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Governo condiciona isenção do ICMS do transporte ao retorno circular gratuito na UFRN

Em reunião com representantes dos sindicatos e empresários do setor de transporte público urbano e metropolitano, nesta segunda-feira, 27, a governadora Fátima Bezerra anunciou a renovação da isenção de 100% do ICMS sobre a aquisição de óleo diesel para o setor metropolitano de transporte de passageiros e 80% para o sistema intermunicipal, como já ocorre desde maio deste ano. A renovação vale por 12 meses e expira em dezembro de 2022.

Em contrapartida à renovação, o Governo do Estado condicionou o benefício ao não aumento da tarifa e ao retorno da linha circular que serve à comunidade da UFRN de forma gratuita. As condições foram prontamente atendidas pelos empresários. “Está fechado. A senhora pode contar conosco que este compromisso será cumprido”, afirmou o presidente do Seturn (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano do RN), Agnelo Candido.

A governadora disse que o entendimento entre o Governo e os empresários beneficia a população e mostra senso de responsabilidade conjunto. “Atendemos o pleito de prorrogação do ICMS reconhecendo que o setor foi muito afetado pela pandemia e ainda sofre com os reflexos. Os trabalhadores das empresas e suas famílias também são beneficiados porque a isenção funciona como um apoio ao fluxo de caixa das empresas. Isenção é tributo que o Estado abre mão, mas fazemos isso como apoio ao empresariado”.

Hoje o valor da isenção equivale a R$ 1 milhão por mês, segundo informou o secretário de Estado da Tributação, Carlos Eduardo Xavier. E, ao término da concessão, repercute em R$ 12 milhões em imposto que o Estado deixa de recolher.

O vice-presidente do Seturn, Luiz Flor, agradeceu a sensibilidade da governadora e disse: “Há muito não víamos atenção tão grande do Governo”. Eudo Laranjeiras, presidente da Federação dos Transporte Rodoviários do Nordeste (Fetronor), citou as dificuldades do setor com a pandemia e a demanda da população por mais ônibus. “Agradecemos muito a sensibilidade da governadora, que entende a situação e contribui para manter o setor. A senhora pode contar conosco. Estamos juntos”, afirmou.

Representando os trabalhadores do setor, Júnior Rodoviário, presidente do Sintro, enfatizou que “este é o primeiro Governo que nos recebe sem a gente precisar fazer greve. Um Governo que respeita os trabalhadores e os empresários, que dá muita atenção ao nosso setor, nos recebe e dialoga com atenção e respeito”.

O empresário Wellington Oliveira, da Viação Jardinense, declarou que “só temos a agradecer à governadora. A senhora sempre nos recebe.  Em 2017, quase morremos. Hoje estamos nos recuperando e mantendo as atividades das quatro empresas sexagenárias – Jardinense, Riograndense, Cabral e Alves. Agradecemos pelo diálogo e pelo entendimento”.

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UFRN lança livro sobre escravidão no RN

A Editora da UFRN (EDUFRN) lança o livro Escravidão no Rio Grande do Norte, que conta com a organização de Juliana Teixeira Souza e Margarida Maria Dias de Oliveira, ambas professoras do Departamento de História da UFRN (Dehis). A obra está disponível gratuitamente para download no Repositório Institucional da Universidade e é voltada para o ensino básico em História.

O livro é uma das primeiras produções da editora dedicadas à produção de obras didáticas para o ensino de História, sendo realizada tanto por professores como por alunos do curso na UFRN. A realização do projeto procura trazer debates sobre o ensino de história e de cultura afrodescendente, tendo como fundamento referencial a pesquisa histórica.

A publicação conta com sete propostas de sequências e recursos didáticos, incluindo textos sobre o ensino-aprendizagem da história da escravidão negra no Rio Grande do Norte, cuja abordagem foca na população, trabalho e formas de resistência à servidão forçada.

Mão na massa

O processo de produção de Escravidão no Rio Grande do Norte foi baseado na bibliografia acerca da escravidão no Brasil Império. Também serviram de referência textos legais sobre   políticas públicas educacionais relacionadas ao combate à desigualdade racial e de gênero no ambiente de ensino.

A partir disso, professores e alunos envolvidos com a realização do livro discutiram como as experiências em sala de aula envolvem os temas tratados na obra. Os estudantes, por sua vez, relembraram a vivência de ex-alunos do ensino básico ao serem ensinados sobre os assuntos que estão presentes na publicação. Os discentes também refletiram como esses tópicos foram abordados durante seus estágios como professores, bolsistas de projetos de iniciação científica e assistentes de professores.

