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Uma sexta de vitórias políticas para Robinson e Carlos Eduardo Alves

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A sexta-feira foi de vitórias políticas para o governador Robinson Faria (PSD) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT). Numa mesma manhã ambos conseguiram metas importantes para a viabilidade política deles.

Para Carlos Eduardo era fundamental diminuir o peso do palanque nas eleições deste ano. Era preciso tirar um dos senadores do caminho da reeleição sem maiores prejuízos políticos. Foi exatamente o que aconteceu. Acuado pela condução de réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e com a reeleição eleitoralmente inviabilizada não restou a José Agripino (DEM) outro caminho que não fosse a desistência da disputa ao Senado. Vai tentar uma vaga na Câmara dos Deputados desalojando o filho, Felipe Maia, da política muito provavelmente.

Carlos ainda tirou o deputado federal Antônio Jácome (PODE) do palanque de Robinson e o colocou na condição de candidato ao Senado ao lado de Garibaldi Alves Filho (MDB). O cenário não poderia ser melhor. Garibaldi mesmo que combalido ainda tem mais competitividade que Agripino e Jácome atrai o eleitorado evangélico.

Agora Carlos Eduardo foca na conquista do apoio da prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) dando a ela a condição de indicar o vice da chapa.

Por outro lado, Robinson evitou que o PSDB caísse no colo de Carlos Eduardo. Conseguiu o apoio de um partido estruturado que conta com oito deputados estaduais e o presidente da Assembleia Legislativa. Ele agora tem um candidato a senador parceiro na chapa, Geraldo Melo, e pode trabalhar uma segunda indicação e um vice para chamar de seu.

O PSDB não vem 100% porque a tendência é que os deputados Raimundo Fernandes e Gustavo Fernandes fiquem no palanque de Carlos Eduardo, mas não deixa de ser uma vitória importante ter o apoio formal de uma agremiação que possui um dos maiores tempos de TV.

Na luta para ir ao segundo turno podemos dizer que Carlos Eduardo e Robinson Faria tiveram uma sexta de vitórias em termos de viabilidade eleitoral.

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Vice-governador tenta mostrar que rompimento com Robinson não foi fake

Fábio Dantas tem sonho antigo de chegar ao TCE (Foto: José Aldenir / Agora Imagens)

Cá desse espaço nunca levei muito a sério esse rompimento do vice-governador Fábio Dantas (PSB) com o governador Robinson Faria (PSD). Foi tudo civilizado demais para a prática política que estamos acostumados.

Agora Fábio eleva o tom das críticas ao governador:

“É um verdadeiro descalabro Robinson querer disputar a reeleição. Não podia concordar com essa decisão. O atual Governo não conseguiu – sequer – solucionar os problemas mínimos da população”.

As declarações foram em entrevista a jornalista Anna Ruth Dantas na FM Cidade em Natal.

Até aqui o vice-governador faz uma tímida pré-campanha e está muito dependente do projeto político do PSDB que negocia apoio a outros dois nomes: o próprio Robinson e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).

Em baixa nas pesquisas e com o nome ainda atrelado ao governador, Fábio Dantas tenta mostrar que o rompimento não foi fake.

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Fafá Rosado pode ir para PSD em tentativa de retorno à política

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A última experiência de Fafá e Robinson juntos foi na eleição suplementar de 2014 dando apoio a Francisco José Junior

O governador Robinson Faria (PSD) tem em Mossoró um de seus principais “nós políticos” a serem desatados. Tentou uma aproximação sem sucesso com o grupo de Sandra Rosado.

Rejeitado pelo rosalbismo que ainda mantém alguns cargos na gestão, Robinson sabe que os atuais apoiadores em Mossoró não juntam dez mil votos para ele.

Sonhando com a reeleição ele tenta em alguém praticamente aposentada da política, a ex-prefeita Fafá Rosado, criar uma base em Mossoró.

Excluída do processo eleitoral de 2016 onde não conseguiu ser encaixada em nenhuma chapa, Fafá busca alguma estrutura que impulsione para 2018.

A proposta de Robinson é entregar a ela o PSD em Mossoró e lhe dar condições de tentar uma cadeira de deputado estadual, cargo ocupado duas vezes pelo marido dela, Leonardo Nogueira.

A última campanha que Fafá e Robinson dividiram o mesmo palanque foi na eleição suplementar de 2014 quando ambos estiveram no palanque vitorioso de Francisco José Junior, eleito prefeito de Mossoró. A aliança não durou muito tempo.

Nota do Blog: a jornalista Carol Ribeiro também informou que o grupo de Fafá Rosado estaria de malas prontas para o PSB, que está perdendo o grupo de Sandra. Ver AQUI.

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Suplente de vereador nega parceria política com Galeno e revela apoio a outro candidato

Cícera-Nogueira

A ex-vereadora Cícera Nogueira (PSD), agora na condição de suplente, ela esteve conversando com o deputado estadual Galeno Torquato (PSD), mas garantiu que não foi nada no sentido de fechar parceria política.

