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Qual o pior governador da história do RN desde a redemocratização?

O trio dos governadores lembrados como "case" de má gestão no RN
O trio dos governadores lembrados como “case” de má gestão no RN

Na enquete desta semana o Blog do Barreto quer saber qual o pior governador da história do RN desde a redemocratização? Esse período conta a partir de 1985 quando o país voltou a ter eleições democráticas e ficou livre do jugo dos militares.

Deste período três nomes se destacaram como campeões de impopularidade.

Por mais de 20 anos Geraldo Melo reinou sozinho como “pior governador da história”. Ele teve uma gestão marcada por embates com os professores e pelos famosos pagamentos de salários atrasados em estádios de futebol.

A partir de 2010 ele passou a ter Rosalba Ciarlini (PP) como companheira. A gestão dela foi marcada pela explosão dos índices de violência, caos na saúde e o retorno dos atrasos salariais ainda que de forma tímida se comparado com o quadro atual.

O terceiro nome é Robinson Faria (PSD) que deixou praticamente todo o funcionalismo estadual com salários atrasados ao longo do mandato, viu a violência bater recordes e é atualmente o mais impopular governante da história potiguar.

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Pesquisa mostra Capitão Styvenson com viabilidade eleitoral e isso diz muito sobre qualidade da política potiguar

Capitão Styvenson

O Instituto Consult revelou no Blog do BG mais números sobre a eleição no Rio Grande do Norte. A disputa pelas duas vagas para o Senado tende a ser emocionante.

Um dado que eu já esperava com base no monitoramento que faço nas redes sociais se materializou: Capitão Styvenson está eleitoralmente viabilizado. Na pesquisa ele aparece tecnicamente empatado com Garibaldi Alves Filho (MDB) e Zenaide Maia (PHS) tidos como favoritos para o pleito de outubro.

Vou delimitar os números dos cinco primeiros colocados somando os percentuais de primeiro e segundo voto da pesquisa para dar embasamento aos argumentos que virão na sequência deste artigo:

Candidato Soma de primeiro e segundo votos
Garibaldi Filho 20,24%
Zenaide Maia 18%
Capitão Styvenson 17,53%
Geraldo Melo 11,18%
José Agripino 11,11%

Veja que o senador José Agripino (DEM) fez bem em desistir da reeleição. Ele estava definhando nas pesquisas e caindo em pontos percentuais acima da margem de erro e Geraldo Melo mesmo com a viabilidade política imposta pela estrutura atual do PSDB potiguar também fica para trás. Capitão Styvenson sem partido, espaço na mídia e qualquer estrutura política está tecnicamente empatado com Zenaide e Garibaldi.

Qual a explicação para um fenômeno como esse? A carência de líderes políticos no Rio Grande do Norte. A reposição de quadros é sempre para pior e o eleitor está cansado dos sobrenomes de sempre. Agripino afundou com essa circunstância e entendeu isso fazendo um recuo inteligente para sobreviver na política. Garibaldi ainda tem viabilidade em virtude do carisma pessoal, mas ele mesmo reconhece que esta é a eleição mais difícil da vitoriosa carreira política dele.

Já Zenaide surgiu forte, mas cresce lentamente muito com base no comportamento dela nas reformas propostas por Michel Temer (MDB).

E Styvenson? Ele fez fama por ter uma atuação considerada implacável em fiscalizações fazendo cumprir a Lei Seca. Na verdade, ele não fez nada além das suas obrigações como policial. Mas se diferenciou num cenário de bagunça institucional que rege a segurança pública no Rio Grande do Norte. Ele na verdade é apenas a nova versão de Zenaide que também não fez nada além do que cumprir o compromisso de não atuar contra os mais humildes.

Mas no imaginário das pessoas, policiais cobram propina para livrar o cidadão de multas e os políticos trabalham contra o povo.

Num cenário com péssimos quadros, Styvenson acaba se sobressaindo por multar bêbados, coisa, inclusive, que ele nem faz mais. Mas ficou no imaginário popular como alguém de caráter inabalável. Ele passa seriedade e essa qualidade é obrigação em qualquer pessoa, mas não pode ser o único fator para fazer surgir um fenômeno político. Pelo menos não poderia.