Fonte: UFRN

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O “estranho caso” da ausência da UFERSA junto a UERN, IFRN e UFRN na luta por melhorias na educação no Fórum de Reitores

Por Tales Augusto*

Temos no estado do Rio Grande do Norte quatro IESP (Instituições de Ensino Superior Públicas), não de hoje que sofrem com cortes e congelamentos nos investimentos (Educação nunca são gastos e sim investimentos). Contudo, o que elas passam desde 1º de janeiro de 2019 com a ascensão de Bolsonaro ao Executivo é algo jamais visto. Não tenho dúvidas que a Educação e os que dela fazem parte, são tidos como inimigos para o Executivo federal. Acrescento ainda que além daquele que ocupa o cargo maior do Executivo nacional, outros que ele vem indicando estão mais preocupados com eles mesmos, que com os que deveriam servir, o povo brasileiro.

Afirmo isto pelo atual Ministro da Educação e suas várias declarações, dentre elas a que a Universidade não deve ser para todos ou ainda em relação as pessoas com deficiência que não deveriam estudar com os demais. São opiniões degradantes, repugnantes, que inclusive vão contra as premissas constitucionais donde direitos diversos como a Educação devem ser para todos.

E quando olhamos para nossas quatro IESP, espalhadas por todo o estado, sobrevivendo com orçamento que, se formos comparar equivale, no caso do IFRN, ao de 2012, Busco compreender como o tripé, Educação, Saúde e Segurança, não são prioridade no Brasil e a tendência é piorar, a frase não é minha, é do Bolsonaro quando perguntaram sobre a situação do país.

Daí o questionamento, já imaginaram se os reitores, o José Arnóbio do IFRN, a Cicília Maia da UERN, o José Daniel da UFRN e a Ludimilla de Oliveira da UFERSA se unissem para juntos lutarem pelas instituições do nosso estado?

Isto até acontece ou acontecia, porém hoje sem a participação da Ludimilla representante da UFERSA que se retirou do Fórum de Reitores. Veio a se retirar por falar que questões técnicas são diferentes das opiniões políticas. Ora, senhora, questões políticas são as que mais você está envolvida, inclusive quando da sua nomeação não sendo a mais votada entre os candidatos a Reitor da UFERSA.

É de entristecer sua postura Ludimilla, recordo que não faz muito tempo, mesmo com reitores que simpatizam ou não o executivo estadual (mais especificamente no caso da UERN) ou federal, os reitores estavam para defender as instituições que foram eleitos para isso, não eram subservientes. A dignidade tem um preço, a coragem também, é lastimável que o preço da sua nomeação por Bolsonaro, via General Girão, tenha sido se abster da instituição e da sua defesa juntamente aos seus pares reitores do RN das IESP. Na UFERSA deveria representar e defender os alunos, os servidores e todos que fazem parte do estado do Rio Grande do Norte, ligado diretamente ou indiretamente a UFERSA, afinal de contas o tripe Ensino, Pesquisa e Extensão ultrapassa as paredes do Campus Central e demais campi.

Falo com carinho da UFERSA e UFRN que fui aluno, da UERN onde fui professor e hoje sou aluno, do IFRN onde sou servidor concursado. São patrimônios do nosso estado, do nosso país e do seu povo. Cargos onde somos indicados como o que a senhora ocupa, não são eternos, desta forma entenda, corre o risco de ter o mesmo fim que outros Brasil a fora.

Tivemos no IFRN não faz muito tempo um interventor que fora nomeado reitor, sabemos o que aconteceu e na época inclusive eu falei para ele, “você vai sair no tempo certo, agora a História vai saber quem você é”! Você também sairá Ludimilla e não será esquecida, todavia não como os que contribuem para a História progredir, mas pelo retrocesso, subserviência e alguém que ocupa um cargo que não faz jus pelas ações!

*É professor de História no IFRN, mestrando na UERN em Ciências Sociais e Humanas, autor do livro HISTÓRIA DO RN PARA INICIANTES.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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DPP/UFRN realiza debate sobre CPIs e a relação de Fátima com a Assembleia

O Departamento de Políticas Públicas da Universidadae Federal do Rio Grande do Norte (DPP/UFRN) realiza na próxima quarta-feira, às 16h, mais uma edição do projeto “Debates de Conjuntura”.

