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Direita “moderada” do RN se cala sobre tentativa de golpe

Quem acessa as redes sociais dos deputados federais Robinson Faria (PL), João Maia (PP), Benes Leocádio (UB) e Paulinho Freire (UB), este último prefeito eleito de Natal, nem imagina que há duas semanas o Brasil assistiu atônito a revelação de uma trama golpista que previa o assassinato do presidente Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Tidos como membros da direita moderada, os quatro não fizeram qualquer manifestação pública a respeito de um assunto gravíssimo que envolve a sobrevivência da nossa democracia.

Robinson, coordenador da bancada federal, é pai de Fábio Faria, ex-deputado federal que foi ministro das comunicações no Governo de Jair Bolsonaro (PL).

Talvez isso explique o silêncio.

Paulinho Freire foi eleito prefeito em Natal com amplo apoio do bolsonarismo local. Isso com certeza explica o desapreço com a democracia.

Benes foi da base de Bolsonaro, é da base de Lula e está mais preocupado com outros assuntos como dar voto favorável a PEC dos estupradores na Comissão de Constituição Justiça da Câmara dos Deputados.

João Maia foi aliado do PT nos Governos Lula e Dilma Rousseff, estava na base de Bolsonaro e hoje é novamente parceiro de Lula.

Seja o que acontecer no país, ele, pelo visto estará do lado vencedor.

Curiosamente a única voz da direita na bancada federal, que nem é rotulado de moderado, que se manifestou contra o golpe foi o senador Styvenson Valentim (Pode) que timidamente defendeu punição para os militares que tentaram abolir o Estado Democrático de Direito.

Que direita moderada é essa que temos no RN?

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Styvenson condena plano para matar Lula, Alckimin e Moraes: “repúdio total”

O senador Styvenson Valentim (PODE) contrariou o silêncio sepulcral da direita e extrema-direita potiguar sobre o plano de militares bolsonarista de matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes num contexto de golpe de estado.

Em um post nos stories do Instagram na última terça-feira ele criticou os militares envolvidos na trama golpista ao postar print da manchete que trata da impressão do plano para matar dentro do Palácio do Planalto. “Absurdo posturas de militares como esses. Nunca representaram a instituição”, comentou.

Styvenson, que é antipetista e crítico do ministro Alexandre de Moares, defendeu que as mudanças aconteçam seguindo as regras da democracia. “Sempre assinei impeachment do ministro Morais (sic) essa é a forma democrática, legal e constitucional de legitimar o reequilíbrio dos poderes. Nunca pela violência ou plano de matar autoridades. Repúdio total e cadeia é pouca pra esse tipo de militar”, sugeriu.

Hoje foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 nomes por tentativa de golpe de estado.

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Vice de Bolsonaro em 2022, Braga Netto liderava planos de matar Lula, Alckmin e Moraes

Thais Bilenky

UOL

De acordo com a Policia Federal, o general Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro na eleição de 2022, atuou no planejamento do golpe para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Segundo apurações da PF, Braga Netto colaborou na elaboração e na execução —malsucedida— do plano. O general inclusive ofereceu sua casa para reuniões golpistas.

No relatório, a PF informa que o monitoramento das autoridades “teve início, temporalmente, logo após a reunião realizada na residência de Walter Braga Netto, no dia 12 de novembro de 2022”.

O plano, de acordo com a PF, era instaurar “um Gabinete de Crise, no dia 16 de dezembro de 2022, após o golpe de Estado, composto em sua maioria por militares, sob o comando dos generais Augusto Heleno e Braga Netto, contando ainda com a participação do general Mario Fernandes e de Filipe Martins [assessor especial da Presidência de Bolsonaro]”.

Mario Fernandes foi um dos alvos presos preventivamente pela PF na operação nesta terça-feira (19) —além dele, outros três militares das Forças Especiais, os chamados “kids pretos”, e um policial federal.

Eles são suspeitos de envolvimento num plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022 que incluía a execução dos presidente e vice-presidente eleitos, Lula e Geraldo Alckmin, além do ministro do STF Alexandre de Moraes, que era alvo de monitoramento à época.

A coluna procurou a assessoria de Braga Netto e atualizará a reportagem assim que obtiver um posicionamento.