A política é muito mais complexa do que multar bêbados numa blitz, mas o eleitor está tão carente no Rio Grande do Norte que acaba encontrando no capitão uma referência e fazendo dele um nome capaz de aposentar as velhas raposas da vida pública potiguar.

Styvenson é um nome competitivo. A pesquisa prova isso. Mas há algo que os números não dizem em sua frieza. O eleitor que repulsa a velha guarda da política parece ter encontrado um segundo nome para o Senado.

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Zenaide não consegue desgrudar de Agripino e Garibaldi nas pesquisas

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Considerada o nome em melhores condições de mandar José Agripino Maia (DEM) ou Garibaldi Alves Filho (MDB) para casa em 2019, a deputada federal Zenaide Maia (PHS) está estagnada nas pesquisas.

Há um ano a perspectiva era de que ela se desgarraria pelo menos de José Agripino com o passar dos meses. Mas a parlamentar segue no mesmo patamar de intenção de votos que a dupla. Sempre embolada com um empate técnico.

Veja como o quadro está inalterado comparando a última pesquisa de 2017, divulgada em 14 de dezembro pela Consult.

Garibaldi Alves Filho: 18,88%

Zenaide Maia: 15,24%

José Agripino Maia: 13,12%

O quadro em outra pesquisa, do Instituto Certus, divulgada em 6 de maio, mostra empate técnico.

Garibaldi Alves Filho: 12,59%

José Agripino Maia: 11,63%

Zenaide Maia: 8,23%

Geraldo Melo: 8,12%

Repare um agravante no desempenho de Zenaide na última pesquisa divulgada é que ela está tecnicamente empatada também com o ex-senador Geraldo Melo (PSDB), aposentado da política há 12 anos.

Como a soma de primeiro e segundo votos revelam baixas intenções de votos para o Senado temos uma sinalização de que o eleitor está dando um tempo para se posicionar em relação a esta disputa.

Até aqui Zenaide está longe de ser um “fenômeno” nem tirou vantagem do desgaste da dupla de caciques políticos. Muito pelo contrário, temos em curso uma disputa acirrada.

Não é fácil derrotar os dois maiores líderes do Rio Grande do Norte das últimas quatro décadas.

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Rosalba e Carlos Augusto discutem parceria política com PSDB

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A prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado foram recebidos hoje pelo presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

A conversa também contou com a presença dos deputados estaduais Gustavo Carvalho e Larissa Rosado.

Na pauta a possibilidade de parceria política para as eleições de 2018 e a análise das conjunturas eleitorais para 2018.

O PSDB tem 8 deputados estaduais, um federal e almeja lançar Geraldo Melo para a majoritária, tendo como uma possibilidade uma das vagas para o Senado.

Nos bastidores se comenta, e isso nunca foi desmentido por Rosalba, que o grupo da prefeita de Mossoró descarta totalmente apoiar a reeleição do senador José Agripino (DEM), o que facilitaria um entendimento.

Contas

A fonte que revelou a conversa não disse que o assunto foi abordado, mas estão em análise na Assembleia Legislativa as contas do ano de 2014, último da gestão de Rosalba.

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Geraldo Melo fala em candidatura ao Senado, mas planos do PSDB é lança-lo ao Governo

Geraldo Melo no governo
Geraldo foi governador há 30 anos

Segue a distopia que virou a política do Rio Grande do Norte neste ano eleitoral. O PSDB pretende lançar Geraldo Melo como seu candidato ao Governo do Estado.

O sonho do velho líder tucano é ser candidato ao Senado, mas a cúpula do partido quer que ele se coloque na disputa ao Governo do Estado. O lançamento está sendo planejado com esmero.

Geraldo Melo foi governador entre 1987 e 91. Tem a imagem marcada pelos atrasos salariais e brigas com professores. Junto com Rosalba Ciarlini (PP) e Robinson Faria (PSD) forma o trio dos piores governadores da história do Rio Grande do Norte.

O PSDB negocia apoio as candidaturas de Robinson Faria e Carlos Eduardo Alves (PDT).