O tema será “As CPIS e a estranha maioria de Fátima na Assembleia”. Os debatedores serão os professores Alan Lacerda, Daniel Menezes e Sandra Gomes, todos da UFRN.

“O governo Fátima apresenta o paradoxo de ter uma maioria aparente no plenário da Assembleia Legislativa, combinada a uma situação mais frágil nas comissões parlamentares de inquérito na Casa. O que a área de estudos legislativos pode revelar a respeito e como anda a conjuntura política estadual?”, questiona Alan Lacerda.

O evento será transmitido AQUI.

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UFRN planeja fazer 100 mil testes de covid-19 no RN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) já soma 2 mil testes da Covid-19 e espera realizar, no prazo de 5 meses, cerca de 100 mil exames. Os números foram revelados pelo reitor da instituição, Daniel Diniz Melo, durante reunião da Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus da Assembleia Legislativa, que realizou mais um encontro por videoconferência nesta sexta-feira (10).

O reitor apresentou um resumo das várias ações realizadas pela UFRN até agora, no sentido de contribuir com a sociedade no combate à Covid-19. Entre as medidas adotadas, Daniel relembrou que a instituição montou uma comissão com especialistas no assunto para decidir as ações a serem adotadas – a primeira delas foi justamente a suspensão das atividades da universidade por tempo indeterminado.

Sobre os testes, o reitor lembrou que enviou um ofício ao Ministério da Educação solicitando recursos exatamente para aumentar a realização dos exames. O MEC acabou liberando cerca de R$ 18 milhões para a UFRN. “Nossa intenção é fazer até 100 mil testes no Estado. Se fizermos cobertura maior de exames vamos evitar ocupação indevida de leitos e garantir a preservação de profissionais de saúde. Nesta sexta-feira Santa nós devemos realizar por volta de 300 testes, o que totalizará quase 2 mil testes da Covid na UFRN já realizados.”, disse.

A UFRN também planeja iniciar a coleta das amostras em Santa Cruz e Caicó, municípios que contam com unidades da instituição e com profissionais capacitados para o serviço. Assim, seria feito apenas o teste final no Instituto de Medicina Tropical (IMT), localizado no campus de Natal. A UFRN também passou a realizar exames de Dengue, Chinkungunya e H1N1 com o objetivo de desafogar os laboratórios do sistema público estadual.

Por falar no IMT, o reitor fez questão de enfatizar o esforço que os profissionais do setor têm demonstrado no sentido de contribuir com o combate ao Coronavírus. “O pessoal do IMT tem trabalhado de domingo a domingo, até tarde da noite. Isso traz muita satisfação para quem está em gestão. Nós precisamos agora estar unidos, a questão é muito séria e exige esforço de todos nós para superarmos essa fase”, ressaltou.

Outras ações implementadas pela UFRN foram a negociação com as empresas terceirizadas, no sentido de suspender os serviços, mas manter os empregos dos trabalhadores que atuavam no local. A estimativa é que a instituição tinha 1,5 mil terceirizados antes do início da crise atual. A UFRN ainda colaborou com a campanha de vacinação contra a gripe, implementou um curso voltado apenas ao Coronavírus, produziu um cartilha com orientações para cuidados com a pessoa idosa e, por meio da Editora Universitária, disponibilizou um acervo literário para acesso da população durante o isolamento.

Daniel Diniz destacou também a produção de álcool 70% nos laboratórios do Nuplan e do Departamento de Farmácia da UFRN. Até agora já foram doados 4,8 mil litros do produto, destinados aos hospitais universitários e as unidades estaduais de saúde pública.

Já o Instituto Metrópole Digital (IMD) desenvolveu plataformas para auxiliar a Secretaria Estadual de Saúde Pública nos assuntos relativos ao coronavírus e também para contribuir com a Secretaria de Segurança, permitindo a identificação de aglomerações na cidade, dessa vez em parceria com o Ministério Público Estadual.

Sobre os hospitais universitários, o reitor explicou que todos estão atuando como uma espécie de retaguarda para o sistema público. Por enquanto, os demais casos que precisem de atendimento na rede pública estão sendo encaminhados para o Onofre Lopes, como forma de desafogar a rede estadual. Já a Maternidade Januário Cicco assumiu também os casos de obstetrícia de maior complexidade para tirar esta demanda do Hospital Santa Catarina – ficando este apenas para grávidas que possam ter relação com a Covid-19. No Hospital Ana Bezerra, em Santa Cruz, os atendimentos também são para mulheres grávidas que estejam com sintomas respiratórios mais leves.

