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Gestão de Allyson impõe aulas on line para crianças de dois anos por falta de estrutura em escola

A Unidade de Educação Infantil (UEI) Adalgiza Fernandes, localizada no Nova Betânia, está com crianças de dois anos assistindo aulas on line porque o prédio alugado encontra-se comprometido.

A trancista Graicy Karen conta que desde o ano passado luta por uma solução que tirasse as crianças da situação de risco e que sofreu censura da gestão do prefeito Allyson por denunciar o problema que piorou com as chuvas do início do ano. “Desde fevereiro do ano passado quando minha filha de dois anos entrou na escola, eu travei essa luta com a prefeitura. Fiz vídeos denunciando a estrutura externa e interna, posterior a isso fui impedida de gravar mais, por ordem da secretaria de educação, então eu e várias mães fizemos esta solicitação diretamente no site da prefeitura. Quando tivemos como resposta, que eles estariam em busca de um novo prédio para alugar, entres estes dois bairros. E isso se seguiu até o começo de abril deste ano, quando vieram as chuvas e o prédio foi imediatamente interditado, pois apresentava risco para as crianças e as colaboradoras”, disse.

Com a situação de risco, a solução encontrada pela prefeitura foi colocar crianças pequenas para assistirem aulas on line até que um novo prédio fosse alugado entre o Boa Vista e o Nova Betânia. “Assim, as aulas foram suspensas e começaram online para crianças a partir dos dois anos, acredite. Crianças com dois, três, quatro anos tendo aula online, sem auxílio para acompanhar porque a maioria dos pais trabalham dois turnos, assim como eu”, lamentou.

Graicy conta que os pais e mães têm sofrido com informações desencontradas. “Final de abril fui conversar com a direção e eles me informaram que já haviam encontrado um novo prédio onde provavelmente no dia 5 de maio já estaria sendo vistoriado para começar a mudança. Do ano passado para cá, não houve uma nota da prefeitura em relação a uma mudança fixa, depois da interdição a única nota que nós pais recebemos foi no dia 8 informado da mesma e no dia 9 falando sobre não ter sido liberado o antigo prédio para volta as aulas. Estamos sempre perguntando as professoras no grupo online, mas elas mesmas não têm informações também sobre o futuro da UEI”, acrescentou.

Esta semana houve uma reunião com o secretário municipal de educação Marcos Antônio de Oliveira e a promessa foi de que em 20 dias as crianças estariam em um novo espaço que será na antiga escola CEDEC Junior, próximo ao local onde funcionava a UEI.

A UEI entrou em recesso escolar e voltará a funcionar no dia 3 de junho.

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Allyson e Álvaro Dias vão a Brasília buscar recursos do Governo Lula com ajuda de antipetista histórico

Os prefeitos de Mossoró e Natal Allyson Bezerra (União) e Álvaro Dias (Republicanos) circularam em Brasília na terça-feira em busca de recursos federais para a reta final de suas respectivas gestões.

Allyson disputará a reeleição e Álvaro tenta fazer o deputado federal Paulinho Freire (União) seu sucessor.

O curioso é que eles circularam pelos corredores do poder colados em um antipetista histórico: o ex-senador e ex-governador José Agripino Maia (União), que tem no passado o apoio à ditadura militar, inclusive sendo prefeito biônico de Natal, e de ataques duríssimos ao PT ao presidente Lula.

No relise enviado pela assessoria de comunicação pessoal de Allyson ele explicou que estava tratando de recursos para prosseguir com as obras do Complexo Viário 15 de março que liga as BRs 110 e 304. “Os sonhos do povo de Mossoró agora são realizados, com muito trabalho e determinação. O Complexo Viário 15 de Março já não é apenas um projeto, é realidade, com obras avançando a cada dia. Fizemos questão de destacar essa conquista durante nossa agenda em Brasília e pedir o apoio da nossa bancada para grandes obras como essa”, declarou.

Nas redes sociais, Álvaro registrou que estava buscando verba para conclusão de obras. “É por isso que estamos viabilizando mais recursos, para dar continuidade a essas mudanças e trazer mais qualidade de vida para os natalenses. Essa é a nossa prioridade até o fim da gestão, com muita vontade de ver esse legado continuar e Natal seguir avançando!”, disparou.

Os dois se encontraram com o senador Davi Alcolumbre (União/AP), provável próximo presidente da Alta Câmara, buscando construir um caminho pela direita para buscar recursos sem precisar reconhecer o presidente Lula e qualquer outro adversário político.