Conforme antecipou o podcast A Hora, do UOL, as minúcias da preparação do golpe incluíram o levantamento dos nomes, das rotinas e até do armamento usado pelos responsáveis pela segurança do presidente Lula. O mesmo trabalho foi feito em relação aos seguranças do ministro Alexandre de Moraes.

Os militares presos são Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. Também é alvo Wladimir Matos Soares, policial federal. O ministro Moraes derrubou o sigilo da decisão que determinou a operação da PF.

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Vice-presidente Alckmin manifesta apoio a Lawrence

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), enviou a Mossoró vídeo de apoio à pré-candidatura a prefeito de Lawrence Amorim (coligação Mossoró Mais Forte). Alckmin ressaltou a importância de Mossoró e a capacidade de Lawrence.

“Mossoró é uma das mais importantes cidades brasileiras, com história, sempre na vanguarda do desenvolvimento da sociedade, e Lawrence Amorim tem experiência executiva, experiência de gestão bem sucedida e experiência legislativa”, elogiou no vídeo, postado em redes sociais.

Alckmin acrescentou que Lawrence tem amor a Mossoró e trará resultados: “Melhorar a educação, a saúde, o transporte, fazer parcerias, trazer mais investimentos para gerar mais emprego, mais renda”.

Ele finalizou o vídeo, reafirmando o apoio a Lawrence. “Enfim, tem espírito público e peço licença a vocês para trazer meu grande e fraterno abraço, nosso apoio, a Lawrence Amorim”, concluiu o vice-presidente, cujo gesto reforça a importância estratégica nacional da pré-candidatura de Lawrence a prefeito de Mossoró.

Frente ampla

O vereador Lawrence Amorim teve o nome homologado à Prefeitura nas eleições de 2024 em convenção, sábado (3). Tem como companheira de chapa a vereadora Carmem Júlia (MDB) e o apoio de nove partidos, a maior coligação da sucessão mossoroense deste ano: PSDB, Cidadania, PSB, PT, PCdoB, PV, MDB, PDT e PRD.

Confira o vídeo:

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Fábio Faria após posar para foto ao lado de Alckmin

Juliana Dal Piva

UOL

Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações, acompanhou nos bastidores o evento de comemoração dos 60 anos do Programa Silvio Santos e posou para fotos com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que participou da gravação.

Faria é casado com Patrícia Abravanel e genro de Silvio Santos. Foi relatado à coluna que Faria teria enviado, por Alckmin, um abraço a Lula.

A imagem do encontro de Faria e Alckmin, divulgada pelo SBT, irritou bolsonaristas, que se queixam de um abandono do ex-ministro em relação a Bolsonaro e consideram o episódio como o início de uma aproximação de Faria com o governo Lula, o que é visto como traição.

Em março deste ano, o BTG contratou Faria para o gerenciamento das relações institucionais do banco.

Ao participar da gravação, Alckmin celebrou o apresentador Silvio Santos. No Twitter, postou que ele é “um dos maiores comunicadores do Brasil”.

“Com leveza e simplicidade, seu programa completa 60 anos, alegrando milhões de brasileiros em seus momentos de lazer. Ao longo desse período, tive a oportunidade de participar de alguns de seus quadros, como convidado. Vida longa ao rei da televisão brasileira! ‘Ma ôee!’.”

 

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Foro de Moscow 26 mai 2023 – O estímulo do Governo ao setor automotivo

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Chefe do gabinete civil cobra dignidade de bolsonarista indicado para cargo no governo Lula

Tiago Rebolo

Agora RN

O ex-prefeito de Assú Ivan Júnior, indicado pelo União Brasil para assumir um cargo no Governo Lula, deveria ter o “mínimo de dignidade” e abrir mão da nomeação, na avaliação do secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves.

Homem de confiança da governadora Fátima Bezerra (PT), o secretário afirma que o próprio ex-prefeito “nem deveria cogitar” trabalhar para o presidente Lula (PT), considerando que, na campanha, Ivan Júnior fez duras críticas ao então candidato do PT e pior: era candidato a vice-governador na chapa antipetista de Fábio Dantas (Solidariedade).