Na reunião da Comissão, que é presidida pelo deputado estadual Kelps Lima (SDD), o deputado Francisco do PT enfatizou que as ações realizadas pela UFRN mostram que “a universidade é lugar de conhecimento, de ciência, e de ações. São muitas atividades da UFRN, colocando seus laboratórios a disposição da sociedade, desafogando a rede estadual, produzindo álcool, uma série de medidas relevantes”.

Já o deputado Getúlio Rêgo (DEM) questionou ao reitor sobre a lotação dos hospitais universitários e, segundo Daniel Diniz, todos sempre estiveram funcionando muito próximo da capacidade total.

Sandro Pimentel (Psol) lembrou a estatística que aponta as universidades públicas do país como responsáveis por 95% das pesquisas realizadas no Brasil. “E muitas estão envolvidas nessa correria com o objetivo de contribuir e derrotar o coronavírus”.

O deputado Tomba Farias (PSDB) fez um relato da parceria que a UFRN mantém com o município de Santa Cruz, destacando as ações realizadas de forma conjunta entre a instituição e a Prefeitura da cidade nos últimos anos.

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Reportagem

Exclusivo: autores das projeções explicam estudo que estima 1,2 milhão de infectados no RN até 15 de maio

Professor explica o que fundamenta as projeções (Foto: cedida)

O estudo do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) José Dias do Nascimento apresentado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) deixou a Internet em polvorosa. Tudo porque o trabalho estipulou que caso o quadro de medidas de controle ao novo coronavírus não sejam efetuadas até o dia 15 de maio o Estado pode atingir 1,2 milhão de infectados.

O trabalho foi elaborado pelo Laboratório de Inovação e Tecnologia da Saúde (LAIS) com ajuda do professor Wladmir Lyra da Universidade do Novo México (EUA) e do médico infectologista Ion de Andrade.

Com exclusividade ao Blog do Barreto, o professor José Dias do Nascimento, que também é pesquisador no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, explica logo de cara que está existindo uma confusão em torno da interpretação dos números. “O relatório oficial, tabelas e gráficos na apresentação da Sesap, abriu margem para picaretas mal intencionados fazerem espuma com os número”, disparou.

O professor José Dias do Nascimento esclarece que a taxa global que se tem notícia desse vírus é de 50 a 70% da população no decorrer de um ano. Na pior das hipóteses 60% dos 3,5 milhões dos potiguares vai pegar covid-19. “Vamos ter aí 2 milhões de infectados em números fechados”, frisa.

Sobre a perspectiva de óbitos considerada exagerada por boa parte da mídia do Estado, o autor do estudo usa como base a média global. “A mortalidade global se você olhar levando em consideração lugares como China, EUA e Itália tem variação de 0,8% a 8,4% de fatalidade dependendo da idade e da região. Agora se você calcular 1,4%, que é a média global, partindo de 2 milhões vai dar 28 mil. É isso que pode acontecer no Rio Grande do Norte se medidas não forem tomadas”, declarou.

O professor, que tem dado entrevistas a sites nacionais como UOL e Tecmundo desde o início da pandemia, explica que as projeções se concretizam ou não ao sabor das medidas que vão sendo tomadas. “Se você estiver numa sociedade que estiver bem protegida esse número cai. Se deixar correr vai dar 500 mil mortos em um curto espaço de tempo”. Estima.

O professor José Dias estima que no dia da primeira morte por covid-19 no Rio Grande do Norte, dia 28 de março, quando tínhamos 44 casos confirmados oficialmente no Estado, que há um indicativo de que já teríamos 50 mil infectados. Esse é número típico para calculo de infectados a partir da data da primeira morte. “Seriam 49.966 subnotificadas”, frisa.

Ele afirma que se nada tivesse sido feito o número de óbitos seria bem maior hoje no Rio Grande do Norte. “Se não tivéssemos restrição social em vez de 11 óbitos teríamos 97 hoje e no dia 11 já seriam 200”, calcula.

Por fim, o professor reforça que o quadro poderia ser ainda pior em número de infectados sem as medidas. “Se o Governo e as prefeituras não tivessem feito nada teríamos 270 mil infectados no dia 11 de abril”, esclarece.