A suplente explicou que nas eleições deste ano o candidato dela será o deputado estadual Carlos Augusto Maia que está trocando o PSD pelo PC do B segundo a mídia natalense. “Meu compromisso é com Carlos Augusto Maia e, inclusive, estaremos realizando um evento juntos em Mossoró”, explicou.

Cícera Nogueira teve duas passagens pela Câmara Municipal. A primeira por pouco mais de um ano entre 2006 e 2007, substituindo Renato Fernandes, que estava licenciado para dirigir a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) e outra, em definitivo, entre 2014 e 2016 quando herdou a vaga de Francisco José Junior, que fora eleito prefeito de Mossoró em pleito suplementar.

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Conheça o trio de suplentes que estão fechando parceria política com deputado Galeno em Mossoró

Galeno x Sandra
Passagem mais marcante de Galeno por Mossoró foi um “bate-boca” com a vereadora Sandra Rosado

O deputado estadual Galeno Torquato está montando um staff político para sustentar a candidatura dele à reeleição este ano.

O trio de suplentes é formado pelo ex-presidente da Câmara Municipal Jório Nogueira (PSD), Cícera Nogueira (PSD) e o polêmico Tomaz Neto (PDT). O grupo somou 5.098 votos nas eleições de 2016, menos da metade dos 12.306 sufrágios recebidos há quatro anos por Galeno em Mossoró.

Neste ano, Galeno não terá o apoio importante da Prefeitura de Mossoró nem de um expressivo grupo de vereadores. Ainda pesa contra ele o desgaste por ter decepcionado os eleitores locais como “deputado de Mossoró”.

Em recente enquete do Blog do Barreto no grupo desta página no Facebook, ele foi escolhido o político com mandato mais “ingrato” com os eleitores da cidade (ver AQUI).

Apesar disso, ele sabe do peso de Mossoró nas eleições. Na segunda cidade do Rio Grande do Norte ele recebeu 19,44% dos 63.286 votos que conquistou no Estado.

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Fábio Faria usa tática manjada para disfarçar insucesso na tentativa de tomar o PP do rosalbismo

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A tática é manjada. O político faz uma manobra, o assunto vaza e ele não desmente. Aí a articulação não obtém êxito e ele vai às redes sociais ou mídia convencional dizer que é tudo mentira e culpa os jornalistas por “notícias maldosas”.

Foi assim que fez o deputado federal Fábio Faria (PSD). O anúncio de que ele estava tentando tomar o PP do rosalbismo não teve desmentido imediato. Pelo contrário, ele deixou o assunto correr.

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) arrumou uma viagem de trabalho, mas na verdade foi resolver a vida partidária de seu grupo. Foto com o presidente nacional do PP, o senador do Piauí, Ciro Nogueira, e articulação derrubada.

Restou a Fábio Faria ir ao Twitter culpar a imprensa e dizer que é amigo e admira o deputado federal.

Mas não adianta arengar com os fatos. Horas depois sai a informação de que a cunhada de Rosalba e tia de Beto Rosado, Isaura Amélia, está entregando o comando da Fundação José Augusto.

O assunto é tratado como “rompimento” do rosalbismo com o governador. Na verdade, é só uma entrega de cargo porque essa aliança política nunca existiu de fato pela mais absoluta falta de afinidade política.

Quem quiser acreditar em Fábio Faria acredite.

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Isolado, Robinson terá aliança com própria “sombra” ao tentar tomar PP na marra

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O governador Robinson Faria (PSD) está naquela fase típica do governante com a popularidade em frangalhos em que apenas ele e os asseclas acreditam na reversão da repulsa popular.

Cada dia mais impopular, Robinson acha que se botar a folha dos servidores em dia os problemas dele acabam. Os aplausos improváveis ontem em Caraúbas dão combustível ao sonho irrealizável do governante mais impopular da história potiguar.

Em meio a isso, Robinson perde tempo numa luta nos bastidores para tomar o PP do rosalbismo contando com a proximidade entre o filho dele, Fábio Faria, e o presidente nacional da agremiação Ciro Nogueira (PI).

O filho do governador assumiria o PP estadual e deixaria o PSD. O rosalbismo não ficaria desamparado migrando para o PTB e ganhando um discurso de vítima para propagar aos quatro cantos em Mossoró.

O PP não traria nenhum aliado importante na ingrata tentativa de reeleição que se avizinha a não ser o único político relevante que segue com Robinson: Fábio Faria, que é espécie de “sombra” do governador nos bastidores.

Perguntei a uma fonte ligada à Robinson como o PSD nacional reagiria ao perder um deputado. A reposta é que o partido se contentaria em seguir com um governador. Como se um partido em ano eleitoral não precisasse de deputados para garantir tempo de TV no horário eleitoral.

Se tudo isso acontecer, Robinson ganharia um importante tempo de TV na campanha eleitoral que ele jura ter chance de ser competitivo e uma aliança com a própria sombra.