Na última pesquisa para o Governo realizada pelo Instituto Certus sob encomenda da FIERN Geraldo está em terceiro lugar com 7,66% das intenções de voto.

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O peso do histórico dos candidatos na construção dos projetos eleitorais para o Governo do RN

Wilma é exemplo de construção de trajetória até chegar ao Governo
Wilma é exemplo de construção de trajetória até chegar ao Governo

Se o eleitor potiguar quer o “novo” porque nomes com tanto tempo na política são os favoritos para o Governo do Estado? Muitas perguntas se abrem, explicações de todos os tipos surgem.

Enxergo dois fatores como primordiais: história e bandeira de luta. Não é mero acaso que nenhum candidato pintou com alternativa viável aos nomes de Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo Alves (PDT), que hoje polarizam a disputa pelo Governo.

Isso não acaso, repito. Há uma lógica recorrente nas eleições que balizam este comentário.

Fátima Bezerra está disputando eleições desde 1994. Foi deputada estadual duas vezes, disputou a Prefeitura de Natal quatro vezes, foi eleita deputada federal em três oportunidades e hoje é senadora.

Carlos Eduardo Alves foi prefeito de Natal quatro vezes, deputado estadual outras quatro vezes e disputou o Governo do Estado em 2010.

Para furar um cerco deste tamanho é preciso ter uma bandeira de luta, uma marca registrada. Quem se apresenta como alternativa até aqui não conseguiu ir além de bons discursos, como o deputado estadual Kelps Lima (SD). Faltou algo que pegue na veia junto ao povão.

Desde a redemocratização ninguém chegou ao Governo do Estado sem ter um passado político, talvez a única exceção seja Geraldo Melo cujo o único mandato antes de vencer em 1986 tinha sido o de vice-governador. Mas é preciso lembrar que do outro lado estava um João Faustino, a época, também sem um passado consistente. Estava apenas no segundo mandato de deputado federal.

Mas vejam os casos seguintes. Antes de ser eleito em 1990, José Agripino tinha sido prefeito de Natal, governador e senador. Em 1994 (reeleito em 1998) Garibaldi Alves Filho fora prefeito de Natal, deputado estadual por quatro mandatos e senador antes de chegar ao governo. Em 2002 (reeleita em 2006), Wilma de Faria (PSB) fora prefeita de Natal três vezes, deputada federal e disputou o Governo do Estado em 1994. Em 2010, Rosalba Ciarlini tinha sido prefeita de Mossoró três vezes e eleita senadora quatro anos antes.

O atual governador Robinson Faria (PSD) é um caso que mostra a necessidade de um certo lastro histórico antes de chegar ao Governo. Em 2006, ele sonhou com o Senado, mas não se viabilizou. Em 2010 quis ser governador, mas terminou vice de Rosalba. Robinson exerceu seis mandatos de deputado estadual, foi presidente da Assembleia Legislativa por oito anos e vice-governador. Só com após enriquecer o currículo ele realizou ao sonho de ser governador em 2014 quando conseguiu derrotar o poderoso palanque de Henrique Alves.

O eleitor pode até sonhar com o novo, mas ao se deparar com a história das alternativas prefere dar mais um tempo para elas e apostar nos nomes mais calejados.

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Geraldo Melo vira o “jabuti na árvore” das pesquisas

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O ex-governador Geraldo Melo (PSDB) deixou 12 anos de aposentadoria política e se anunciou candidato ao Senado. Mas curiosamente os institutos de pesquisa insistem em colocar o nome dele como postulante ao Governo do Estado.

Uma esquisitice que distancia da realidade o cenário delineado para a disputa pelo Governo do Estado. Geraldo está sempre lá “comendo” algo em torno de 7% das intenções de votos. Pouco, mas é algo que termina teoricamente atrapalhando o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) que está se tornando o principal nome do bloco conservador.

A exclusão de Geraldo nas sondagens para o Senado é uma “mão na roda” para os senadores Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM). Além de estar no mesmo campo político da dupla, Geraldo almeja excluir um dos dois da chapa de Carlos Eduardo como resultado das negociações para acomodar o PSDB na chapa do ex-prefeito de Natal.