Para saber mais sobre o modelo elaborado pelo professor José Dias e colabores acesse os links (ver mais abaixo) da sala de situação que trazem informações sobre a evolução do covid-19 no Rio Grande do Norte.

Outro autor

Médico epidemiologista explica estudo (Foto: cedida)

O Blog do Barreto também ouviu o médico epidemiologista Ion de Andrade, coautor do estudo, que explicou que as críticas às projeções são um misto de medo e desconhecimento. “Isso não é como um tsunami ou terremoto. A epidemia tem alguma possibilidade de ser controlada dependendo do comportamento de todos. O problema não é a magnitude apontada pelo modelo que fala da possibilidade de milhares de óbitos. Para isso basta fazer um pouco de matemática. A gente pode acompanhar a situação da China, da Itália e Estados Unidos. Não se trata de uma abstração. Ontem tivemos no Brasil mais de cem mortos. O importante é que a situação seja percebida com a gravidade que ela tem. Isso é uma coisa que não está dentro da nossa memória histórica”, explica.

O médico acrescenta que o trabalho não é destino sobre o que vai acontecer mais a frente vai depender das medidas preventivas. “A fórmula matemática não é um destino, mas uma projeção. Se o comportamento mudar e as pessoas passarem a se cuidar melhor aquele cálculo pode ser bastante minimizado. O importante que as pessoas saibam para que isso não ocorra na magnitude que está prevista”, declarou.

Ele cita como exemplo de medidas para prevenir novos casos gira em torno dos cuidados com os idosos além das medidas já conhecidas como respeitar o isolamento social, a etiqueta respiratória, lavar as mãos com frequência e manter a distância das pessoas. “Todo esse ideário diminui a ocorrência do contágio. É importante proteger o idoso do contágio porque mesmo que existam óbitos em todas as faixas etárias eles estão concentrados nas faixas mais idosas e das pessoas com doenças crônicas. De 13 a 14% das pessoas são idosas e eles aparecem nos óbitos com uma participação de a 80 a 90% a depender da série. É preciso fazer com ele use a máscara e cumpra os protocolos”, declarou.

Saiba mais:

https://covid.lais.ufrn.br/#pacientes

http://astro.dfte.ufrn.br/html/Cliente/COVID19.php 

Nota do Blog: esta página também pediu a um estatístico a análise dos números. Assim que o trabalho for concluído faremos a publicação.

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Educação para em todo RN por causa do Coronavírus

Resultado de imagem para sem aulas

Algumas faculdades particulares como Facene e Uninassau pararam suas atividades. Hoje o Governo do Estado anunciou que as aulas da rede estadual e privada de ensino estão suspensas por 15 dias.

A medida foi anunciada pela governadora Fátima Bezerra (PT) no final da manhã de hoje e atinge as redes municipais de ensino também. Ainda assim a Prefeitura de Mossoró logo em seguida anunciou que também suspenderá as aulas por 15 dias.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) foi a primeira a suspender as atividades por 30 dias.

Ontem após muita pressão a UFRN suspendeu as aulas e hoje foi a vez da UFERSA e IFRN. No caso das três instituições a suspensão é por tempo indeterminado.

Outras instituições de ensino superior devem seguir a recomendação.

A educação no Rio Grande do Norte vai parar por causa do Coronavírus.

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Ex-reitor e mais seis são absolvidos

Rego é inocentado pela Justiça Federal (Foto: autor não identificado)

O ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Ivonildo Rego e outros seis ex-dirigentes da instituição foram inocentados em sentença proferida pelo Juiz Federal Mário Azevedo Jambo. O magistrado acatou a tese apresentada pelo advogado Leonardo Dias, que defendeu o ex-reitor, mostrando não haver qualquer irregularidade em processo licitatório durante a gestão de Ivonildo Rego na UFRN.

No processo penal número 0000605-28.2016.4.05.8400, o advogado do ex-reitor chamou atenção que o caso já havia sido analisado pelo Tribunal de Contas da União e que naquele processo se aplicava a lei de inovação tecnológica e não a lei de licitações como queria o Ministério Público. Leonardo Dias observou que a dispensa de licitação para uso do contrato de licenciamento de software está contemplada na Lei de Inovação.

O Juiz Federal Mário Jambo registrou que o fato da própria UFRN ter firmado contrato de naturezas semelhantes com outras três empresas (de software) explicita a publicidade exigida para contratação em pauta.