Daí o apoio do antipetista histórico José Agripino Maia.

 

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Allyson faz mobilização na mídia parceira para corroer imagem de Lawrence e jogar Marleide contra Isolda

O prefeito Allyson Bezerra (União) está incomodado com a possibilidade de uma candidatura robusta de oposição e já se movimentou para ativar a imprensa aliada para gerar desgaste para cima do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB), que caminha para construir um palanque unificado.

Outra estratégia é provocar uma crise interna no PT entre as duas principais lideranças do partido na cidade: a deputada estadual e presidente do partido Isolda Dantas e a vereadora Marleide Cunha.

Em relação a Lawrence a estratégia consiste em colar na imagem dele a pecha de incompetente por causa da crise financeira no legislativo causada pela redução dos repasses do duodécimo. Gente da mídia que até bem pouco tempo era só elogios ao tucano agora passa demonizá-lo sem qualquer constrangimento. Além disso, há em paralelo a tentativa de colar no presidente da Câmara a fama de “traidor”.

Já com o PT, tenta-se forjar a partir do noticiário palaciano a ideia de que Marleide terá a reeleição prejudicada pelo fato de a tendência interna de Isolda ter uma candidata, no caso Plúvia Oliveira.

A análise força a barra no sentido de vender a ideia de que Marleide vai ser minada. No entanto, a vereadora tem uma base eleitoral ligada a educação e ao Sindserpum onde Plúvia não entra nem se mexe neste sentido. A eleição de Plúvia está sendo mobilizada dentro dos movimentos sociais, cultura e amplia o alcance de votos através de apoios dos vereadores Pablo Aires (PV) e Carmem Júlia (MDB) que não vão disputar a reeleição.

Eleger Plúvia não “deselege” Marleide.

A reação da mídia palaciana é uma sinalização de que Allyson está preocupado com a capacidade de se formar uma frente de oposição mais competitiva do que o que vinha se desenhando até o mês passado.

 

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Lawrence rebate versão de Allyson e afirma que Prefeitura deve R$ 14,6 milhões a Câmara

A Prefeitura de Mossoró deixou de repassar à Câmara Municipal em duodécimo, nos últimos três anos, R$ 14 milhões e 678 mil. A revelação foi feita pelo presidente da Casa, Lawrence Amorim (PSDB), em live na noite de hoje (13), com base em levantamento do setor contábil-financeiro da Casa.

A manifestação rebate a versão propagada pelo prefeito Allyson Bezerra (União) de que o legislativo deve R$ 11 milhões ao executivo.

Segundo ele, o total se refere à diferença de 1% do cálculo do duodécimo, que é feito sobre a receita do Município. Em 2021, 2022 e 2023, a Câmara deveria ter recebido 6% da receita, mas a Prefeitura só repassou 5%, contrariando parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Lawrence apresentou, na live, documento do TCE em resposta a uma consulta do Legislativo, atestando o direito da Câmara de Mossoró receber 6% de duodécimo, porque o município tem população inferior a 300 mil habitantes.

O vereador informou que o Censo 2022 confirmou essa situação, ao comprovar ter sido equivocada a redução, oficializada em 2020, do duodécimo da Câmara de 6% para 5% e o aumento, por outro lado, de duas vagas de vereador.

“O Tribunal de Contas reconhece que não deveria ter havido a redução e que, em 2021, 2022 e 2023, a Câmara deveria ter recebido os 6%. Essa diferença de 1% soma mais de R$ 14 milhões”, disse o presidente da Câmara.

Segundo ele, essa situação, somada ao aumento em R$ 3 milhões com novos dois gabinetes parlamentares (2021 a 2023) e à falta de acordo da Prefeitura, motivou a Câmara, para não fechar as portas, a inserir outra receita do Município no cálculo do duodécimo, o que passou a receber.

Mas a Justiça, numa ação da Prefeitura, determinou que a Câmara parasse de ter direito a esses recursos, recebidos em 36 meses (R$ 8 milhões), e os devolvesse, em apenas um ano. “Além de não receber R$ 14 milhões, a Câmara está devolvendo R$ 8 milhões. Essa é a situação”, asseverou.

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Rompimento entre Allyson e Lawrence abre nova perspectiva no processo eleitoral de Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra (União) e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) estão oficialmente rompidos e a primeira consequência desta decisão é a entrada do tucano no jogo eleitoral majoritário.