“O ex-prefeito de Assú, durante a recente campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula, disse em entrevistas nas rádios que não queria criar os seus filhos num país governado por um ladrão”, afirma Raimundo.

“Acho é que ele nem deveria cogitar isso (trabalhar para Lula). Imagino agora que explicação esse cidadão dará aos seus filhos, uma vez que não só os filhos serão criados e governados pelo presidente que ele declara como ladrão, como ele está tendo a falta de dignidade de implorar um emprego para este governo”, acrescenta o secretário.

Para Raimundo, o comportamento de Ivan Júnior “além de indigno, é até humilhante”. “Não imagino como ele pode se apresentar como exemplo não de político, mas de pai. Depois de duas derrotas para a prefeitura de Assú e a mais recente para vice do vice de Robinson, até imagino que precise de emprego, mas o mínimo de dignidade ainda haveria que se preservar”, destaca o chefe da Casa Civil de Fátima Bezerra.

Enfrentando resistência dentro do PT, Ivan Júnior foi indicado pelo União Brasil para assumir a superintendência no Rio Grande do Norte da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A indicação, que ainda não foi aprovada, tem a chancela do ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no RN, e dos deputados federais da sigla Benes Leocádio e Paulinho Freire. O União Brasil apresenta as indicações em troca de compor a base do Governo Lula.

Outra indicação que vem enfrentando resistência dos petistas é a do presidente estadual do PTB, Getúlio Batista, indicado pelo MDB do vice-governador Walter Alves para a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Assim como Ivan, Getúlio Batista tem no histórico declarações contundentes de críticas ao PT e adesão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, para Raimundo Alves, o perfil do presidente do PTB é diferente do ex-prefeito de Assú. Ele enfatiza que, diferentemente de Ivan Júnior, Getúlio Batista não fez campanha para os adversários em 2022.

“Sabemos que faz parte do jogo político explorar declarações antigas como se a opinião e as posições não pudessem mudar. Lembre que, na campanha eleitoral, até mesmo declarações antigas do vice-presidente Geraldo Alckmin foram requentadas. No entanto, colocar no mesmo patamar as declarações dadas e publicações nas redes sociais do presidente do PTB, Getúlio Batista, e de Ivan Junior é forçar a barra num jogo que só tem um objetivo: desviar o foco da gravidade das declarações desse último”, afirma Raimundo Alves.

O secretário-chefe do Gabinete Civil afirma que tanto as declarações de Ivan quanto as de Getúlio são graves, mas que é preciso diferenciar as posturas. Raimundo Alves destaca que o PTB de Getúlio Batista ficou neutro na disputa estadual de 2022, mesmo sendo assediado para aderir à coligação adversária de Fábio Dantas e Ivan Júnior.

“As declarações de ambos foram graves, inclusive do vice-presidente, mas, considerando o tempo de cada uma, eu não caio nessa armadilha. O presidente do PTB resistiu inclusive a uma ameaça de intervenção nacional no partido e fez campanha pela chapa Fátima/Walter, inclusive declarando voto no presidente Lula já no primeiro turno”, encerra o secretário.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 7 nov 2022 – Lula entra na transição

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Alckmin estará com Lula em Natal

O pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) estará ao lado do ex-presidente Lula (PT) em Natal na próxima quinta-feira, dia 16.

Eles estarão em um ato político que será realizado na Arena das Dunas. A agenda ainda inclui a 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes).

A confirmação da presença de Alckmin em Natal foi dada ao Blog do Barreto pela Assessoria de Comunicação do ex-presidente Lula.

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Henrique é convidado por Alckmin a se filiar ao PSB

Antes de iniciar a solenidade em que se filiou ao PSB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ligou para o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (MDB).

Na conversa o convite para Henrique se filiar ao PSB.

Aos potiguares que testemunharam a conversa Alckmin disse que tudo indica que vai dar certo Henrique se filiar ao PSB.

Henrique está em litígio com os primos que comandam o MDB. Ao Blog do Barreto, na segunda-feira, ele chegou a classificar a atual fase do partido no RN como “estranha”, mas ainda assim tem negado que vá mudar de partido.

Amanhã o PSB realiza Congresso Estadual em que vai receber novos filiados.

Será Henrique um deles?