Geraldo não tem muita musculatura para um pleito majoritário por motivos óbvios, mas mesmo aposentado da política há 12 anos é capaz de atrapalhar como o “jabuti na árvore” das pesquisas. Ninguém sabe como ele foi parar numa postulação que rechaçou e parece não saber como colocá-lo na lista correta.

Daí se mede o quanto as oligarquias familiares estão fragilizadas.

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Análise

Pesquisa mostra quase 60% dos eleitores definindo candidatos e indica polarização entre Fátima e Carlos Eduardo

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A pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Certus divulgada ontem pelo Blog do BG indicou que o cenário eleitoral no Rio Grande do Norte caminha para uma polarização entre a senadora Fátima Bezerra (PT) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).

Como nas sondagens dos outros institutos, a petista segue liderando as intenções de votos com 25,60%, o que lhe garante vaga num eventual segundo turno. Em segundo aparece Carlos Eduardo com 14,54%.

O terceiro colocado é o ex-senador Geraldo Melo (PSDB) que já avisou que não é candidato ao governo, mas insistentemente é colocado como postulante ao Governo. Ele tem 7,66%.

Outros nomes que colocam como candidatos ao Governo se mostram inviáveis até aqui. O governador Robinson Faria tem 5.04% seguido pelo deputado estadual Kelps Lima (SD) com 4,68%. O professor Carlos Alberto (PSOL) aparece na frente do vice-governador Fábio Dantas (PSB).

A situação do governador é delicada, além da baixíssima intenção de voto ele ainda é o campeão da rejeição com 39,65%.

O cenário é claramente de polarização entre Fátima e Carlos Eduardo. Segundo a sondagem 58,65% dos eleitores já apontam preferência por algum candidato, restando 41,35% do eleitorado para ser conquistado ao longo dos próximos meses.

Interior x Grande Natal

Um dado curioso da pesquisa é o desempenho de Carlos Eduardo na Grande Natal onde lidera com 23,38% contra 17,10% da principal adversária. Já nas demais regiões Fátima fica na frente do ex-prefeito no Médio Oeste (região de Mossoró) ele o derrota por 29,49% x 8,29% e no Alto Oeste (“Tromba do Elefante) ele vence com a maior folga: 36,36% x 5,19%.

Pesquisa Estimulada

Fátima Bezerra (PT) 25,60%

Carlos Eduardo (PDT) 14,54%

Geraldo Melo (PSDB) 7,66%

Robinson Farias (PSD) 5,04%

Kelps Lima (SD) 4,68%

Carlos Alberto (PSOL) 1,13%

Fábio Dantas (PSB) 0,71%

Outros 0,14%

Nenhum 31,49%

Não Sabe 8,87%

Não Respondeu 0,14

Rejeição

Robinson Farias 39,65%

Rejeito Todos 20,14%

Rejeito Nenhum 16,67%

Fátima Bezerra 9,72%

Geraldo Melo: 8,16%

Carlos Eduardo 7,94%

Fábio Dantas 5,04%

Kelps Lima 4,75%

Carlos Alberto 2,84%

Outras respostas 2,77%

Não Sabe 1,06%

Não Respondeu 0,78%

 

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Palanque de Carlos Eduardo pode ter 4 ex-governadores e duas décadas de poder

Agora RN

O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) decidiu no último fim de semana iniciar sua peregrinação pelo interior do Estado, ao lado do senador José Agripino, um dos seus potenciais companheiros de chapa, e já pleiteando o apoio da ex-governador Rosalba Ciarlini (PP). E confirmando a parceria entre Carlos Eduardo, Agripino, Rosalba e mais o senador Garibaldi Alves Filho (MDB), esse palanque poderá acumular quase 50 anos de gestão estadual, participando de forma direta ou indireta dos governos que se sucederam ao longo dos anos.

Contando apenas os anos que Agripino, Rosalba e Garibaldi comandaram o Estado, já se somam 17 anos de chefia do Executivo Estadual unido pela eleição do pré-candidato Carlos Eduardo Alves. Acrescentando a possibilidade de ter, ainda, o apoio do PSDB de Geraldo Melo, esse essa somaria fecharia com duas décadas de gestão estadual, agora, querendo lançar o nome do ex-prefeito como “opção” de renovação da chefia do Executivo Estadual.