Do ponto de vista institucional, Allyson não contará mais com a ajuda de um aliado no controle da pauta do legislativo. Isso facilita a vida da oposição para, por exemplo, emplacar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) sem riscos de manobras, como aconteceu no passado do parlamento mossoroense.

Além disso, Lawrence entra no jogo eleitoral para prefeito de Mossoró com potencial para unir a oposição. Ao longo dos últimos quatro anos ele conseguiu manter boas relações com petistas e bolsonaristas, o que faz dele um coringa no novo campo político que integra.

Além disso, ele conta com o apoio do poderoso presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

Claro, que a entrada de Lawrence Amorim, não é garantia de mudança brusca no cenário de favoritismo do prefeito Allyson Bezerra, mas é um fato novo para os líderes da oposição avaliarem.

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Acuado com escândalos, Allyson exonera irmã de secretário

O prefeito Allyson Bezerra (União) desfez mais um caso de nepotismo na administração municipal para estancar o desgaste na administração envolta a uma sucessão de escândalos.

Ele exonerou a irmã do secretário municipal de infraestrutura Rodrigo Lima, Esther Maria Lima da Rocha do cargo de gerente executiva de atenção especializada da Secretaria Municipal de Saúde.

Na semana passada Allyson já tinha exonerado Elthayse Fernandes Leite do cargo de assessora especial II na Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.

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Por questões burocráticas, MP rejeita denúncia contra Allyson por ter mantido Kadson ilegalmente no cargo

Blog Carlos Santos

A Ação Popular protocolada dia 2 passado pelo líder oposicionista na Câmara Municipal de Mossoró, vereador Tony Fernandes (Avante), sob o nº 0810214-56.2024.8.20.5106, teve parecer contrário do Ministério Público.

Seu principal foco e das forças de oposição era afastar o prefeito Allyson Bezerra (UB), do cargo, por 90 dias.

Na ação, pediu ainda a indisponibilidade de bens e intimação do Município de Mossoró para intervir.

No mérito, solicitou que a Justiça atestasse a prática do ato de crime de responsabilidade e improbidade administrativa pelo prefeito, bem como a devolução pelo ex-secretário de Planejamento Kadson Eduardo de Freitas Alexandre dos salários e diárias de 10/2023 a 03/2024.

Parecer

Titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, a promotora Ana Ximenes assinalou em seu parecer, informando à juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Kátia Cristina Guedes Dias, que não tem quaisquer provas ou quaisquer outros atos a produzir no processo, tampouco possui interesse em assumir o polo ativo da demanda.

No mesmo parecer, o órgão ministerial ressaltou que o próprio autor da Ação Popular, Tony Fernandes, horas depois de ajuizar a demanda, “pediu DESISTENCIA da mesma.”

Explicou o MP, que por conta do “rito procedimental” desse tipo de ação judicial (Ação Popular) não permitir a automática extinção do processo, mesmo após o vereador ter desistido, a juíza intimou o órgão para se manifestar se teria interesse em prosseguir como novo autor da ação.

Assim o MP o fez.

A promotora posicionou-se pela extinção do processo, ressaltando ser “evidente, no caso em apreço, a falta de interesse processual (por inadequação da via eleita) e a ausência de legitimidade”, concluindo que tais fatos ensejam necessidade de que a demanda seja extinta, sem sequer o julgamento do mérito.

Nota do Blog: está claro que a ação foi rejeitada pelo MP por questões de ordem burocráticas.

 

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Exclusivo: Allyson articula destituir Lawrence da presidência da Câmara

Na manhã desta sexta-feira foi realizada uma reunião de vereadores da situação a pedido do prefeito Allyson Bezerra (União) com o objetivo de destituir Lawrence Amorim (PSDB) da presidência da Câmara Municipal de Mossoró.

O objetivo é encontrar meios de retirar Lawrence do cargo e colocar Raério Araújo (União), 1º vice-presidente, como presidente da casa.

Raério é um conhecido defensor desesperado do prefeito no plenário e com isso Allyson controlaria o legislativo.

Outra possibilidade estudada é dissolver a mesa diretora e convocar novas eleições. “A ordem do palácio é destruir Lawrence”, disse a fonte do Blog.

O prefeito teme a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) já que a oposição tem número suficiente para implantar uma e sem o controle da mesa diretora, Allyson teria dificuldades para fazer uma manobra e enterrar as investigações.

