone Tebet (MDB/MS).

A visita de cortesia, mas como sempre com tons políticos.

Jean Paul convidou o ex-senador Garibaldi Filho (MDB), o deputado federal Walter Alves (MDB) e a governadora Fátima Bezerra (PT). Os dois primeiros se fizeram presentes enquanto que a governadora levou falta por conta da agenda (estava lançando o auxílio para órfãos da covid-19).

Simone estava passando férias de fim de ano no RN (visitou Pipa, São Miguel do Gostoso e Natal) e antes de voltar para casa passou na residência de Jean Paul.

Jean Paul tenta se viabilizar para a reeleição e Garibaldi está em processo de reaproximação com o PT. O senador de Lula conseguindo a reeleição tem tudo para ser ministro em caso de vitória petista na eleição presidencial, o que tornaria sua suplência interessante.

Será que Garibaldi toparia?