Sobre processos envolvendo sistemas de informática, o magistrado observou que a busca de celeridade, ademais de não configurar defeito ou representar irregularidade, é, inclusive, desejável na administração pública, desde que não ocorra quebra de etapas.  Inclusive, o Juiz Federal chamou atenção que as próprias testemunhas afirmaram que não houve celeridade anormal no processo.

O Juiz Federal Mário Jambo rejeitou todas as acusações feitas pelo Ministério Público Federal, absolvendo todos os acusados.

Texto: Assessoria JFRN

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Mossoroense se torna o primeiro doutor em jornalismo do Nordeste formado no Brasil

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Jornalista com passagens marcantes no Jornal De Fato e Gazeta do Oeste onde liderou equipes vitoriosas e premiadas, William Robson Cordeiro conseguiu um feito histórico para Rio Grande do Norte ao se tornar o primeiro doutor em jornalismo do Nordeste com formação em universidade brasileira.

Aluno da segunda turma, do primeiro doutorado em jornalismo do país, PÓSJOR da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), William defendeu a tese “Hiperinfografia: uma proposta para o infográfico de quarta geração”.

William é graduado em comunicação social com habilitação em jornalismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e mestre em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Esse é o único doutorado em jornalismo da América Latina e eu fui o primeiro nordestino a entrar no curso”, frisou.

Sobre o trabalho ele disse que foi fruto de muito esforço. “Não foi fácil, teve muita renúncia, muita luta e esperança. Mas tenho orgulho de ser o primeiro doutor em jornalismo do Nordeste, proveniente de uma universidade brasileira. Feliz e disposto a seguir com os desafios da pesquisa no campo”, declarou nas redes sociais.

Ele foi orientado pela professora Raquel Ritter Longhi.

O segundo doutor em jornalismo do Nordeste com formação no Brasil também será do Rio Grande do Norte. Edwin Carvalho está concluindo sua pesquisa sobre o ensino de jornalismo nos países de língua portuguesa na África.

Nota do Blog: a maioria dos jornalistas que buscam uma pós-graduação precisam recorrer a áreas afins. Esse que vos escreve, por exemplo, precisou fazer mestrado em ciência sociais e humanas para dar sequência aos estudos.

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Estudantes realizam protesto contra bloqueio de recursos da educação

Estudantes foram as ruas ontem (Foto: Maitê Ferreira)

Na tarde e noite desta segunda-feira 13 de maio centenas de estudantes da UERN, UFERSA, IFRN e de escolas públicas de ensino médio promoveram uma marcha em defesa da educação em Mossoró/RN. Grêmios estudantis, centros acadêmicos, diretórios centrais estudantis, sindicatos ligados ao Fórum dos Servidores do Oeste Potiguar e entidades ligadas à Frente Brasil Popular estiveram presentes.

O movimento estudantil reivindica a derrubada do contingenciamento de investimentos em educação pública anunciada pelo ministro da educação Weintraub e pelo governo Bolsonaro-PSL. Os cortes alcançam a cifra de 30% de recursos, golpeando duramente o funcionamento e subsistência não apenas dos institutos e universidades federais, mas também da educação básica – em virtude do corte de verbas no FUNDEB.

O ato iniciou cerca de 16h, partindo de concentração no IFRN. Manifestantes seguiram, em seguida, em direção à UFERSA, aonde adentraram no campus central pela entrada lateral e caminharam em direção à entrada principal na BR-304. O movimento estudantil promoveu uma ocupação simbólica da reitoria da UFERSA, em que ressoava uma reinvindicação endereçada ao atual reitor para que tomasse uma posição institucional enfática contra os cortes de Bolsonaro: “Arimatéa, preste atenção, se posicione pela educação”.

Após a saída da reitoria, estudantes bloquearam temporariamente a BR-304 e seguiram em marcha em direção à UERN, local onde o ato contou com encerramento no Centro de Convivência em forma de aula Pública contra os cortes na educação. Estudantes também prometem engrossar a greve nacional da educação neste 15/05, junto de numerosas categorias de trabalhadores (as) em educação: docentes da UERN, UFERSA, técnicos administrativos da UFERSA, funcionários (as) do IFRN e professores (as) da rede pública estadual já aprovaram adesão à paralisação. Um protesto está marcado em Mossoró para o referido dia, com concentração às 08h em frente à UFERSA.