Outro lado

O líder do governo Genilson Alves (União) negou que a reunião tenha acontecido com o intuito de derrubar Lawrence. “Sempre nos reunimos, mas a minha intenção mesmo é apaziguar os ânimos”, garantiu.

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Ex-presidente da Câmara relata ter recebido ameaça de Allyson dizendo que ele faria os processos dela andar mais rápido que os dele

A ex-presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) foi as redes sociais relatar ter sofrido uma ameaça de um emissário do prefeito Allyson Bezerra (União) de que o chefe do executivo municipal teria mandado avisar que tinha força no judiciário para fazer os processos dela andar mais rápido que os dele.

A ex-presidente da Câmara disse que as ameaças estão no contexto das articulações de uma abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar desmanados na administração municipal. “Meninos e meninas! Imagina que ameaças eu recebi de ontem pra hoje. Ontem os Vereadores Raerio e Genilson mandaram me dizer que se abrissem um CEI contra o Prefeito abririam uma sobre minha gestão como Presidente da Câmara”, frisou. “Eu disse a minha filha pode assinar o que quiser pois não tenho medo de nada da minha gestão, paguei contas de 3 gestores que me antecederam, reformei a Câmara, deixei todos os encargos em dia, nenhum direito dos servidores em atraso, fornecedores em dia… enfim fiz uma boa gestão”, relatou em postagem feita por ela em grupos de WhatsApp.

Em seguida ela conta que a segunda ameaça foi um aviso de que o prefeito possui influência no judiciário. “Hoje recebi outra ameaça dessa feita do Prefeito Pinóquio, está assombrado com tantos problemas, não é pra menos. Mandou dizer que se eu fosse mexer com ele meus processos seriam julgados antes dos deles”, revelou.

Izabel cobrou do prefeito respeito ao poder judiciário. “Já pensou? Respeite o judiciário, confio na lisura de juízes e desembargadores, não estou nem em Mossoró, mas não tenho medo de você!! Veja se consegue uma caixa de diazepam, se é que tem nas UPAS, UBS e Hospital psiquiátrico, ou compre o zolpidem, não venha querer descontar em mim seus estresses!”, disparou.

Izabel é mãe da vereadora de oposição Carmem Júlia (MDB) que não vai disputar a reeleição este ano e já sinalizou nos bastidores que vai assinar a CEI. A oposição tem votos para assinar a instalação que passa a ser viável com o rompimento do prefeito com o presidente Lawrence Amorim (PSDB).

 

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Allyson manteve concursada de outra prefeitura como comissionada em Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra (União) manteve a advogada Pryscilla Mikaely Oliveira de Freitas por dois anos e meio em situação irregular no cargo de gerente executiva de atos e expedientes, com lotação na Secretaria Municipal de Governo da Prefeitura Municipal de Mossoró.

Ela foi nomeada para este cargo em outubro de 2021, mas ela ainda foi remanejada para outras duas funções: Gerente Executivo Operacional de Receitas e Diretora do Departamento de Administração e Gestão Tributária.

Pryscilla Mikaely seguiu advogando para Ipueira

Pryscilla Mikaely é procuradora concursada com carga horária de 40 horas na Prefeitura de Ipueira, cidade que fica na Região do Seridó, a 142.24 km de distância, com viagem estimada em quase três horas segundo dados do site distanciacidades.net.

A servidora tem defendido a cidade de Ipureira em processos e ao mesmo tempo o Blog apurou que ela foi nomeada para comissões do município (o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Comissão Especial do Concurso Público), o que sinaliza que de alguma forma ela conseguia conciliar os dois trabalhos.

No entanto, a situação dela era ilegal porque fere um dos trechos do Artigo 37 da Constituição Federal cuja redação é:

é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Nova redação dada ao inciso pela EC 
34/01)

Em meio a acumulação de escândalos na gestão municipal o prefeito decidiu exonerar ela no dia 6 de maio.

O acúmulo indevido de cargos fez ela receber da Prefeitura de Mossoró R$ 137.230 e da de Ipueira R$ 113.861,18, totalizando R$ 251.091,18.

Vínculo político

Pryscilla Mikaely é politicamente vinculada a João Marcelo, um dos nomes preferenciais do prefeito Allyson Bezerra nas eleições para vereador em Mossoró, inclusive relatou nas próprias redes sociais que está acompanhando-o em atividades políticas.