Isso porque o PSDB tem, atualmente, o pré-candidato ao Senado Geraldo Melo, que assim como Agripino, Garibaldi e Rosalba, foi governador do Estado. Essa possibilidade, inclusive, foi ressaltada em análise do jornalista mossoroense e cientista social Bruno Barreto, que acompanhou boa parte das entrevistas que Carlos Eduardo concedeu enquanto esteve no Seridó.

Carlos tem como principais companheiros o primo Garibaldi e o senador José Agripino. Nas entrevistas oscilou entre dizer que os dois são ‘inamovíveis’ da chapa majoritária e o reconhecimento de que um dos dois pode cair fora da disputa para acomodar alguém de fora. O foco, logicamente, é o PSDB do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) e seu séquito de oito deputados estaduais. O nome do tucanato para a vaga seria o do ex-senador Geraldo Melo, que não disputa uma eleição há 12 anos”, analisou Barreto.

Para vice, a preferência é por um nome de Mossoró indicado pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP). A bola da vez é a ex-vice-prefeita Ruth Ciarlini (PP), que está fora da política desde 2012. Se já tem optado por um palanque pesado pelo desgaste, as alternativas apresentadas a Carlos Eduardo não propõem leveza nem ao menos um calço de jovialidade que sustente um projeto marcado pela união das três mais tradicionais oligarquias familiares da política potiguar. As alternativas apresentadas até aqui exalam um ‘cheiro’ da naftalina que ficava impregnado nas roupas que ficavam muito tempo nos armários de antigamente”, acrescentou o cientista social.

Alternância

Além de somar um palanque com quatro ex-governadores, os integrantes do grupo político do palanque do ex-prefeito, apoiaram outros nomes (alguns deles, familiares) quando não estiveram no poder. Pode-se dizer que essa alternância começou ainda em 1961, com o governador Aluizio Alves, tio de Garibaldi; continuou durante os governos Tarcísio Maia (pai de Agripino), Radir Pereira, Vivaldo Costa e Fernando Freire (vices de Agripino e Garibaldi) e não caiu nem durante a gestão Wilma de Faria, visto que parte desse palanque, como Garibaldi, Carlos Eduardo e Henrique, a apoiou durante alguns momentos de sua gestão.

Rompimento oficial mesmo com a máquina só ocorreu em 2014, quando o grupo foi derrotado pelo atual governador, Robinson Faria. Alias, o grupo inteiro não, uma parte dele, visto que, afirma-se, que Rosalba Ciarlini teria apoiado Robinson, extraoficialmente, com a intenção de derrotar o ex-aliado Agripino Maia.

Nota do Blog: este humilde operário da informação agradece ao Portal Agora RN pela citação.

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Eleitor quer o novo, mas classe política do RN foca no passado

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Enquanto as pesquisas (ver AQUI) mostram que o eleitor potiguar quer o novo (embora indique os votos no passado), a elite política do Rio Grande do Norte aposta no passado. É impressionante ver nomes como o ex-governador Geraldo Melo (PSDB) cotado para o Senado ou a ex-deputada estadual Ruth Ciarlini (PP) cotada para ser a vice indicada pelo rosalbismo.

Tratam-se de dois ex-políticos aposentados pelas urnas, mas que podem reaparecer no cenário impulsionados pelos projetos políticos de seus grupos.

Geraldo ressurge como “alternativa” em um PSDB cujos pés estão fincados no passado com nome e sobrenome. Já Ruth Ciarlini nunca teve luz própria e saiu da política sem ser notada. Agora reapareceu no noticiário trocando o DEM pelo PP e especulada como nome a ser indicado pelo rosalbismo como vice no bloco conservador da política estadual.

Esta é uma prova do quanto a renovação política no Estado, até mesmo aquela cujos sobrenomes nunca mudam, está complicada e carente de quadros.

O eleitor potiguar sonha com o futuro, mas pode acordar com a TV transmitindo um surreal filme “De Volta para o Passado”.